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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 18/maio/2024 . 12:13

Rio Grande do Sul, Dom Paulo, TV Cabrália e os nossos ´catarinenses`

Daniel Thame

A tragédia do Rio Grande do Sul, que deixou dezenas de vítimas fatais e milhares de desabrigados e está fazendo com que o Brasil se mobilize numa emocionante corrente de solidariedade, me fez lembrar de um pecadilho cometido  três décadas atrás.

O tempo, senhor da razão (e das dores nas costas, dos cabelos brancos e ralos e otras cositas mas) permite essas reminiscências. Até porque, o tal pecadilho que aqui vou revelar em nada altera uma eventual recusa ou um improvável passaporte para o Reino dos Céus.

TV Cabrália, 1992. Como ocorre agora com o Rio Grande do Sul,  Santa Catarina enfrentava uma enchente apocalíptica e o Vale do Itajaí foi arrasado pela fúria das águas. A Rede Manchete, da qual a Cabrália era afiliada, fez uma campanha para arrecadar alimentos, remédios, roupas e cobertores para os flagelados.

A TV Cabrália entrou na campanha e em poucos dias arrecadou toneladas de donativos, que seriam enviados a Santa Catarina.

Uma noite, por volta das 20 horas, entro no estúdio abarrotado de solidariedade, onde mal havia espaço para as câmeras e a mesa do apresentador.

 

De repente, me deu o estalo.

Naquele mesmo ano, moradores da Bananeira e do Gogó da Ema,  bairros paupérrimos da periferia de Itabuna, estavam sofrendo com as cheias do Rio Cachoeira. Nada que se comparasse à tragédia de Santa Catarina, mas centenas de famílias perderam seus parcos pertences e muitas estavam desabrigadas.

O raciocínio foi óbvio.

Se a gente pedisse donativo pras vítimas das enchentes em Itabuna, é provável que o retorno seria quase nenhum. Já para os catarinenses, em função da comoção nacional que se criou, mal havia espaço para colocar tantas doações.

Veio o estalo.

E com a cumplicidade do então Bispo Diocesano de Itabuna, Dom Paulo Lopes de Faria (esse sim, com certeza, já habitando o Reino dos Céus), a quem consultei sobre a minha intenção, uma parte dos donativos foi entregue para uma Igreja Católica e dali  para as famílias da Bananeira e do Gogó da Ema.

A outra parte, é bom que se diga, seguiu para os catarinenses, que sem saber e por linhas tortas, proporcionaram  um gesto de solidariedade aos itabunenses, irmãos de pátria e de infortúnio.

 

(Em tempo: antes de partir para o Céu dos Homens Bons e Justos, Dom Paulo foi meu parceiro em outra aventura: impedir que a Policia Militar de ACM, com sua conhecida ´gentileza´, invadisse a sede do MST em Itabuna para ´acariciar´ os sem-terras. Mas isso é outra história…)

Gravidas podem ter contato com gatos?

 

Hannah Thame

 

Apenas se elas não quiserem.

 

Infelizmente, muitos médicos associam os gatos diretamente a toxoplasmose e acreditem, ainda existem profissionais que pedem que a gestante se desfaça do animal ao descobrir a gravidez!

Gravidinhas de plantão, você corre mais risco de contrair a toxoplasmose ao ingerir carne mal cozida do que tendo um gatinho em casa!

É isso mesmo, as chances de contaminação por convivência com o animal são pequenas e a doença pode ser evitada

Beleza Tia Haninhah, mas que doença é essa?

A toxoplasmose é causada pelo parasita Toxoplasma gondii e transmitida pelas fezes dos gatos.

Como acontece a contaminação?

Os gatinhos contraem o parasita quando caçam e se alimentam de outros animais infectados, como ratos e pássaros. Assim, os “ovos” da toxoplasmose serão expelidos junto com as fezes do gato.

Esses ovos só podem infectar uma pessoa ou outro animal se eles estiverem “esporulados”, ou seja, ficarem expostos a temperaturas acima de 36°C por mais de dois dias e se forem ingeridos!

Mas ninguém come cocô de gato!

Na maioria dos casos a ingestão ocorre acidentalmente por contaminação de alimentos e utensílios que não foram bem higienizados!

Como evitar a toxoplasmose?

– Limpe a caixa de areia do seu felino diariamente;

– Se você está grávida, peça para que outra pessoa limpe a caixa de areia do seu gato;

– Caso não seja possível, utilize luvas e higienize bem as mãos após o contato;

– Cozinhe bem os alimentos;

– Mantenha seu gatinho em um ambiente controlado;

Peça ao seu médico um exame para ver se você já foi contaminada e está imunizada contra a toxoplasmose

 

Ame muuuuitoo seu pequeno!

