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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

junho 2023
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:: ‘Sul da Bahia’

Encontro de Gestores de Cultura recebe mais de 200 participantes

 

O Encontro de Gestores de Cultura do Território Litoral contou com a presença de mais de 16 Gestores Municipais do nosso território, reunindo também mais de 200 agentes e empreendedores culturais de diversas cidades. O encontro aconteceu no Teatro Candinha Dória, em Itabuna, na última quinta-feira,

Uma ação do FAEG-SUL (Fórum de Agentes, Empreendedores e Gestores Culturais do Território Litoral Sul) em parceria com a FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania), durante todo o dia aconteceram palestras, rodas de conversas e mostra artístico-cultural.

O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. E conta também com os apoios institucionais da AMURC, da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC e da Fundação de Cultura e Cidadania – FICC, da Prefeitura Municipal de Itabuna.

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SICOOB COOPEC comemora 35 anos de cooperativismo

 

Um café da manhã realizado na manhã desta terça-feira (30), comemorou os 35 anos do Sicoob Coopec. O evento aconteceu no auditório da Cooperativa na Avenida do Cinquentenário e contou com a presença dos conselheiros, diretoria, funcionários, cooperados, convidados, imprensa e representantes do cooperativismo regional e do município.

A abertura ficou por conta do presidente Antônio Vidal, com uma mensagem na qual evidenciou a importância dos 20 fundadores da Cooperativa. “Um gesto generoso e pioneiro de 20 funcionários da nossa CEPLAC que transformaram uma caixinha de empréstimos na cooperativa de crédito que hoje é uma das mais importantes referências do cooperativismo nacional, tendo distribuído ao longo desses anos o equivalente a R$ 52,5 milhões para os nossos cooperados. Uma história de pessoas para pessoas”, compartilhou. Em seguida, destacou a presença de dois dos vinte fundadores que estavam participando do evento, os senhores Raul Requião e Jorge Luiz, aclamados com uma salva de palmas das cerca de 200 pessoas presentes.

Uma bela apresentação musical do Coral da CEPLAC – que este ano completa 25 anos e sempre contou com o apoio irrestrito da Cooperativa de Crédito – encantou a todos os presentes, ao final, prestando uma homenagem a Rita Lee, a recém falecida rainha do rock. Um sorteio de prêmios entre os cooperados presentes foi realizado e em seguida, missão, visão, produtos e serviços disponíveis no Sicoob Coopec foram temas apresentados pela diretora de Relacionamento Thaís Muniz, que convidou a serem cooperados aqueles que ainda não abriram sua conta.

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Cavalete Modal-Aeroporto Sul da Bahia: base fundamental para o desenvolvimento regional

Luciano Veiga  

 

A Região Sul da Bahia, através do seu Cavalete Intermodal (Porto, Aeroporto, Rodovia e Ferrovia), em desenvolvimento, passará por transformações socioeconômico, ambiental e estrutural, com novos vetores econômicos e consolidação de alguns segmentos da economia – turismo, serviços, educação e tecnologia.

 

O arranjo de investimento da pluralidade do seu escopo, requer um olhar, perceber, informar dos seus agentes público e privado, em diagnóstico, planejamento estratégico e de governança ampliada. Esse olhar deve vim em especial, dos entes federados, com destaque para a convergência metropolitana de planejamento e ações dos municípios envolvidos, através das suas instituições associativa, consorcial e agência de desenvolvimento, em perfeita integração com as Universidades e Faculdades, na construção de um ambiente inovador, inclusivo e sustentável.

 

A capacidade de abertura de novos empreendimentos e serviços (com ênfase para exportação e importação) e a excelente localização geográfica (porta de entrada para o Nordeste e Sudeste), cria novas caravanas de oportunidades que precisam ser bem equilibradas, evitando bolsões dispares de riqueza e pobreza, verticalizando, economicamente, uns municípios em detrimento de outros. Percebe-se, assim, um dos grandes desafios: calibrar a balança do desenvolvimento a nível regional.

 

A diversidade desenvolvimentista do Cavalete Modal (ferrovia e porto), viabiliza os corredores de commodities agrícola e mineral, das regiões Oeste-Leste. Segundo o Sr. Antônio Carlos Tramm, Presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), o Porto Sul vai possibilitar que a Bahia, dentro de 01 ano, passe a exportar 30 milhões de toneladas de minério.

