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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘José Nazal’

Uesc aprova títulos de Doutor Honoris Causa à Sabará, Kokó e José Nazal

 

O Conselho Universitário da Universidade Estadual de Santa Cruz (Connsu/Uesc) aprovou, em sua 76ª reunião ordinária, os títulos de Doutor Honoris Causa para baterista Adalmiro Leôncio da Silva (Sabará), para o músico e cantor Clóvis de Figueiredo Leite (Kokó) e para o fotógrafo e memorialista José Nazal Pacheco Soub. Os conselheiros aprovaram, também, os títulos de Professor Emérito para o ex-diretor da Fespi, Aurélio Farias de Macêdo e para a reitora Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro (2012-2019).

O título de Doutor Honoris Causa é a máxima distinção concedida pela Universidade a personalidades que se destacam pela atuação em defesa das artes, da ciência, das letras e do melhor entendimento entre os povos. Na Uesc as solicitações de concessão de título são encaminhadas ao Consu mediante proposta formalizada pela Reitoria ou por qualquer outro órgão colegiado da Instituição. Já o título de Professor Emérito será concedido a seus docentes aposentados que tenham alcançado posição eminente em atividades universitárias.

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D” de Dalton, o narrador esportivo

 

José Nazal

 

Impressionante como casos do cotidiano nos lembram fatos guardados em nossa memória, adormecidos em nossas longínquas e afetivas lembranças. Parece até uma coisa mágica, mas na verdade é uma das maravilhosas dádivas do Nosso Criador.

Tempos atrás, no café da manhã, fui me servir de uma rodela de batata doce e, no trajeto entre a vasilha e meu prato a batata escapuliu do garfo e caiu dentro da xícara do café. Caiu tocando na borda da xícara, fato que me fez saudar o momento dizendo alto: *“xui!”*. Janine, que estava ao meu lado exclamou: “oxe meu pai! Não é *“xua”*? Rindo muito, passei a explicar.

No início dos anos 70, o esporte em Ilhéus fervilhava, de modo especial os esportes de quadra, pois a cidade tinha uma das maiores arenas desportivas, legado do então prefeito Herval Soledade, que empresta seu nome ao equipamento. Naquela época tinhas todas as modalidades esportivas em atividade: futebol de salão, basquete, voleibol (masculino e feminino) e também salto em distância, corridas rápidas e de fundo, que eram praticadas na pista do Estádio Mário Pessoa. Os jogos eram à noite, sempre às terças, quintas e sábados.

Com as arquibancadas sempre cheias e a popularidade em alta, as atividades esportivas tinha transmissão por parte de emissoras locais e o maior entusiasta era o saudoso Paulo Kruschewsky, campeão em driblar as dificuldades para executar as transmissões. Era uma alegria só, porque ele não dispensava narrar os jogos levando consigo um isopor com algumas cervejas.

Uma das dificuldades das transmissões é que no ginásio de esportes não havia cabines de rádio e, para resolver o problema, os equipamentos de transmissão eram montados no balcão superior, acima dos vestiários e sanitários que ficava onde hoje está funcionando parte da SUTRANS.

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Memórias de Ilhéus, por José Nazal

nazalVista parcial do centro antigo da cidade de Ilhéus, com destaque para o Palácio Paranaguá (à direita), Palacete do Coronel Antônio Pessoa (no centro), residência do Coronel Aureliano (Tico) Brandão Pinto e o espaço onde foi edificada a Praça Cel. Pessoa.

Uma das fotos de Ilhéus mais antigas que meus olhos já viram. Estimo ser entre 1910 e 1915, porque a praça em 1925 já estava urbanizada com implantação do chafariz ‘Val Dosne’ e vegetação, conforme registro fotográfico de Pablo Pinillos.

Não há como negar, que nossos antigos governantes tinham mais cuidado e gosto mais apurado. Basta comparar com as praças que temos hoje, principalmente as mais antigas.

Ilhéus: Potência Turística

ana l (2)Anna Livia Ribeiro

Uma palestra que gerou uma matéria em uma revista que gerou um bate-papo na TV Cacau que gerou uma coluna neste blog.

ana l (1)O fotógrafo ilheuense, memorialista, autor do livro Minha Ilhéus, José Nazal Soub, amplia a discussão da condição de Ilhéus enquanto cidade turística. Não tem formação nem capacitação técnica na área, mas valida sua fala na experiência, sobretudo no olhar atento do registro cotidiano e o conhecimento que tem sobre a cidade.

