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DENUNCIA DE PLÁGIO NO EIA-RIMA DO PORTO SUL É ARQUIVADA
O Ministério Público estadual, por meio da promotoria ambiental regional, decidiu pelo arquivamento do inquérito civil público que investigava denuncia de plágio no Estudo de Impacto Ambiental (Eia-Rima) do Porto Sul.
A Hydros e o Instituto de Conhecimento (Icon) eram acusados de copiar informações e extrair trechos de artigo do biólogo Márcio Luiz Barbosa Filho sem a devida citação ao autor. A decisão de arquivar a denúncia foi do promotor público Yuri Lopes de Mello.
O caso também é investigado também pelo Ministério Público Federal e a Polícia Federal, que ainda não anunciaram resultado das investigações. A Casa Civil do Estado já havia se posicionado quanto à denúncia de plágio.
O coordenador de Infraestrutura da Casa Civil, Eracy Lafuente, disse, em nota oficial, que as correções, identificando trechos sem aspas e referências, haviam sido feitas
PORTO SUL: A BAHIA NÃO PODE ESPERAR MAIS
O Ibama tem um compromisso com a Bahia e com os baianos: liberar o mais rápido possível a licença prévia para implantação do Porto Sul. Se houver atraso na liberação, o Ibama estará prejudicando a implantação de um projeto de R$ 3,5 bilhões, que vai mudar a realidade
econômica do Estado e da região Sul. O governo do Estado fez o seu dever de casa. Mudou a localização do porto para a localidade de Aritaguá, um sítio completamente antropizado que se mostra adequado para implantação do projeto; elaborou um Estudo de Impacto Ambiental
detalhado; fez as modificações solicitadas no referido estudo e realizou as audiência públicas previstas. Não há mais porque adiar a concessão da licença.
O Porto Sul vai gerar atividade econômica na região cacaueira – cuja economia até hoje não se recuperou da crise do cacau – e vai criar um porto competitivo no imenso litoral que vai de
Salvador ao Espírito Santo. Além disso, vai ampliar a rede de serviços, multiplicar as atividades econômicas e gerar, no conjunto de todas essas atividades, cerca de 27 mil empregos diretos e indiretos.
O Porto Sul e a Ferrovia Oeste-Leste vão compor um eixo logístico transversal que articula a Bahia com a região do Brasil Central e com o eixo Atlântico-Pacífico. Sem o porto a Ferrovia Oeste-Leste estará inviabilizada, afinal não existe ferrovia sem porto. A ferrovia e o Porto Sul aparecem como um vetor de desconcentração econômica em relação à RMS e como um indutor de desenvolvimento no interior do Estado.
O Porto Sul é um projeto plenamente defensável sob o aspecto ambiental e fortemente competitivo sob o aspecto econômico. Talvez, por isso, outros estados que hoje controlam inteiramente o escoamento de cargas no Sul da Bahia não o vejam com bons olhos. O Ibama e o
Ministério Público precisam avaliar com cuidado a relação custo/benefício de um projeto dessa magnitude e evitar que posições dogmáticas que muito pouco tem a ver com a defesa do meio ambiente prevaleçam. Atrasar mais ainda concessão da licença prévia para a implantação do Porto Sul será um desserviço para a Bahia e para os baianos.(do Bahia Econômica)
Técnicos visitam local onde será construída nova ponte em Ilhéus
Secretários e assessores da Prefeitura de Ilhéus, acompanhados de técnico do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba) e da Ecla Engenharia e Consultoria – empresa vencedora da licitação para execução do projeto da segunda ponte que irá ligar o centro urbano à zona sul da cidade e vias de acesso – visitaram os principais pontos por onde será convergido todo o sistema viário do município. As extremidades da ponte vão se situar no Morro de Pernambuco (bairro Nova Brasília) à Praia do Cristo e avenida Dois de Julho, num total de 1.500 metros de extensão.
