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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Emiliano José’

Na estreia do videocast do PT Bahia, Jerônimo diz que política se faz olhando para frente

 

O governador Jerônimo Rodrigues foi o primeiro convidado do novo videocast do Partido dos Trabalhadores da Bahia, o Pod13, nesta terça-feira (14). Entrevistado pelo jornalista, ex-deputado, ex-vereador e escritor, Emiliano José, com mediação do presidente do PT Bahia, Éden Valadares, o governador destacou os esforços para combater a fome na Bahia, com a aprovação do programa Bahia Sem Fome, os avanços na educação, que somente neste ano tiveram mais de 30 escolas de tempo integral entregues, e os investimentos em inteligência, equipamentos e contratação de mais policiais para garantir mais segurança para os baianos. Na entrevista, Jerônimo também falou sobre a importância do processo eleitoral de 2024.

 

O governador assegurou que continua trabalhando muito pela Bahia, tendo visitado somente neste ano 135 municípios, e disse que quando o assunto é eleição a prioridade é o pleito municipal do próximo ano. “A eleição agora é de 24. Quem quer construir pra frente, segura um pouco a onda. Em alguns lugares que você chega ainda sangra, as costas ainda estão lapeadas. Então a gente tem que lamber as feridas em alguns lugares, é natural de quem faz política olhando para frente. Então esse é um recado: eu vou olhar para frente, mas vou olhar com meu bloco, com meu partido, com os meus partidos, com as lideranças nossas. Olhar para gente significa o quê? Tem lugar que nós não teremos dor de cabeça, ali está tudo organizado, e tem o conforto político de que quem nos apoiou, quem caminhou com a gente continua junto e vamos tocar a vida. Tem lugares que tem gente querendo vir, que não me apoiou, que não nos apoiou, nem a mim nem a Lula, nem aos deputados nossos, nem senador, mas que não posso fechar porta”, afirmou, ao ressaltar que vai apoiar preferencialmente os candidatos a prefeitos que apoiaram ele.

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Emiliano José lança na Flica “As comadres estão chegando”


Quarto volume da série #MemóriasJornalismoEmiliano, o ebook “As comadres estão chegando” já está à venda na Amazon e será lançado pelo escritor e jornalista Emiliano José no dia 27 de outubro, às 10h, na programação da 11ª Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). O livro foca na abertura das redações dos jornais locais, até então ambientes majoritariamente masculinos, para as mulheres, a partir do final dos anos 1970, início dos 80. E elas foram chegando com tanta vontade que, atualmente, são maioria em alguns veículos, ocupando todos os cargos.

As protagonistas dos capítulos, publicados diariamente na página de Emiliano no Facebook, são Isabel Santos, Jaciara Santos, Mônica Bichara, Joana D´Arck, Carmela Talento e Ana Maria Vieira, todas ativas na profissão. Na segunda parte do livro, Jaciara Santos revela suas experiências na editoria de Segurança, o chamado jornalismo policial, com um viés humanizado. O debate “As comadres estão chegando – presença das mulheres no jornalismo baiano” acontece na Flica, que este ano tem como tema “Poéticas Afroindígenas no Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia”, de 26 a 29 de outubro, no Espaço Geração Flica.

“Tais comadres simbolizam a irrupção das mulheres nas redações do jornalismo baiano. E revelam a instituição do comadrio entre elas, tão forte, capaz de me dar um susto, aqui no sentido de estupefação diante de tanta solidariedade entre elas, tanta sororidade, carinho, amizade a atravessar décadas”, confessa Emiliano.

E complementa: “Descobri mulheres fortes, talentos pouco valorizados. Vi de perto o quanto podem as mulheres no exercício da reportagem. Como são capazes de dividir-se entre os cuidados de suas crias e as tarefas da profissão. Vi como é difícil ser mulher, mãe e profissional de jornalismo. E como elas davam conta de tudo isso. Fosse o caso, chegavam à redação com o bebê num carrinho, e cumpriam as pautas. Afrontaram o machismo sem fazer alarde”. O machismo, observa o escritor, “se não acabou, porque é resistente, sofreu um grande abalo”.

