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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Seagri’

Empresários da Nova Zelândia investem na produção de leite da Bahia

Em novembro de 2010, depois da viagem à Nova Zelândia para reuniões de trabalho realizadas pelo governador Jaques Wagner e pelo secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, o governo da Nova Zelândia fez indicações expressas para que as empresas neozelandesas, empresários, e os fundos de investimentos invistam na Bahia, onde os empresários Simon e seu pai Dave Wallace já haviam estabelecido a Fazenda Leite Verde, para produção de leite de alta qualidade, no município de Jaborandi, no Oeste baiano. Neste fim de semana, resultados concretos da missão para atração de investimentos foram comprovados: mais dois empresários neozelandeses deixaram seu país e vieram investir na Bahia, montando fazendas para produzir em sistema de integração com a Fazenda Leite Verde, que em 2009 passou a produzir leite com a marca.

Este resultado não é isolado, afirma o secretário Eduardo Salles, lembrando que o Salon du Chocolat Bahia, realizado no começo deste mês no Centro de Convenções da Bahia, também é fruto das missões realizadas pelo governo baiano. ?O governador foi pessoalmente à Paris reivindicar para a Bahia, produtor do melhor cacau do mundo, a realização do maior evento mundial de cacau e chocolate?, disse Salles, que acompanhou o governador naquela oportunidade. O evento, que atraiu mais de 40 mil pessoas, permitiu que os maiores chocolateiros do mundo conhecessem como se produz o cacau baiano e comprovassem in loco que a Bahia pode produzir também o melhor chocolate do mundo.

Oportunidades

Convencidos, depois das apresentações feitas pela delegação baiana que esteve na Nova Zelândia, de que a Bahia oferece boas oportunidades de investimento, principalmente na agropecuária, o casal Ana e Dave Broad, e o conterrâneo Rodge Douglas deixaram seu país e se tornaram fazendeiros na Bahia, investindo na produção de leite, gerando novos empregos e renda na região de Jaborandi, no extremo Oeste do Estado, distante 1.031 quilômetros de Salvador.

?Estou muito feliz aqui, com meu esposo e minhas três filhas, que estão tendo novas e boas experiências de vida?, afirma Ana Broad, acrescentando que ?vimos o modelo que está dando certo e resolvemos vir?. Falando português com forte sotaque do seu país, Dave Broad conta que era executivo da Fonterra, maior cooperativa de leite do mundo, com faturamento anual de U$ 13 bilhões, mas sempre quis ser fazendeiro, sonho que realizou com as condições que descobriu na Bahia. Em sua fazenda, o casal já emprega 24 pessoas, e toda produção é vendida à Leitíssimo.

A cooperativa Fonterra, com 10,5 mil fazendeiros associados detém 25% das exportações da Nova Zelândia e representa 8% do PIB. Possui 1,6 mil funcionários e 26 indústrias.

 

Comitiva de parlamentares chineses visita Assembleia Legislativa da Bahia

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Marcelo Nilo, o deputado estadual Mário Negromonte Júnior – autor do tratado de irmandade entre a Província chinesa de Chongqing e a Bahia – e o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, recepcionaram um grupo de parlamentares chineses, comandado pelo vice-presidente do Parlamento de Chongqing, Hu Jiankang. Durante visita à Alba, o parlamentar chinês convidou os deputados Marcelo Nilo e Mário Negromonte Júnior para visarem à Província.

Na oportunidade, o secretário Eduardo Salles solicitou ao vice-presidente do parlamento chinês o apoio para que empresários da província, que já estão construindo uma esmagadora de soja no Oeste da Bahia, também invistam na instalação de um polo têxtil na região, através de uma parceria com os produtores de algodão e industriais brasileiros. “Somos o segundo maior produtor do país e possuímos fios da mais alta qualidade”, argumentou Salles. O vice-presidente Hu Jiankang se comprometeu em apoiar a demanda.

Secretário da Agricultura defende agroindustrialização na abertura do 52° Congresso Brasileiro de Olericultura

As ”Vantagens e oportunidades de agroindustrialização de hortaliças e frutas na Bahia” é o tema da palestra que o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, fará nesta segunda-feira (16), às 19h30, na abertura do 52°Congresso Brasileiro de Olericultura (CBO). O evento acontecerá no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, com a previsão de participação de milhares de produtores, pesquisadores, estudantes e investidores. Salles vai destacar a importância de estruturar a olericultura, e agregar valor à produção. Aagroindustrialização da Bahia é umas das prioridades do governo, através da Seagri, para o desenvolvimento da agropecuária.

