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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Walmir Rosário’

A estréia do Itabuna no Campeonato de Profissionais

Walmir Rosário

No início do ano de 1967 os homens que comandavam o futebol amador de Itabuna são convencidos pelos dirigentes da Federação Bahiana de Futebol e dos clubes de Salvador e Feira de Santana a disputar o futebol profissional. Após dezenas de reuniões, em que a tônica era elevar o nome de Itabuna ao cenário nacional esportivo com o que existia de craques na cidade, aceitaram o desafio.

Em 23 de maio de 1967, finalmente, o Itabuna Esporte Clube é fundado e estava pronto para disputar o Campeonato Baiano daquele ano como um dos 14 participantes. Agora se encontrava de igual para igual com o Bahia, Vitória, Botafogo, São Cristóvão, Leônico, Ypiranga e Galícia (Salvador), além do Fluminense, Bahia (Feira de Santana), Conquista Esporte Clube (V. da Conquista), Flamengo, Colo-Colo e Vitória (Ilhéus).

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Na Confraria d`O Berimbau era assim

Walmir Rosário

 

Reafirmo que muito já foi dito, contado e recontado sobre a Confraria d’O Berimbau, instituição recreativa, etílica e cultura da vida mundana de Canavieiras. Porém, consta dos anais que os frequentadores jamais abandonam o recinto, a não ser por causa mortis, embora digam alguns dos mais exaltados confrades, que eles continuam a povoar o local, agora meramente em espírito.

Mas esse é um assunto que não costumo discutir por não ter habilidade, competência, especialização ou comprometimento com temas que envolvam o plano espiritual. Reconheço que me faltam essas e outras características, mas não deixo de meter minha colher em temas quase tão relevantes como esses, e jamais me furtarei em discorrer sobre frequentadores ainda lépidos e faceiros, mas reconhecidamente fora das atividades etílicas.

E posso falar de cátedra, pois tenho amigos tantos que após muita labuta na parte de fora dos balcões dos botequins, hoje se encontram ausente das pelejas, afastados pelos mais diversos motivos. Posso até comparar com o futebol, em que alguns pedem para sair, enquanto outros são retirados pelos técnicos, por não se comportarem bem em campo.

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A honra da Seleção de Itabuna lavada a cerveja

SELEÇÃO DE ITABUNA 1964-5

Walmir Rosário

A cada jogo da Seleção Amadora de Itabuna a torcida comemora duas festas: a vitória dentro de campo e as intermináveis festanças pelas ruas das cidades, tanto em Itabuna ou nas casas adversárias. Não importavam o local, os efusivos festejos eram garantidos pelos resultados positivos. Nos terreiros alheios Itabuna sempre “cantava de galo”.

 

E esses rituais eram sagrados e garantidos pela força da torcida que acompanhava o escrete alvianil. Um substancial exemplo foi a festança em comemoração à conquista do Hexacampeonato Baiano de Futebol Amador, em Alagoinhas. Embora a festa tivesse sido preparada pelo adversário, os itabunense festejaram até o dia raiar como se estivesse em casa.

 

E dentre a grande comitiva que acompanhava a Seleção de Itabuna, dirigentes e torcedores dos mais diferentes níveis sociais, o que fazia a diferença. Como queria o escritor francês Alexandre Dumas em Os Três Mosqueteiros, era “um por todos, e todos por um”. E assim as festas rolavam até que voltassem a Itabuna, onde a comemoração continuava sem horário para encerrar.

 

No Campeonato Baiano de 1964, a Seleção de Itabuna disputou a final com a Seleção de Feira de Santana. No primeiro jogo, realizado em Itabuna, Feira de Santana foi goleada pelo placar de 4X0, três gols de Gajé e um de Santinho. Foi um passeio completo. Para ficar com a taça, poderia até perder para o selecionado da Princesa do Sertão por um placar menor.

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Ramon Fernandes estréia no romance com Pedra Branca

Walmir Rosário

Em apenas duas sentadas – com muito fôlego – li o novíssimo romance “Pedra Branca, sangue e poder”, lançado no último sábado (10-08-24), no restaurante Porto dos Milagres, em Canavieiras, por Ramon Fernandes. O livro marca a estreia do autor na literatura, com uma obra bem engendrada e que contribui para o enriquecimento da intelectualidade regional.

A história é ambientada na fictícia Pedra Branca, pequena cidade interiorana fincada nas barrancas do rio Jequitinhonha, bem na divisa dos estados da Bahia e Minas Gerais. Como todo o romance que busca prender o leitor, já no início nos apresenta um personagem que morre cedo, mas deixa um imenso legado.

A história é bem fiel ao estilo de vida interiorano, com fortes raízes fincadas na família campestre e na pachorra das pequenas cidades, com a predominância dos seus personagens marcantes. E todos estão bem situados, cada um com seus destaques: o padre, os coronéis, os comerciantes, os políticos, o delegado, a dona do bordel, ou casa de conveniência, como queiram.

