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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘chocolate’

Investimentos na cadeia produtiva de cacau e chocolate qualificam a produção baiana

chocolate bahia cacau 1Um dos produtos que mais se destacam é o chocolate, alimento secular, produzido a partir da amêndoa do cacau, que vem passando, ao longo dos anos, por sucessivos aprimoramentos, tanto na base de produção, quanto no beneficiamento. Na Bahia, segundo dados do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2017), a produção de cacau tem origem na agricultura familiar, nos assentamentos de reforma agrária, resultado de um processo de modificação da malha fundiária nos últimos 20 anos.

Para fortalecer a cadeia produtiva do cacau, o Governo do Estado vem investindo em ações voltadas para a melhoria da qualidade da amêndoa, inclui a escolha das mudas e a adubação, com preservação do meio ambiente, recomposição de áreas, construção de casa de fermentação, estrutura de secagem, ampliação de agroindústrias, até assistência técnica e extensão rural (Ater). Os investimentos já ultrapassam R$ 100 milhões, aplicados em empreendimentos da agricultura familiar, direta ou indiretamente, nos territórios de identidade Baixo Sul, litoral Sul, Extremo Sul, Vale do Jiquiriçá, Costa do Descobrimento e Médio Rio das Contas.

Na busca pela qualificação da produção do cacau, foram desenvolvidas formas diferenciadas de plantio, a exemplo do cacau-cabruca, utilizado na região Sul da Bahia. Esse modelo, além de gerar retorno financeiro, contribui para a conservação de fragmentos da floresta tropical, preservação da fauna e dos recursos hídricos regionais.

cacau premiumDe acordo com o chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Jeandro Ribeiro, nos últimos quatro anos o Governo do Estado vem promovendo um amplo diálogo com todos os atores envolvidos na cadeia produtiva do cacau, o que gerou o lançamento, no ano de 2018, do Plano Operacional para o Cacau e Chocolate da Bahia 2018 – 2022: “O nosso esforço, enquanto SDR, é reunir e integrar todas as ações que convergem para o rural, incluindo assistência técnica, fomento, regularização fundiária, acesso ao crédito, agregação de valor à produção, e outras intervenções que resultem em uma amêndoa de qualidade”.

O plano, que atenderá cerca de 20 mil agricultores, prevê o desenvolvimento de ações estratégicas que permitirão elevar, em cinco anos, a produção de cacau na Bahia para 240 mil toneladas/ano, até 2022, e consolidar a fabricação de chocolates finos com certificado de origem no Sul da Bahia, por meio da instalação de agroindústrias. Entre os produtos e subprodutos do cacau, além do tradicional chocolate, estão geleias, doces, mel de cacau, licor, polpa para suco e nibs.

 

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Produção de chocolates de origem impulsiona turismo no Sul da Bahia

CHOCOLATE E TURISMO - DANIEL THAME (5)

Uma região celebrizada em todo o mundo pelas obras magistrais do escritor Jorge Amado com seus coronéis, jagunços, trabalhadores, etc. e cenários de fantasia como o Vesúvio de Nacib e Gabriela, o Bataclan de Maria Machadão e suas moçoilas dadivosas e o universo único das fazendas de cacau. A esse universo, que faz do Sul da Bahia um local que encanta pessoas do Brasil e do Exterior, soma-se um emergente polo de produção de chocolates de origem, com mais de 40 marcas apresentadas e comercializadas no Chocolat Festival, realizado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

CHOCOLATE E TURISMO - DANIEL THAME (6)

Um pouco desse cenário mágico está sendo mostrado no estande do Governo da Bahia no evento, que inclui modelos de barcaça e fermentação de cacau, mudas de cacaueiros produzidos pela Biofábrica e uma exposição fotográfica com a história do chamado fruto de ouro, desde os maias até sua chegada ao Sul da Bahia.

CHOCOLATE E TURISMO - DANIEL THAME (7)

O secretário estadual de Turismo, Fausto Franco afirma que “a criação do polo chocolateiro vai potencializar o setor, agregando um produto de excelência, com a rica história do cacau, às belezas naturais, com praias exuberantes, Mata Atlântica preservada e um grande patrimônio cultural e arquitetônico, que já fazem de Ilhéus e Itacaré destinos turísticos que atraem pessoas do Brasil e do Exterior”.

