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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Festival Internacional do Chocolate’

Economia Solidária do Litoral Sul Baiano participa de Festival Internacional do Chocolate

foto choc

Ampliando o escoamento da produção de empreendimentos econômicos solidários do território, o Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Litoral Sul e grupos socioprodutivos assessorados pelo equipamento participarão, entre os dias 16 e 19 de dezembro, do Festival Internacional do Chocolate e Cacau, o Chocolat Festival, que acontece em Ilhéus.

feira

Com uma área de 100 m², o stand da economia solidária contará com marcas de chocolate importantes e de destaque na cadeia da cacauicultura – incluindo Chocolates da Ju, eleito terceiro melhor chocolate no Prêmio CNA Brasil Artesanal 2021 –, além de artesanatos cuja identidade seja relacionada ao cacau.

O espaço é uma oportunidade para comercialização dos produtos no período que antecede os festejos de fim de ano e, como pontua o coordenador geral do Cesol Litoral Sul, Thiago Fernandes, pode contribui para a geração de renda dos grupos envolvidos.

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Chocolateiros internacionais conhecem em Ilhéus o diferencial do cacau baiano

O cacau no Brasil leva a marca da agricultura sustentável, com o sistema cabruca, sendo responsável também pela preservação da Mata Atlântica. Esse foi um dos diferenciais do cacau baiano mostrado à delegação de chocolatiers internacionais, composta por 27 europeus, dois africanos, dois asiáticos, além de três brasileiros, que visitaram nesta segunda-feira (2) a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), acompanhados pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles.

O chefe do Centro de Pesquisas do Cacau/Ceplac, Adonias de Castro, apresentou as atividades da instituição, enfatizando o potencial competitivo do produtor baiano e brasileiro. “Mostramos aos chocolateiros e jornalistas internacionais que há no Brasil uma estrutura de produção de cacau capaz de oferecer ao mercado um produto que atenda aos diferentes segmentos com chocolates de variedades de cacau, como se faz com o vinho”, explicou Adonias.

Para o secretario estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, “este é um momento histórico para o cacau da Bahia, em que chocolateiros do mundo todo vem conhecer a realidade brasileira e a qualidade do cacau que produzimos, abrindo novos mercados. Além disso, vamos alavancar a cultura do cacau, incentivando a produção de amêndoas destinadas a chocolates finos. Nossa meta é atingir, a médio prazo, a produção de 400 mil toneladas de cacau/ano, suprindo a crescente demanda mundial, apoiando a agroindustrialização, além de contribuir para tornar o Brasil autossuficiente na produção de cacau, reduzindo ou eliminando a importação do produto”. Nós temos o melhor cacau do mundo, e queremos produzir aqui o melhor chocolate do mundo”, disse.

SUPORTE TECNOLÓGICO
Na visita à Ceplac os produtores de chocolate da França, Espanha, Portugal, Bélgica, Itália, Dinamarca, Japão, Costa do Marfim e São Thomé e Príncipe, viram que a Bahia possui suporte institucional para o desenvolvimento científico e tecnológico, e rápida difusão de informações para os produtores, a fim de que estes se habilitem a satisfazer as exigências do mercado, atendendo aos diferentes desejos e necessidades dos consumidores.
“Esse suporte que demonstramos aos visitantes é o diferencial competitivo da Bahia e do Brasil, em comparação aos países concorrentes”, disse Adonias.

O chefe do Centro de Pesquisa do Cacau da Ceplac enfatizou que “a vinda dos chocolateiros internacionais à Bahia para participar do Salon do Chocolat da Bahia é muito importante para que eles conheçam, in loco, a nossa capacidade de produzir cacau, e torná-los admiradores do cacau baiano, já considerado o melhor do mundo, ganhador, por dois anos consecutivos, de concursos internacionais no Salon du Chocolat de Paris”.
Adonias de Castro lembrou que, ao longo de quase 150 anos, o produtor de cacau na Bahia foi capaz de praticar o desenvolvimento sustentável, que é mantido até hoje como uma prática de vanguarda.
Vindo do Pará, o cacau chegou à Bahia em 1867, sendo plantado pela primeira vez na Fazenda Cubículo, em Canavieiras, às margens do Rio Pardo, expandindo-se em volta de Ilhéus. Essa cultura gerou uma economia sustentável, e na safra de 1977/78 chegou a exportar 967 milhões de dólares, figurando entre os principais produtos da pauta de exportações brasileira.