É fácil transitar pelas ruas de Ilhéus ou até mesmo em conversas amenas e ouvir as pessoas dizendo que Ilhéus tem potencial. A sensação é de que esse discurso saiu do comum e se normalizou. Ilhéus é Potência ou tem Potencial Turístico? A partir desse questionamento iniciamos nossa conversa.

foto de Guerrinha extraída do Facebook Memória Visual de Ilhéus

foto de Guerrinha extraída do Facebook Memória Visual de Ilhéus

Para Nazal, Ilhéus é potência turística e falar de turismo na cidade sem homenagear e citar Rubens Souza Guerra, mais conhecido como Guerrinha, é uma injustiça ímpar. Segundo ele foi a primeira pessoa que tentou levar de forma profissional Ilhéus para quem aqui vinha visitar. Jorge Amado é outra pessoa que está ligada diretamente ao turismo na cidade, pois foi através da obra Jorge amadiana que Ilhéus ficou conhecida mundialmente.

Nazal enfatiza que Ilhéus tem todas as qualidades e elementos que confirmam a sua condição de Potência Turística: Beleza Natural (Rio do Engenho, Lagoa Encantada, Parque Marinho, Parque da Boa Esperança, entre outros); tem História, Patrimônio Cultural Material e Imaterial – dos costumes, das tradições (Carnavais Antigos, Festas de São João, Bumba Meu Boi, Terno de Reis, Festa do Divino em Olivença – que se perderam – e a Puxada do Mastro que se descaracterizou ao longo do tempo; 100 km de costa e 70km de praia; já foi epicentro de novelas; as Fazendas de Cacau; Estrada do Chocolate; turismo de pesca, náutico (que necessitam ser calendarizados); turismo de eventos para além dos que já acontecem na cidade a exemplo do Festival do Chocolate, Festa Literária, Festival Gastronômico Mico Leão – que geram emprego direto e indireto, mas precisa atrair eventos externos melhorando os equipamentos existentes: Centro de Convenções, Concha Acústica, entre outros.

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Ilhéus: potência ou potencial?

É fácil transitar pelas ruas de Ilhéus ou até mesmo em conversas amenas e ouvir as pessoas dizendo que Ilhéus tem potencial. A sensação que temos é que esse discurso saiu do comum e se normalizou. Ilhéus é Potência ou tem Potencial turístico?

A partir desse questionamento Anna Livia Ribeiro realizou um bate-papo com José Nazal, fotógrafo e memorialista ilheuense.

Confira:

José Nazal, a memória viva de Ilhéus

nazal

 

O fotógrafo, memorialista, e autor do livro Minha Ilhéus, José Nazal, amplia a visão da condição de Ilhéus enquanto cidade turística nesse bate-papo com Anna Lívia Ribeiro, da Via Destino Viagens, trazendo aspectos relevantes do potêncial da Princesinha do Sul.

Veja a entrevista;

Um valioso aparte

Cemitério São João Batista Ilhéus (3)

José Nazal

José Nazal - Foto Maurício MaronInício da década de 1970 do século passado, Edmond Darwich assumiu o governo do município de Ilhéus depois de vencer a Gilberto Fialho na eleição. Era o tempo do bipartidarismo, com a Aliança Renovadora Nacional (Arena) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), e ele governou com apertada maioria na Câmara Municipal.

No Legislativo, palco de acaloradas discussões em busca da defesa do melhor para a cidade, em uma das sessões, o vereador Manoel Paulino de Oliveira, popularmente conhecido como Maneca do Caixão (dono da funerária mais luxuosa da cidade), apresentou um requerimento sugerindo que fosse construído um muro no Cemitério São João Batista – no antigo Distrito de São João da Barra do Pontal, muito antes de ser bairro –, pois estavam ocorrendo ações de vândalos danificando túmulos, inclusive, com roubo de metal dos ornamentos.

Maneca sempre discursava com veemência, mais ainda se no dia tivesse esquentado os dentes com uma boa pinga, esfriando-os depois com umas cervejas durante o almoço.

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Antonio, Ruy e Coló

Antônio, Ruy e Coló

José Nazal

José Nazal - Foto Maurício MaronEm Ilhéus há duas antigas praças, muito próximas. Ambas ficam na avenida beira-mar, onde tudo acontece, denominada de Soares Lopes. As praças são dedicadas a dois ilustres baianos: o poeta Castro Alves e o jurista Ruy Barbosa.