 

estrada do chocolate 1

Além de incentivar a produção de cacau de qualidade e chocolates de origem, o Governo da Bahia implantou a Estrada do Chocolate, a primeira rota temática do Estado. São 44 quilômetros entre a primeira fábrica do chocolate caseiro, localizada no Distrito Industrial de Ilhéus, e o entroncamento com a BR 101, no município de Uruçuca, num trajeto que inclui fazendas de cacau e as belezas naturais como rios, cachoeiras e áreas de preservação ambiental. A rota também passa pelas fábricas do parque moageiro de cacau, no Distrito Industrial de Ilhéus, fazendas/fábrica de chocolate gourmet, a Estação Rio do Braço, sede do antigo distrito de Ilhéus e a Biofábrica do Cacau.

JORGE CHOCOLATE E TURISMO - DANIEL THAME (3)

Para Marco Lessa, coordenador do Chocolat Festival, que produz chocolates premium em Ilhéus, destaca que “o Sul da Bahia tem de grande diferencial em relação a outras regiões do mundo, porque depois que as pessoas conhecem o chocolate feito com cacau baiano, ele vivencia um pouco da nossa rica história, o compromisso com a conservação ambiental”. “O chocolate associado ao turismo, oferece experiências únicas, num pacote completo que vai da gastronomia ao convívio com a natureza. A agroindústria e o turismo são alternativas efetivamente viáveis para o desenvolvimento regional”, afirma Lessa.

 

cacau

Centro de Inovação do Cacau e Castelli Chocolataria promovem capacitação

chocolates 2

O Centro de Inovação do Cacau – CIC, da Universidade Estadual de Santa Cruz, estabeleceu uma parceria com a Castelli Escola de Chocolataria. O objetivo é  promover um maior intercâmbio entre as duas instituições, fortalecendo a troca de experiências e um maior entendimento da importância de um cacau de qualidade para produção de um chocolate de excelência.

Dando início à parceria, foi lançada a primeira programação de cursos, a serem ofertados pela Castelli Escola de Chocolataria em Ilhéus, na sede do CIC, onde os alunos terão a oportunidade de vivenciar o cultivo e pré-processamento das amêndoas de cacau nas fazendas parceiras, bem como praticar o processamento da amêndoa até a modelagem final da barra de chocolate nos laboratórios de ponta da instituição.

“Acreditamos que a parceria, com essas duas instituições vocacionadas em suas expertises, vem enobrecer nosso país e estimular de forma excepcional este novo mercado do cacau fino e do chocolate de verdade e de origem”, diz Silvana Castelli, diretora da Escola.

Para o Diretor Executivo do CIC, Cristiano Villela, “essa parceria é estratégica para o Centro de Inovação do Cacau, porque ela irá fortalecer ainda mais a cultura empreendedora e inovadora voltada para a cadeia do cacau e do chocolate, além de fazer com que os profissionais formados pela Castelli entendam que um chocolate de excelência passa pela seleção de amêndoas de qualidade. O que tem tudo a ver com o que estamos promovendo aqui no CIC. A busca pela melhoria geral da qualidade do cacau brasileiro, muito baseada em ciência, e na busca de conhecimento”.

Programação:

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Decreto da “Nova Ceplac” prioriza projetos e parcerias na cadeia produtiva de cacau

ceplacApós mais de seis meses de estudos, foi aprovada ontem (2), em forma de decreto presidencial, a configuração da nova estrutura organizacional da Ceplac. A “Nova Ceplac” foi mantida como órgão singular, porém com um viés mais voltado para a pesquisa e extensão por meio de projetos e parcerias. É o que se destaca no no  decreto nº 9.667, de 2 de janeiro de 2019 (veja aqui), assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. Ainda foi mantido o conteúdo da Medida Provisória 870,  assinada e publicada dia 01.01.19.

Foram criados ainda cinco novos cargos, vinculados à Diretoria, em Brasília, que vão cuidar exclusivamente dos projetos e parcerias dentro da cadeia produtiva, voltados para a pesquisa e extensão, vocacionados à sustentabilidade, por meio de sistemas agroflorestais em todo o Brasil.

juvenalA consultoria contratada pela Ceplac identificou as potencialidades do órgão, bem como suas fragilidades, em um longo estudo, que já começa a apresentar os resultados. Em relação às superintendências, apontou diversas soluções, porém não recomendou o aumento de cargos.