Para Durval Libânio, presidente do Instituto Cabruca e da Câmara Setorial Nacional do Cacau, “o sul d Bahia tem condições de produzir um chocolate gourmet, e essa troca de experiência com chocolateiros de países com tradição no setor é muito importante. Além disso, estamos aproximando essa região dos chocolateiros europeus, já que a Bahia tem a melhor logística do cacau no mundo, com estradas, porto, aeroporto, dentre outras instalações”.
Ele analisou ainda que “existe hoje no mundo um déficit de 150 mil toneladas/ano de amêndoas de cacau para a produção de chocolates finos, com teor acima de 60% de cacau”.
Durval afirmou ainda que além do mercado externo, é preciso promover também o consumo interno de chocolate gourmet, a partir de variedades de cacau (gran cru) com amêndoas selecionadas e bem cuidadas em todo o processo de produção. “Hoje, temos no sul da Bahia variedades como o cacau Maranhão, Catongo, Parazinho e o clone PS 1319, ideais para a produção de chocolates finos”, disse ele.

SABOR DIFERENCIADO
“Além de adquirir amêndoas, vamos divulgar o cacau baiano na Europa. O sul da Bahia produz um cacau especial, único no mundo, amenolado, com sabor diferenciado e que agrada ao paladar europeu”, disse o chocolateiro francês Jean Pierre Bensaid, revelando estar feliz com a oportunidade de conhecer fazendas de cacau na Bahia, a infraestrutura e o processo de produção. Ele assegurou que existem condições concretas para colocar no mercado mundial o chocolate de pura origem da Bahia.

Também francês, Jean Pierre Dujon-Lombard declarou que “o consumidor europeu aprecia o cacau fino, e o Brasil deve se inserir entre os grandes produtores desse tipo de chocolate. É importante conhecer o processo de plantio, colheita e fermentação nas fazendas baianas. Nós buscamos harmonizar chocolates de países diferentes, e aqui no Sul da Bahia vamos aproveitar e harmonizar o cacau com produtos como pimenta, cupuaçu, maracujá e graviola”.
Ele disse que os chocolateiros franceses buscam também utilizar produtos que respeitem a relação natureza/ser humano, como acontece no Brasil, onde não há exploração nem dos recursos naturais nem dos trabalhadores.

FÁBRICA DE CHOCOLATE
Depois da palestra realizada no auditório do Centro de Treinamento da Ceplac, os chocolateiros internacionais visitaram os laboratórios e a fábrica de chocolate da instituição, uma unidade de produção de liquor de chocolate destinado à pesquisas, treinamento e incubação de mini, pequenas e médias empresas produtoras de chocolate.

Após a visita à instituição, a comitiva almoçou no Restaurante Bataclan, conhecido no mundo inteiro através dos romances de Jorge Amado. Á tarde,o grupo visitou o Festival Internacional do Chocolate, encerrado nesta segunda-feira no Centro de Convenções de Ilhéus. Nesta terça-feira (3), o grupo visitará a Fazenda Santa Cruz, para conhecer de perto como o cacau baiano é produzido.
As atividades dos chocolatiers e jornalistas internacionais fez parte da programação do Salon du Chocolat da Bahia, que pela primeira vez está acontecendo na América Latina e em um país produtor de cacau.

Salon du Chocolat aterrissa na Bahia e tem visitas a fazendas de cacau

Os principais chocolatiers do mundo chegam neste domingo (1º de julho) à Bahia para participar, nos dias 2 a 8, em Ilhéus e em Salvador, do Salon Du Chocolat da Bahia, que pela primeira vez acontece na América Latina e em um país produtor de cacau. Até agora, o evento acontecia apenas em Paris, Nova York, Tokyo,Moscou, Shangai, Madrid, Cairo, Bologna, Marselha, Lille, Lyon e Bordeaux.

