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Fábio Vilas-Boas é premiado como uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil na área da saúde
O secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, será premiado nesta quinta-feira (15), em São Paulo, como uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil na área da saúde. Considerado o Oscar da Saúde, o evento é promovido pelo Grupo Mídia, que é responsável pelas revistas Healthcare Management, HealthARQ e Health-IT.
De acordo com a publicação Healthcare Management, o secretário da Saúde da Bahia foi eleito a partir da indicação de CEOs, diretores, editores e jornalistas, em função da visibilidade que as ações desenvolvidas pela pasta na Bahia vêm ganhando nacionalmente.
Na avaliação de Vilas-Boas, este é o reconhecimento das ações do governo Rui Costa na área da saúde, que desde o primeiro momento elegeu a pasta como prioridade. “Três novos hospitais, quatro policlínicas e mais de 14 mil cirurgias realizadas de forma itinerante, contemplando 416 municípios. Esta é uma pequena amostra das ações do Governo da Bahia na área da saúde em 2017, cujo investimento ultrapassou a casa dos R$ 5 bilhões em obras, serviços e recursos humanos ao longo do ano”, afirma.
Daniel Silveira é um dos destaques do Game Dav Talks
O baiano Daniel Silveira, mais conhecido no mundo dos desenvolvedores de games com Daniel SND, primeiro brasileiro a lançar um jogo na Nintendo Switch, o Rocket Fist, e ter um game brasileiro viral 2016/2017, o What The Box, que foi lançado na rede pelo maior youtuber do mundo, PewDiePie, e fez sucesso em dezenas de países, e principalmente do público japonês; é um dos destaques do Game Dav Talks, que acontece até dia 22 de março com uma edição digital no Brasil.
O Game Dav Talks reúne grandes nomes da indústria de jogos, é 100% online e totalmente gratuito. Daniel, que atualmente reside no Canadá, tem viajado pelo mundo, desenvolvendo novos games. Neste momento está em Budapeste (Hungria) e de dá segue para Alicante (Espanha). Entre uma criação e outra, visita castelos, fontes, jardins que lhe dão inspiração para novos jogos, como o Fantasma da Floresta, seu próximo lançamento.
No Game Dav Talks , ao lado de outros desenvolvedores brasileiros, Daniel vai falar de como vive, ganha dinheiro com os jogos independentes e as lições aprendidas por sua empresa em Vancouver Canadá, que conseguiu criar jogos vendidos mundialmente e como criar jogos que atraem jogadores sedentos pelas seus próximos projetos. A apresentação de Daniel SND para o publico brasileiro será no próximo dia 20 de março, às 20 horas.
As inscrições para o Game Dav Talks pode ser acessado através do site https://producaodejogos.com/gamedevtalks/
Na primeira noite
eles se aproximam e
roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite,
já não se escondem;
pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada….
*Trecho do poema “No caminho, com Maiakovski”, do poeta brasileiro Eduardo Alves da Costa.
Como se nasce e como se morre de fascismo, segundo Umberto Eco
Publicado no Unisinos
POR DE FURIO COLOMBO
O fascismo é como a tuberculose. A pessoa tem uma aparência saudável e, de repente, começa a expelir sangue. Isso é o que sabe e o que conta Umberto Eco em Il Fascismo eterno – La nave di Teseo, (O Fascismo Eterno, O Navio de Teseu), utilizando materiais de um evento que organizamos juntos na Columbia University.
Os protagonistas eram, além de Eco, Giorgio Strehler, o lendário diretor de Brecht no Piccolo Teatro de Milão e Lucianio Rebay, comandante da resistência na juventude e professor de poesia na Universidade de Columbia pelo resto de sua vida. Strehler e Rebayfalaram sobre resistência e prisões, traidores e heróis na Milão do último fascismo.
O fascismo é como a tuberculose. A pessoa tem uma aparência saudável e, de repente, começa a expelir sangue. Isso é o que sabe e o que conta Umberto Eco em Il Fascismo eterno – La nave di Teseo.
Eco narra neste livro como se nasce e como se morre de fascismo. Eis aqui o começo: “Em 1942, aos 10 anos, ganhei um prêmio respondendo a uma pergunta ‘Deveríamos morrer pela glória de Mussolini?’. Minha resposta foi sim. Eu era um menino esperto”.
Eco escolheu um extraordinário fragmento de autobiografia que, no final, você percebe, torna-se toda a sua autobiografia, claro que do ponto de vista moral e intelectual: o que entende uma criança de fascismo? Que legado fica para um adulto depois de um encontro tão assustador? E como você pode se comprometer para sempre em defender a liberdade, quando percebe que o pesadelo não acaba?
Umberto Eco não viu os fascistas de Como, que entraram em uma casa particular, que circundaram um grupo de voluntários pró-migrantes para ler sua mensagem. Mas era escritor e filósofo, e sabia que aquele perigo estava por vir. “Na Itália, algumas pessoas se questionam se a resistência teve um impacto militar.
“Para a minha geração a questão era irrelevante: logo percebemos o significado moral e psicológico da Resistência”, Eco escreve em seu livro, que é imprescindível ter e difundir.
Essas poucas páginas são um dos livros mais belos e mais importantes de Eco. Ele termina com uma maravilhosa poesia de Fortini (“No parapeito da ponte / as cabeças dos enforcados ….”) e com sua advertência: “Que este seja o nosso lema: jamais esquecer”.