Na manhã desta quinta-feira (5), os técnicos foram recebidos pelo prefeito Newton Lima, em seu gabinete, no Palácio Paranaguá. Durante o encontro, ele ressaltou que já está em conversação com o diretor do Derba, Saulo Pontes, o vice-governador e secretário da Infraestrutura, Otto Alencar, e o governador Jaques Wagner, com a finalidade de ampliar o projeto viário no centro de Ilhéus, para permitir um maior fluxo no tráfego nas áreas confluentes.
O custo do projeto é de R$ 1.902.336,14 e com prazo para conclusão em 150 dias. Clóvis Cunha, apresentou a contagem do fluxo de veículos entre o centro de Ilhéus e a zona sul confirmando a situação caótica para as pessoas que se deslocam diariamente nestes locais, problema agravado pela ponte Lomanto Júnior, inaugurada na década de 60, não atende a atual demanda, além do sistema viário existente.
Além da reunião preparatória no Palácio Paranaguá, os técnicos da Prefeitura de Ilhéus, do Derba e da Ecla Engenharia visitaram, in loco, as duas extremidades da obra (proximidades da pista do aeroporto Jorge Amado, bairro Nova Brasília, próximo à Fundação Maramata, Praia do Cristo e avenida Soares Lopes). A inspeção física nesses locais teve a finalidade de proporcionar mais fundamentos para os técnicos elaborarem o projeto de acesso viário à segunda ponte ligando o centro de Ilhéus à Zona Sul da cidade.
TARIFA DE ONIBUS SOBE PARA R$ 2,40 EM ILHEUS
A tarifa de ônibus em Ilhéus vai custar R$ 2,40, a partir do dia 12 de julho, conforme decreto assinado pelo prefeito Newton Lima nesta quinta, 5. Há duas semanas, o município havia revogado decreto do reajuste ao atender a pedido de associações e do DCE da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) para reestudo da tarifa.
Newton decidiu pelo aumento porque as empresas São Miguel e Viametro entraram com cinco ações judiciais contra a Prefeitura de Ilhéus. Numa das ações, conforme a assessoria do gestor, as empresas pediam indenização de R$ 2.523.352,95, alegando “perdas e danos, pagamento de multa e cobrança do convênio de benefícios tarifários”.
Produção do cacau na Bahia encanta chocolateiros internacionais
Marvilleuse! (Maravilhoso!) Esse foi o adjetivo usado pelo pesquisador da Cirad, Philippe Bastide, e pelo criador e organizador do Salon du Chocolat de Paris, François Jeantet, para classificar o cacau produzido na Bahia, depois de dois dias de visitas à Ceplac e a fazendas da região. O sistema de produção e pós-colheita diferenciados, a qualidade das amêndoas, e a sustentabilidade social e ambiental foram enfatizados pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, que na terça-feira, acompanhou a comitiva composta por 34 chocolatiers da França, Espanha, Portugal, Bélgica, Itália, Dinamarca, Japão, Costa do Marfim e São Thomé e Príncipe à Fazenda Santa Cruz, no distrito de Taboquinhas, no município de Itacaré, onde eles conheceram in loco todo o processo produtivo do cacau, com ênfase no beneficiamento.
“Este é um momento importante para Bahia, pois estamos trazendo os mais famosos chocolateiros do mundo, que são formadores de opinião, para conhecer uma fazenda modelo, que produz com tecnologia de ponta”, disse Eduardo Salles, destacando que o objetivo do governo é fazer com que o cacau deixe de ser vendido apenas como commoditie, e passar a vender a amêndoa com valor agregado. Além disso o objetivo da vinda dos produtores de cacau é demonstrar que a Bahia pode ser um fornecedor confiável de cacau, e atrair para o Estado indústrias de chocolate gourmet. “Temos grande mercado consumidor de chocolate, com potencial para crescer”, destacou Salles.
“Já visitei a Bahia, e fiquei encantado com a paixão com que o cacau é produzido. Agora retorno com meus amigos, para que eles conheçam também”, disse François Jeantet, criador da marca Salon du Chocolat, afirmando ainda que “sinto o renascimento do cacau, muito ligado ao meio ambiente”.
