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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘futebol’

O fim do futebol do jeito que o povo gosta

Walmir Rosário

Inacreditável! A desastrada Confederação Brasileira de Futebol, mais conhecida como CBF, tenta acabar de vez com o futebol brasileiro, mas não é deixando de realizar os jogos em todo o Brasil. Não, eles escolheram um jeitinho e pretendem tornar o futebol um jogo amorfo, sem espetáculo, sem jogadas bonitas, um jogo praticado por pernas de pau ou autômatos.

Se hoje os jogos de futebol não merecem mais serem chamados de espetáculos, com raríssimas exceções, as frequentes canetadas oficiais o tornarão uma espécie de filme mudo, mas sem a graças dos grandes artistas. E essas proibições vêm sendo implantadas há anos, sob qualquer pretexto, quem sabe até globalistas. Perdoa, Pai, pois eles não sabem o que fazem.

O buraco é mais em baixo e eles sabem, sim, o que querem, e isto está largamente comprovado. De início, foram proibidos os dribles, os olés, as embaixadinhas, eliminando em campo as habilidades individuais. Agora não podem pisar com os dois pés na bola. Isso não pega bem, pois parece histórias de antigamente, quando quem mandava no jogo era o dono da bola. Ou ele jogava ou levava a bola para casa.

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Em partida de futebol que marcou Dia Mundial da Água EMASA e EMBASA empatam em 1 a 1


O Encontro das Águas marcou as comemorações do Dia Mundial da Água, em Itabuna, na tarde de sábado, dia 11, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) uma partida de futebol entre EMASA e EMBASA comemorou a data para os colaboradores das duas empresas. O jogo entre as equipes terminou empatado em 1 a 1.

O jogo foi muito pegado, com muitas faltas cometidas no início pelos atletas duas equipes. O time da EMBASA saiu na frente com o gol do meio campista Flávio Calleri, ainda no primeiro tempo.

Na etapa final o time da EMASA, melhorou e aumentou a pressão sobre a equipe adversária e chegou ao gol de empate, através do atacante Ricardo, que assinalou o tento com um belo toque de calcanhar.

Com o empate, o troféu Encontro das Águas ficará, provisoriamente, com a EMASA até que uma nova partida seja marcada para que a taça fique com uma das equipes em definitivo.

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1952- a maior vitória do futebol tricolor

Walmir Rosário

Um livro para ficar na história dos torcedores do Fluminense carioca, ou das Laranjeiras, como queiram, estará à disposição dos tricolores de todo o Brasil, contando a história da 2ª Copa Rio, conquistada pelo Fluminense, em 1952, data do seu cinquentenário. E a obra do escritor Tasso Castro – 1952, A maior conquista do futebol tricolor – será lançada nesta segunda-feira (10 de fevereiro), às 18h30min, no Shopping Jequitibá, em Itabuna.

De pronto, vale avisar aos tricolores mais moços, que a Copa Rio foi o primeiro Campeonato Mundial de Clubes, realizado pela então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), a CBF da época, com licença da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Os jogos eram realizados no Rio de Janeiro e São Paulo, por equipes da Europa e da América Latina, duas delas brasileiras.

E o texto cirúrgico e preciso é o resultado de pesquisa realizada por Tasso Castro, que conta em detalhes o futebol da época, ressaltando o grande feito do Fluminense, desde a participação do Campeonato Carioca de 1951, considerado um timinho pela mídia. Além de faturar o Carioca de 51, os dirigentes ainda convenceram a CBD e a Fifa a realizarem a Copa Rio um ano antes, já que seria realizada de dois em dois anos, portanto, em 1953.

No livro, o Autor também mostra que o Fluminense foi o primeiro time brasileiro a vingar a nossa derrota de 1950 para a Seleção do Uruguai, que ficou conhecida como o “Maracanazo”. Isto porque o Fluminense jogou contra o Peñarol e aplicou um “chocolate” de 3X0, e nem tomou conhecimento dos carrascos Ghiggia, Schiaffino, dentre outros. Obdúlio Varela não jogou por estar contundido.

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Rádio Clube, o comentarista, o repórter e a reencarnação de Garrincha

Daniel Thame

Início de 1987. Recém chegado a Itabuna e já trabalhando no jornal A Região, contratado após uma frase típica da Manuel Leal ao saber de onde eu vinha (“se é  de São Paulo começa amanhã”, sem me pedir pra rabiscar um papel de embrulhar pão; como se vê sou de um tempo em que se embrulhava pão com papel).

 

Dito isto, e posto que em Osasco (SP) eu trabalhava como jornalista e radialista, bati às portas da Rádio Clube (depois Nacional) onde me apresentei e, ao contrário de Manuel Leal, fui recebido com desconfiança  por Son Gomes, filho do lendário Daniel Gomes, dono da emissora:

 

-Quem garante que você não vai usar o nome da rádio, dar uns golpes no comércio e se mandar?

