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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘cacau’

Encontro na Ceplac discute situação do cacau

Sierra Exif JPEG

 

Será realizada na próxima sexta-feira (17), a partir das 14 horas, na sede regional da Ceplac, na rodovia Ilheus-Itabuna, uma reunião do Ciclo de Palestras e Debates da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, em que se discutirá a situação da cacauicultura brasileira.

Dentro desse tema, serão ainda discutidos aspectos da sustentabilidade no meio rural, logística de transporte, sistema de amarzenamento, comercialização, proteção do meio ambiente e sistema tributário. O evento contará com a participação da senadora Lídice da Mata (PSB), autora de um projeto que aumenta o teor de cacau no chocolate, deputados federais e estaduais e representantes da lavoura cacaueira.

Extrato de cacau pode ajudar a prevenir doença de Alzheimer

cacau fruto

Segundo um novo estudo da Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai (EUA), um tipo de preparação específica do extrato de cacau, chamado de cacau lavado, pode reduzir os danos vistos nos cérebros de pacientes com doença de Alzheimer muito antes deles desenvolverem sintomas. 

 

O cacau lavado é composto principalmente de polifenóis, antioxidantes também encontrados em frutas e legumes. Alguns estudos já sugeriram que polifenóis podem prevenir doenças degenerativas do cérebro.

 

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Pesquisa da Unicamp sobre vassoura-de-bruxa é destaque na revista The Plant Cell

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(por Isabel Gardenal, do Portal Unicamp)-A  “vassoura-de-bruxa”, doença que ainda hoje causa graves danos à plantação de cacau no Brasil, consumindo até 50% da safra, está bem próxima de ter sua ação totalmente desvendada. Cientistas do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, envolvidos no programa nacional Genoma Vassoura-de-Bruxa, liderado pelo professor Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, caminham na direção de decifrar totalmente a interação entre o cacau e o fungo em nível molecular. Usando a metodologia de sequenciamento de RNA-seq, o grupo conseguiu chegar a uma espécie de mapa rodoviário da doença e entender exatamente as suas vias de acesso para atingir o cacau.

VB 3Com base nesse mapa da doença e com o uso de ferramentas de última geração, está sendo possível compreender exatamente em que ponto atacar a vassoura-de-bruxa com moléculas fungicidas para que a doença seja destruída. O próximo passo será conseguir outro financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para desenvolver uma nova droga agrodefensiva, que já tem inclusive um protótipo. “Graças à técnica de RNA-seq, foi reconstruído o campo de batalha entre o cacau e o fungo com um nível de detalhe sem precedentes, fornecendo uma leitura dos genes afetados na planta e do fungo”, afirma Gonçalo.

Como ápice desse trabalho de 14 anos, acaba de sair um paper no periódico The Plant Cell, de alto impacto na área de Fisiologia de Planta, com o título em inglês “High-resolution transcript profiling of the atypical biotrophic interaction between Theobroma cacao and the fungal pathogen Moniliophthora perniciosa”. O texto, que passou por uma longa submissão, exigindo ajustes e mais pesquisas, mereceu destaque em um editorial da revista. Assinam o trabalho os pós-doutorandos do IB Paulo José Teixeira, autor principal, e Daniela Toledo Thomazella, orientados pelo professor Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, líder do programa Genoma Vassoura-de-Bruxa e do Laboratório de Genômica e Expressão da Universidade.

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A civilização do cacau

Documentário conta a história de uma região unica, em que um fruto de ouro ditou o seu destino.

Virus ebola ameaça produção de cacau na África e preço do chocolate pode disparar

chocolate

O vírus mortal ebola, que afeta países africanos e colocou todos os países em alerta,  está ameaçando a oferta mundial de cacau, indispensável na produção do chocolate. A Costa do Marfim, maior produtora da matéria-prima, fechou suas fronteiras com a Libéria e Guiné.

O fechamento paralisou a força de trabalho necessária para colher e escolher o fruto. O país do Oeste Africano ainda não teve nenhum um caso confirmado do ebola.

Temendo que o surto possa aumentar os preços, a Organização  Mundial do Cacau está mantendo contato permanente com empresas como Nestlé e Mars  grandes multinacionais processadoras, para evitar uma crise no setor.

A má notícia para os africanos pode ser uma boa notícia para o Sul da Bahia, onde a produção de cacau vem aumentando a cada ano, com a consequente elevação dos preços das amêndoas.

