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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘brasil’

Os omissos, os covardes e os cúmplices

Não adianta pedir desculpas daqui a 50 anos

Eleonora de Lucena, na Folha

pe na bundaNinguém poderá dizer que não sabia. É ditadura, é tortura, é eliminação física de qualquer oposição, é entrega do país, é domínio estrangeiro, é reino do grande capital, é esmagamento do povo. É censura, é fim de direitos, é licença para sair matando.

As palavras são ditas de forma crua, sem tergiversação –com brutalidade, com boçalidade, com uma agressividade do tempo das cavernas. Não há um mísero traço de civilidade. É tacape, é esgoto, é fuzil.

Para o candidato-nojo, é preciso extinguir qualquer legado do iluminismo, da Revolução Francesa, da abolição da escravatura, da Constituição de 1988.

Envolta em ódios e mentiras, a eleição encontra o país à beira do abismo. Estratégico para o poder dos Estados Unidos, o Brasil está sendo golpeado. As primeiras evidências apareceram com a descoberta do pré-sal e a espionagem escancarada dos EUA. Veio a Quarta Frota, 2013. O impeachment, o processo contra Lula e sua prisão são fases do mesmo processo demolidor das instituições nacionais.

Agora que removeram das urnas a maior liderança popular da história do país, emporcalham o processo democrático com ameaças, violências, assassinatos, lixo internético. Estratégias já usadas à larga em outros países. O objetivo é fraturar a sociedade, criar fantasmas, espalhar medo, criar caos, abrir espaço para uma ditadura subserviente aos mercados pirados, às forças antipovo, antinação, anticivilização.

O momento dramático não permite omissão, neutralidade. O muro é do candidato da ditadura, da opressão, da violência, da destruição, do nojo.

É urgente que todos os democratas estejam na trincheira contra Jair Bolsonaro. Todos. No passado, o país conseguiu fazer o comício das Diretas. Precisamos de um novo comício das Diretas.

O antipetismo não pode servir de biombo para mergulhar o país nas trevas.

Por isso, vejo com assombro intelectuais e empresários se aliarem à extrema direita, ao que há de mais abjeto. Perderam a razão? Pensam que a vida seguirá da mesma forma no dia 29 de outubro caso o pior aconteça? Esperam estar livres da onda destrutiva que tomará conta do país? Imaginam que essa vaga será contida pelas ditas instituições –que estão esfarrapadas?

Os arrivistas do mercado financeiro festejam uma futura orgia com os fundos públicos. Para eles, pouco importam o país e seu povo. Têm a ilusão de que seus lucros estarão assegurados com Bolsonaro. Eles e ele são a verdadeira escória de nossos dias.

A eles se submete a mídia brasileira, infelizmente. Aturdida pelo terremoto que os grandes cartéis norte-americanos promovem no seu mercado, embarcou numa cruzada antibrasileira e antipopular. Perdeu mercado, credibilidade, relevância. Neste momento, acovardada, alega isenção para esconder seu apoio envergonhado ao terror que se avizinha.

Este jornal escreveu história na campanha das Diretas. Depois, colocou-se claramente contra os descalabros de Collor. Agora, titubeia –para dizer o mínimo. A defesa da democracia, dos direitos humanos, da liberdade está no cerne do jornalismo.

Não adianta pedir desculpas 50 anos depois.

Carta de Lula sobre o segundo turno das eleições

Lula“Meus amigos e minhas amigas,

Chegamos ao final das eleições diante da ameaça de um enorme retrocesso para o país, a democracia e nossa gente tão sofrida. É o momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia.

Por mais de 40 anos percorri este país buscando acender a esperança no coração do nosso povo. Sempre enfrentamos o preconceito, a mentira e até a violência, e, mesmo assim, conseguimos construir uma profunda relação de confiança com os trabalhadores, com as pessoas mais humildes, com os setores mais responsáveis da sociedade brasileira.

Foi pelo caminho do diálogo e pelo despertar da consciência cidadã que chegamos à Presidência da República em 2002 para transformar o país. O povo sabe e a história vai registrar o que fizemos, juntos, para vencer a fome, superar a miséria, gerar empregos, valorizar os salários, criar oportunidades, abrir escolas e universidades para os jovens, defender a soberania nacional e fazer do Brasil um país respeitado em todo o mundo.