 

Os dois outros importantes pés deste cavalete (Aeroporto e Rodovia), permitirá a consolidação e ampliação de vetores econômicos diversos, com destaque para o crescimento exponencial do turismo, diminuição da sazonalidade, com melhor distribuição anual de turistas e fortalecendo um setor rico e diversos da nossa região.

 

O AEROPORTO INTERNACIONAL DO SUL DA BAHIA será uma peça fundamental desta estrutura logística, e precisa urgentemente voltar a ser pauta prioritária dos debates resolutivos dos entes federados, instituições públicas e privadas, pela necessidade da definição do seu local de instalação, levando em consideração o escopo ampliado das estruturas moldais e metropolitanas.

 

Uma região com grande potencial turístico e agora com investimentos na cadeia logística internacional, com surgimento de novas indústrias, centro de distribuição e logística, exigirá dos governantes, e especialmente do setor privado, a construção desta importante perna do Cavalete Modal, permitindo, impacto direto sobre a eficiência econômica da região.

 

O Aeroporto Internacional do Sul da Bahia, vai viabilizar e consolidar a cadeia industrial, logístico e do turismo, ao prover agilidade e possibilitar o transporte aéreo de curta e longa distância de carga e passageiros, possibilitando a instalação de indústrias de ponta, Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Ilhéus, turismo de negócios e de lazer.

 

A força dos quatros elementos moldais da Região Sul, representa uma oportunidade gigante de capacidade competitiva, inclusiva e sistêmica, transformando a economia regional, abrindo espaço para um novo tempo e lugar. Entretanto, urge a necessidade de antecipar, planejar, agir e garantir o desenvolvimento socioeconômico e ambiental, como elementos impositivos ao desenvolvimento que está por vim.

 

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Luciano Robson Rodrigues Veiga é advogado, administrador, especialista em Planejamento de Cidades (UESC), especialista em Gestão do Desenvolvimento Territorial – MSA (UFBA), e atualmente exerce a função de secretário executivo do CDS-LS.

O dia em que as histórias de Olívia e de Sonia viraram uma só história

 

Daniel Thame

Se acaso me quiseres/sou dessas mulheres que só dizem sim…
E se tiveres renda/aceito uma prenda/qualquer coisa assim/
Como uma pedra falsa/um sonho de valsa/ou um corte de cetim… (1)

A história de Olívia é clássica. Filha de trabalhadores rurais, morando numa rua de casas paupérrimas em Itapé, engravidou do namorado, que não quis saber de assumir a criança.
O pai, depois de uma surra homérica na “filha vagabunda”, colocou-a para fora de casa.Olívia foi parar na casa da avó em Ibicaraí, teve o filho que também não queria e, seguindo o curso natural da história, virou empregada doméstica, ou “secretária”, esse eufemismo para um trabalho que resistiu ao fim da escravidão.
Ganhava mal, era humilhada pela patroa e ainda tinha que ceder aos desejos sexuais do dono da casa.
É nesse ponto que a história de Olívia vai se cruzar com uma história glamourosa, recheada de lendas e fatos que, embora hoje pareçam fruto de uma alucinação coletiva, foram absoluta e absurdamente verdadeiros.

E eu te farei vaidoso supor/que é o maior/e que me possuis/
Mas na manhã seguinte/não conte até vinte/te afasta de mim/
Pois já não vales nada/és página virada no meu folhetim.(1)

Quando Olívia se cansou da dobradinha ´fodida e mal paga´, uma amiga lhe falou da casa de Sonia.Pronto.Olívia e Sonia agora fazem parte da mesma história, embora a história de Sonia tenha, além de Olívia, patrícias, meires, solanges, thábatas, elianas e tantos outros nomes verdadeiros ou de guerra.

KASARÃO RELAX DRINK´S

Kasarão o que? Ah, o Brega de Sonia. Quem nunca, ao menos uma vez, não ouviu falar de Sonia? A casa espaçosa em estilo colonial no bairro de Fátima, na periferia de Itabuna, é quase um referencial na cidade.Povoa a imaginação das pessoas.
Sonia teve seus 15 minutos de fama ao ser incluída num Globo Repórter sobre a crise na lavoura cacaueira.Na época, a novela Renascer, ambientada no Sul da Bahia, fazia estrondoso sucesso e a repórter Ilze Scamparini produziu um programa onde a crise, uma coisa séria, que afeta milhares de pessoas, mais parecia um romance de Jorge Amado.
Em vez de lideranças da lavoura, sindicalistas e trabalhadores rurais, Ilze mostrou coronéis de mentirinha como Sá Barreto e uma personagem real mas que poderia perfeitamente fazer parte de um script de novela, Sonia, autora de uma frase antológica que reverberou nos lares de milhões de brasileiros: “a crise do cacau está tirando o tesão dos homens”.