Costa do Marfim tem safra recorde e pode comprometer preços do cacau no Sul da Bahia

cacau queima 1

O governo da Costa do Marfim anunciou que os recebimentos de cacau na Costa do Marfim durante a safra 2013/14, encerrada em 30/09/2014,  registraram um recorde de 1.740.842 toneladas, contra 1.440.514 toneladas na safra anterior.

 

O recorde anterior registrado foi de 1,5 milhão de toneladas, na safra 2010/11.

 

A safra recorde da Costa do Marfim deve ter impactos preços do cacau no Brasil, que estão em processo de recuperação. No Sul da Bahia, a arroba de cacau está cotada a 110 reais.

Eduardo Salles defende ações para revitalização da região do cacau

eduardo sallesO ex-secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles,  candidato a deputado estadual (PP), que é Filho, neto e bisneto de agricultores do Sul da Bahia,afirma que a cacauicultura é uma das maiores responsáveis pelo desenvolvimento da Bahia e que a sua revitalização é uma de suas metas. “Muito já fizemos por essa região nos últimos quatro anos, mas precisamos fazer muito mais”, disse ele, destacando que dentre outras iniciativas “continuo defendendo maior fiscalização sanitária nas importações, maior taxação de produtos derivados do cacau importados e a redução do prazo do drawback, de dois anos para seis meses”.

Eduardo Salles destacou que a diversificação das culturas é uma das prioridades, e lembrou que nesse sentido o Instituto Biofábrica de Cacau (IBC) foi revitalizado, tendo distribuído gratuitamente nos últimos cinco anos 6,8 milhões de mudas de cacau e essências florestais e de fruteiras, a agricultores familiares. Só neste ano foram distribuídas 1,65 milhão, e a previsão é de que no próximo ano esse número possa chegar a 4 milhões de mudas.

Dentre as ações que tiveram sua ajuda quando ex-secretário da Agricultura para serem concretizadas na região do cacau, Eduardo Salles destaca a inclusão da amêndoa de cacau na Política de Preço Mínimo da Conab (PGPM), com o valor de R$ 75,00 a arroba, a proibição de importação de Cacau da Costa do Marfim, o decreto elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente que permite a regularização de sistemas agroflorestais, inclusive a cabruca, viabilizando o manejo e a retirada de espécies exóticas e o desenvolvimento da economia florestal, além da inclusão do cacau no FNE Verde do Banco do Nordeste, medida que permitiu a ampliação do prazo de carência para 8 anos e mais 12 anos para pagamento, nas operações de refinanciamento das dívidas dos produtores e concessão de novos créditos.

Eduardo Salles destacou ainda o lançamento do Plano Estadual da Borracha Natural, que visa dentre outros objetivos a ampliação da área plantada de 32 mil para 100 mil hectares em consórcio com o cacau, e a construção de um terminal pesqueiro em Ilhéus, onde pescadores e marisqueiras podem acessar serviços e comprar gelo 15% mais barato e óleo diesel com subsídio de 40%.

Deputado questiona promessas de Souto no Sul da Bahia e lembra perseguição a Itabuna

“Paulo Souto agora diz que vai concluir o Porto Sul e a Ferrrovia Oeste Leste, mas durante seus mandatos como governador praticamente abandonou o Sul da Bahia”. A afirmação é do deputado federal Geraldo Simões (PT), ao comentar a promessa feita pelo candidato a governador do DEM durante encontro com produtores rurais em Ilhéus.

“Agora  Paulo Souto promete resolver os problemas da lavoura cacaueira e agilizat o Porto e a Ferrovia. Porque não fez isso quando era governador?”, questiona o deputado.O Porto Sul e a Ferrovia Oeste Leste, executados pelo Governo Federal e pelo Governo da Bahia, são duas das mais importantes obras de infraestrutura do  país, com investimentos que chegam a R$ 10 bilhões. “Essas obras demonstram o compromisso do PT com o Sul da Bahia e quem vai  conclui-las é a presidenta Dilma e  Rui Costa”, afirma Simões.

Geraldo Simões relembra um episódio que, segundo ele, demonstra o descaso de Souto com a Região Sul. Em 1994, Itabuna enfrentava a pior seca de sua história e Simões, que era prefeito da cidade, pediu ao então governador Paulo Souto a construção de uma adutora entre a Lagoa Encantada e o sistema de captação de água em Castelo Novo. “Era uma obra emergencial com dois quilômetros de adutora, com um custo de  apenas dois milhões de reais, mas mesmo assim Paulo Souto deixou a população de Itabuna sem água durante cinco meses, apenas porque a prefeitura era administrada pelo PT”, diz o deputado.

