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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘UFSB Ciência’

UFSB Ciência: estudo ambiental descreve papel de reservatório no fluxo biogeoquímico do rio Paraíba do Sul

Uma pesquisa apontou os processos responsáveis pela composição química encontrada no rio Paraíba do Sul, na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, nas imediações do Reservatório do Funil. Dentre os achados, a constatação de que o reservatório é como uma barreira biogeoquímica que afeta os fluxos de elementos químicos no rio, em especial os chamados elementos de terras raras, como são conhecidos os elementos da série dos lantanídeos na Tabela Periódica. O artigo Geochemical behavior of rare earth elements (REE) in urban reservoirs: the case of Funil Reservoir, Rio de Janeiro State, Brazil, publicado na revista Enviromental Monitoring and Assessment, é assinado por Joanna Maria da Cunha de Oliveira Santos Neves (UFSB), S. R. Patchineelam (UFF), D. F. Araujo (IFREMER – França), J. M. O. Godoy (PUC-RJ) e A. C. Almeida (PUC-RJ).

A professora Joanna, que leciona e pesquisa no Centro de Formação em Desenvolvimento Territorial da Universidade Federal do Sul da Bahia (CFDT/UFSB), explica que o objetivo do trabalho foi avaliar os processos geoquímicos que são responsáveis pela composição química encontrada no trecho fluvial, e explicar como a geoquímica é influenciada pelas interferências no curso do rio Paraíba do Sul, especificamente a presença do Reservatório do Funil. Ela conta que o reservatório está localizado na divisa dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo e foi construído em 1969 com o intuito de abastecer a cidade de Resende (RJ) e de produzir energia elétrica. Outra função da estrutura é ajudar a regularizar a vazão do rio Paraíba do Sul, atenuando os impactos das cheias e permitindo a transposição do volume de água para o conjunto de reservatórios do sistema LIGHT, que é a principal fonte de abastecimento de água para a região metropolitana do Rio de Janeiro.

 

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Estudo da UFSB mostra infestação de açaizeiros por espécie invasora de ácaro

UFSB CienciiaOs cultivos de açaizeiros no Sul da Bahia vão ter de se adaptar para enfrentar a dispersão de uma praga que, até então, afetava outros cultivos. Essa é uma das conclusões de pesquisa realizada na Universidade Federal do Sul da Bahia e relatada em artigo publicado na revista científica internacional Systematic and Applied Acarology. Assinado por Felipe Micali Nuvoloni (UFSB), Laiza Mirelle Santos Andrade (UFSB), Elizeu Barbosa Castro (UNESP), José Marcos Rezende (UNESP) e Marcel Santos de Araújo (UFSCAR), o artigo First report of damage and population dynamics of Raoiella indica Hirst (Acari: Tenuipalpidae) on Euterpe oleracea (Arecaceae) in the State of Bahia, Brazil mostra a investigação que descobriu que o ácaro-vermelho-das-palmeiras está infestando também os cultivos de açaí, com o ciclo completo de desenvolvimento e reprodução, o que vai demandar a adoção de medidas sanitárias por parte dos produtores e autoridades públicas. O ácaro-vermelho-das-palmeiras provoca prejuízos já reconhecidos nas culturas de coco e banana. A pesquisa mostra que o açaizeiro passou a figurar na lista de hospedeiros dessa espécie minúscula de aracnídeo.

 

A estudante Laiza Mirelle Santos Andrade, que concluiu o Bacharelado Interdisciplinar em Ciências em setembro de 2020 e hoje cursa Engenharia Sanitária e Ambiental no Campus Sosígenes Costa, em Porto Seguro, desenvolveu a pesquisa sob orientação do professor Felipe Micali Nuvoloni, que leciona e pesquisa no Centro de Formação em Ciências Ambientais (CFCAM). O artigo apresenta dados obtidos no estudo feito enquanto bolsista de Iniciação Científica e defendidos no projeto integrador (o trabalho de conclusão de curso) de Laiza no ano passado. Uma das fotos feitas durante a fase de campo foi escolhida para a capa da edição mais recente do periódico.