 

Hoje parece grosseria, mas na época era quase praxe. O sujeito vinha atraído pela fama de cidade rica por conta do  cacau, conseguia emprego nas rádios e dava golpe mesmo.

 

Respondi com todo jeito possível:

 

-Son eu não vim  pra aventurar, vim pra fincar raízes aqui (como de fato finquei, grapiúna que me tornei)

Consegui o emprego na briosa equipe de esportes, que mesmo enfrentando a concorrência da estrelada Rádio Jornal, vinha dando conta do recado e conquistando audiência. Se em Osasco  eu era repórter de campo, em Itabuna fui contratado como comentarista.

 

Apesar do sotaque do interior paulista, carregado de erres que  mantenho até hoje,  ainda que falando um autêntico baianês, acabei escalado para os cobrir os jogos do Itabuna, que então tinha um time capaz de encarar Bahia e Vitória.

 

E chegamos aos finalmente, os motivos dessa croniqueta.

 

Num  dos primeiros jogos em que trabalhei, Itabuna x Leônico, se não me engano, com dez minutos de jogo o repórter tasca a pergunta:

 

-Daniel, o técnico não deveria ter escalado o Adailton  na ponta direita?

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A formação de craques na Itabuna do passado

Walmir Rosário

Mas qual eram os segredos para Itabuna formar tantos craques? De cara posso garantir que para um atleta atuar no Campo da Desportiva Itabunense era preciso passar por um verdadeiro vestibular, nos “babas” disputados em campinhos dos bairros ou escolinhas de futebol. Aprovado, a partir daí poderia tentar uma vaga nos times amadores.

Tínhamos, por exemplo, a Academia de Futebol Grapiúna, dirigida pelo cirurgião-dentista Demóstenes Carvalho, e os times de Adonias da Mangabinha, de Tim do bairro da Conceição, dentre outros. E os que mais se destacavam eram convidados a jogar nas diversas equipes aspirantes até chegar ao time de cima das agremiações amadoras.

E os campinhos de bairro não eram raridades, como hoje! Bastava um terreno baldio mais ou menos plano, sem muitas pedras, e duas traves. Era assim na Borboleta (hoje rodoviária); banca do peixe, Escola de Celina Braga Bacelar, Maravalha, (centro); São Judas Tadeu; campo do Tênis, torre da Rádio Difusora, Malícia, Brasilgás, Vila Zara, Eucaliptos (bairro da Conceição); Cortume (Banco Raso) para se submeterem aos olheiros e indicarem futuros craques.

O América da Vila Zara, comandado por Adonias, em 1963, era um dos times de camisa que forneceu jogadores para várias equipes. Em 1972, o mesmo América mantinha praticamente a mesma formação, mesclado com jogadores mais novos. João Garrincha, Dema, Betinho Contador, Zé Nito, Luiz Fotógrafo, e tantos outros.

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TVE Bahia decide não aceitar propagandas de bets durante as transmissões dos campeonatos de futebol

A TVE da Bahia decidiu que não exibirá mais anúncios publicitários de empresas de jogos eletrônicos – conhecidas como “bets” – durante as transmissões dos campeonatos de futebol que a emissora exibe no estado. Primeira emissora de TV do país a anunciar essa decisão, a TVE Bahia transmite com exclusividade mais de 80 jogos de todos os campeonatos de futebol da Bahia e chega a ser líder de audiência. A decisão foi tomada em função das recentes informações que circularam no país sobre os impactos sociais, econômicos e psicológicos causados por esse tipo de atividade, especialmente entre trabalhadores, jovens e beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família.

“Como uma emissora pública, a TVE reafirma seu compromisso com o bem-estar da população baiana e a diminuição das desigualdades sociais e econômicas. Não faz sentido estimular que as pessoas percam dinheiro e acumulem ainda mais dívidas; pelo contrário, nosso papel é alertar sobre os perigos, impactos perversos e educar a população”, afirmou o diretor geral, Flávio Gonçalves.

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A estréia do Itabuna no Campeonato de Profissionais

Walmir Rosário

No início do ano de 1967 os homens que comandavam o futebol amador de Itabuna são convencidos pelos dirigentes da Federação Bahiana de Futebol e dos clubes de Salvador e Feira de Santana a disputar o futebol profissional. Após dezenas de reuniões, em que a tônica era elevar o nome de Itabuna ao cenário nacional esportivo com o que existia de craques na cidade, aceitaram o desafio.

Em 23 de maio de 1967, finalmente, o Itabuna Esporte Clube é fundado e estava pronto para disputar o Campeonato Baiano daquele ano como um dos 14 participantes. Agora se encontrava de igual para igual com o Bahia, Vitória, Botafogo, São Cristóvão, Leônico, Ypiranga e Galícia (Salvador), além do Fluminense, Bahia (Feira de Santana), Conquista Esporte Clube (V. da Conquista), Flamengo, Colo-Colo e Vitória (Ilhéus).