Tenho consciência de que fizemos o melhor para o Brasil e para o nosso povo, mas sei que isso contrariou interesses poderosos dentro e fora do país. Por isso tentam destruir nossa imagem, reescrever a história, apagar a memória do povo. Mas não vão conseguir.

Para derrubar o governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, juntaram todas as forças da imprensa, com a Rede Globo à frente, e de setores parciais do Judiciário, para associar o PT à corrupção. Foram horas e horas no Jornal Nacional e em todos os noticiários da Globo tentando dizer que a corrupção na Petrobras e no país teria sido inventada por nós.

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O Brasil diante de dois caminhos

Brasil poderá liderar aumento da produção mundial de cacau

cacau (8)A história do cacau no Brasil já passou por altos e baixos, mas os esforços recentes dessa cadeia no País para recuperar a produção já são vistos com otimismo pela comunidade internacional.

Recém-nomeado para a diretoria executiva da Organização Internacional do Cacau (ICCO, na sigla em inglês), o belga Michel Arrion disse ao Valor que acredita que o Brasil deve liderar o crescimento de produção em todo o mundo, ao menos pelas próximas cinco safras.

As safras de cacau do Brasil têm sofrido nos últimos anos com a longa seca que abateu o Nordeste e derrubou os índices de produtividade na Bahia. Ao mesmo tempo, a produção do Pará vem demonstrando franco crescimento, com o apoio da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

A estimativa da ICCO é de que a produção brasileira aumentará a uma taxa de 2,6% ao ano entre a safra atual (2018/19, iniciada neste mês) e a safra 2022/23.

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Carta aos pais e mães da besta fascista

Fernando Brito, no Tijolaço

bestas

Senhores ministros, desembargadores, juízes.

Senhores editores, comentaristas, jornalistas políticos.

Senhores donos e programadores de TV que encheram telas e alto-falantes do “mundo-cão” e dos brados de “senta o dedo”.

Apresento-lhes o seu filho, o fascismo.

Não é mais apenas o “bebê de Rosemary” que os ajudou a depor um governo eleito.

Ele já está andando sozinho na rua, pela mão de Jair Bolsonaro.

Leva porretes para bater nos “indesejáveis”.

Carrega capim em carroças para “dar” a eleitores nordestinos.

Já fala “direitinho” palavras como “esquerdopata” (porque ser de esquerda é doença), que as mulheres “não são higiênicas” se forem feministas, já diz que vai prender, bater, torturar, matar, metralhar.

Bate palmas para quem vilipendia uma morte, quebrando em público uma singela placa com o nome de uma mulher assassinada.

Sobretudo, já fez as pessoas   se tornarem adoradoras de um novo deus, pagão e mau, o “Mito”, que trocou a cruz do sacrifício pela pistola do exterminador.

Não neguem que este horror disforme que assola a sociedade seja seu filho. Em seu DNA está a intolerância, a ideia de que a sociedade se divide em homens e mulheres bons e homens e mulheres maus, e que a estes cabem, pela ordem, porrada, bala, lei e cadeia.

Os senhores transformaram a cela, a cadeia, a prisão nos ícones da realização da felicidade, em lugar da escola, do trabalho e fizeram do monstro o mito adorado.

Agora, o menino está a ponto de pegar a chave da casa.

E, lamento informar, virá cheio de apetite sobre os senhores.

Seu amiguinho fardado, a muito custo, está sendo contido.

– Espera, espera, depois a gente…

Pois é, esperem.

Porque não será outro o destino de vocês, diante da fome infinita de inimigos, o alimento envenenado que produzem em sua mente obcecada.

Se querem escapar, não usem o mimimi de que “todos são iguais”.

Os que vocês chamam de “iguais” a ele nunca fizeram apologia da morte, da discriminação, nunca tomaram bens de ninguém e nunca os impediram, infelizmente, de usarem o poder que têm, ainda que fosse para amalgamar o mal.

Ou é preciso alguém de fora, como o alemão (que aqui vive há seis anos), Philipp Lichterbeck , na Deutsche Welle?