A programação começa nesta segunda-feira (2), feriado da Independência da Bahia, com visitas à Ceplac, na estrada Ilhéus/Itabuna, às 9 horas, e às 15 horas ao Festival de Chocolate, no Centro de Convenções da cidade. Na terça-feira, o grupo, que será recebido pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, visitará a Fazenda Santa Cruz, para conhecer de perto como o cacau baiano é produzido.

O secretário destacou a qualidade do cacau Bahia, premiado, por duas vezes consecutivas no Salon du Chocolat de Paris como o melhor do mundo. “Podemos também ter o melhor chocolate do mundo, e é isso que vamos mostrar aos principais chocolatiers internacionais, disse ele, questionando a afirmação de que a Bélgica e a Suiça têm o melhor chocolate, sedo países que não produzem nem uma amêndoa de cacau.

De volta a Salvador, os chocolatiers participarão do I Fórum Internacional do Cacau e Chocolate, nos dias 4 e 5, no Palácio Rio Branco, destinado a debater o futuro do cacau e do chocolate. Na noite do dia 5, quinta-feira, às 20 horas, no Centro de Convenções da Bahia, o Salon do Chocolat da Bahia será aberto oficialmente, e entre os dias 6 e 8 de julho, o público conhecerá toda a cadeia produtiva do chocolate, desde os produtores de amêndoa até as principais chocolateiras mundiais, passando pelos melhores chocolatiers artesanais.

A vinda do Salon du Chocolat é uma conquista do governo da Bahia e dos produtores de cacau, que pleitearam a realização do evento desde 2010. Com apoio do governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, e da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), o evento está sendo organizado pela Event International, Amma Chocolate, Instituto Cabruca e Associação dos Produtores de Cacau (APC).

CHOCOLATE COM ARTE

O Festival do Chocolate de Ilhéus abriu espaço para os artistas regionais. Toda a área do foyer e da entrada do auditório do Centro de Convenções de Ilhéus está ocupada por quadros e fotografias.

Jane Hilda e o universo de Jorge

A ilheense Jane Hilda Badaró expõe obras que homenageiam o Centenário de Jorge Amado, numa belíssima viagem ao universo dos romances que tem como pano de fundo a região cacaueira.

Valdirene (a direita na foto) e a brava gente grapiuna

A itabunense Valdirene Borges  mostra suas lavadeiras, pescadores, areeiros, a gente grapiuna e o Rio Cachoeira, com seu traço único.

Ed Ferreira (a direita na foto) e o mundo mítico do cacau

O fotógrafo Ed Ferreira mostra uma seleção especial de imagens que tem como foco cacau, esse fruto que é a marca da região e que dá origem ao chocolate. O olhar apurado de Ed eleva as fotos à dimensão de arte.

Vale a pena conferir.

SALLES: “VAMOS PRODUZIR O MELHOR CACAU DO MUNDO”

O secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, que representou o governador Jaques Wagner na abertura do Festival do Chocolate, disse que “o Sul da Bahia, que já produz o melhor cacau do mundo, agora vai produzir o melhor chocolate do mundo”, através de investimentos na produção de amêndoas de qualidade e implantação de fábricas  de chocolate.

Salles lembrou que pela primeira vez um país produtor de cacau sedia o Salon Du Chocolat, o maior evento do gênero no mundo, que acontece semana que vem em Salvador. Na segunda e terça feira,  50 chocolatiers de vários países visitam a Ceplac e fazendas de cacau no Sul da Bahia.

O secretário também destacou que a recuperação da lavoura cacaueira, aliados ao Porto Sul e à Ferrovia Oeste, vão garantir um novo ciclo de desenvolvimento ao Sul da Bahia.

LÍDICE PROPÕE ZERAR A DÍVIDA DO CACAU

Durante a abertura do Festival do Chocolate em Ilhéus a senadora Lidice da Mata defendeu que as dívidas dos produtores de cacau fossem zeradas. Segundo ela, lavouras como o café e a cana de açúcar tiveram tratamento diferenciado e “o cacau, por sua importância na formação da identidade cultural e na economia baiana merece tem que receber atenção especial do Governo, zerando essa dívida que os produtores não têm condições de pagar”.

Arrancou aplausos dos produtores, mas até as pedras do Rio Cachoeira sabem que o Governo Federal aceita dar um desconto que pode chegar a 75% do valor das dívidas, mas anistia é, aí sim, é chance zero.





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