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Emiliano José lança livro “Em carne viva”

“Em carne viva”. O novo livro de Emiliano José será lançado no dia 25 de agosto, às 18 horas, no Museu de Arte da Bahia, no Corredor da Vitória, envolvendo quatro personagens. No caso dele, Joviniano de Carvalho Neto, autor do prefácio, tem toda razão: a partir de certo momento, quem conta uma história conta a própria história.

Passa pela luta revolucionária contra a ditadura nas cidades e também envereda pela Guerrilha do Araguaia, falando de pelos menos dois militantes da Bahia desaparecidos no decorrer daquele massacre. Além disso, depara com um personagem do sangrento episódio de Pau de Colher, no norte da Bahia. E o autor, em muitos momentos, presente, porque parte das lutas travadas pelos protagonistas.

Pedro de Oliveira, personagem a abrir o livro, iniciou vida política junto com o autor, na zona Norte de São Paulo, mais precisamente no Jaçanã, os dois, na sequência, militantes da organização revolucionária Ação Popular. Como diz o autor na abertura do livro, tempo da idade da inocência, das grandes descobertas, dos sonhos coloridos, e arriscados. Pedro de Oliveira, quando da dissidência da organização, seguiu a maioria e ingressou no PCdoB, onde permanece até os dias atuais. Mais não se deve dizer. Apenas convidar o leitor a ler.

Emiliano José

Diva Santana, com ela o autor conviveu em meio à militância política vinculada aos direitos humanos. Irmã de Dinaelza Coqueiro, desaparecida política, assassinada na Guerrilha do Araguaia. Ela e o marido Vandick Coqueiro, ambos do PCdoB. Histórica trágica e comovente, presente no livro. Militante desde jovem, quando começou a querer saber do destino da irmã. Até hoje, no Grupo Tortura Nunca Mais, incansável militante do PCdoB.
Ana Guedes, com quem o autor conviveu no ano de 1970, ambos militantes de Ação Popular. Como Pedro de Oliveira, quando da dissidência de AP, seguiu a maioria da organização, e optou pelo PCdoB, partido do qual é militante e dirigente até os dias atuais. Ao longo da existência, dedica-se a formar novos ativistas políticos e a defender com vigor os direitos humanos.

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Emiliano José lança terceiro volume de série sobre jornalismo baiano

‘O Violeiro e a filha d’Oxum’ narra trajetória dos jornalistas Adilson Borges e Cleidiana Ramos

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O escritor e jornalista Emiliano José lança nesta quinta-feira (dia 11), às 20h30, no canal do Youtube do também escritor e jornalista Franciel Cruz (https://www.youtube.com/c/FrancielCruz), o e-book “O Violeiro e a filha d’Oxum”. Terceiro volume da série #MemóriasJornalismoEmiliano, a obra narra a trajetória de dois respeitados jornalistas baianos, Adilson Borges e Cleidiana Ramos.

Há mais de três anos que o autor, membro da Academia de Letras da Bahia, brinda o leitor, diariamente, em sua página do Facebook, com histórias de vários colegas de profissão, especialmente os que trabalharam em antigas redações dos jornais locais, numa escrita poética e emocionante. A série é considerada um importante legado para as novas e futuras gerações de jornalistas.

Emiliano José

Emiliano José

“O Violeiro e a filha d’Oxum” tem prefácio do jornalista Zé de Jesus Barreto, projeto gráfico do escritor Gabriel Galo e edição da também jornalista Mônica Bichara. O e-book já está à venda no site da Amazon (https://www.amazon.com.br/dp/B0B8M48RLJ ).

Haroldo Lima: presente!