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Itabuna e Vitória inauguram o Estádio Luiz Viana Filho

 

Inauguração do Estádio Luiz Viana Filho

Walmir Rosário

Guardem bem essa data: 28 de julho de 1973. Dia da Cidade de Itabuna e inauguração do Estádio Luiz Viana Filho. A cidade repleta de autoridades, como o governador Antônio Carlos Magalhães, o secretário do Bem-Estar Social, Bernardo Spector, os presidentes do Vitória, do Bahia, da Federação Bahiana de Futebol, o prefeito José Oduque e o presidente do Itabuna, Charles Henri.

E para inaugurar o estádio, que ficou conhecido como o “Gigante do Itabunão”, dois jogos foram agendados: o primeiro, entre o Itabuna Esporte Clube o Vitória, no sábado (28-07-1973), e o segundo, entre Bahia e Cruzeiro, este no domingo (29-07-1973). Uma festa esportiva pra ninguém botar defeito, com público de várias cidades baianas, além da imprensa de diversos estados brasileiros.

Até hoje sinto bastante não estar presente à efeméride esportiva grapiúna, pois à época morava em Paraty (RJ), de onde ouvi resenhas e parte do jogo pela Rádio Sociedade da Bahia. Claro que não lembro exatamente o que ouvi, mas faço escrita das palavras dos colegas radialistas, Geraldo (Borges) Santos, Yedo Nogueira, Ramiro Aquino, Roberto, Juca e Jota Hage, por meio da Rádio Jornal de Itabuna, cuja gravação ostento com carinho em minha biblioteca.

Geraldo Santos e Yedo Nogueira no campo da Desportiva

Pra começo de conversa, o Itabuna era um time de respeito, com jogadores vindos da vitoriosa Seleção itabunense hexacampeão baiana, bem reforçada com novos jogadores regionais e do Rio de Janeiro. Mas, a bem da verdade, encarar aquele poderoso esquadrão do Vitória era dose pra elefante, como se dizia bem antigamente.

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Quiosque do Lapa é 10 na gastronomia

Paella de feijão preto do quiosque do Lapa

Walmir Rosário

Gente, não é pra me gabar não, mas essa é uma prova verdadeira de que em matéria de comes e bebes eu sempre soube escolher o que há de melhor, por onde passei, passo e ainda irei de passar. E nesse fim de semana que passou juntei mais uma prova do que digo, com a Menção Honrosa conferida pela Prefeitura de Paraty ao Quiosque do Lapa, na praia do Pontal.

E essa enobrecedora honraria foi entregue da forma mais solene possível, com o prefeito Luciano Vidal, ao vivo e em cores, com trajes de cheff, colaborando na preparação dos pratos com a família Lapa. Foram três das delícias da culinária paratiense: Paella com Feijão Preto, Macarrão com Frutos do Mar e Camarão Casadinho, este, prato só encontrado em Paraty, além de minha casa.

E a homenagem confere ao Quiosque do Lapa ser Ponto Focal da Arte, Cultura, Turismo e Gastronomia, por apresentar durante longos 60 anos os melhores pratos de Paraty, do Brasil e do mundo, nas palavras do prefeito. A gastronomia do Quiosque do Lapa, um restaurante no qual impera a simplicidade e se come com os olhos, olfato e a beleza plásticas dos pratos servidos.

O Camarão Casadinho e o
Macarrão com frutos do mar

Digo aqui, sem medo de errar, na qualidade de cliente de mais de 50 anos – pra lá de meio século – alisando bancos e cadeiras do local, comendo do bom e do melhor servido nos melhores restaurantes, bares e botecos paratienses, tudo, degustado com uma boa dose da mais pura cachaça Quero Essa, Coqueiro e outras, com cervejas bem geladas. E garanto que o pecado da Gula não me fez mal.

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Fernando Gomes e o fôlego de sete gatos

Walmir Rosário

 

No início de 2007 me deparei com o então prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, no aeroporto de Congonhas. Eu vinha de Joinville, após passar uns dias com os filhos; ele de Brasília, onde tinha ido prospectar recursos para a cidade. Estava com uma gripe violenta e disse ter passado a noite em São Paulo, por não ter chegado a tempo do último voo para Ilhéus.

E o motivo não foi um simples atraso, segundo ele, pois o avião em que saiu de Brasília para fazer a conexão com o que iria a Ilhéus apresentou alguns problemas, chegando a São Paulo fora do horário previsto. A alternativa possível seria passar a noite na capital paulista e retomar a viagem no primeiro horário do dia seguinte. Não tinha outro jeito.

Apesar da dificuldade em falar, causada pelas constantes tosses e rouquidão, estava encantado com a atual fachada dos prédios da capital paulista, livre dos anúncios publicitários que tornava feia a paisagem. É que poucos dias antes, o então prefeito da Paulicéia, José Serra, travou uma guerra contra a poluição visual dos anúncios.

De pronto, não ficou um letreiro luminoso – ou não –nas fachadas dos arranha-céus. Outdoor, nem pensar. “Adeus poluição visual”, comemorava Fernando Gomes, elogiando a coragem e determinação do seu colega paulista em tomar uma medida drástica, contrariando o poderoso segmento publicitário paulista, o maior do Brasil.