Além de apresentar as novas tecnologias do setor, o congresso visa também incentivar o consumo de hortaliças e frutas na região Nordeste que, segundo Tiyoko Rebouças, presidente da comissão organizadora do 52° CBO e presidente da Associação Brasileira de Horticultura, é a mais baixa do Brasil, “e assim melhorar o hábito alimentar e a qualidade de vida das populações da região”.

Com o tema “Agroindustrialização de Hortaliças: geração de emprego e renda no campo”, o 52° Congresso de Olericultura traz em sua programação 34 palestras, voltadas para a apresentação de soluções, oportunidades e vantagens das novastendências tecnológicas no processamento e produção agrícola, evidenciando sua importância no âmbito social e econômico.

 

Agricultores familiares são responsáveis por 90% da produção de graviola na Bahia

O fruto da graviola está presente na maioria dos pomares do Sul da Bahia e desponta como um forte gerador de renda para os agricultores familiares, que incentivados, pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), vêm apostando na fruticultura. Com 1.300 hectares de graviola plantados e produtividade de 15 toneladas por ano, a região é responsável por 85% da produção brasileira, sendo 90% oriunda da agricultura familiar.

O município de Wenceslau Guimarães, localizado no Território de Identidade Baixo Sul, é o maior produtor do fruto, com 510 hectares plantados, seguido de Presidente Tancredo Neves, Ibirapitanga e Una. De acordo com o coordenador regional de fruticultura da EBDA, Sândalo Marcos Barreto, a Empresa realiza orientações e visitas técnicas às áreas de produção, além de treinamento e capacitação para agricultores familiares e assentados de reforma agrária. “O interessante da graviola é a boa adaptação para o agricultor familiar, porque em pequenas áreas se consegue ter uma renda satisfatória”, disse Barreto.

A proposta da EBDA é formar pequenos grupos de produtores de graviola, em diferentes municípios da região, e oferecer um acompanhamento mais sistemático, com visitas periódicas. “Esse trabalho vai fazer das propriedades assistidas vitrines para que outros agricultores próximos acreditem nas tecnologias repassadas pela Empresa”, argumentou Barreto, acrescentando que outro objetivo da EBDA é formar o agricultor multiplicador, selecionando aqueles que têm mais facilidade de absorção de informação para repassar os conhecimentos técnicos entre os agricultores da comunidade.

Carta da Bahia propõe a criação da Aliança dos Países Produtores de Cacau da América Latina e Caribe


A elaboração da “Carta da Bahia”. Propondo a criação da Aliança dos Países Produtores de Cacau da América Latina e Caribe foi o ponto marcante do I Fórum Internacional do Cacau e Chocolate, encerrado nesta quinta-feira (5), no Palácio Rio Branco, em Salvador. O evento, que fez parte do Salon du Chocolat da Bahia, reuniu durante dois dias, no Palácio Rio Branco, mais de 150 chocolateiros e especialistas do mundo inteiro para discutir a cadeia produtiva do cacau a nível mundial, focalizando o futuro do cacau e do chocolate.

O secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, considera que “a criação desta aliança diminuiria a fragilidade dos produtores de cacau da America Latina e Caribe, porque, como a África atualmente produz mais de 75 % do cacau do mundo e os países desenvolvidos são os maiores consumidores de chocolate, eles dominam as ações e ditam as regras de acordo com suas realidades”. Salles acrescenta que “a voz dos produtores da América Latina e Caribe atualmente não é considerada e, provocando a união destes 21 países produtores da região, esta realidade pode mudar”.

Ainda de acordo com o secretário, a cadeia do chocolate precisa ser mais justa, já que atualmente somente 7% do resultado fica com os produtores, e os demais 93% com beneficiadores e a indústria chocolateira.

 

 

 

Plano Safra da agricultura familiar disponibiliza valor recorde de R$ 22,3 bilhões

O Plano Safra 2012/2013 para a agricultura, lançado nesta quarta-feira (4) em Brasília pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro de Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, disponibiliza o valor recorde de R$ 22,3 bilhões, dos quais R$ 18 bilhões serão para as linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). De acordo com dados do MDA, a agricultura familiar é setor que é estratégico para o desenvolvimento do País e responsável por produzir 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros, respondendo por 38% da renda agropecuária, além de ocupar quase 75% da mão-de-obra do campo.

Com 665 mil famílias de agricultores, a Bahia tem o maior contingente desse segmento, que representa 15% do total no País. “Em função disso, era muito importante estar presente, ouvindo com atenção os programas anunciados pela presidente Dilma”, disse o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles.