Jeantet destacou que “a Bahia reúne todas as condições para produzir chocolates finos, e a vinda de chocolateiros internacionais para investir em fábricas aqui é questão de tempo”. Segundo ele, “temos que andar passo a passo”.
De acordo com Philippe Bastide, que trabalha em conjunto com a Ceplac, “a Bahia é modelo extraordinário de como se produzir cacau”. Ele considera muito importante o fato do Estado, através dos órgãos dos governos federal e estadual, ter encontrado soluções técnicas e genéticas para superar a vassoura-de-bruxa. “O Brasil está se tornando o País mais interessante para produzir cacau”, analisou.
Chocolateira de Paris, Anne Benoit, declarou que “é importante conhecer o processo de produção do cacau brasileiro. A gente percebe os cuidados com que é feita a plantação, colheita e secagem. Além disso, existe a preocupação com a conservação da natureza. Tudo isso é fundamental para a produção de chocolates finos”.
Também de Paris, Chloe Dutra-Roussel, percebeu que “a Bahia possui grandes propriedades rurais onde se produz grande variedade de cacau, o que não é comum em outros países produtores. Superada a crise gerada pela vassoura-de-bruxa, os cacauicultores estão trilhado novos caminhos”.
Chocolateiros internacionais conhecem em Ilhéus o diferencial do cacau baiano
O cacau no Brasil leva a marca da agricultura sustentável, com o sistema cabruca, sendo responsável também pela preservação da Mata Atlântica. Esse foi um dos diferenciais do cacau baiano mostrado à delegação de chocolatiers internacionais, composta por 27 europeus, dois africanos, dois asiáticos, além de três brasileiros, que visitaram nesta segunda-feira (2) a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), acompanhados pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles.
O chefe do Centro de Pesquisas do Cacau/Ceplac, Adonias de Castro, apresentou as atividades da instituição, enfatizando o potencial competitivo do produtor baiano e brasileiro. “Mostramos aos chocolateiros e jornalistas internacionais que há no Brasil uma estrutura de produção de cacau capaz de oferecer ao mercado um produto que atenda aos diferentes segmentos com chocolates de variedades de cacau, como se faz com o vinho”, explicou Adonias.
Para o secretario estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, “este é um momento histórico para o cacau da Bahia, em que chocolateiros do mundo todo vem conhecer a realidade brasileira e a qualidade do cacau que produzimos, abrindo novos mercados. Além disso, vamos alavancar a cultura do cacau, incentivando a produção de amêndoas destinadas a chocolates finos. Nossa meta é atingir, a médio prazo, a produção de 400 mil toneladas de cacau/ano, suprindo a crescente demanda mundial, apoiando a agroindustrialização, além de contribuir para tornar o Brasil autossuficiente na produção de cacau, reduzindo ou eliminando a importação do produto”. Nós temos o melhor cacau do mundo, e queremos produzir aqui o melhor chocolate do mundo”, disse.
SUPORTE TECNOLÓGICO
Na visita à Ceplac os produtores de chocolate da França, Espanha, Portugal, Bélgica, Itália, Dinamarca, Japão, Costa do Marfim e São Thomé e Príncipe, viram que a Bahia possui suporte institucional para o desenvolvimento científico e tecnológico, e rápida difusão de informações para os produtores, a fim de que estes se habilitem a satisfazer as exigências do mercado, atendendo aos diferentes desejos e necessidades dos consumidores.
“Esse suporte que demonstramos aos visitantes é o diferencial competitivo da Bahia e do Brasil, em comparação aos países concorrentes”, disse Adonias.
O chefe do Centro de Pesquisa do Cacau da Ceplac enfatizou que “a vinda dos chocolateiros internacionais à Bahia para participar do Salon do Chocolat da Bahia é muito importante para que eles conheçam, in loco, a nossa capacidade de produzir cacau, e torná-los admiradores do cacau baiano, já considerado o melhor do mundo, ganhador, por dois anos consecutivos, de concursos internacionais no Salon du Chocolat de Paris”.