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Os divinos mistérios da Igreja

 

Walmir Rosário

Meus personagens de hoje não têm compromisso algum, não devem obediência a ninguém, entram e saem de onde e na hora que querem, levam o tempo a passear pelas ruas de Paraty e ainda aproveitam para dar um “bordejo” pela praia do Pontal. Não usam roupas apropriadas ao banho, e sequer se preparam para a defesa dos raios solares com bronzeadores. Vivem livres e soltos.

Não são seres humanos e sequer têm nomes. Não importam para eles esse costume legal, mas o certo é que são admirados e respeitados por todos, sejam nativos ou turistas. Esses dois seres são animais ditos irracionais, cachorros, cães, como queiram chamar, até de vira-latas, embora eu não tenha o conhecimento adequado para tal.

Poderiam ser apenas mais dois cães entre tantos que preambulam pelas ruas de Paraty. Mas não, basta o repicar dos sinos da Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, Nossa Senhora do Rosário ou de Santa Rita, que os dois se dirigem para um desses locais. Chegam sem pedir licença, e se acomodam no tapete da passarela de entrada, sem qualquer cerimônia.

Hoje são dois, mas já foram três. Um deles sumiu, dizem que morreu, mas não se sabe ao certo. De vez em quando, aparece mais um para desfrutar da companhia, mas por pouco tempo. Não consegui distinguir o porquê de não se adaptar aos mais diferentes atos litúrgicos, que compreende muitas falas e músicas, ou se não gostou de algo. O certo é que esse terceiro é esporádico.

Como os dois, tem a mesma pelagem e cor, são chamados de Caramelo, quem sabe se por estar surfando nas ondas das redes sociais mundo afora. Os dois costumam se acomodar conforme o ritual litúrgico. Deitados na passarela de entrada, e assim que o cortejo passa para a área do altar – se desviando deles –, também se dirigem ao púlpito no qual descansa a Bíblia Sagrada.

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“Tyrone Perrucho – o homem que colecionava amigos” , na Amazon

O livro Tyrone Perrucho – o homem que colecionava amigos, de autoria de Walmir Rosário, já se encontra em pré-vendas na livraria Amazon e estará disponível para os leitores a partir desta  quinta-feira (20). Inicialmente, o livro poderá ser adquirido em formato e-book, no link https://amzn.to/3VMxFQS no site da Amazon local em que se encontram outros livros do autor.

Este livro não tem a pretensão de apresentar ou reconstruir a história de Tyrone Carlos de Carvalho Perrucho. Por não ter a formação em história, o autor ressalta falta de conhecimento científico para realizar um trabalho que o homenageado tenha por merecimento, portanto, deixará esta obrigação aos competentes profissionais desta área, sabedores de como construir, palavra por palavra, fato por fato, o resultado das entrevistas e a vista de documentos.

O que Walmir Rosário apresenta é fruto da convivência no tempo em que militavam na Ceplac, na comunicação regional, nas visitas aos muitos botequins de Itabuna e de Canavieiras, cidade em que fincou moradia a partir de 2013. São histórias, muitas que podem ser entendidas como estórias, mas que na verdade são fatos bem vividos e que podem ser provados facilmente com os amigos.

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Déri, o craque que encantou a Bahia e Sergipe

 

Walmir Rosário

Todo menino bom de bola é o primeiro a ser escolhido no baba, um de cada lado, para não desequilibrar a partida, e até “os pernas-de-pau” tem seu lugar, na falta dos que têm
mais intimidade com a bola. Outra meio de ser escolhido de primeira é ser o dono da bola, pois do contrário não terá jogo. Esses são os métodos mais tradicionais, sendo o da
meritocracia o mais utilizado.

E um dos meninos escolhidos de primeira nos campinhos do Lava-pés e da Borboleta, nas
proximidades da atual estação rodoviária de Itabuna, na década de 1960, era Déri, ou
melhor, Derivaldo Alves da Silva. Sua pequena estatura e seu corpo magro não
representavam problemas, ao contrário, facilitava “ciscar” em campo com mais facilidade,
driblar os adversários e marcar o gol.

E o menino Déri faz fama e “encheu os olhos” de jogadores mais velhos e técnicos dos
times de camisa, que viam nele um craque em potencial e que deveria ser lapidado para
jogar num dos times amadores no campo da Desportiva. Não demorou e já estava
matriculado na Academia de Futebol Grapiúna, comandada pelo cirurgião-dentista
Demósthenes Lordelo de Carvalho.

E o garoto prodígio não queria pouco, e passou a se espelhar no futebol jogado pelos
grandes craques da época, como Pelé e Garrincha, em São Paulo e Rio de Janeiro, além
dos irmãos Riela, Tombinho, Santinho, Neném e outros da Seleção Amadora de Itabuna.

Sem demora recebe convite para treinar – também – no quadro aspirante do Janízaros,
time em que jogavam seus ídolos.

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