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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘brasil’

A0 PÉ DA GOIABEIRA lopes

Considerações em torno do segundo mandamento

 

O Brasil era um Estado laico. Era. Deixava a prática religiosa para os templos e outros espaços adequados, enquanto a política se exercia nos territórios dos poderes executivo e legislativo. Agora, misturam tudo, enfiam-nos religiões garganta adentro, com uma nefasta influência no nosso dia a dia. Uma gente fanática, fundamentalista,  usa, a qualquer propósito ou sem propósito algum, o nome de Deus e Seu filho, numa agressão ao saber religioso primário que todo aluno obtém já na primeira semana do curso de catecismo: o segundo mandamento. Está no ar uma perniciosa influência de grupos ditos “evangélicos”, trazendo à cena política “exorcistas”, milagreiros e outros vendilhões de felicidade e do templo, alguns com fichas policiais muito maiores do que os livros de Teologia que deveriam ter lido.

estado laicoSão, em geral, indivíduos sem suficiente instrução ou cultura capaz de qualificá-los para impor conduta moral à população – e se algumas dessas pessoas veem Jesus subindo em goiabeiras isto será apenas detalhe. Não seria calunioso  dizer que muitos desses fanáticos sequer sabem interpretar corretamente as parábolas,  metáforas e simbolismos em que a Bíblia é rica. Estamos, para usar uma expressão cara ao meio, na Era do Anti-Cristo – porque contrário à mensagem cristã é o discurso desse governo e sua trupe de paramilicianos e militares reformados: em vez de amor, ódio; em vez de compaixão, crueldade; em vez de mansidão, violência; em vez de verdade, mentira, em vez de proteção aos mais fracos, perseguição. Mais fácil é uma entrar uma corda pelo fundo de uma agulha doque entrar um pobre no reinsdo dessa gente malvada.    Jesus Cristo não reconheceria esses celerados como Seus seguidores – e, como nunca gostou de más companhias, não subiria  numa goiabeira com nenhum deles.

A diversidade de crença e pensamento é democrática, não se discute. Não democrático é que me queiram impor, via bancada “evangélica” ou pelo próprio Capitão B., com seus “slogans” pouco inteligentes e repetidos aos arrancos, crenças e valores morais do tempo da Inquisição, heranças da Idade Média. Decididamente, isso daí não me representa.

A OAB em tempo de teatro shakesperiano

Sempre que, neste meio, comentamos algum fato, corremos o risco de perder o “gancho”, a motivação, a oportunidade, tal comentário envelhecer e, precocemente, adquirir cara de pão dormido. Mas, creio, a sorte (seja lá como se defina isto) é fundamental. Em casos tais, Nelson Rodrigues diria que “sem sorte, você não pode nem chupar um picolé, pois corre o risco de engasgar-se com o palito ou ser atropelado pela carrocinha”.

Estes prolegômenos (dicionário Priberam, urgente!) politicamente incorretos (o reacionário Nelson Rodrigues, se vivo fosse, estaria tecendo loas ao Capitão B. e demais trogloditas do governo) são para dizer que, no texto sobre “Primeira coisa a fazer: matar todos os advogados” (um citação bebida no teatro de Shakespeare), contei, de imediato, com a ajuda inesperada da OAB nacional.

Eis que, no dia seguinte à publicação do meu textinho, o presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz, declarou: “Nas últimas 24 horas tenho sido alvo de furiosos ataques nas redes. Robôs pagos por movimentos extremistas e pessoas levadas por falsas manchetes simplesmente ocupam a rede com violentas mensagens, algumas verdadeiramente preocupantes, como aquela que diz que “as redes sociais querem o meu FIM”.

Obrigado, presidente, pelo “aval” à coluna. E resista, conforme a tradição da OAB, pois o céu e a terra passarão, mas a Justiça há de sobreviver.

(BddePd)

(As diatribes do Barão são publicadas neste espaço às terças e sextas, quer chova, quer faça sol).

