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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Mata Atlântica’

Natal Cultural: Exposições Fotográficas celebram a Mata Atlântica e as Orquídeas do Sul da Bahia

O Natal Cultural da Casa de Cultura Jonas e Pilar já começou e as atividades vão da biodiversidade ao centenário de um grande poeta. Nos dias 21, 22 e 23 de dezembro acontecerão duas exposições fotográficas: “Orquídeas Nativas” vem mostrar a riqueza de nossa flora, com fotografias de flores que só existem em nossa região. Em complemento, teremos a exposição “A Cultura da Cabruca no Sul da Bahia: pessoas, possibilidades”, criada pelo botânico e professor na Universidade Federal do Sul da Bahia, Jomar Jardim.

Esta ação faz parte do projeto Orquídeas do Sul da Bahia, que teve início em outubro com oficina sobre manejo e cultivo consciente dessas flores e palestras sobre preservação de rios e matas ciliares.

O projeto Orquídeas do Sul da Bahia é realizado pelo Instituto Macuco Jequitibá com apoio financeiro da EMBASA. O objetivo é compartilhar o conhecimento sobre o grande patrimônio que existe no município de Buerarema e região.

A Casa de Cultura participa das comemorações do Centenário do poeta grapiúna Aristin Caldas. Logo teremos mais novidades.

Nesse mesmo período você poderá também curtir mais programação do Natal Cultural da Casa de Cultura Jonas&Pilar

Serviço

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BAMIN realiza doação de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para iniciativas de recomposição ambiental em Itapetinga

A BAMIN realizou a doação de aproximadamente 1.500 mudas de variadas espécies de árvores nativas da Mata Atlântica para a cidade de Itapetinga, localizada no centro-sul baiano. Essas mudas foram selecionadas através do Programa de Resgate de Flora (PRF) da companhia que visa a preservação de espécimes da flora, como plântulas, sementes, epífitas, bromélias, dentre outros.

 

A doação foi destinada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Itapetinga (SEMMA-IT) e ao Parque Municipal da Matinha (PMM), com objetivo de contribuir com iniciativas do município relacionadas aos projetos de recomposição de mata ciliar e de áreas públicas como praças, parques e margens do Rio Catolé.

 

“Essa doação de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para Itapetinga reflete o compromisso da BAMIN com a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da região. Importante ressaltar que as espécies resgatadas são utilizadas pelo Programa de Compensação Florestal (PCF) e por ações programadas para atendimento ao Programa de Educação Ambiental (PEA), ambos também integrantes do Plano Básico Ambiental da BAMIN”, explica Bárbara Buss, analista de meio ambiente da BAMIN.

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Mudanças na Mata Atlântica: publicação demonstra impacto negativo do desmatamento sobre a biodiversidade

 

Dez anos de pesquisa, dezenas de estudos realizados em rede e um resultado preocupante: o desmatamento tem impulsionado profundas mudanças no funcionamento dos remanescentes de Mata Atlântica. É o que evidencia o artigo científico recentemente publicado pela equipe do projeto Sisbiota, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), na Biological Conservation, revista científica de grande repercussão internacional.

 

Atualmente, a Mata Atlântica, devido à destruição por ações humanas, se encontra restrita a remanescentes florestais de diferentes tamanhos e localizados em paisagens desmatadas. A publicação defende que a restauração e o reflorestamento de paisagens são imperativos para manutenção do funcionamento do ecossistema.

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Ilhéus: Tupinambás plantam árvores às margens do Rio Tororomba

A comunidade tupinambá deu início à plantação de mudas de árvores da Mata Atlântica às margens do Rio Tororomba, em Olivença, bairro de Ilhéus. A iniciativa faz parte do projeto Salve o Rio Tororomba, que tem apoio do vereador Cláudio Magalhães (PCdoB).

O projeto de reflorestamento, iniciado no último final de semana, é um esforço para tornar Olivença “um local ainda mais sustentável e valorizado”, disse o vereador. Primeiro tupinambá da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Cláudio afirmou que Tororomba faz parte do seu nome indígena. “Me sinto muito feliz por ter esse nome tão significativo para a nossa terra!” (do Pimenta)

Professor da UFSB coordena projeto de conservação da Mata Atlântica no Sul da Bahia

Daniel Piotto

Daniel Piotto

A região Sul da Bahia abriga 88 espécies de árvores da Lista Vermelha da IUCN e representa um importante Hotspot de Biodiversidade mundial. Para proteger e conservar as populações de árvores ameaçadas globalmente na Mata Atlântica do Sul da Bahia, a Universidade Federal do Sul da Bahia, em parceria com o Jardim Botânico de Nova York e o Instituto Floresta Viva, com o apoio do herbário da Ceplac, iniciaram as atividades do projeto para localização e reprodução destas espécies ameaçadas, que terão mudas doadas para projetos de reflorestamento na região. Entre as espécies, destaca-se a Andreadoxa flava, uma das plantas mais raras do planeta.