Adonias de Castro lembrou que, ao longo de quase 150 anos, o produtor de cacau na Bahia foi capaz de praticar o desenvolvimento sustentável, que é mantido até hoje como uma prática de vanguarda.
Vindo do Pará, o cacau chegou à Bahia em 1867, sendo plantado pela primeira vez na Fazenda Cubículo, em Canavieiras, às margens do Rio Pardo, expandindo-se em volta de Ilhéus. Essa cultura gerou uma economia sustentável, e na safra de 1977/78 chegou a exportar 967 milhões de dólares, figurando entre os principais produtos da pauta de exportações brasileira.
Para Durval Libânio, presidente do Instituto Cabruca e da Câmara Setorial Nacional do Cacau, “o sul d Bahia tem condições de produzir um chocolate gourmet, e essa troca de experiência com chocolateiros de países com tradição no setor é muito importante. Além disso, estamos aproximando essa região dos chocolateiros europeus, já que a Bahia tem a melhor logística do cacau no mundo, com estradas, porto, aeroporto, dentre outras instalações”.
Ele analisou ainda que “existe hoje no mundo um déficit de 150 mil toneladas/ano de amêndoas de cacau para a produção de chocolates finos, com teor acima de 60% de cacau”.
Durval afirmou ainda que além do mercado externo, é preciso promover também o consumo interno de chocolate gourmet, a partir de variedades de cacau (gran cru) com amêndoas selecionadas e bem cuidadas em todo o processo de produção. “Hoje, temos no sul da Bahia variedades como o cacau Maranhão, Catongo, Parazinho e o clone PS 1319, ideais para a produção de chocolates finos”, disse ele.
SABOR DIFERENCIADO
“Além de adquirir amêndoas, vamos divulgar o cacau baiano na Europa. O sul da Bahia produz um cacau especial, único no mundo, amenolado, com sabor diferenciado e que agrada ao paladar europeu”, disse o chocolateiro francês Jean Pierre Bensaid, revelando estar feliz com a oportunidade de conhecer fazendas de cacau na Bahia, a infraestrutura e o processo de produção. Ele assegurou que existem condições concretas para colocar no mercado mundial o chocolate de pura origem da Bahia.
Também francês, Jean Pierre Dujon-Lombard declarou que “o consumidor europeu aprecia o cacau fino, e o Brasil deve se inserir entre os grandes produtores desse tipo de chocolate. É importante conhecer o processo de plantio, colheita e fermentação nas fazendas baianas. Nós buscamos harmonizar chocolates de países diferentes, e aqui no Sul da Bahia vamos aproveitar e harmonizar o cacau com produtos como pimenta, cupuaçu, maracujá e graviola”.
Ele disse que os chocolateiros franceses buscam também utilizar produtos que respeitem a relação natureza/ser humano, como acontece no Brasil, onde não há exploração nem dos recursos naturais nem dos trabalhadores.
FÁBRICA DE CHOCOLATE
Depois da palestra realizada no auditório do Centro de Treinamento da Ceplac, os chocolateiros internacionais visitaram os laboratórios e a fábrica de chocolate da instituição, uma unidade de produção de liquor de chocolate destinado à pesquisas, treinamento e incubação de mini, pequenas e médias empresas produtoras de chocolate.
Após a visita à instituição, a comitiva almoçou no Restaurante Bataclan, conhecido no mundo inteiro através dos romances de Jorge Amado. Á tarde,o grupo visitou o Festival Internacional do Chocolate, encerrado nesta segunda-feira no Centro de Convenções de Ilhéus. Nesta terça-feira (3), o grupo visitará a Fazenda Santa Cruz, para conhecer de perto como o cacau baiano é produzido.
As atividades dos chocolatiers e jornalistas internacionais fez parte da programação do Salon du Chocolat da Bahia, que pela primeira vez está acontecendo na América Latina e em um país produtor de cacau.
O FANTÁSTICO FESTIVAL DE CHOCOLATE
Ilhéus sedia até amanhã, o IV Festival Internacional do Chocolate da Bahia. O evento, que incluiu a região no roteiro nacional do chocolate, só é possível por conta dessa virtude que brota em alguns grapiunas: o empreendedorismo.
