:: ‘México’
Servidores da Uesc realizam intercâmbio na Colômbia e México
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) é a primeira Instituição de Ensino Superior da Bahia a possibilitar que os seus servidores técnicos-administrativos realizem mobilidade presencial em nível internacional. Com esse objetivo o Conselho Universitário aprovou o Edital Uesc Nº 155/2023, com o objetivo de apoiar institucionalmente a qualificação internacional de técnicos administrativos da Universidade, por meio do Programa de Intercâmbio Latino-Americano (Pila).
Foram selecionados para realizar mobilidade presencial por 15 dias corridos cada: Rosana Queiroz Santos Caldas, na Universidade Autônoma de Sinaloa (UAS), Campus Culiacán, México; e Jorge Eduardo Souza Zaidan Nassri, na Universidade de la Costa (CUC), Campus Barranquilla, Colômbia.
O objetivo do intercâmbio feito pela servidora Rosana Queiroz Santos Caldas foi compartilhar experiências em projetos sociais desenvolvidos pela Uesc; assim como descobrir novas ideias e projetos que são liderados pela UAS, por meio da Unidade de Bem-Estar Universitário (UBU), em conjunto com a Direção Geral de Ligação e Relações Internacionais (DGVRI); e compreender suas estratégias de ação para a promoção do bem-estar universitário.
Uesc abre inscrições para intercâmbio de estudantes com universidade mexicana
De acordo com a Assessoria de Relações Internacionais da Universidade Estadual de Santa Cruz (Arint/Uesc) estão abertas as inscrições para o Programa de Mobilidade da Universidade de Veracruzana (Promuv), do México. O programa é dirigido aos estudantes de graduação de todas as áreas acadêmicas.
Podem participar discentes de nível de licenciatura que tenham concluído dois anos de seu programa de estudos; tenham média geral de 8,5 e conectividade segura com internet e computador adequado para aulas virtuais. Para efetuar a inscrição através do site da Universidade Veracruz, o candidato deve reunir a carta de apresentação a ser solicitada à Arint/Uesc, histórico acadêmico e certificado de nível B2 de espanhol (apenas para alunos que não vêm de universidades de língua espanhola) e seguir os passos.
Pesquisa comparou políticas migratórias para refugiados no Brasil e no México
Alguns dos principais conflitos sociojurídicos no âmbito internacional estão relacionados com os movimentos migratórios, mais especificamente com os refugiados. Este foi o tema de estudo do aluno mexicano selecionado e financiado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), Eduardo Erasmo Osornio García, no mestrado do Programa de Pós-Graduação em Estado e Sociedade (PPGES), com pesquisa em que analisou a política migratória para os refugiados no Brasil e no México, aprofundando-se sobre o exercício dos direitos humanos e para a inclusão social. A defesa ocorreu no dia 05 de março de 2020, em Porto Seguro, sendo orientada pelo professor Roberto Muhájir Rahnemay Rabbani, e composta pelos professores Christianne Benatti Rochebois (Universidade Federal do Sul da Bahia~-UFSB) e José Noronha Rodrigues (Universidade dos Açores – Portugal).
A pesquisa descreve e analisa a política migratória dos refugiados nos últimos anos no Brasil e no México, possuindo relevância e atualidade pela ocorrência nos últimos anos do enorme fluxo de refugiados da história da humanidade, tanto no âmbito internacional, como no Brasil. Essa situação tem gerado crises humanitárias, violações de direitos humanos e confrontos socioeconômicos. Os conflitos têm reflexo direto nas políticas públicas dos Estados, que vêm adotando medidas retaliadoras como a crimigração e estigmatização dos refugiados. O estudo verifica que o panorama do refúgio no Brasil precisa ser uma prioridade na agenda política, e que os governos brasileiro e mexicanos precisam atuar com congruência em parceria da sociedade civil e do mundo acadêmico, usando todas as ferramentas para que as decisões considerem o bem-estar dos refugiados e da sociedade de acolhimento. Se identificou que Brasil tem uma legislação mais progressista que a mexicana, contudo o aparelho de implementação brasileiro não apresenta a eficiência necessária.