O projeto é coordenado pelo professor Daniel Piotto, da UFSB, considerado um dos maiores pesquisadores da área no mundo.

Veja:

Uma história sobre o futuro. nosso trabalho acredita que a Terra é um imenso Jardim.

Nasce o Chocolate do Sul da Bahia…

UFSB Ciência: Artigo analisa a resiliência da Mata Atlântica e destaca necessidade de projetos de restauração ativa

Com informações e imagens por Nathália Vieira Hissa Safar,
Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud Schaefer e Luiz Fernando Silva Magnago

As metas ambientais nacionais e globais de recuperação da Mata Atlântica dificilmente serão cumpridas se não houver intervenção inteligente e constante, com projetos de restauração ativa que se agreguem aos processos de regeneração natural das florestas. Essa conclusão é um dos resultados de estudo descrito no artigo Resilience of lowland Atlantic forests in a highly fragmented landscape: insights on the temporal scale of landscape restorationpublicado na revista Forest Ecology and Management e assinado pela doutoranda Nathália Vieira Hissa Safar (PPG-BOT/UFV) e pelos professores Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud Schaefer (DPS/UFV) e Luiz Fernando Silva Magnago (CFCAF/UFSB). Na pesquisa realizada, a equipe de cientistas trata da capacidade de regeneração natural, ou resiliência, de remanescentes de florestas de tabuleiro, num contexto de paisagem altamente fragmentada como a do bioma Mata Atlântica, e discute as implicações dos resultados no cumprimento de metas globais e nacionais para restauração florestal, conservação da biodiversidade e mitigação de mudanças climáticas.

Conforme os autores, o objetivo era avaliar os efeitos da idade da floresta no número total de espécies arbóreas e de espécies com alto valor de conservação (endêmicas e ameaçadas), na composição de espécies arbóreas e no estoque de carbono. Com isso, se queria saber se esses parâmetros estão se recuperando naturalmente ao longo do tempo e qual o prazo aproximado para que atinjam valores encontrados em florestas maduras próximas. Como nem todos os ecossistemas são capazes de se recuperar pelos seus próprios meios, compreender a capacidade e o tempo necessário para as florestas se recuperarem de um distúrbio contribui para estabelecer previsões seguras sobre o que aconteceria com essas florestas em diferentes cenários de impactos ambientais, além de auxiliar na criação de iniciativas e investimentos eficazes para a conservação da biodiversidade e carbono.

Impactos ambientais desencadeiam o processo de regeneração natural que envolve mudanças na diversidade e estrutura da comunidade vegetal. Para avaliar se essas florestas estão recuperando esses parâmetros ao longo da sucessão, os pesquisadores amostraram florestas maduras, utilizadas como ecossistemas de referência, e também florestas em regeneração localizadas no norte do Espírito Santo e sul da Bahia. Mais especificamente, dentro e no entorno de duas Unidades de Conservação, a Reserva Biológica do Córrego Grande (RBCG) e a Floresta Nacional do Rio Preto (FNRP). Em cada floresta foram medidas e identificadas as espécies arbóreas dentro de um critério pré-estabelecido. Para cada espécie amostrada foram obtidos seus status de endemismo da Mata Atlântica e de ameaçada, de acordo com a lista vermelha da IUCN, e determinada sua capacidade de armazenamento de carbono.

fig 01

 

 

Figura 1. Floresta em regeneração (cerca de 20 anos) pós fogo amostrada nesse estudo, Conceição da Barra, Espírito Santo, Brasil. Foto: Nathália Safar.

 

O estudo observou uma rápida recuperação da riqueza de espécies arbóreas nessas florestas (aproximadamente 80 anos para recuperar completamente), o que indica que a regeneração passiva (natural) pode ser uma ferramenta viável para recuperar o número de espécies. Os resultados sugerem que, na hipótese de se cessar o desmatamento e permitir que ecossistemas se regenerem naturalmente, as metas nacionais para a restauração da biodiversidade podem ser alcançadas. Por outro lado, as espécies com alto valor de conservação, como as endêmicas e as ameaçadas, não estão se recuperando ao longo da sucessão. Também é alarmante a lenta recuperação dos estoques de carbono e da composição de espécies arbóreas, que levariam cerca de centenas a milhares de anos para recuperar valores similares aos das florestas maduras próximas, conforme as previsões feitas pelo estudo.