Agora me pergunto por que 49 milhões de brasileiros se sentem representados por um homem que, em toda a sua vida, não fez muito mais do que passar 27 anos sentado no Parlamento, embolsando um tremendo salário. Nesse período, ele nunca se importou em ofender pessoas e falar grosso. Aí ele colocou os próprios filhos nesse negócio lucrativo que é ser político no Brasil. Também eles não se importam em ofender pessoas e espalhar o ódio. E essa família é ovacionada pelas massas. Como explicar isso para alguém de fora? O Brasil não queria ser um país sério?

Nós resistiremos, se preciso, a outra noite e contra ela vamos nos imolar em luz.

Vocês, porém, vão mergulhar no medo e na treva, rastejando diante do senhor que geraram e pariram.

Torçam por nós, mesmo nos odiando. Somos a última defesa que vocês possuem.

A hora da Resistência

“O Brasil nasceu aqui e vai renascer aqui na Bahia”, diz Haddad ao lado de Rui, em Feira

IMG-20181006-WA0150“Escolhemos Feira de Santana, que está em meu coração, pra agradecer todo o carinho recebido por onde andei. Foram 144 cidades em sete semanas. E hoje eu tenho o orgulho e a alegria de ter Fernando Haddad ao meu lado, nesta festa da democracia, de quem ama a Bahia e o Nordeste.“ Foram palavras do governador Rui Costa, candidato petista à reeleição, ao encerrar a última caminhada da campanha, para ele e para o candidato petista à Presidência da República, liderando mais de 15 mil pessoas. E é Haddad quem resume a opção de escolher as ruas da Princesinha do Sertão para a última atividade como candidato: “O Brasil nasceu aqui e vai renascer aqui, na Bahia”.

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Apaixonado confesso pela Bahia, Haddad ressalta que “todas as regiões são importantes, mas o nordestino conheceu, pela primeira vez, o que é ser respeitado. Só foram respeitados nos nossos governos. Hoje, já estão sendo desrespeitados de novo, inclusive nas redes sociais”. E completou: “O Nordeste sentiu na pele o que foram os anos de ouro do governo Lula, e o que foram os anos de chumbo dos governos anteriores. Essa é uma comparação que ninguém mais do que o baiano sabe fazer”.

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A escolha de Rui por Feira é justificada também na alegria pelas realizações dos últimos quatro anos, assim como as propostas para o próximo quadriênio. “Aqui trabalhamos muito, e foi onde estive mais vezes como governador. Feira de Santana merece muito mais, e vamos fazer”. Foram importantes investimentos na saúde, como a Maternidade no Hospital Estadual da Criança (entregue em dezembro/2017), a nova emergência do Hospital Clériston Andrade (entregue em julho) e a nova policlínica regional (entregue em maio). Também obras estruturantes, como o viaduto que interliga a Avenida Nóide Cerqueira à BR-324 em direção a Salvador, entregue há um ano.

Para o próximo quadriênio, Feira de Santana tem o compromisso de Rui em diversos setores no Programa de Governo Participativo (PGP 2018). Investimentos como o novo Clériston Andrade 2, na modernização do transporte, vai promover um estudo de implantação do Trem Rápido Misto Salvador – Feira de Santana e elaborar o Plano de Mobilidade da Macrorregião de Salvador e requalificar o Aeroporto de Feira de Santana, entre outras propostas. Amanhã, o governador Rui Costa votará às 10 horas, no Colégio Estadual Duque de Caxias, no bairro da Liberdade.

O Partido da Justiça entra no jogo eleitoral

Lula: “Só o voto do povo pode salvar o Brasil”

Lula, no Jornal do Brasil

 

lula cuoreO Brasil está muito perto de decidir, mais uma vez, pelo voto soberano do povo, entre dois projetos de país: o que promove o desenvolvimento com inclusão social e aquele em que a visão de desenvolvimento econômico é sempre para tornar os ricos mais ricos e os pobres mais pobres. O primeiro projeto foi aprovado pela maioria nas quatro últimas eleições presidenciais. O segundo foi imposto por um golpe parlamentar e midiático travestido de impeachment.

Esta é a verdadeira disputa nas eleições de 7 de outubro. Foi por essa razão que meu nome cresceu nas pesquisas, pois o povo compreendeu que o modelo imposto pelo golpe está errado e precisa mudar. Cassaram minha candidatura, de forma arbitrária, para impedir a livre expressão popular. Mas é também pela existência de dois projetos em disputa que a candidatura de Fernando Haddad vem crescendo, na medida em que vai sendo identificada com nossas ideias.