 

PERFIL DO BARÃO

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PT retoma caravanas, agora pela liberdade de Lula

lula livreO PT vai retomar caravanas pelo país para pressionar o governo Bolsonaro e sua pauta regressiva e conservadora e também ampliar a campanha pela liberdade do ex-presidente Lula. O debate em torno da reforma da Previdência é prioridade. Fernando Haddad, candidato derrotado à presidência que obteve 47 milhões de votos irá conduzir as viagens pelo país. A primeira parada é no estado do Ceará.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “Dois dirigentes petistas dizem que o partido precisa voltar a mobilizar o país. Para isso, é necessário retomar as conversas não só com sua base, mas também com os 47 milhões de eleitores que votaram em Haddad no segundo turno da disputa presidencial.”

E complementa: “o formato das caravanas de Haddad será diferente do das conduzidas por Lula em 2017. A ideia é que, além de comandar atos públicos, o ex-prefeito de São Paulo participe de eventos fechados e dê entrevistas para a imprensa local.”

A0 PÉ DA GOIABEIRA lopes

Advogados de todo o Brasil, uni-vos!

O País marcha para a barbárie

 

Barão de Pau-d´Alho   /  bddepd@gmail.com

 

Advogados não são mortais comuns: falam de forma rebuscada, valendo-se de inalcançáveis expressões em latim, classificam como inocentes pessoas que nós “temos certeza” de que são culpadas, e deles nos valemos quando a coisa engrossa pro nosso lado. Como se isso fosse pouco, são bem  vestidos, desfilam pelos corredores do fórum sua sabedoria devidamente envelopada , no “grito” da elegância masculina: terno e gravata. Certa vez, um legislador desavisado tentou dispensar-lhes  a gravata, alegando nosso clima tórrido. Não conseguiu. Tirar a  gravata do advogado equivale a subtrair-lhe o pescoço ou  o registro da OAB. Gravata e advogado são como unha e carne.

Num Brasil que, estranhamente, tenta andar para  trás, advogado parece candidatar-se à extinção. “Primeira coisa a fazer: matar todos os advogados!” –   esta famosa  fala do açougueiro Dick (Dick, the bucher), de Shakespeare (creio que em “Henrique VI”), faz-se presente no ar que se respira no Brasil, com um sistema jurídico fortemente partidarizado, em que  juiz vira ministro num piscar d´olhos e sobre o STF pesa a ameaça damocliana da “visita” de um soldado e um  cabo.  Mas a destruição do sistema há de começar anulando os advogados.

Feud explica tudo

oabO governo já deu sinais claros de que pretende desmontar a OAB e a Justiça do Trabalho – e não  vai esquecer os advogados, pois estes são fundamentais à nossa democracia. Sem advogado, salvo raríssimas exceções, o cidadão não tem como reivindicar direitos – os processos teriam apenas uma face, a face do opressor que se insinua no horizonte brasileiro. Qualquer restrição ao direito da pessoa (uma conquista que remete à França incendiada  do século XVIII, com a Revolução Francesa) significa um retrocesso inadmissível em qualquer governo minimamente inteligente. E o  nosso – quem frequenta algum tipo de mídia sabe disso –  tem a inteligência de uma ameba.

No divã do psicanalista, o Capitão B. e seu séquito nos mostram um resultado deveras preocupante:

“O discurso do presidente tuiteiro incita fantasmas infantis que buscam um pai protetor que solucionará todos os nossos problemas. Na conceituação dos bolsonaristas não cabem discussões técnicas, recursos à história, argumentos, raciocínios lógicos.  Cada seguidor tem incrustado nele algo do líder: a homofobia, ou o facismo, a violência, a apologia da pena de morte, a defesa das armas e da caça aos animais, a carência de solidariedade (quando não a tirania contra os mais fracos, ou o racismo, além de tantos outros símbolos de uma consciência tão pobre que chega ser primitiva. Ele desperta o que há de pior em cada um de nós.”

Antes que os descontentes e ofendidos xinguem  o editor Daniel Thame por esta doce análise, saibam todos que, como este modesto Barão não anda com segurança no perigoso campo lacaniano (em  verdade, está mais para cartas, bola de cristal e, sobretudo, palpites), quem acima falou e disse foi o psicanalista Christian Dunker, professor titular da USP, Prêmio Jabuti/2012 (pelo livro Psicologia e Psicanálise), colunista da revistas Mente & Cérebro, Cult e Brasileiros, além do blog da Boitempo Editorial. Alguém vai encarar?