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Revelado no Projeto Bom de Bola Bom na Escola, Ícaro Neves corre atrás do sonho na Europa

O Brasil é um dos maiores exportadores de futebol do mundo. O chamado “pé de obra”  nacional não está apenas nas grande ligas da Europa, como Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália, França e Portugal, ou em novos eldorados, como a Arábia Saudita, mas espalhados por todos ao cantos do Planeta Bola, correndo atrás da fama e fortuna.

Um desses jogadores é Ícaro Neves, atacante habilidoso e goleador, criado no bairro Vila Anália em Itabuna, e que deu seus primeiros passos no futebol no projeto “Bom de Bola Bom na Escola”, coordenado por Silvano Ribeiro Reis.

No antigo campo do CSU, onde hoje é o Colégio de Tempo Integral Adeum Sauer, ainda garoto, Ícaro aprendeu com Silvano que, além de talento, futebol exige persistência e força de vontade, além de nunca abrir mão da Educação.

 

E força de vontade não falta a Ícaro. Em dezembro de 2018, ele seguiu para a Espanha, onde atuou em categorias  de base e se profissionalizou. “Foi um desafio, um novo país, um novo idioma, longe da família e dos amigos, mas eu vim pra Europa com um objetivo e vou vencer aqui”, afirma.

Hoje, aos 23 anos, o jogador grapiúna está atuando no  CE Carroi, de Andorra, um pequeno país encravado entre a França e a Espanha. Tem sido titular no time que disputa o campeonato local e agradado a Comissão Técnica.

 

“O Carroi é um clube com vontade de ocupar posições de destaque no futebol em Andorra e possui uma excelente estrutura para que eu possa desenvolver meu futebol”, afirma Ícaro Neves.

Como todo jogador que deixa o Brasil, o sonho é  o mesmo: chegar um grande clube e brilhar no futebol, para depois voltar a Itabuna. “A saudade é grande, mas a vontade de vencer me motiva a continuar aqui. O futebol é a minha paixão”, afirma o jogador.

 

“Icaro tem potencial para se tornar um grande jogador e se continuar trabalhando duro, aprimorando suas qualidades e acreditando em si mesmo, com certeza chegará a um grande clube, afirma Silvano Ribeiro Reis, que além do projeto Bom de Bola Bom na Escola, também coordena a Academia de Futebol do Vasco da Gama, com cerca de 300 crianças e adolescentes nas duas atividades.

A honra da Seleção de Itabuna lavada a cerveja

SELEÇÃO DE ITABUNA 1964-5

Walmir Rosário

A cada jogo da Seleção Amadora de Itabuna a torcida comemora duas festas: a vitória dentro de campo e as intermináveis festanças pelas ruas das cidades, tanto em Itabuna ou nas casas adversárias. Não importavam o local, os efusivos festejos eram garantidos pelos resultados positivos. Nos terreiros alheios Itabuna sempre “cantava de galo”.

 

E esses rituais eram sagrados e garantidos pela força da torcida que acompanhava o escrete alvianil. Um substancial exemplo foi a festança em comemoração à conquista do Hexacampeonato Baiano de Futebol Amador, em Alagoinhas. Embora a festa tivesse sido preparada pelo adversário, os itabunense festejaram até o dia raiar como se estivesse em casa.

 

E dentre a grande comitiva que acompanhava a Seleção de Itabuna, dirigentes e torcedores dos mais diferentes níveis sociais, o que fazia a diferença. Como queria o escritor francês Alexandre Dumas em Os Três Mosqueteiros, era “um por todos, e todos por um”. E assim as festas rolavam até que voltassem a Itabuna, onde a comemoração continuava sem horário para encerrar.

 

No Campeonato Baiano de 1964, a Seleção de Itabuna disputou a final com a Seleção de Feira de Santana. No primeiro jogo, realizado em Itabuna, Feira de Santana foi goleada pelo placar de 4X0, três gols de Gajé e um de Santinho. Foi um passeio completo. Para ficar com a taça, poderia até perder para o selecionado da Princesa do Sertão por um placar menor.

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TV Cabrália e a galinha morta que não morreu

Daniel Thame

TV Cabrália, meados da década de 90 do século passado. Programa Cabrália Esportiva, Barbosa Filho na apresentação e eu atacando de comentarista.

Numa quarta-feira à noite, o Itabuna jogaria contra a Jacuipense pelo Campeonato Baiano. O Itabuna dependendo de uma vitória para se classificar, a Jacuipense caindo pelas tabelas.

Em vez de apenas comentar, cai na besteira de fazer graça:

-O Itabuna ganha fácil. Pega uma galinha morta…

O que eu não sabia, e nem tinha como saber, era que a delegação da Jacuipense estava concentrada no Itabuna Palace Hotel. E ainda por cima assistindo ao programa.

Antes da bola rolar, entrevistado pela Rádio Difusora, um dos jogadores da Jacuipense  avisa:

-Vamos mostrar pra esse comentarista da televisão quem é galinha morta.

Final de jogo, Jacuipense 3×1 Itabuna.

A galinha estava viva. E eu, feito peixe (ou pato?) morri pela boca.

 





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