Filme baiano é premiado em festival no México
O filme baiano “Filho de Boi”, da Plano 3 Filmes, recebeu dois prêmios na sessão Guadalajara Construye (work in progress) do Festival Internacional de Cine de Guadalajara – FICG, no México. Os prêmios foram concedidos pelas empresas mexicanas Secuencia Estratégica e Fix Comunicación e consistem em aporte financeiro para promoção internacional do filme e consultorias para confecção de trailer e outras peças de divulgação. “Filho de Boi” foi realizado com o apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Fundação Cultural do Estado, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, via edital setorial audiovisual.
O Festival Internacional de Cine de Guadalajara – FICG está em sua 34ª edição e é um dos festivais mais importantes da América Latina. Durante o evento, o filme em processo foi apresentado em sessões fechadas para potenciais apoiadores, agentes de venda e distribuidores, que premiaram os projetos preferidos na cerimônia final realizada ontem à noite. Participaram do evento, oito longas latino-americanos. “Filho de Boi” foi o único representante brasileiro.
O filme, dos mesmos produtores do premiado documentário “Jonas e o Circo sem Lona”, conta a história de um menino de 13 anos que tem uma relação difícil com o pai e sonha em fugir da pequena cidade onde vive, no sertão da Bahia. É um filme sobre pertencimento, situado no Brasil contemporâneo, num contexto de preconceito e masculinidade onde é urgente reinventar-se. O protagonista, João Pedro Dias, foi escolhido após uma pesquisa onde foram entrevistados cerca de 1500 jovens, todos da zona rural, todos de escolas públicas. A preparação de elenco foi realizada por Fátima Toledo. No elenco, além do estreante João Pedro, estão os atores Luiz Carlos Vasconcelos e Vinicius Bustani. A previsão de estreia é no 2º semestre de 2019.
México deve fechar acordo com Cuba para contratar médicos que estavam no Brasil
do Estadão:
CIDADE DO MÉXICO – O novo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, está prestes a fechar um acordo para receber pelo menos 3 mil médicos cubanos que vinham trabalhando no Brasil. A negociação entre o primeiro representante da esquerda a chegar à presidência mexicana e o regime cubano começou em setembro, segundo apurou o Estado. Cuba anunciou que retiraria seus médicos do Brasil no dia 14.
As tratativas foram mantidas em sigilo, até agora. Obrador tem um plano de austeridade que pretende reduzir o salário de servidores públicos, entre eles os médicos. Os cubanos que passaram pelo Brasil, portanto, ajudariam a cobrir cortes nos gastos públicos. “É austeridade, não vingança”, repetiu Obrador como um slogan durante sua campanha.
Lázaro Cárdenas Batel, o novo coordenador de assessores da presidência mexicana, tem sido o elo entre os representantes do regime cubano, presidido por Miguel Díaz-Canel, e colaboradores dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O objetivo: uma adaptação mexicana do Mais Médicos, um programa que envolveu cerca de 15 mil especialistas cubanos designados para 1,6 mil municípios em algumas das áreas de mais difícil acesso do Brasil.
Professor da UFSB realiza intercâmbio de pesquisa no México

- Painel na parede externa do Edifício Cidade de Ilhéus, na Avenida Estados Unidos, Cidade Baixa, Salvador, mostra
os Maias tratando o cacau e o chocolate como divindades gastronômicas.
O tempo veio comprovar que eles estavam certos em sua adoração pelos frutos de ouro e pelo chocolate, atualmente duas das principais delícias do Sul da Bahia.
Comitivas de seleções olímpicas fazem inspeção na Arena Fonte Nova
Representantes da Alemanha, França, México, Coreia do Sul e Ilhas Fiji analisaram, nesta sexta-feira (15), as condições do gramado, vestiários, salas de aquecimento e espaço VIP da Arena Fonte Nova, palco de dez partidas de futebol durante as Olimpíadas, em agosto deste ano.