#toxoplasmose #toxoplasmosenagestação #doençadegato #gravidez #gestante #dicadavet

Nossa Missão Verbalizada

Gilza Pacheco

 

Sem maior pretensão, apenas busco mostrar o quanto o verbo está presente em nossas vidas, conduzindo o homem e a mulher a todo lugar e colocando-os em diversas situações. Do aparecimento do indivíduo na terra, que é o nascer, até o desfecho final, que será morrer, ele protagoniza uma série infinita de verbalizações.
Verbo significa ação, estado ou fenômeno da natureza, ou seja, é tudo que fazemos, tudo o que sentimos, tudo que somos.

Há momentos na vida em que alguns de nós podemos perder a coragem de seguir em frente, muitas vezes, por achar que a vida se torna um fardo. Em casos extremos, o desânimo, a melancolia ou a depressão podem precipitar essa ideia. Sabido é que a informação cumpre uma função estratégica na prevenção dos mais variados tipos de males e doenças.

O mais importante é perceber que nenhum sofrimento dura para sempre. Por mais assustador que seja a tempestade, ela sempre passa. Se o hoje lhe parece desagradável e angustiante, espera e confia!

Não importa a corrente filosófica, humanista ou espiritualista a qual estejamos vinculados ou se buscamos por conta própria os parâmetros éticos que norteiam a nossa existência. A luta em favor da vida é a causa comum, o que empresta sentido ao conceito de civilização.
Estamos juntos no mesmo barco. Se a viagem para alguns parece desagradável e há como reduzir ou eliminar esse desconforto, por que não fazê-lo?
Lembrando de que, quem está sentado ao seu lado não é um simples passageiro. É parte de algo maior que te inclui. Há quem chame isso de humanidade.

“Não queremos perder, nem deveríamos perder: saúde, pessoas, posição, dignidade ou confiança. Mas perder e ganhar faz parte do nosso processo de humanização.”
Lya Luft.

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A Menina do Casaco Vermelho

Cleber Isaac Filho

 

Quando o gênio Spielberg produziu a “Lista de Schindler” em 1993, fez o filme em preto e branco.

Se fosse colorido, o filme nem poderia mostrar com realismo a violência dos campos de concentração; quando fuzilar de forma aleatória era algo corriqueiro.

O filme ia parecer um terror classe B; de tanto sangue vermelho escorrendo.

Dentro dessa escolha cromática, ele utilizou um recurso que gerou curiosidade; uma criança se destacava por ter seu casaco colorido em vermelho.

Sempre que ela aparecia em segundo plano destacava-se aquela criança ao fundo.

Não recordo quantas vezes ela apareceu; mas lembro da última; quando ela estava morta e foi chocante.

A genialidade foi conseguir driblar um fenômeno do cérebro humano; sua enorme capacidade de criar padrões e banalizar as imagens repetidas; em especial quando são padrões em grandes números.

É muito mais impactante você saber que seu vizinho foi atropelado; do que ler na internet que morreram 392 mil pessoas em acidentes de trânsito nos últimos 10 anos.

Uma morte emociona mais do que 392 mil se existe vínculo psicológico.

Assim Spielberg destacou uma criança; criou o vínculo com aquela pequena menininha do casaco vermelho; porque depois de uma hora de filme a morte não chocava tanto pela repetição; a repetição banaliza e esfria a pessoa.

Algo que pode ocorrer com as enchentes Rio Grande;  500 mil refugiados que saíram de suas casas; começam a ser apenas um número depois de  certo tempo.

O massacre midiático; milhares de postagens por whatsapp; twitter; Instagram; pode tirar seu senso de indignação e perplexidade.  Esse é o mesmo mecanismo natural que faz as pessoas em zonas de guerra não entrarem em choque.

Só existe uma forma de você permanecer indignado e não “coisificar” as pessoas; pensar em uma “menina do casaquinho vermelho” gaúcha.

Pode ser uma pessoa que você conhece e more lá ou algum dos milhares de dramas pessoais relatados.

Fica a seu critério; mas não se permita pelo excesso de informações;banalizar o genocídio climático que estamos vivendo.

Dedicado a meus amigos de Porto Alegre: @fatimajochims e @odilitacar

 

https://www.amazon.com.br/dp/B0CW1GDM7D/ref=tmm_kin_swatch_0?_encoding=UTF8&qid=&sr=

A visita

Vania Fagundes

Deve ser perseguição. Estava eu agorinha mesmo, passeando, lépida e fagueira pelas redes sociais, deitada em meu confortável sofá, quando, de repente, não mais que de repente, um barulho me chama a atenção.

Volto o meu olhar para a janela frontal e a vejo. Ela é grande, cascuda e volumosa. Certamente parente muito próxima daquela que me visitou na semana passada. Me levanto sorrateira, pois não quero assustá-la. Abaixo por um instante o meu olhar e o fixo na sandália pousada sobre o tapete. Olho para cima novamente.

 

Atônita, percebo que ela havia sumido do meu campo de visão. Chego perto do local onde eu a tinha avistado. Sandália na mão, penso em um décimo de segundo o que devo fazer. Jogar a minha arma (a sandália) sobre a criatura? E se ela se voltar contra mim? Oh, dúvida cruel.