De acordo com o diretor geral da Ceplac, Juvenal Maynart (foto), “os produtores estão na expectativa de um novo momento para o mercado de cacau e chocolate, especialmente a partir da legislação criada em torno da Ceplac, que deve possibilitar a chegada de projetos consistentes para resolver o problema da baixa produtividade em algumas regiões, enquanto tratam da questão das dívidas em outras frentes”.

A invenção do Chocolate da Mata Atlântica

Gerson Marques

 gerson marquesFazer chocolates é uma atividade muito nova para nos do Sul da Bahia, o antigo modelo exportador de matéria prima, com base monocultural, ficou congelado por mais de um século, travando alternativas e oferecendo um certo conforto, que mais tarde se mostraria insustentável.

Neste sentido, existe um fator positivo com a crise da vassoura, como ensina os orientais, as crises são o fim e início ao mesmo tempo, depende de seu ponto de vista, ou como se comporta perante a adversidade.

A busca por alternativas que viabilizasse saídas para um quadro de insustentabilidade econômica da atividade agrícola do cacau, foi sem dúvidas o fator motivador e indutor para o surgimento da chocolataria no Sul da Bahia.

chocolate do sul da bahiaMas, como se faz chocolates? Está era a pergunta a ser respondida anos noventa, no mundo até então, prevalecia a escola Suíça, com forte tradição no chocolate ao leite, traduzido para o Brasil, em chocolates com baixo teor de cacau, baixa qualidade e muitos aditivos suspeitos, fidelizando consumidores de doces, com o nome chocolate entrando como fantasia.

A falta de tradição e conhecimento sobre a produção de chocolates, era uma dificuldade que parecia intransponível apontando para um mar de desafios pela frente.

Também nos anos noventa, surge na Califórnia-EUA, um movimento de inovação do chocolate, comandado por chefs de culinária que resolveram reinventar o chocolate com base na seleção de amêndoas de alta qualidade e diminuição ou eliminação do leite na fórmula de seus inventos, este movimento ficou logo conhecido como “been tô bar”, foram fundamentais no desenvolvimento de uma linha de máquinas e equipamentos, de pequeno porte que viabilizaria o surgimento da micro e pequena fábrica de chocolate, coisa impensável pouco tempo antes.

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Oeste receberá investimento de US$ 54 milhões em produção de chocolate

choc 1A empresa MCA Projects Holding FZE, com sede nos Emirados Árabes, pretende produzir 20 mil toneladas de cacau por ano no município de Xique-Xique, no oeste da Bahia, em um investimento previsto de US$ 37 milhões. O fruto também será beneficiado na região, com a fabricação de 2,3 mil toneladas de chocolate por ano, em outro investimento da mesma empresa de mais US$ 17,7 milhões.

Para isso, um memorando de entendimento com a MCA Projects Holding e um protocolo de intenções com a Copixaba Agro Empreendimentos foram assinados pelo governador Rui Costa e representantes das empresas nesta quinta-feira (13), na Governadoria, em Salvador.

choc 2A Copixaba será responsável pela implantação do distrito irrigado, onde trabalharão cinco mil baianos na construção do empreendimento. O distrito irrigado será instalado em Xique-Xique, incluindo obras de infraestrutura hídrica, com investimentos estimados de R$ 600 milhões. As obras devem começar no prazo máximo de dois anos, contados a partir da obtenção da licença de instalação junto ao órgão competente.

Segundo a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Luiza Maia, o investimento é importante para uma região como a de Xique-Xique. “É necessário ter uma atenção com essas regiões secas, onde é preciso investir na geração de emprego e renda. Este é um investimento alto do agronegócio, muito importante e que está dentro da meta proposta pelo governador Rui Costa de promover o desenvolvimento do interior do estado por meio da industrialização”.

Desafios do Chocolate

Alcides Kruschewsky

alcidesGrandes desafios podem ser vencidos pela união de talentos e esforços. Com cada um fazendo a sua parte, chega-se aos objetivos. No nosso caso, poderíamos falar só dos problemas e dificuldades do nosso dia a dia. Isso é necessário, mas é também o mais fácil. Estamos estimulados com as perspectivas do turismo rural e com os passos largos do chocolate de origem do sul da Bahia. Esses serão pilares do turismo em Ilhéus, sem dúvida. Hoje já dão grande contribuição para o grau de satisfação dos nossos visitantes.

Quem viu essas propostas embrionárias, pouco acreditava que pudesse acontecer. E já é uma realidade. A “Floresta de Chocolate” parecia apenas um conto de fadas para quem assistia à difusão da ideia na fase de “gestação”. Hoje a sensação de apenas um sonho vai se afastando, ao passo que 70 marcas de chocolate de origem carimbam a nossa identidade, número que continua crescendo.