Não fosse pela persistência de Marco Lessa, publicitário e faz tudo, e o festival teria morrido no primeiro ano, tantos foram e são os obstáculos encontrados.
Mas Marco é daqueles que não desistem nunca.
O assim, o Festival do Chocolate ganha, a cada ano, mais sabor.
Deveria ganhar, também, mais apoio.
SALLES: “VAMOS PRODUZIR O MELHOR CACAU DO MUNDO”
O secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, que representou o governador Jaques Wagner na abertura do Festival do Chocolate, disse que “o Sul da Bahia, que já produz o melhor cacau do mundo, agora vai produzir o melhor chocolate do mundo”, através de investimentos na produção de amêndoas de qualidade e implantação de fábricas de chocolate.
Salles lembrou que pela primeira vez um país produtor de cacau sedia o Salon Du Chocolat, o maior evento do gênero no mundo, que acontece semana que vem em Salvador. Na segunda e terça feira, 50 chocolatiers de vários países visitam a Ceplac e fazendas de cacau no Sul da Bahia.
O secretário também destacou que a recuperação da lavoura cacaueira, aliados ao Porto Sul e à Ferrovia Oeste, vão garantir um novo ciclo de desenvolvimento ao Sul da Bahia.
LÍDICE PROPÕE ZERAR A DÍVIDA DO CACAU
Durante a abertura do Festival do Chocolate em Ilhéus a senadora Lidice da Mata defendeu que as dívidas dos produtores de cacau fossem zeradas. Segundo ela, lavouras como o café e a cana de açúcar tiveram tratamento diferenciado e “o cacau, por sua importância na formação da identidade cultural e na economia baiana merece tem que receber atenção especial do Governo, zerando essa dívida que os produtores não têm condições de pagar”.
Arrancou aplausos dos produtores, mas até as pedras do Rio Cachoeira sabem que o Governo Federal aceita dar um desconto que pode chegar a 75% do valor das dívidas, mas anistia é, aí sim, é chance zero.
Rui Costa visita novo presidente do Ibama e defende importância do Porto Sul e da Fiol
O secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Rui Costa, realizou, nesta quarta-feira (27), sua primeira visita ao novo presidente do Ibama, Wolney Zanardi Júnior, no gabinete do órgão em Brasília. Foi acompanhado do Secretário do Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler e do coordenador de infraestrutura da Casa Civil, Eracy Lafuente.
O Secretário Rui Costa apresentou os estudos complementares do projeto Porto Sul – solicitados pelo Ibama – e também os resultados das seis últimas audiências públicas realizadas nos municípios da região
O objetivo dos estudos complementares foi aprofundar o diagnóstico do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), que foi encaminhado em agosto de 2011 ao Ibama.
O Porto Sul está em fase de licenciamento ambiental. Obtida a licença, a previsão é de que as obras comecem ainda em 2012, com previsão de conclusão para 2014, juntamente com a Ferrovia de Integração Oeste- Leste (Fiol).
“Todas as exigências do Ibama foram atendidas para tornar o Porto Sul um projeto de desenvolvimento sustentável corretíssimo ”, defendeu Rui Costa, ao esclarecer que o futuro da região passa pela construção do Porto Sul e da Fiol.
Sobre a ferrovia, o secretário Rui Costa destacou que ela precisa ser considerada pelo Ibama como projeto prioritário para o desenvolvimento da Bahia e de todo o nordeste. Ele destacou que a Ferrovia de Integração Oeste-Leste precisa do Porto Sul para escoar a produção e, sem ela, a Bahia ficará de fora dos eixos logísticos nacionais. Costa alertou ainda que alguns problemas referentes ao projeto da obra devem ser melhor discutidos com a Valec, estatal responsável pela Fiol.
O presidente do Ibama concordou com a importância dos dois projetos e reconheceu a necessidade de priorizar a análise da documentação referente ao Porto Sul, agora, com os resultados das audiências públicas e de posse dos documentos complementares ao Estudo de Impacto Ambiental.