 

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UFSB Ciência: estudo trata dos aspectos sociais e jurídicos da prática do ciberstalking

Heleno Nazário

ufsbÉ comum que as plataformas de redes sociais na internet sejam apresentadas como vetores de conexão e comunicação entre as pessoas. Infelizmente, esses espaços também são mal empregados em práticas agressivas, e um desses comportamentos é o ciberstalking, termo que designa a atitude persecutória com uso dos recursos online. A descrição e a configuração legal desse ato como um crime é tema de um estudo descrito no capítulo Ciberstalking e suas características sociojurídicas, assinado por Leandra Tiago (docente no curso de Direito da PUC Minas), Ana Lívia Pereira (graduanda em Direito na PUC Minas), Ceila Sales Almeida (doutoranda no PPGES UFSB/docente UNEB) e Emerson Mendes (graduando em Direito na UFSB). O capítulo integra o livro Perspectivas Jurídicas e Tecnologias, organizado por Cristina Rezende Eliezer e Henrique Avelino Lana, dedicado aos novos desafios surgidos das inovações tecnológicas e dos comportamentos humanos e medidas institucionais na rede mundial de computadores.

O estudo parte de revisão da literatura sobre o que é a prática de stalking nos estudos da área do Direito e como a compreensão desse comportamento têm sido trabalhado no debate realizado em diferentes países. O termo deriva do verbo to stalk, que significa a ação de perseguir e espreitar em busca de uma chance de ataque. O intuito é caracterizar esse comportamento em suas dimensões sociais e jurídicas de modo a descrever e situar a conduta em seus efeitos de infração a direitos fundamentais.

O stalking, apontam os autores, é um crime interpessoal reiterado e que abala a saúde psicológica e o bem estar físico da vítima, podendo ser manifesto em atitudes como diversas e repetidas formas de contato e comunicação indesejadas e intimidadoras e vigilância da vítima pelo agressor, por exemplo. É um tipo de perseguição que afeta a liberdade e os direitos inerentes à pessoa humana, especialmente quando praticado por meios digitais, o que configura o ciberstalking.

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UFSB Ciência: Pesquisadores divulgam resultados de experimentos em restauração florestal com espécies nativas

 

Por Heleno Nazario

(foto acervo pessoal Daniel Piotto)

(foto acervo pessoal Daniel Piotto)

Pesquisadores do Centro de Formação em Ciências Agroflorestais da Universidade Federal do Sul da Bahia (CFCAf/UFSB) apresentaram os resultados de experimentos com restauração florestal em artigo publicado na revista Forest Ecology and ManagementO estudo Restoration plantings of non-pioneer tree species in open fields, young secondary forests, and rubber plantations in Bahia, Brazil é assinado por Daniel Piotto (Centro de Formação em Ciências Agroflorestais – CFCAf/UFSB), Kevin Flesher (Reserva Ecológica Michelin), Andrei Caíque Pires Nunes (CFCAf/UFSB), Samir Rolim (colaborador do Laboratório de Dendrologia e Silvicultura do CFCAf/UFSB), Mark Ashton e Florencia Montagnini (Universidade de Yale). Dentre os resultados, os cientistas perceberam que os melhores índices de crescimento foram obtidos em áreas de campo aberto, no chamado tratamento a pleno sol.

O professor Daniel Piotto explica que o artigo aborda diferentes metodologias para restauração de populações de espécies florestais nativas raras e ameaçadas. O projeto de pesquisa foi estabelecido em parceria com a reserva ecológica Michelin, em Ituberá, Bahia. O experimento foi iniciado em 2009, com o plantio de 1.200 árvores de cinco espécies nativas raras e consideradas ameaçadas (nomes populares: gindiba, bacupari, óleo-copaíba, landirana e bapeba), distribuídas em áreas com tratamentos diferentes: em campo aberto a pleno sol, a pleno sol com espécies florestais pioneiras, em florestas secundárias e em plantação de seringueira. Essas espécies de árvores têm similaridades o crescimento lento do tronco, a alta densidade da madeira e sementes de tamanho entre médio e grande, o que as torna dependentes de dispersão por animais. A equipe de cientistas monitorou o crescimento e a sobrevivência das árvores ao longo de seis anos, usando como medidas a altura, o diâmetro da árvore a 1,30m do solo e a sobrevivência de cada vegetal nas parcelas.