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por Emiliano José
É, meu velho, não era pra ser já.
Você ainda tinha tanto a contribuir, tanto amor a dar a Solange, suas filhas, aos seus mais próximos e ao povo brasileiro.
Nós cruzamos nossos caminhos desde o final dos anos 1960.
Os dois, em Ação Popular.
Você, dirigente nacional.
Eu, militante ou dirigente intermediário.
Depois, você foi para o PCdoB.
Eu, após prisão, segui outros caminhos.
Nunca, no entanto, deixamos de compartilhar os mesmos ideais comunistas.
Tanta coisa teria pra dizer de sua rica trajetória.
Quase tudo já foi dito hoje, no entanto, tão querido você era, é.
Recordo parte do que vivemos.
Retalhos.
Lembro da amizade de padre Renzo por você.
Do carinho profundo de Theo – ainda hoje falei com Virgínia, mulher dele.
De sua participação na fuga dele, em 1979.
Você me informando: AP havia me destacado para participar da Guerrilha da Chapada, mandado à Bahia para isso, você na direção de AP.
Eu nem desconfiava, soube por você, bem mais tarde – a guerrilha não aconteceu.
Foi você também a receber Zezé, Maria José Malheiros, chegando em Vitória da Conquista para em seguida seguir para a Guerrilha da Chapada.
A guerrilha não aconteceu porque Lamarca foi assassinado quando estava prestes a ser deflagrada, Zé Novaes seria certamente um dos comandantes.
Você me contando do militante acantonado havia anos num sítio ali por Canarana esperando a deflagração da guerrilha, você já deputado, e ele o chama ao lado quando descia do palanque pra informar continuar lá, esperando orientações.
E eu dizia: vamos nos encontrar, precisa contar tudo isso, quero escrever, e fomos adiando, e agora você parte, levado por essa tragédia, por esse governo genocida.
Pequenas histórias, a nos juntar.
O principal a nos unir é seu mergulho na luta para mudar esse País.
Suas convicções socialistas e comunistas.
Sua militância permanente.
A todo momento, tentava dar rumos à luta para mudar esse País numa festa de trabalho e pão.
As sementes deixadas pelo caminho já germinaram.
E vão continuar germinando.
Sua herança, eterna.
Tentaram matá-lo quando de sua prisão em 1976.
Você sobreviveu, e não deixou de lutar um só dia.
Fez agora a grande viagem.
Estamos tristes, não tem jeito.
Mas, celebrando uma vida rica, muito rica, sempre em favor do povo brasileiro.

Emiliano José toma posse na Academia de Letras da Bahia

emilianoEleito em novembro para ocupar a cadeira de número 1 da Academia de Letras da Bahia (ALB), o jornalista, escritor e professor Emiliano José toma posse nesta sexta-feira (19/03), às 19h. O evento ocorre de forma virtual, em decorrência da pandemia de Covid-19, assim como foi a posse histórica da nova diretoria da ALB, realizada no último dia 11, pelo Youtube (canal da ALB aqui). A solenidade será dirigida pelo acadêmico Ordep Serra, recém-eleito presidente da entidade. Depois do discurso de agradecimento, o mais novo imortal será saudado pelo arquiabade do Mosteiro de São Bento, Dom Emanuel D’Able do Amaral, membro da Academia.

Em entrevista à Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Emiliano José falou sobre a honraria de ocupar a cadeira deixada pelo historiador Luís Henrique Dias Tavares, falecido em  junho passado. “A minha fala vai tentar traduzir o agradecimento e ao mesmo tempo lembrar os meus antecessores, e de modo muito especial do professor Luís Henrique Dias Tavares, provavelmente o mais importante historiador da vida baiana. Será um momento muito significativo”, destaca.

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Odilon Pinto, triste partida

odilon pinto

Por Emiliano José

Emiliano JoséEra nosso menestrel.

 

Andou por trilhas pouco conhecidas.

 

Por guerrilhas atrevidas.

 

Peleou ao lado de Manoel da Conceição no Pindaré-Mirim, no Maranhão.

 

Ao lado, também, naquela selva, de Oldack Miranda, andarilho vindo das matas do Jaíba, das Minas Gerais.

 

Andou por Salvador, morou na Ladeira da Ventosa, nos Pernambués, com Zanetti e Manfredini.

 

Foi pro cacau, lado a lado com Roriz e Zefa, e lá caiu.

 

Caíram vários, integrados à produção, todos de Ação Popular.

 

Calmo, no coletivo da Galeria F, na Penitenciária “Lemos Brito” em Salvador, nos anos 1970, era de ouvir, pouco de falar.

 

Cantar, aí sim, com ele.

 

Compor, era mestre.

