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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 13/abr/2024 . 12:13

Eu, André Rosa, Jorge Amado e o Cú do Mundo

Daniel Thame

André Rosa partiu para a Morada dos Homens Bons. Professor, pesquisador, escritor, grande ser humano, sua morte deixa uma imensa lacuna no setor cultural de Ilhéus e toda a região.

 

Alvo de merecidas homenagens de seus amigos, instituições e academias literárias, André Rosa agora é saudade e exemplo de vida.

 

Minha convivência com ele foi esparsa, um ou dois encontros ocasionais em Ilhéus.

 

Mas, vivemos juntos, ainda que de forma involuntária, um momento marcante, pelo inesperado e inusitado.

 

É com bom  humor que quero homenageá-lo.

 

Em 2018 participamos juntos de uma  mesa na Festa Literária de Itabuna, a Felita, para falar sobre a obra de Jorge Amado.

 

Ele por seu vasto conhecimento acadêmico.

 

Eu, ex-jornalista em atividade e escritor extemporâneo,  por ter me atrevido a escrever um livro, Jorge100anosAmado-Tributo a um eterno Menino Grapiuna, homenagem ao centenário do escritor.

 

Cerca de 100 pessoas na platéia, boa parte delas composta de estudantes, levados quase à força por professores, para que os escritores não falassem para ninguém.

 

André esbanjando conhecimento.

 

Eu, cultura que não enche um pires, usando o empirismo que me permite estar beirando os 50 anos de jornalismo e já r com cinco livros publicados.

 

André falava com a bagagem de um estudioso  sobre a obra de Jorge e eu indo pelo lado sarcástico do escritor, com seus personagens que são a cara do povo. Tipo ´toca a bola e se livra logo dela´.

 

Tudo ia bem, até que alguém na platéia pergunta porque o povo de Ferradas rejeitava Jorge.

 

André Rosa, do alto de sua sabedoria, craque que era, mata a bola no peito e responde:

 

-Um dos motivos é que em algumas de suas obras Jorge Amado se refere a Ferradas como o cú do mundo.

 

E eu, sutileza de zagueiro de time de roça, vou na canela:

 

-E cá pra nós, ele tinha razão. Ferradas é o cú do mundo mesmo.

 

O que eu não sabia e nem tinha como saber é que a maior parte daquele grupo de estudantes no Centro de Cultura veio de uma escola de… adivinhem, Ferradas!

 

Se tivesse algum jagunço na platéia, e felizmente não tinha, era tocaia, e das grandes.

 

Avisado pelo organizador da Felita, Gustavo Felicíssimo,  tentei consertar, mas não havia o que consertar.

 

Lesse eu pensamentos e certamente captaria nada amadianas homenagens a senhora minha mãe.

 

Fecha o livro.

 

Longa vida eterna a André Rosa!

Um exemplo para Ilhéus

 

Cléber Isaac Filho

 

O Parque Marinho da Cidade Baixa, em Salvador,  é um projeto que precisa ser exaltado e tenho divulgado em todos espaços que posso.

Em especial aqui no site  Cacau e Chocolate coloco como exemplo para ser seguido por Ilhéus; cidade que não explora todo seu potencial de ser a cidade com a maior faixa litorânea (maior que do as de alguns Estados).

E em especial porque vai valorizar as comunidades tradicionais da região e não só o meio ambiente.

Segue transcrição de partes do projeto escrito pelo seu  coordenador, o Professor José Rodrigues :

“Salvador possui aproximadamente 50 km de litoral, sendo boa parte desta extensão voltada para a Baía de Todos os Santos.

 

 Trata-se aqui da área costeira situada no arco praial da Boa Viagem,cobrindo parte da sua bancada de recifes de coral e englobando o sítio do Naufrágio Blackadder (1905)….os feitos ambientais, sociais e econômicos serão de extrema importância para revitalização desta área da Cidade Baixa, como também, ofertando mais um equipamento público para o município como um todo.

 

… A necessidade de proteção de espécies ameaçadas (cavalos marinhos, corais, etc), sítio arqueológico e atenuação da degradação ambiental (poluição, pesca predatória, etc), nos conduzem a propor que a nova unidade de conservação também esteja na classe de proteção integral, o Parque Marinho da Cidade Baixa.

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Juca Alfaiate, um craque que jamais será esquecido

 

Walmir Rosário

Durante um jogo no Maracanã estreava na arquibancada do maior estádio do mundo um
itabunense. Acostumado a assistir aos jogos no acanhado campo da Desportiva, a todo o
ataque dos times cariocas, levantava, fazia muitos gestos, o que perturbava os torcedores
localizados logo atrás. E eis que num determinado momento, ouve os torcedores gritando
“Fica quieto, Juca Alfaiate”. Olha ele pra trás e pergunta: “Você também é de Itabuna?”, e
o carioca responde: “Não sei onde é isso, mas é o nome que está estampado na sua
bunda”.

Alfaiate de mão cheia, José Correia da Silva, ou melhor Juca, ainda é considerado o maior
craque de Itabuna. E durante toda a minha vida nunca vi ou ouvi ninguém discordar, o
que nos faz crer que seja verdade firmada. Magro, educado, bem falante em tom médio,
foi quem vestiu os elegantes da cidade por muitos anos. E o seu marketing era estampado
por uma fina etiqueta em todas calças, paletós e camisas por ele confeccionadas.

Mas nessa crônica não nos vale muito a refinada profissão de Juca Alfaiate, e sim o seu
desempenho no futebol. Se na alfaiataria deixava os clientes elegantes, nas quatro linhas
do campo da Desportiva ou estádios alheios, o elegante era ele. Nos anos 1940/50 era
quem mandava nos jogos pelos clubes em que jogou, a exemplo do São José, São
Cristóvão, Grêmio, Associação e Flamengo, todos de Itabuna.

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