Resolvo fechar a janela, pois assim ela não entrará em casa. Nesse momento me vem à lembrança que o meu quarto fica próximo, e que lá também tem uma janela. E se ela entrar por lá e me atacar nos braços de Morféu?

Sigo em direção ao quarto e também fecho a janela. Faz um calor horrível. Ligo o ventilador. Meu marido desce e conto-lhe o acontecido.

Parêntese: eu preciso dizê-lo o porquê de tudo fechado. Conto tudo. Ele, vendo o meu temor, com o seu humor pra lá de sarcástico me diz: – só um míssel de Trump para matar essa sujeita ou então chame Bashar al-Assad.

Não consegui conter o riso.

 

Coleção divina

Chico Ribeiro Neto

Umas pessoas colecionam os primeiros dentes. Outras, asas de borboleta. Algumas, estrelas.

Nunca apreciei colecionar selos, achava chato, mas admirava quem o fazia. E havia os encontros para troca de selos e também era um encontro de amigos.

Colecionar bolas de gude, isqueiros, pequenas caixas de fósforo, flâmulas, ingressos de shows, bilhetes de namoradas. Em tudo isso tem um pedacinho da gente.

Colecionar as cartas que vovô Chico escrevia toda semana, de Ipiaú, para minha mãe Cleonice, a quem chamava de Teuzinha.
No início da ditadura, em 1964, em Salvador, minha mãe me obrigou a queimar no quintal uma coleção do jornal de esquerda “Brasil Urgente”, com medo de que eu fosse preso.

Coleciono folhas da avenida Centenário, os olhos da primeira namorada, a cara do meu avô quando saí de Ipiaú, as mãos de minha mãe, o viveiro de passarinhos do meu pai Waldemar.

Tem ainda quem coleciona a “Revista do Esporte” e “Sétimo Céu”, revista de fotonovelas e variedades.

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A tragédia do Sul e os imensos desafios das cidades brasileiras frente às mudanças climáticas

Joana Angélica Guimarães 

Os alagamentos no Rio Grande do Sul estão fazendo o país acordar para uma realidade que já se mostrava óbvia há muito. Nos últimos 10 anos, mais de 90% dos municípios brasileiros foram atingidos por desastres naturais como inundações, deslizamentos, alagamentos e enxurradas.

De acordo com a Confederação Nacional de Municípios, 5.199 municípios fizeram registro de emergência e, em muitos casos estado de calamidade pública. Esses desastres afetaram a vida de mais de 4,2 milhões de pessoas, que tiveram de abandonar as próprias casas, gerando prejuízos de quase R$ 30 bilhões, além das muitas vidas que foram perdidas nesses eventos.

A ocorrência cada vez mais frequente e com maior grau de impacto desses eventos está associada aos problemas ambientais causados pelo aumento cada vez maior da população urbana e aos efeitos das mudanças climáticas.

Grandes cidades em meio às mudanças climáticas

Do ponto de vista de aumento da população urbana, o mundo já passou a marca de 50% de pessoas que moram nas cidades. O Relatório Mundial das Cidades, publicado pelo ONU-Habitat, aponta que população mundial será 68% urbana até 2050.

No Brasil, o percentual de pessoas que vivem na zona urbana chegou a 84,72% de acordo com o censo de 2022. Os problemas gerados são a falta de planejamento dessas cidades, que se refletem em uma demanda não satisfeita por serviços básicos como água, esgotos e lixo.

Do ponto de vista das mudanças climáticas, ao longo do século XX, a concentração de CO2, o principal gás de efeito estufa na atmosfera, aumentou cerca de 1/3 se comparada ao século XIX. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), a temperatura média global subiu cerca de 0,7ºC no século passado e há uma previsão de que poderá subir até mais 5ºC no decorrer do presente século.

Os especialistas concordam que, associados a essas mudanças climáticas, estão o aumento da ocorrência de eventos climáticos extremos, como inundações e secas, o aumento de epidemias, o aumento do nível do mar e crises na produção de alimentos, que afetarão desigualmente as diversas partes do globo, com prejuízo principalmente das regiões mais pobres.

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Que o sol renasça

Sione Porto

 

 

MEU AMOR ESPERE UM POUCO,

QUE A CHUVA PASSE

EM NOSSOS SENTIMENTOS

E TRAGA A LUZ E O SOL RENASÇA.

 

 

ACABE POR INTEIRO  NOSSOS CHOROS

NOS ABRACE COM MÚITIPLOS BEIJOS,

E NA ALCOVA, ANTES APENAS LEMBRANÇAS,

RETORNE-NOS A VIDA, SEM MBARAÇOS.

 

QUE O SOL RENASÇA

TRAZENDO A LUZ QUE SE PERDEU

E NOS TEUS ABRAÇOS

 

O AMOR VIVA ETERNAMENTE

APAGANDO OS REMORSOS,

NESTE LEITO SUBLIME, TU E EU…





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