(BddePd)

(As diatribes do Barão são publicadas neste espaço, às terças e sextas, quer chova, quer faça sol).

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PERFIL DO BARÃO

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Meninos do Flamengo, Meninos do Brasil

meninos do Brasil

Daniel Thame

 

Os meninos sonham na imensa noite do Rio de Janeiro, dos cabrais e marieles, das delícias e das milícias.

O sonho é sonhado junto.

Maracanã lotado, tingido de rubro e de negro.

O goleirinho sonha com a defesa impossível que consagra. Júlio César?

O zagueiro sonha com o bote perfeito que desarma o adversário. Rondinelli?

O meio campo sonha com o passe perfeito, o toque genial.  Zico?

O atacante sonha com o gol que beija a rede e explode o grito: “é campeão!”. Nunes?

Eles sonham…

Driblar a pobreza, ajudar a família e, porque não?, desfrutar de carrões, mansões, aviões, celulares da moda e comer as mulheres mais gostosas do mundo…

E ai, feito um Ghiggia num Maracanã que em segundos fez da festa um velório, vem um maldito fogo e destrói vidas e sonhos, como que  a mostrar que nesse país de merda em que nos transformamos, aos meninos (do Flamengo, do Brasil) nem é dado o direito de sonhar.

“Estou preparado para a porrada”, diz Wagner Moura sobre o filme ‘Marighella’

w mora

Do Brasil de Fato – “‘Cuidado que o Marighella é valente’, alertou um agente da repressão antes de umas das muitas tentativas de captura do líder revolucionário durante a ditadura militar”. A passagem da biografia de Carlos Marighella, escrita por Mário Magalhães, retrata uma das principais facetas do protagonista do filme dirigido por Wagner Moura, que estreia na 69ª edição do Festival de Berlim, na Alemanha, entre os dias 7 e 17 de fevereiro.

Essa é a primeira vez que Wagner Moura, mais conhecido por seu papel como Capitão Nascimento no filme “Tropa de Elite”, trabalha como diretor. De cara, ele assumiu como desafio reconstruir parte da trajetória de Marighella: poeta, militante comunista desde a juventude, deputado federal e fundador do maior grupo armado de oposição à ditadura, a Ação Libertadora Nacional (ALN).

O filme, que vai do drama à ação, conta justamente sobre o período mais conturbado e radical da vida do baiano como guerrilheiro. “A minha escolha por esse recorte também atende a vontade de que o filme seja popular, que muita gente veja, sobretudo as pessoas pelas quais Marighella lutava, o que é uma questão quando você pensa que o cinema é um divertimento elitizado no Brasil”, explica, em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato.

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MST celebra 35 anos e reafirma luta por reforma agrária e alimentos saudáveis

mstDo Brasil de Fato – No dia 25 de janeiro de 1984, terminava um encontro de quatro dias em Cascavel (PR) que deu origem ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que surgia como uma organização nacional que articularia camponeses para a luta por reforma agrária.

Joelson Ferreira, coordenador do Assentamento Terra Vista

Joelson Ferreira, coordenador do Assentamento Terra Vista, no Sul da Bahia

Exatos 35 anos depois, militantes e apoiadores do MST realizaram um ato político na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), neste sábado (26), para marcar a trajetória de mais de três décadas do movimento. Em ocasião do aniversário, o movimento divulgou uma “Carta ao Povo Brasileiro”, com seu posicionamento sobre a conjuntura brasileira e internacional (Leia a carta no final desta matéria).

Francisco Dal Chiavon, o Chicão, foi uma das 120 lideranças que participaram do primeiro encontro de articulação do MST no município de Cascavel (PR). Nascido em uma família de pequenos agricultores no oeste de Santa Catarina, ele iniciou sua militância nos movimentos impulsionados pela parte da Igreja Católica que professava a Teologia da Libertação.

O momento, lembra, era de efervescência das lutas com a abertura democrática, declínio do regime militar e expectativa de eleições no ano seguinte. Foi nessa época que surgiram também entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Partido dos Trabalhadores (PT).