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Mudanças na Mata Atlântica: publicação demonstra impacto negativo do desmatamento sobre a biodiversidade

 

Dez anos de pesquisa, dezenas de estudos realizados em rede e um resultado preocupante: o desmatamento tem impulsionado profundas mudanças no funcionamento dos remanescentes de Mata Atlântica. É o que evidencia o artigo científico recentemente publicado pela equipe do projeto Sisbiota, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), na Biological Conservation, revista científica de grande repercussão internacional.

 

Atualmente, a Mata Atlântica, devido à destruição por ações humanas, se encontra restrita a remanescentes florestais de diferentes tamanhos e localizados em paisagens desmatadas. A publicação defende que a restauração e o reflorestamento de paisagens são imperativos para manutenção do funcionamento do ecossistema.

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Sebrae em Ilhéus realiza missão com produtores do Sul da Bahia para o Connection Terroirs do Brasil

 

O Sebrae em Ilhéus está empenhado no fortalecimento da Indicação Geográfica do cacau do Sul da Bahia. Entre as ações de apoio e suporte, a instituição está viabilizando a participação de produtores locais no Connection Terroirs do Brasil, evento que promove a conexão entre diferentes setores e busca potencializar negócios do país e do exterior. A missão empresarial possibilitará que os produtores exponham seus produtos em estandes durante o evento, que aconteceu em Gramado de 17 a 21 de maio.

O Connection Terroirs do Brasil é reconhecido por seu compromisso em criar vínculos e experiências entre o turismo e outros setores econômicos, com foco em gerar conexões e explorar novas possibilidades de negócios. A 6ª edição do evento terá enfoque especial nos Terroirs do Brasil, englobando produtos tradicionais de diferentes localidades e com identidades únicas, além de contar com palestrantes internacionais.

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Goleiro, uma posição amaldiçoada

Walmir Rosário

Há muito se transformou em verdade todas as estórias contadas sobre o goleiro e a área que ocupa em campo, e nem mais se discute se mito ou verdade, pois já estão encravadas na memória do torcedor. É muito sacrifício para alguma remota chance de reconhecimento desses nem tão gloriosos jogadores, que em uma só partida de futebol podem empreender um voo do céu ao inferno em poucos segundos.

Se realmente é uma posição maldita não posso provar, me faltam argumentos científicos, embora restem aquelas conversas por ouvir dizer, empíricas e bisonhas, cuja a verdade é largamente escamoteada. E a primeira delas é que na área em que o goleiro pisa não nasce grama e chega a ser comparada popularmente com o local em que as éguas fazem xixi. Dizem que queima a grama. Os biólogos e botânicos que expliquem.

Dos grandes goleiros que conhecemos os dissabores passados por eles são terríveis, que o diga o do Vasco da Gama e da Seleção Brasileira da copa de 1950, Barbosa. Pagou um preço altíssimo por uma mercadoria que não recebeu. Outro grande do Fluminense e da seleção canarinha, Castilho, chamado de Leiteria, pediu ao médico para amputar um dedo e continuar jogando futebol. E fez isso com a maior tranquilidade que Deus lhe deu.

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Benevides Chocolates lança produtos especiais para o Dia das Mães

O Dia das Mães é  uma das datas mais especiais e esperadas do ano. Um momento em que filhos homenageiam aqueles que lhes deram a vida e que são companheiras e apoiadoras em todos os momentos. Um carinho que, entre tantas opções de presentes, pode ser retribuído com um produto igualmente especial: o chocolate de origem do Sul da Bahia.

 

Para celebrar o Dia das Mães, a Benevides Chocolates, empresa com sede em Itabuna e premiada no Exterior, lançou uma linha exclusiva de produtos, com combinações e opções para que os filhos possam fazer a palavra chocolate também significar “Mãe, eu te amo.

 

A Cesta Chocolate&Café, uma combinação perfeita como mães e filhos, inclui Benebomb, lançamento da Benevides, capsulas de chocolate para cappuccino, tabletes de chocolate, caixa de bombons, xicara de porcelana e mini mixer para chocolate quente.