O Festival do Chocolate é um bom parâmetro dessa evolução em número e qualidade. Produtores oferecem ao mercado uma diversidade de derivados de cacau, cada vez maior e mais inusitada. Por isso, convido-os a imaginar essa mesma iniciativa semeada apenas entre os incrédulos e opacos, que se ocupam mais com as teses dos porquês do não daria certo, realçando sempre o que falta, os óbices e as deficiências.

chocolate do sul da bahiaCertamente Ilhéus e a região não teriam essa quantidade de produtores de chocolate, não teria os prêmios e destaque internacional para o cacau fino e chocolate de origem, nem os empregos e renda que em parte já foram resgatados. Com certeza ainda teríamos somente o Chocolate Caseiro Ilhéus, e isto graças a um visionário que não dava “bolas” para as “vozesinhas” que jogam tudo pra baixo. Se essas vozes prevalecessem não teríamos Mendoá, Sagarana, Yrerê, Haras Ilha Bela, Maltez, Policarpo, Tavares, Badaró, Capela Velha e a nova fábrica ICB, de chocolates finos, aqui no Iguape, alem de estrada e rotas do cacau e do chocolate em implantação, entre outros.

O mundo dos desafios não é para os fracos, para os pessimistas, para os que reclamam muito e trabalham pouco. Nem é para os que se ocupam apenas de se queixar e reclamar. O mundo dos grandes desafios é para aqueles que creem na capacidade de superação, no esforço comum e na criatividade. O mundo dos desafios exige mais foco no “o que cada um pode fazer” para somar, para juntar forças, conhecimento e espírito de nação, patriotismo. Os desafios e os sonhos caminham juntos. Só os que sonham realizam e vencem as dificuldades.

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Cafeteria de Piatã e Chocolateria do Sul da Bahia são destaques da Feira da Agricultura Familiar

Um cantinho aconchegante para uma boa prosa? Também temos! Os visitantes da 9ª Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária contam este ano com uma cafeteria e chocolateria, ambiente criado especialmente para os amantes de café e chocolate degustarem um produto de qualidade.choco

O evento acontece no Parque de Exposições de Salvador, em paralelo à 31ª Feira Internacional da Agropecuária (Fenagro), até o domingo (02/12). No local, os visitantes encontram ainda mais de 2 mil produtos da agricultura familiar, distribuídos em 27 armazéns, representando os territórios de identidade da Bahia, Praça Indígena, Praça Quilombola, Praça de Artesanato, além da Praça Gastronômica, com variados pratos de 22 regiões do estado e uma vasta programação cultural, a partir das 16h.

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Festival une cacau, chocolate e plantas alimentícias em Serra Grande

Chef Rô GouveaA segunda edição do Festival de Arte e Gastronomia de Serra Grande, que acontece de quinta a sábado (11 a 13 de outubro), sempre das 16h às 22h, na Vila de Serra Grande, no município de Uruçuca, no Sul da Bahia, tem como tema – Cacau, Chocolate e as Plantas Alimentícias não Convencionais (PANCs). Nesta edição serão feitas receitas com base na memória e na cultura que criam a gastronomia localista, tendo como curadora a chef carioca Ciça Roxo, que conduzirá a cozinha show com chefs locais e convidados.

Banda Serra Eletrica

Entre os nomes convidados estão Ro Gouvêa (RJ), Fred Caffarena (SP), De Mendes (PA), Claudemir Barros (PE), Guga Rocha (AL), todos estudiosos e que denominam técnicas e especialidades em áreas diversas da gastronomia, além deles tem os chefs locais: Cris Rosa, Lila Oliveira e Deia Lopes (Serra Grande, André Cabral, Ricco Araújo, Olívia Fernandes (Ilhéus), Clécio Campos, Viviane Silva e Júnior França (Itacaré), dentre outros.

Banda Bruta Raça

Shows musicais – Além de ocorrer aulas show e degustação de pratos, feira gastronômica e de artesanato, palestra, rodas de bate papo, a grande tônica são as atrações musicais como: o circo da Lua, o forró de Laís Marques e a música popular de Felipe Hauers, além da cantora argentina Nádia Soledad, o samba da Revelação da Serra, ao rock eletrizante da banda Serra Elétrica, ambos os últimos grupos de Serra Grande.

 





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