“Não podemos voltar a esse passado em que adversários políticos eram tratados como inimigos  e o Sul da Bahia estava relegado ao mais completo abandono”, afirma.

 

Aécio cancela visita a Itabuna e Ilhéus

aecio ita

O candidato a presidencia da República pelo PSDB, Aécio Neves, cancelou a visita que faria a Itabuna a Ilhéus no próximo dia 23. O cancalamento teria ocorrido por conta das alterações na agenda do candidato após a morte de Eduardo Campos.

A visita de Aécio estava sendo aguardada com ansiedade por um grupo de produtores de cacau, que iriam solicitar que o ticano assumisse o compromisso de, se eleito, determinasse o perdão (que chamam de anulação) das dívidas da lavoura cacaueira.

 

Lendas, bruxas e fadas

brujasConta a lenda que há duas décadas, uma bruxa, invejosa de tanta fartura, que fazia do Sul da Bahia uma ilha de prosperidade em meio ao Nordeste subdesenvolvido, lançou uma praga mais voraz do que as sete pragas do Egito.

A bruxa pode ser uma lenda, mas a praga não.

Os efeitos da vassoura-de-bruxa, devastadores, são mais do que conhecidos, descapitalizando e endividando produtores, levados a planos de recuperação da lavoura equivocados; e lançando ao desemprego milhares de trabalhadores rurais, que sem outra opção, criaram imensos bolsões de miséria nas periferias abandonadas de Itabuna e Ilhéus..

Houve choro e ranger de dentes, e em meio à vã esperança de que a crise fosse passageira e que o cacau voltasse aos míticos tempos dourados, as dívidas foram se tornando impagáveis e a inadimplência explodiu.

Entrou-se naquele círculo vicioso em que, sem dinheiro para quitar as dívidas, o produtor se viu impedido de obter novos créditos para investir em clones de cacaueiros resistentes à vassoura-de-bruxa. Milhares de propriedades rurais foram relegadas ao abandono e a produção de cacau, devastada pela doença, foi reduzida a inacreditáveis 90%.

Como era previsível, a questão da dívida se tornou a ´pedra de toque´ que praticamente engessou o Sul da Bahia nesse período sombrio, em que só não chegamos ao fundo do poço, graças a algumas ações em áreas como turismo, comércio, prestação de serviços e a criação de pólos de saúde e ensino superior.

Quanto ao cacau, de exportador o Sul da Bahia passou a importador, o que dá a exata dimensão do tamanho da crise.

Pois bem, num desses raros momentos em que todos os segmentos regionais de unem em torno de um único objetivo, a questão da dívida dos produtores rurais recebeu um tratamento especial, criando condições efetivas para que ela fosse equacionada.

Após exaustivas negociações, o equacionamento da dívida atende 98% dos 13 mil produtores de cacau inadimplentes, com vantagens que da remissão (perdão) do débito para micro-produtores a descontos que podem chegar a 90% do valor do débito, além da inclusão do cacau no FNE Verde, que amplia o prazo de pagamento para 20 anos, com 8 de carência.

Mesmo com todas essas vantagensainda há os que resistem em renegociar os débitos, na velha mania de continuar vertendo lágrimas enquanto a vida segue ou à espera de um absolutamente impossível perdão do valor total da dívida.

Chega de choro.

A hora é de virar a página e a partir da renegociação das dívidas e da obtenção de novos créditos, iniciar a retomada da produção de cacau resistente à doenças e de alta produtividade e a verticalização, que inclui a fabricação de chocolate, agregando valor ao nosso principal produto, além de programas de diversificação como dendê, seringueira, pupunha e fruticultura.

Quem sabe se, a partir dessa mudança de paradigma, daqui a duas ou três décadas, se conte a lenda de uma fada redentora que derrotou a bruxa e nos recolocou num novo e duradouro ciclo de desenvolvimento sustentável.

Esqueçamos, por ora, fadas, bruxas e lendas.

O nome dessa nova página que precisamos escrever a partir de agora atende pelo nome de trabalho, aliado a uma elevada dose de união e de espírito empreendedor.

Daniel Thame





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