Veja o texto completo em

 

www.cacauechocolate.com.br

Estudantes da Uesc realizam aula em fábrica de chocolates em fazenda no Sul da Bahia

 

Alunos da disciplina Teoria Macroeconômica II, do curso de graduação em Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), realizaram uma experiência sensorial com a Dengo Origem – Fazenda de Visitação da Dengo Chocolates.

 

Essa atividade buscou integrar conceitos de estrutura de mercado e prática a partir de um exemplo concreto. Contou com a participação de 22 alunos, de docentes da Uesc e do prof. Mauro Ferrante, da Universidade de Palermo na Itália. A disciplina é ministrada pela professora Mônica Moura Pires.

 

Daniel Dantas e Lewanne Barbosa, representantes da Fazenda, apresentaram aos alunos e professores todo o caminho para se obter um cacau de qualidade. Também abordaram características da cadeia do cacau, respeito ao produtor, beneficiamento de um cacau de qualidade, como se faz um chocolate e, por último, houve degustação de chocolates. Na ocasião foram detalhadas as diferenças entre porcentagens de cacau no chocolate, bem como entre um chocolate comercial e um verdadeiro chocolate bean to bar.

 

Irmão Sol, Irmã Lua

Daniel Thame

 

dt chapeuEle era trabalhador rural numa fazenda em Canavieiras, cidade que era o limite de seu mundo e para onde ia, todos os finais de semana, fazer a feira, composta de arroz, feijão, farinha, óleo, açúcar, sal e, de vez em quando, jabá, fato e chupa-molho.

Além, é claro, da garrafa de cachaça.

Ela era mulher de um trabalhador rural em Ipiaú, cidade que era o limite de seu mundo e para onde ia, todos os finais de semana, orar no culto na igreja evangélica que lhe oferecia o céu como compensação para a vida dura na terra.

 

Orava pela saúde do marido, cujo trabalho garantia o sustento da família, e por um futuro melhor para os três filhos.

Se essa fosse a vontade de Deus…

Quando vieram os sinais de que a crise provocada pela vassoura-de-bruxa era pior do que se imaginava, ele foi despedido da fazenda e mudou-se para Camacan, onde conseguiu um emprego de gari na prefeitura.

Como a bruxa não tinha limites e se alastrava por toda a região, o marido dela também perdeu o emprego. Tão logo chegaram a Ubaitaba, para onde se mudaram, ela conseguiu um emprego de doméstica. Meses depois, o marido a abandonou e sumiu no mundo, deixando-a sozinha com três crianças para cuidar.

Quando a prefeitura de Camacan, abalada pela decadência da cidade e com a arrecadação despencando, teve que demitir funcionários, os apadrinhados foram mantidos, ele, pobre gari, perdeu o emprego.

Foi tentar a vida em Itabuna, onde passou a viver de pequenos bicos e morar num barraco no Maria Pinheiro, bairro paupérrimo nas fraldas da periferia da cidade.

Em Ubaitaba, a patroa, empobrecida pela crise, não teve como manter a empregada. Penalizada, ainda deu o dinheiro para a viagem até Itabuna, o máximo aonde aquela pobre mulher poderia ir.

No mesmo bairro Maria Pinheiro, montou um barraco, misto de papelão e restos de madeira, e passou a trabalhar como lavadeira, ganhando o pão com o suor do seu rosto banhando as águas do Rio Cachoeira.

Os dois se cruzaram quando ele voltava do centro da cidade, onde acabara de ganhar 15 reais para limpar um terreno, e ela levava na cabeça uma imensa trouxa de roupas.

Ele se ofereceu para ajudar, ela aceitou.

No barraco, ele aceitou o café ralo que ela ofereceu.

Sorriram, escancarando os poucos dentes daquelas bocas que, na sequência, trocaram o primeiro beijo.

Dias depois, estavam morando juntos, dividindo a mesma cama sob um teto cheio de buracos em que, nas lindas noites de verão, podiam contemplar estrelas, distraídos.

A bruxa, que tantas vidas havia tragado, tantas tragédias pessoais e coletivas havia causado, abençoou aquele encontro mais do que improvável.

Virou, ainda que por linhas tortas, uma fada.

E eles, que nunca tiveram nada, juntaram o pouco que agora tinham e foram felizes para sempre!

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Conto extraído  do livro  “Vassoura”- a história que Jorge Amado não viveu pra contar- Editora Via Litterarum





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