Um velho frequentador das praças, o bancário Coló, apreciador de uma boa pinga e fumante inveterado, era apaixonado pelo “Poeta dos Escravos” e adversário ferrenho do “Águia de Haia”. Coló, no auge dos seus ‘’porres”, era o mensageiro que levava e trazia os recados entre os bustos dos ilustres homenageados. Na maioria das vezes, recados desaforados.

Coló morava próximo da praça de Antônio, nome pelo qual ele se dirigia ao ídolo e amigo íntimo, o poeta baiano Antônio Frederico Castro Alves. Diante do busto, bradava em alto e bom som: “Antônio, vim lhe dizer que o tal do Ruy desafiou você. Disse-me hoje que encontrou erros de português em seus versos! Vim aqui te dizer isso e pedir permissão para voltar lá e dizer uns desaforos a ele. Tá pensando o quê, o tal jurista? Que é mais importante que você? Vou lá e volto já”.

Partia então Coló, calmamente e num equilíbrio perfeito (com a solenidade que apenas os bêbados têm), para a praça de Ruy. Chegando, desancava o jurista com o recado que trazia a resposta de Castro Alves. Depois de falar, parava para escutar e, a depender do que ouvia nos resmungos de Ruy, passava a xingá-lo com todos os impropérios que conhecia.

Assisti a essas cenas diversas vezes. Quem não viu tem o direito de não acreditar.

*Ex-prefeito de Ilhéus

José Nazal disponibiliza o relatório final das eleições 2020 de Ilhéus

ponte jorge amado

Por José Nazal.

nazalDesde a eleição de 1976 venho acompanhando e estudando o resultado dos pleitos eleitorais. Nesses quarenta e quatro anos, fiz relatórios dos 22 pleitos eleitorais, sendo 11 eleições municipais e 11 eleições gerais, algumas dessas com segundo turno.

A cada edição tento aprimorar a exposição dos dados. Desde a eleição de 2016, passei a incluir mapas ilustrativos com informações espaciais que facilitam o estudo e a compreensão da decisão soberana do povo de Ilhéus.

Convém esclarecer que as informações referentes às zonas eleitorais foram coletadas diretamente nos cartórios eleitorais da Comarca de Ilhéus e os dados finais do pleito foram extraídos do sítio oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disponíveis no Repositório Eleitoral, podendo ser aferidos a qualquer tempo.

Veja o relatório.

Para aqueles que deram suor, sangue e vida

trab ponteJosé Nazal

nazalEstá quase chegando a hora da ponte ser entregue, depois da visita do governador Rui Costa, seguido da liberação para a abertura. Quero agradecer, em meu nome pessoal e dos meus familiares, ousando também agradecer em nome dos ilheenses e amigos que me seguiram no acompanhamento da obra pelas redes sociais, àqueles que são os verdadeiros heróis que trabalharam na obra, oferecendo cada um o seu saber, sua experiência, seu suor e sangue para que Dona Ponte pudesse se transformar de um projeto no papel na realidade que hoje vemos.

Quase seis centenas de homens e mulheres se dedicaram no trabalho da obra, estando representados nesse grupo que tive a honra de fotografar no dia 02 de dezembro de 2019.

Rendo minha homenagem a todos e todas, mas cito apenas o nome de quatro colaboradores que, mais do que suor e sangue, deram suas vidas no trabalho da obra: CARLOS AUGUSTO DOS SANTOS ALVES, NELSON BISPO DOS SANTOS, JOEL ARAÚJO DE MATOS e ROBSON SENA SAMPAIO.

Eles infelizmente perderam a vida num trágico naufrágio ocorrido no dia 19 de setembro de 2013.

A eles, todo o meu respeito. Se eu pudesse, colocaria uma placa com seus nomes, para que nunca fossem esquecidos. Como não posso, estou trabalhando em um projeto para registrar as fases da construção da ponte, onde será citado o nome de cada uma das pessoas que trabalharam na obra. Deus permita que eu consiga dar conta de fazer.

José Nazal é fotógrafo, memorialista, vice-prefeito de Ilhéus e autor de Minha Ilhéus – Fotografias do Século XX e um pouco de nossa História.





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