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Ordem e Regresso. Depois virá o progresso e o amor

Eulina Lavigne

 

eulina lavigneAntes de iniciar este artigo quero informar que sou apartidária. Não sou a favor nem deste e nem daquele partido. Sou a favor de ideias que sejam humanistas e progressistas. Isto sim.

Quando iniciei minha carreira profissional foi como trainee do Citibank em Salvador e depois entrei para o quadro efetivo de funcionários por sete anos trabalhando na área de pessoa jurídica.

Naquele tempo o Brasil era o país, depois dos EUA, mais lucrativo para o Banco. Com taxas de inflação altíssimas, com FGTS dos funcionários parado por quarenta dias no banco para que fossem emprestados a juros exorbitantes, tudo era uma festa!

brasil 1Ganhávamos decimo terceiro, quarto salários fora as premiações em dólar. As festas eram em hotéis maravilhosos, com show pirotécnico que ainda no Brasil não se ouvia falar. Nossas roupas de gala eram alugadas pelo banco e o salão de beleza aberto exclusivamente para atender a ala feminina. Coisa de cinema!

Quando vieram os planos, Bresser e Collor e medidas que encurtavam o prazo de permanência do FGTS nos bancos para dois dias, aumento do volume de recolhimento dos depósitos à vista ao Banco Central e outras medidas, a farra foi terminando.

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Ô loco, meu!

Eu sempre torço para o Brasil”, afirma Rui Costa na chegada para posse

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Em sua chegada à Assembleia Legislativa da Bahia para tomar posse do segundo mandato, o governador Rui Costa afirmou que deseja sorte ao novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, também empossado nesta terça-feira (1º), em Brasília. “Espero que ele cuide do povo brasileiro e desejo sorte”, disse o governador baiano. Na opinião de Rui, o Brasil precisa construir um “novo modelo de gestão”, gerar empregos e combater a desigualdade social. “Eu sempre torço para o Brasil e vou continuar mantendo essa postura”, destacou.

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Durante a entrevista coletiva, o governador confirmou que os secretários Manoel Vitório (Fazenda) e Bruno Dauster (Casa Civil) permanecem nos cargos nesta nova gestão. Rui Costa e João Leão, eleito vice-governador, tomam posse em cerimônia que está sendo realizada neste momento no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia. “Comecei 2019 me preparando para dentro de algumas horas ter novamente a honra de tomar Posse como governador da Bahia. Uma benção de Deus e um compromisso que mais uma vez assumo com todos os baianos. Boa tarde e um feliz ano novo!”, escreveu o governador no Twitter antes do início do ato.

Jesus Cristo na goiabeira?

Por Antonio Lopes

Mea culpa: lutei, dentro de minhas limitações, para não ter no Governo Federal essa família de asininos que está esperando o dia da posse. Cheguei, no meu “radicalismo”, a pensar que o Brasil será dirigido por alguém destituído de qualificação, bons modos, cortesia, sujeito que não pensa nem fala, que não tem o mínimo de inteligência – um jumento, para resumir…

Mas eis que tenho de retirar minhas “ofensas”, diante da prova que anula os argumentos: a senhora que vai chefiar o Ministério da Mulher, dos Índios e dos Direitos Humanos mostra que existe, sim, inteligência no governo. E digo mais: ter ministra uma pessoa que conversou com Jesus Cristo em cima de uma goiabeira não é pra qualquer país: é, como dizem os deslumbrados, “coisa de Primeiro Mundo“. Penso até que a lorota ficaria melhor se fosse, em vez de goiabeira, um pé de jabuticaba, fruteira que identifica o Brasil – mas não se pode ter tudo.

Depois, a Times e outros despeitados mundo afora vão repetir as piadas contra o nosso Messias, mas disso os patriotas não tomaremos conhecimento – é choro de perdedores, coisa de comunistas.

Cristo subiu no pé de goiaba para falar com a futura ministra, e isso é privilégio nosso, exclusivo, nunca visto em governos anteriores, comunistas, ateus, materialistas e bolivarianos. A ministra, suprassumo da inteligência que norteará os próximos tempos, é nossa, e ninguém tasca!

No vídeo, a demonstração de intelecto, sapiência, lógica, engenho, arte, gênio e sabedoria da nossa dirigente:





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