 

“Sou comunista companheiro sou contra a fome e o cativeiro o camponês e o operário pagam foros e recebem salários são explorados pelos latifundiários pelos capitalistas é por isso que sou comunista” – tantas vezes cantamos isso, ele ao violão, roda de cantoria na prisão.

Produziu um verdadeiro cancioneiro revolucionário, com base das lutas no campo.

Passada a prisão foi estudar mestrou doutorou radialista contador de casos nunca perdeu ligação com os trabalhadores do campo.

 

Partiu quieto havia se recolhido e não queria barulho com sua morte.

 

Morreu no Sul da Bahia, pra onde voltara.

 

Não fossem suas músicas, tantas, há um disco, sei já não se chama assim, com suas canções, organizado por Anete Rabelo, mulher de Antonio Rabelo, os dois também já partiram, ela recentemente, não fossem elas, preciosidades, e ele cantava cantava nos fortalecendo naquelas catacumbas, ele se valia de Luiz Gonzaga.

 

E abria a voz setembro passou oitubro e novembro já tamo em dezembro meus Deus que é de nóis, triste partida…

 

Cantou e ensinou.

 

Viveu.

 

Deixou a marca da poesia e da serenidade.

 

 

E da coragem.

 

Odilon Pinto, cantador e lutador.

——

Emiliano José combateu a Ditadura Militar, é jornalista, ex-deputado estadual e autor de Lamarca, o Capitão da Guerrilha, com Oldack Miranda. Como Odilon, combateu  bom combate.

Cuba: con los pobres de la tierra

Emiliano José

 

emilianoSão 60 anos de uma revolução que permanece viva, apesar de suas dificuldades por ser a única experiência socialista, atualmente, a conviver num mundo sob a hegemonia do capitalismo neoliberal-financeirizado

 

…Cuba sempre foi para nosotros, os que embarcamos na perspectiva revolucionária, uma referência essencial. Havia estado lá no final de 2007, início de 2008. E agora, em novembro de 2018. Há tanto que dizer da primeira viagem, mas destaco apenas a leitura, no avião, na ida e na volta, do Cien Horas Con Fidel, de Ignacio Ramonet. Um trabalho jornalístico precioso.

 

No capítulo 2, Fidel afirma uma coisa absolutamente essencial: “el hombre no es totalmente dueño de su destino”, “también es hijo de las circunstancias, de las dificultades, de la lucha”, “el hombre no nasce revolucionário, me atrevo a decir”, ele próprio, Fidel, confessa, “yo me converti en revolucionário”. Era a terceira edição. Ganhei a quarta agora, presenteada por Abel Costa Damas, vice-ministro da Cultura, que me ha regalado ainda com um Havana Club e um Santiago de Cuba, preciosos runs cubanos, os dois com coisa de 40% de álcool.

 

Em Cuba a maioria da força de trabalho qualificada é feminina e o Parlamento tem 53% de mulheres. Foto: Pool New/Reuters

Em Cuba a maioria da força de trabalho qualificada é feminina e o Parlamento tem 53% de mulheres. Foto: Pool New/Reuters

O segundo é difícil de se encontrar em Havana, é espécime raro. Ao lado dele, estavam Rosa Teresa Rodriguez Lauzurique, diretora de Relações Internacionais do Ministério, e Sadia Acosta Brooks, especialista principal da Área de América Latina e Caribe. Fez-me um honroso convite: convidou-me para ser um dos palestrantes da IV Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, que ocorrerá em Havana de 28 a 31 de janeiro de 2019.

 

Por isso, e muito mais, tenho repetido que fui tratado em Cuba com um carinho, uma atenção muito maiores do que mereço. Tive uma agenda intensa, a me propiciar atualização sobre a revolução. Logo na chegada, fui recebido por dirigentes, homens e mulheres, na Casa de las Américas. Criada em abril de 1959, conseguiu atrair os melhores escritores e artistas latino-americanos e caribenhos para variadas iniciativas – encontros, prêmios, exposições, representações teatrais, conferências e concertos organizados por ela, cuja fundadora, Haydee Santamaría, é lembrada na Ilha com imenso respeito.