Com alguma perplexidade, mas sem grande surpresa, vejo lideranças políticas e analistas da imprensa dizerem que o Brasil estaria dividido entre dois polos ideológicos. E que o país deveria buscar uma opção “de centro”, como se a opção pelo PT fosse “extremista”. Além de falsa e, em certos casos, hipócrita, é uma leitura oportunista, que visa confundir o eleitor e falsear o que está realmente em jogo.

Desde a fundação, em 1980, o PT polarizou, sim: contra a fome, a miséria, a injustiça social, a desigualdade, o atraso, o desemprego, o latifúndio, o preconceito, a discriminação, a submissão do país às oligarquias, ao capital financeiro e aos interesses estrangeiros. Foi lutando nesse campo, ao lado do povo, da democracia e dos interesses nacionais, que nos credenciamos a governar o país pelo voto; jamais pelo golpe.

O povo brasileiro não tem nenhuma dúvida sobre de que lado o PT sempre esteve, seja na oposição ou seja nos anos em que governamos o país. A sociedade não tem nenhuma dúvida quanto ao compromisso do PT com a democracia. Nascemos lutando por ela, quando a ditadura impunha a tortura, o arrocho dos salários e a perseguição aos trabalhadores. Fomos às ruas pelas diretas e fizemos a Constituinte avançar. Governamos com diálogo e participação social, num ambiente de paz.

A força eleitoral do PT está lastreada nessa trajetória de compromisso com o povo, a democracia e o Brasil; nas transformações que realizamos para superar a fome e a miséria, para oferecer oportunidades a quem nunca as teve, para provar que é possível governar para todos e não apenas para uma parcela de privilegiados, promovendo a maior ascensão social de todos os tempos, o maior crescimento econômico em décadas e a soberania do país.

Foi o povo que nos trouxe até aqui, apesar de todas as perseguições, para que se possa reverter o golpe e retomar o caminho da esperança nestas eleições. Se fecharam as portas à minha candidatura, abrimos outra com Fernando Haddad. É o povo que põe em xeque o projeto ultraliberal, e isso não estava no cálculo dos golpistas.

São eles o outro polo nestas eleições, qualquer que seja o nome de seu candidato, inclusive aquele que não ousam dizer. Já atenderam pelo nome de Aécio Neves, esse mesmo que hoje querem esconder. Tentaram um animador de auditório, um justiceiro e um aventureiro; restou-lhes um candidato sem votos. O nome deles poderá vir a ser o da serpente fascista, chocada no ninho do ódio, da violência e da mentira.

Foram eles que criaram essa ameaça à democracia e à civilização. Assumam a responsabilidade pelo que fizeram contra o povo, contra os trabalhadores, a democracia e a soberania nacional. Mas não venham pregar uma alternativa eleitoral “ao centro”, como se não fossem os responsáveis, em conluio com a Rede Globo, pelo despertar da barbárie. Escrevo este artigo para o “Jornal do Brasil” porque é um veículo que vem praticando a democracia e a pluralidade.

Quem flerta com a barbárie cultiva o extremismo. Quem luta contra ela nada tem de extremista. Tem compromisso com o povo, com o país e com a civilização. Na disputa entre civilização e barbárie, deve-se escolher um lado. Não dá pra ficar em cima do muro.

Em outubro teremos a oportunidade de resgatar a democracia outra vez, encerrando um dos períodos mais vergonhosos da história e dos mais sofridos para a nossa gente. Estou seguro de que estaremos juntos a todos os que lutaram pela conquista da democracia a duras penas e com grande sacrifício. E estaremos juntos às mulheres que não aceitam a submissão, aos negros, indígenas e a todos e todas que sofreram ao longo de séculos a discriminação e o preconceito.

Estaremos juntos, todos os que, independentemente de diferenças políticas e trajetórias distintas, têm sensibilidade social e convicções democráticas.

Será uma batalha difícil, como poucas. Mas estou certo de que a democracia será vitoriosa. De minha parte, estarei onde sempre estive: ao lado do povo, sem ilusões nem vacilações. Com amor pelo Brasil e compromisso com o povo, a paz, a democracia e a justiça social.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Ex-presidente da República e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores





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