As comitivas também conferiram de perto os locais de treinamento das seleções ao longo do torneio olímpico. Acompanhados por membros do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), os representantes conheceram toda a infraestrutura dos estádios do Barradão e Pituaçu, além do Centro de Treinamento de Seleção (CTS) Praia do Forte, em Mata de São João. “No geral, tivemos uma percepção muito boa”, afirma o gerente de Competição e Centro de Treinamento do COB, Thiago Leite.
Salvador foi a primeira sede visitada pelas comitivas após o sorteio dos grupos. Nos próximos dias, as inspeções vão acontecer em estádios de Brasília, Belo Horizonte, Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro, cidades brasileiras que sediarão partidas olímpicas. Um relatório será elaborado a partir das análises e posteriormente encaminhado à Federação Internacional de Futebol (Fifa) para avaliação. O resultado vai ser divulgado em breve pela entidade máxima do futebol.
Para o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Álvaro Gomes, a Bahia não tem o que temer. Segundo ele, o estado dispõe de equipamentos adequados para utilização em grandes eventos. “Vamos repetir o sucesso que tivemos nas copas do Mundo e Confederações. Temos ótimos estádios e infraestrutura para a realização dos jogos. Além disso, o povo baiano é um excelente anfitrião”, destaca Gomes.
Universitários estrangeiros participam de intercâmbio com alunos da rede estadual na Bahia
Diferentes sotaques podem ser ouvidos nas salas e corredores do Colégio Ruy Barbosa, no bairro de Nazaré, em Salvador. Universitários estrangeiros de países como Chile, Argentina, Espanha, Egito, México, Noruega e Inglaterra, estão participando do cotidiano escolar, trocando experiências com os estudantes baianos, por meio do projeto Gira Mundo, que promove o intercâmbio e o desenvolvimento de lideranças entre jovens do mundo todo, estimulando o voluntariado.
A ação se enquadra no Programa Educar para Transformar – um Pacto pela Educação, que busca a formação de uma rede de parcerias pele melhoria da educação pública na Bahia. Os estrangeiros estarão na escola até o dia 12 do próximo mês de agosto, participando de oficinas de integração, que abordam temas como sustentabilidade, empreendedorismo, direitos humanos e multiculturalismo.
A experiência possibilita que os estudantes do Colégio Ruy Barbosa tenham contato com diferentes línguas, culturas e costumes. Luan Vitor Freire, 13 anos, do 8º ano, está empolgado e quer aproveitar, ao máximo, para aprender com os universitários estrangeiros. “É muito interessante porque a gente aprende sobre a cultura deles e eles sobre a nossa. Com isso, nós ficamos mais ligados no que acontece não só aqui no Brasil, mas no mundo”.
Na primeira atividade realizada, os estudantes fizeram desenhos para expressar como percebem o Brasil e o mundo. “Fiz uma pintura sobre os Estados Unidos, África, França e Egito e compartilhei com os colegas a minha visão”, disse Brenda Silva, 14. O processo de ensino e de aprendizagem é recíproco, como afirma a mexicana Maricarmem Ângulo, 19. “Vai ser um prazer passar um pouco da minha cultura e conhecer os costumes brasileiros”, destacou a estudante de negociações internacionais. Ela disse que se sentiu acolhida pelos baianos e gostou muito da comida e a dança.
O espanhol Albert Bosch, 24, estudante de Biomedicina, ressaltou a importância de poder contribuir para o aprendizado dos alunos. “O pouco que estamos ensinando vai fazer uma grande diferença na formação de vida deles, pois estão tendo contato com diferentes culturas”. De acordo com a diretora da unidade escolar, Maria Eugênia Ribeiro, o Projeto Vira Mundo irá proporcionar aos estudantes uma experiência única e enriquecedora, ao vivenciarem novas realidades. “As diferentes linguagens e idiomas não foram barreiras para a integração entre eles, e sim, um atrativo”.