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Waldir, um bravo!

por Emiliano José

waldir e emilianoMadrugada dois de abril de 1964 os golpistas entravam por uma porta com Supremo e tudo e Waldir e Darcy saíam por outra para dois dias depois madrugada também embarcarem num teco-teco em direção ao Uruguai para longo exílio.

Waldir Pires partiu ontem, 22 de junho, noutra madrugada. Talvez seja o caso de acompanhar expressão atribuída a Guimarães Rosa, de que tanto gosto: as pessoas não morrem, ficam encantadas. É, o velho guerreiro, e bote guerreiro nisso, tornou-se um ser encantado aos 91 anos – completaria 92 no dia 21 de outubro.

No dia 14, lancei o primeiro volume de Waldir Pires, biografia dele, e tivemos todos os que estávamos no Palácio Rio Branco, no Centro Histórico de Salvador, cidade-paixão dele por ter lhe dado a chance de conhecer o mar aos 15 anos, tivemos todos a chance de abraçá-lo, cantar o inesquecível jingle de sua campanha de 1986 eu quero ver um tempo novo de crescer e construir a Bahia vai mudar trabalhando com Waldir, muitas lágrimas pelo reencontro, emoção à flor da pele, ele numa cadeira de rodas, fragilizado. As filhas Ana Cristina, Lídia e Vivian, o filho Chico, ainda relutaram em levá-lo ao lançamento, mas ele bateu pé: queria ir de qualquer jeito.

Premonição, sabe-se lá o quê, que são territórios insondáveis, ainda mais para materialistas como eu. Talvez soubesse ser o último momento para estar junto do povo, dos amigos, da Bahia, estar na política pela qual foi apaixonado desde a mais tenra juventude. Insistiu, e foi. Depois de tanto aplauso, abraços ternos e cuidadosos pela fragilidade, quis falar, e falou: eu amo todas e todos vocês, a voz fraca, bem fraca, mas possível de ser ouvida. Sua última palavra, seu último discurso, ao povo da Bahia, o povo que o amou perdidamente, e a quem ele amou desde sempre.

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Emiliano José lança livro “A Última Clandestina em Paris e Outras Histórias”

emilianoNo próximo dia 8 de junho, às 18h,  no Bahia Othon Palace Hotel, em Ondina, o escritor e jornalista Emiliano José lança o quinto volume da série “Galeria F – Lembranças do Mar Cinzento”, com o título “A última clandestina em Paris e outras histórias”.  Emiliano resgata a  história de Maria José Malheiros, militante de esquerda que viveu 40 anos com um nome falso. O autor conta outras histórias ainda, como a saga de Haroldo Lima e Solange, da médica Cleuza Borges e José Carlos Zanetti, e da psicanalista Jacy da Franca Soares e Geraldo Soares Silva, além de três psicólogas assassinadas: Iara Iavelberg, Pauline Philipe Reichstul e Aurora Maria Nascimento Furtado.

No prefácio, o psicanalista Cláudio Carvalho ressalta a predominância de personagens femininas, num momento em que políticos patriarcais tomam o poder político.  Ele revela a militância clandestina, como trabalhadores do cacau, do casal Rubem Leal Ivo, engenheiro, e Anete Brito Leal, Doutora em sociologia, professora da UFBA e  da Université de Paris XII. O capítulo 4 é dedicado a Jorge  Almeida, importante cientista político e filiado ao PSOL, ex-dirigente da AP, fundador do PT, mas, nos anos de chumbo,  simplesmente “Macarrão”.

Emiliano José mergulha fundo nas histórias de militantes que combateram a ditadura de 1964. Resgata a participação da líder estudantil de Fortaleza, Mirtes Semeraro Nogueira, que teve as pernas destruídas por ácido nas manifestações em São Paulo e retoma a dor de Tessa Lacerda, filha da jornalista baiana Mariluce Moura e de Gildo Macedo Lacerda, preso em Salvador e assassinado na tortura no Recife, em 1973.  Encontra fôlego para lembrar a tragédia de Maria Auxiliadora Lara Barcellos, Dodora, que se matou atormentada pela tortura. Ao final, registra a história de Amilcar Lobo, o quase-psicanalista que serviu aos torturadores do DOI-CODI.





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