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UFSB Ciência: Artigo analisa a resiliência da Mata Atlântica e destaca necessidade de projetos de restauração ativa

Com informações e imagens por Nathália Vieira Hissa Safar,
Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud Schaefer e Luiz Fernando Silva Magnago

As metas ambientais nacionais e globais de recuperação da Mata Atlântica dificilmente serão cumpridas se não houver intervenção inteligente e constante, com projetos de restauração ativa que se agreguem aos processos de regeneração natural das florestas. Essa conclusão é um dos resultados de estudo descrito no artigo Resilience of lowland Atlantic forests in a highly fragmented landscape: insights on the temporal scale of landscape restorationpublicado na revista Forest Ecology and Management e assinado pela doutoranda Nathália Vieira Hissa Safar (PPG-BOT/UFV) e pelos professores Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud Schaefer (DPS/UFV) e Luiz Fernando Silva Magnago (CFCAF/UFSB). Na pesquisa realizada, a equipe de cientistas trata da capacidade de regeneração natural, ou resiliência, de remanescentes de florestas de tabuleiro, num contexto de paisagem altamente fragmentada como a do bioma Mata Atlântica, e discute as implicações dos resultados no cumprimento de metas globais e nacionais para restauração florestal, conservação da biodiversidade e mitigação de mudanças climáticas.

Conforme os autores, o objetivo era avaliar os efeitos da idade da floresta no número total de espécies arbóreas e de espécies com alto valor de conservação (endêmicas e ameaçadas), na composição de espécies arbóreas e no estoque de carbono. Com isso, se queria saber se esses parâmetros estão se recuperando naturalmente ao longo do tempo e qual o prazo aproximado para que atinjam valores encontrados em florestas maduras próximas. Como nem todos os ecossistemas são capazes de se recuperar pelos seus próprios meios, compreender a capacidade e o tempo necessário para as florestas se recuperarem de um distúrbio contribui para estabelecer previsões seguras sobre o que aconteceria com essas florestas em diferentes cenários de impactos ambientais, além de auxiliar na criação de iniciativas e investimentos eficazes para a conservação da biodiversidade e carbono.

Impactos ambientais desencadeiam o processo de regeneração natural que envolve mudanças na diversidade e estrutura da comunidade vegetal. Para avaliar se essas florestas estão recuperando esses parâmetros ao longo da sucessão, os pesquisadores amostraram florestas maduras, utilizadas como ecossistemas de referência, e também florestas em regeneração localizadas no norte do Espírito Santo e sul da Bahia. Mais especificamente, dentro e no entorno de duas Unidades de Conservação, a Reserva Biológica do Córrego Grande (RBCG) e a Floresta Nacional do Rio Preto (FNRP). Em cada floresta foram medidas e identificadas as espécies arbóreas dentro de um critério pré-estabelecido. Para cada espécie amostrada foram obtidos seus status de endemismo da Mata Atlântica e de ameaçada, de acordo com a lista vermelha da IUCN, e determinada sua capacidade de armazenamento de carbono.

fig 01

 

 

Figura 1. Floresta em regeneração (cerca de 20 anos) pós fogo amostrada nesse estudo, Conceição da Barra, Espírito Santo, Brasil. Foto: Nathália Safar.