Nesta safra, o plano tem entre suas principais estratégias a ampliação da capacidade de investimentos, o incremento da produtividade e o avanço na questão da assistência tecnica, dentre outras. A presidente Dilma afirmou, ao lançar o plano, que “a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) é fundamental, e a busca deste governo será pela universalização deste serviço”, confirmando que vai criar uma Agência Nacional de Ater.

O ministro Pepe Vargas, afirmou, ainda no tocante à Ater, que o MDA disponibilizará recursos para a contratação de Ater para 480 mil famílias via chamadas públicas, sendo 170 mil com chamadas diferenciadas visando a promoção de práticas sustentáveis.

Produção do cacau na Bahia encanta chocolateiros internacionais

Marvilleuse! (Maravilhoso!) Esse foi o adjetivo usado pelo pesquisador da Cirad, Philippe Bastide, e pelo criador e organizador do Salon du Chocolat de Paris, François Jeantet, para classificar o cacau produzido na Bahia, depois de dois dias de visitas à Ceplac e a fazendas da região. O sistema de produção e pós-colheita diferenciados, a qualidade das amêndoas, e a sustentabilidade social e ambiental foram enfatizados pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, que na terça-feira, acompanhou a comitiva composta por 34 chocolatiers da França, Espanha, Portugal, Bélgica, Itália, Dinamarca, Japão, Costa do Marfim e São Thomé e Príncipe à Fazenda Santa Cruz, no distrito de Taboquinhas, no município de Itacaré, onde eles conheceram in loco todo o processo produtivo do cacau, com ênfase no beneficiamento.

“Este é um momento importante para Bahia, pois estamos trazendo os mais famosos chocolateiros do mundo, que são formadores de opinião, para conhecer uma fazenda modelo, que produz com tecnologia de ponta”, disse Eduardo Salles, destacando que o objetivo do governo é fazer com que o cacau deixe de ser vendido apenas como commoditie, e passar a vender a amêndoa com valor agregado. Além disso o objetivo da vinda dos produtores de cacau é demonstrar que a Bahia pode ser um fornecedor confiável de cacau, e atrair para o Estado indústrias de chocolate gourmet. “Temos grande mercado consumidor de chocolate, com potencial para crescer”, destacou Salles.

“Já visitei a Bahia, e fiquei encantado com a paixão com que o cacau é produzido. Agora retorno com meus amigos, para que eles conheçam também”, disse François Jeantet, criador da marca Salon du Chocolat, afirmando ainda que “sinto o renascimento do cacau, muito ligado ao meio ambiente”.

Jeantet destacou que “a Bahia reúne todas as condições para produzir chocolates finos, e a vinda de chocolateiros internacionais para investir em fábricas aqui é questão de tempo”. Segundo ele, “temos que andar passo a passo”.

De acordo com Philippe Bastide, que trabalha em conjunto com a Ceplac, “a Bahia é modelo extraordinário de como se produzir cacau”. Ele considera muito importante o fato do Estado, através dos órgãos dos governos federal e estadual, ter encontrado soluções técnicas e genéticas para superar a vassoura-de-bruxa. “O Brasil está se tornando o País mais interessante para produzir cacau”, analisou.

Chocolateira de Paris, Anne Benoit, declarou que “é importante conhecer o processo de produção do cacau brasileiro. A gente percebe os cuidados com que é feita a plantação, colheita e secagem. Além disso, existe a preocupação com a conservação da natureza. Tudo isso é fundamental para a produção de chocolates finos”.

Também de Paris, Chloe Dutra-Roussel, percebeu que “a Bahia possui grandes propriedades rurais onde se produz grande variedade de cacau, o que não é comum em outros países produtores. Superada a crise gerada pela vassoura-de-bruxa, os cacauicultores estão trilhado novos caminhos”.

 

Chocolateiros internacionais conhecem em Ilhéus o diferencial do cacau baiano

O cacau no Brasil leva a marca da agricultura sustentável, com o sistema cabruca, sendo responsável também pela preservação da Mata Atlântica. Esse foi um dos diferenciais do cacau baiano mostrado à delegação de chocolatiers internacionais, composta por 27 europeus, dois africanos, dois asiáticos, além de três brasileiros, que visitaram nesta segunda-feira (2) a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), acompanhados pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles.

O chefe do Centro de Pesquisas do Cacau/Ceplac, Adonias de Castro, apresentou as atividades da instituição, enfatizando o potencial competitivo do produtor baiano e brasileiro. “Mostramos aos chocolateiros e jornalistas internacionais que há no Brasil uma estrutura de produção de cacau capaz de oferecer ao mercado um produto que atenda aos diferentes segmentos com chocolates de variedades de cacau, como se faz com o vinho”, explicou Adonias.