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Figura 2. Floresta Madura amostrada nesse estudo, REBIO do Córrego Grande, Conceição da Barra, Espírito Santo, Brasil. Foto: Nathália Safar

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Pesquisa analisa potencial de planta da Mata Atlântica para tratamento da leishmaniose

planta

A riqueza da flora nacional é tanta que nela se pode encontrar várias espécies de vegetais que fornecem alimento, tempero e remédio. Uma das investigações científicas apoiadas pelo Programa de Iniciação à Pesquisa, Criação e Inovação (PIPCI) em 2018 busca encontrar um fármaco eficiente e com menos efeitos colaterais para tratar a leishmaniose visceral, uma das Doenças Tropicais Negligenciadas que mais afeta populações de baixa renda no mundo – e para as quais há mais necessidade de remédios.
planta 2O trabalho consistiu na bioprospecção, que pode ser entendida como a pesquisa por diversos tipos de elementos (como compostos químicos, genes e enzimas, por exemplo) de origem vegetal e animal que tenham potencial econômico para fazer parte de produtos. É uma atividade que pode ter ligação com saberes tradicionais: o uso popular de folhas de uma planta para tratar uma enfermidade é um indício para uma pesquisa que pode resultar na criação de um novo medicamento, por exemplo.
O professor Sebastião Rodrigo Ferreira, do Campus Paulo Freire (Teixeira de Freitas) da Universidade Federal do Sul da Bahia,  contribuiu com informações sobre os objetivos e o status da pesquisa que coordena junto com a professora Gisele Lopes de Oliveira. O plano de trabalho Bioprospecção de compostos de plantas da Mata Atlântica com potencial para aplicação no tratamento das leishmanioses foi contemplado com uma bolsa de Iniciação Tecnológica (IT) no edital gerido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG/UFSB) em 2018.

 

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A invenção do Chocolate da Mata Atlântica

Gerson Marques

 gerson marquesFazer chocolates é uma atividade muito nova para nos do Sul da Bahia, o antigo modelo exportador de matéria prima, com base monocultural, ficou congelado por mais de um século, travando alternativas e oferecendo um certo conforto, que mais tarde se mostraria insustentável.

Neste sentido, existe um fator positivo com a crise da vassoura, como ensina os orientais, as crises são o fim e início ao mesmo tempo, depende de seu ponto de vista, ou como se comporta perante a adversidade.

A busca por alternativas que viabilizasse saídas para um quadro de insustentabilidade econômica da atividade agrícola do cacau, foi sem dúvidas o fator motivador e indutor para o surgimento da chocolataria no Sul da Bahia.

chocolate do sul da bahiaMas, como se faz chocolates? Está era a pergunta a ser respondida anos noventa, no mundo até então, prevalecia a escola Suíça, com forte tradição no chocolate ao leite, traduzido para o Brasil, em chocolates com baixo teor de cacau, baixa qualidade e muitos aditivos suspeitos, fidelizando consumidores de doces, com o nome chocolate entrando como fantasia.

A falta de tradição e conhecimento sobre a produção de chocolates, era uma dificuldade que parecia intransponível apontando para um mar de desafios pela frente.

Também nos anos noventa, surge na Califórnia-EUA, um movimento de inovação do chocolate, comandado por chefs de culinária que resolveram reinventar o chocolate com base na seleção de amêndoas de alta qualidade e diminuição ou eliminação do leite na fórmula de seus inventos, este movimento ficou logo conhecido como “been tô bar”, foram fundamentais no desenvolvimento de uma linha de máquinas e equipamentos, de pequeno porte que viabilizaria o surgimento da micro e pequena fábrica de chocolate, coisa impensável pouco tempo antes.

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Foto: José Nazal

Uma das maiores riquezas de Ilhéus e também do Sul da Bahia, o Parque Natural Municipal da Boa Esperança, área de Mata Atlântica no perímetro urbano da cidade. Conta  com 437 hectares, mas  está sendo ampliada para 456 hectares.  A área foi adquirida pelo município para instalação da represa da Esperança, que abasteceu a cidade entre os anos de 1942 a 1972.  Nessa mata, os pesquisadores Carl Friedrich Philipp Von Martius e o Príncipe Maximiliano de Wied encontraram uma espécie endêmica de flor e a batizaram de 'Goethea', numa homenagem ao grande literato alemão Goethe.

Uma das maiores riquezas de Ilhéus e também do Sul da Bahia, o Parque Natural Municipal da Boa Esperança, área de Mata Atlântica no perímetro urbano da cidade. Conta com 437 hectares, mas está sendo ampliada para 456 hectares. A área foi adquirida pelo município para instalação da represa da Esperança, que abasteceu a cidade entre os anos de 1942 a 1972.
Nessa mata, os pesquisadores Carl Friedrich Philipp Von Martius e o Príncipe Maximiliano de Wied encontraram uma espécie endêmica de flor e a batizaram de ‘Goethea’, numa homenagem ao grande literato alemão Goethe.





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