 

O estudo observou uma rápida recuperação da riqueza de espécies arbóreas nessas florestas (aproximadamente 80 anos para recuperar completamente), o que indica que a regeneração passiva (natural) pode ser uma ferramenta viável para recuperar o número de espécies. Os resultados sugerem que, na hipótese de se cessar o desmatamento e permitir que ecossistemas se regenerem naturalmente, as metas nacionais para a restauração da biodiversidade podem ser alcançadas. Por outro lado, as espécies com alto valor de conservação, como as endêmicas e as ameaçadas, não estão se recuperando ao longo da sucessão. Também é alarmante a lenta recuperação dos estoques de carbono e da composição de espécies arbóreas, que levariam cerca de centenas a milhares de anos para recuperar valores similares aos das florestas maduras próximas, conforme as previsões feitas pelo estudo.

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Figura 2. Floresta Madura amostrada nesse estudo, REBIO do Córrego Grande, Conceição da Barra, Espírito Santo, Brasil. Foto: Nathália Safar

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UFSB Ciência: Artigo científico traz primeiros resultados sobre derrame de óleo no litoral brasileiro

No segundo semestre de 2019 o país, e em especial a região Nordeste, presenciou o impacto do derramamento de óleo cru no litoral. Dos danos ambientais e riscos à saúde animal e humana ao prejuízo no setor turístico, a presença do petróleo nas praias alterou rotinas e planos e trouxe mais incertezas, em especial a dúvida sobre a origem do material contaminante e o que fazer caso isso ocorra novamente. Uma pesquisa iniciada naquele período acaba de ter os primeiros resultados publicados em revista científica.

O artigo Mysterious oil spill along Brazil’s northeast and southeast seaboard (2019–2020): Trying to find answers and filling data gaps, constante na edição mais recente da revista Marine Pollution Bulletin, é assinado pelos pesquisadores Rafael André Lourenço (Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP)), Tatiane Combi (Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (IGEO-UFBA)), Marcelo da Rosa Alexandre (Departamento de Química da Universidade Federal de Sergipe (DQI-UFS)), Silvio Tarou Sasaki (Centro de Formação em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Sul da Bahia (CFCAM-UFSB)), Eliete Zanardi-Lamardo e Gilvan Takeshi Yogui (Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (DOCEAN-UFPE)).

figura 1 aspecto típico oleo nas praias extremo sul bahia

Aspecto típico do óleo encontrado nas praias do Extremo sul da Bahia (acervo pessoal professor Sílvio Sasaki)

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Pesquisa aborda variável ambiental em tributos e contribuiu para PEC

Heleno Nazário

pec ufsbA Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 45/2019, que trata da reforma tributária, está em tramitação no Congresso Nacional. As mudanças no sistema tributário nacional que vão permitir a incorporação da tributação ambiental nessa mudança, inclusive em âmbito municipal, são o tema da emenda à PEC 45 apresentada pelo deputado federal Uldurico Alencar Pinto, aprovada com mais de 170 assinaturas de deputados no dia 25 de setembro deste ano. E o embasamento da proposta do parlamentar é, por sua vez, derivada dos resultados de pesquisa em nível de mestrado defendida por Vinícius Pinheiro Parracho no Programa de Pós-Graduação em Estado e Sociedade (PPGES), da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A ideia é fornecer base legal para que as cidades possam criar os tributos ambientais, ampliando os instrumentos à disposição do Estado para a proteção dos recursos naturais e a mudança de comportamento da população e da iniciativa privada, bem como a obtenção de recursos financeiros para auxiliar no custeio de ações de conservação e recuperação.

O estudo consta da dissertação A Inserção da Variável Ambiental na Tributação de Porto Seguro – Bahia, desenvolvida por Vinícius sob orientação do professor Roberto Muhájir Rahnemay Rabbani e apresentada em 25 de abril de 2019, perante a banca composta pelo orientador, pela professora May Waddington Telles Ribeiro (PPGES/UFSB) e o professor Peter Hermann May (UFRRJ).
O advogado e mestre pelo PPGES/UFSB Vinícius Pinheiro Parracho relata mais detalhes de sua pesquisa ao UFSB Ciência.

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