Para o secretario estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, “este é um momento histórico para o cacau da Bahia, em que chocolateiros do mundo todo vem conhecer a realidade brasileira e a qualidade do cacau que produzimos, abrindo novos mercados. Além disso, vamos alavancar a cultura do cacau, incentivando a produção de amêndoas destinadas a chocolates finos. Nossa meta é atingir, a médio prazo, a produção de 400 mil toneladas de cacau/ano, suprindo a crescente demanda mundial, apoiando a agroindustrialização, além de contribuir para tornar o Brasil autossuficiente na produção de cacau, reduzindo ou eliminando a importação do produto”. Nós temos o melhor cacau do mundo, e queremos produzir aqui o melhor chocolate do mundo”, disse.

SUPORTE TECNOLÓGICO
Na visita à Ceplac os produtores de chocolate da França, Espanha, Portugal, Bélgica, Itália, Dinamarca, Japão, Costa do Marfim e São Thomé e Príncipe, viram que a Bahia possui suporte institucional para o desenvolvimento científico e tecnológico, e rápida difusão de informações para os produtores, a fim de que estes se habilitem a satisfazer as exigências do mercado, atendendo aos diferentes desejos e necessidades dos consumidores.
“Esse suporte que demonstramos aos visitantes é o diferencial competitivo da Bahia e do Brasil, em comparação aos países concorrentes”, disse Adonias.

O chefe do Centro de Pesquisa do Cacau da Ceplac enfatizou que “a vinda dos chocolateiros internacionais à Bahia para participar do Salon do Chocolat da Bahia é muito importante para que eles conheçam, in loco, a nossa capacidade de produzir cacau, e torná-los admiradores do cacau baiano, já considerado o melhor do mundo, ganhador, por dois anos consecutivos, de concursos internacionais no Salon du Chocolat de Paris”.
Adonias de Castro lembrou que, ao longo de quase 150 anos, o produtor de cacau na Bahia foi capaz de praticar o desenvolvimento sustentável, que é mantido até hoje como uma prática de vanguarda.
Vindo do Pará, o cacau chegou à Bahia em 1867, sendo plantado pela primeira vez na Fazenda Cubículo, em Canavieiras, às margens do Rio Pardo, expandindo-se em volta de Ilhéus. Essa cultura gerou uma economia sustentável, e na safra de 1977/78 chegou a exportar 967 milhões de dólares, figurando entre os principais produtos da pauta de exportações brasileira.

Para Durval Libânio, presidente do Instituto Cabruca e da Câmara Setorial Nacional do Cacau, “o sul d Bahia tem condições de produzir um chocolate gourmet, e essa troca de experiência com chocolateiros de países com tradição no setor é muito importante. Além disso, estamos aproximando essa região dos chocolateiros europeus, já que a Bahia tem a melhor logística do cacau no mundo, com estradas, porto, aeroporto, dentre outras instalações”.
Ele analisou ainda que “existe hoje no mundo um déficit de 150 mil toneladas/ano de amêndoas de cacau para a produção de chocolates finos, com teor acima de 60% de cacau”.
Durval afirmou ainda que além do mercado externo, é preciso promover também o consumo interno de chocolate gourmet, a partir de variedades de cacau (gran cru) com amêndoas selecionadas e bem cuidadas em todo o processo de produção. “Hoje, temos no sul da Bahia variedades como o cacau Maranhão, Catongo, Parazinho e o clone PS 1319, ideais para a produção de chocolates finos”, disse ele.

SABOR DIFERENCIADO
“Além de adquirir amêndoas, vamos divulgar o cacau baiano na Europa. O sul da Bahia produz um cacau especial, único no mundo, amenolado, com sabor diferenciado e que agrada ao paladar europeu”, disse o chocolateiro francês Jean Pierre Bensaid, revelando estar feliz com a oportunidade de conhecer fazendas de cacau na Bahia, a infraestrutura e o processo de produção. Ele assegurou que existem condições concretas para colocar no mercado mundial o chocolate de pura origem da Bahia.

Também francês, Jean Pierre Dujon-Lombard declarou que “o consumidor europeu aprecia o cacau fino, e o Brasil deve se inserir entre os grandes produtores desse tipo de chocolate. É importante conhecer o processo de plantio, colheita e fermentação nas fazendas baianas. Nós buscamos harmonizar chocolates de países diferentes, e aqui no Sul da Bahia vamos aproveitar e harmonizar o cacau com produtos como pimenta, cupuaçu, maracujá e graviola”.
Ele disse que os chocolateiros franceses buscam também utilizar produtos que respeitem a relação natureza/ser humano, como acontece no Brasil, onde não há exploração nem dos recursos naturais nem dos trabalhadores.

FÁBRICA DE CHOCOLATE
Depois da palestra realizada no auditório do Centro de Treinamento da Ceplac, os chocolateiros internacionais visitaram os laboratórios e a fábrica de chocolate da instituição, uma unidade de produção de liquor de chocolate destinado à pesquisas, treinamento e incubação de mini, pequenas e médias empresas produtoras de chocolate.

Após a visita à instituição, a comitiva almoçou no Restaurante Bataclan, conhecido no mundo inteiro através dos romances de Jorge Amado. Á tarde,o grupo visitou o Festival Internacional do Chocolate, encerrado nesta segunda-feira no Centro de Convenções de Ilhéus. Nesta terça-feira (3), o grupo visitará a Fazenda Santa Cruz, para conhecer de perto como o cacau baiano é produzido.
As atividades dos chocolatiers e jornalistas internacionais fez parte da programação do Salon du Chocolat da Bahia, que pela primeira vez está acontecendo na América Latina e em um país produtor de cacau.

Salon du Chocolat aterrissa na Bahia e tem visitas a fazendas de cacau

Os principais chocolatiers do mundo chegam neste domingo (1º de julho) à Bahia para participar, nos dias 2 a 8, em Ilhéus e em Salvador, do Salon Du Chocolat da Bahia, que pela primeira vez acontece na América Latina e em um país produtor de cacau. Até agora, o evento acontecia apenas em Paris, Nova York, Tokyo,Moscou, Shangai, Madrid, Cairo, Bologna, Marselha, Lille, Lyon e Bordeaux.

A programação começa nesta segunda-feira (2), feriado da Independência da Bahia, com visitas à Ceplac, na estrada Ilhéus/Itabuna, às 9 horas, e às 15 horas ao Festival de Chocolate, no Centro de Convenções da cidade. Na terça-feira, o grupo, que será recebido pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, visitará a Fazenda Santa Cruz, para conhecer de perto como o cacau baiano é produzido.

O secretário destacou a qualidade do cacau Bahia, premiado, por duas vezes consecutivas no Salon du Chocolat de Paris como o melhor do mundo. “Podemos também ter o melhor chocolate do mundo, e é isso que vamos mostrar aos principais chocolatiers internacionais, disse ele, questionando a afirmação de que a Bélgica e a Suiça têm o melhor chocolate, sedo países que não produzem nem uma amêndoa de cacau.

De volta a Salvador, os chocolatiers participarão do I Fórum Internacional do Cacau e Chocolate, nos dias 4 e 5, no Palácio Rio Branco, destinado a debater o futuro do cacau e do chocolate. Na noite do dia 5, quinta-feira, às 20 horas, no Centro de Convenções da Bahia, o Salon do Chocolat da Bahia será aberto oficialmente, e entre os dias 6 e 8 de julho, o público conhecerá toda a cadeia produtiva do chocolate, desde os produtores de amêndoa até as principais chocolateiras mundiais, passando pelos melhores chocolatiers artesanais.

A vinda do Salon du Chocolat é uma conquista do governo da Bahia e dos produtores de cacau, que pleitearam a realização do evento desde 2010. Com apoio do governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, e da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), o evento está sendo organizado pela Event International, Amma Chocolate, Instituto Cabruca e Associação dos Produtores de Cacau (APC).

Plano safra nacional reduz taxa de juros e apóia o médio produtor

A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, lançaram em Brasília, o Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2012/13, enfocando o médio produtor e reduzindo de 6,75% para 5,5% a taxa anual de juros, ampliando o limite de recursos por produtor e o seguro safra, dentre outras medidas.

As ações anunciadas foram comemoradas pelo secretário da Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, também presidente do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (Conseagri). Salles participou do evento, representando os secretários dos estados, e considerou importantes as ações anunciadas, destacando entre elas a prioridade que será dada ao médio produtor, a redução dos juros e a ampliação do seguro agrícola, “questões que são estruturantes para a agropecuária brasileira”, além do aumento de 7,5% dos recursos disponíveis para custeio e investimentos no campo.

No total, o plano oferece R$ 115,2 bilhões, sendo R$ 94 bilhões com juros controlados e menores que na safra passada.  “Isso é o reconhecimento que damos ao papel que a agropecuária desempenha no enfrentamento da crise mundial”, disse Dilma, enfatizando  sobre a redução de juros, e afirmando que o objetivo é produzir na safra 2012/2013 170 milhões de toneladas, a maior da história.

 

 





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