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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘futebol’

O futebol elegante de Carlos Riela

Fluminense de Itabuna. Em pé. Luiz Carlos,Orlando Anabizu, Valdemir Chicão, Amilton, Ronaldo Dantas e Boquinha_ Agachados. Vanderlei (Teiú), Santinho, Jonga, Carlos Riela e Fernando Riela

Walmir Rosário

 

Essa é a minha opinião, quem achar que estou errado, que me corrija, mas não acredito que terei vozes discordantes, só se o distinto não gostar, ou sequer já assistiu a uma partida do bom futebol. É preciso que o atleta, para ser considerado um craque completo, tenha mais do que os cinco sentidos, quem sabe seis ou sete, além de uma ou duas especialidades e muito gosto pela bola.

Pra começo de conversa, o craque em questão deve ter em boa conta os cinco sentidos humanos, como a boa visão: ver de onde o jogo vem e pra onde deve ir; audição: escutar tudo o que os jogadores do seu time e os adversários conversam; olfato: sentir no vento o cheiro da bola e dos adversários; paladar: um dos mais importantes, pois tem que comer a bola, encará-la como se fosse um delicioso prato de comida em frente a um esfomeado; e o tato: saber como vem a bola e dar o efeito necessário para desviá-la do concorrente.

Mas o meu craque, que passarei a descrevê-lo agora, tem muito mais que isso, ultrapassa a simples ciência pelos gramados, bem sofríveis ou ruins, à época, é verdade, e ele conseguia pelo tipo de arrepio de sua pele, dominar a jogada; com equilíbrio, dominava a bola; e com a intuição despachava a pelota para o companheiro que sabia se colocar na área e marcar o gol.

Pelo que já noticiei, passamos por oito sentidos em uma só jogada e poderíamos enunciar mais com a ajuda da ciência. Mas vamos ficar por aqui, não sem antes de anunciar outra qualidade maior deste meu craque: O DNA. Basta verificar o sobrenome dele para finalizar alguma discussão que por ventura surja, mas não creio. Eu estou me referindo a Carlos Riela, que com os irmãos Fernando, Leto e Lua proporcionavam o espetáculo no Campo da Desportiva Itabunense, ou qualquer campo adversário.

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E a História  nos esqueceu…

 

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Rádio Iguatemi, Osasco (SP), 1980. A emissora operava em Ondas Tropicais, podia ser ouvida na Amazônia, nos rincões da América do Sul, mas em Osasco mesmo era captada em aparelhos de rádio especiais. Ou seja, era “falando para o mundo e cochichando para ninguém”.

Ainda assim, eu, Cláudio Cruz (um dos amigos que preservei mesmoe quase   30 anos depois de ter trocado São Paulo pela Bahia falecido prematuramente ) e Chico Motta (que depois se elegeria vereador), fazíamos com galhardia um programa esportivo diário.

gravador antigoAcho que só o operador de áudio ou algum visitante eventual que estivesse no estúdio (ou então algum índio amazônico, um cocalero boliviano, um peruano perdido lá pelos altos de Machu Pichu) ouvia aquele programa; mas era como se falássemos para Osasco inteira e para boa parte de Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi e outras cidades da Região Oeste da Grande São Paulo.

Para nós não bastava apresentar um programa esportivo na única emissora de rádio de Osasco. O pioneirismo nos convocava, atiçava.

Pois eu, Chico e Cláudio decidimos que seríamos os primeiros a transmitir ao vivo um jogo entre dois times de futebol profissional de Osasco,
“Profissional” é um pouco de exagero. Rochdale e Montenegro disputavam o equivalente à 5ª. Divisão do futebol de São Paulo e teriam certa dificuldade em vencer o Itabuna e o Colo Colo, times do Sul da Bahia cujos jogadores tinham/tem  sérias dificuldades de relacionamento com uma dama chamada bola de futebol.

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Americano, um craque que não gostava de futebol

Walmir Rosário

O itajuipense Arnaldo Santos de Carvalho detestava futebol. Ele gostava mesmo era de basquetebol e voleibol. O problema era que todos os seus amigos ilheenses viviam o futebol e Arnaldo teve que tomar uma decisão: Ou se isolaria dos amigos ou aderiria ao famoso esporte bretão, que encantou e encanta os brasileiros. Resultado, optou pelo futebol, ao qual se dedicou por longos 30 anos, como jogador e treinador.

Você não se lembra do Arnaldo? Claro que conhece! Arnaldo era quando detestava o esporte querido dos brasileiros. Mas, com certeza, quando falamos de futebol em Ilhéus, Itabuna e até Salvador, todos lembrarão de Americano, zagueiro e meio-campista. Fora das quatro linhas foi treinador do Ilhéus Esporte Clube, já num período conturbado do futebol profissional do Sul da Bahia.

Um craque que reunia todas as boas qualidades técnicas e físicas. Esse era o Americano, que realizava seu trabalho com bastante seriedade, daí ser considerado um líder nato nos clubes pelos quais passou. Desde cedo não gostava muito de treinar, o que passou a fazer com afinco para melhorar seu rendimento dentro de campo e demostrar aos colegas a necessidade de se tornar um profissional exemplar.

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Sinjorba presta solidariedade a cinegrafista vítima de racismo

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia — Sinjorba, vem a público se solidarizar com o jornalista Antônio Muniz, da TV Bahêa, e repudiar veementemente as ofensas racistas de que ele foi vítima na Arena Fonte Nova, durante o jogo Bahia x Fortaleza, na noite de terça-feira (14). O profissional chamou um policial que conduziu os envolvidos à 1ª Delegacia, onde foi registrada a queixa por racismo contra um torcedor do Esporte Clube Bahia. O nome do agressor não foi revelado para não prejudicar as investigações.

Nesta quarta-feira (15) Muniz, acompanhado de advogado do Bahia, formalizou uma representação contra o agressor, que perguntou, aos gritos, se ele tinha piolho. “Esse tipo de atitude não pode continuar. Quer dizer que só porque o meu cabelo é crespo, porque uso dread, é sujo? Isso não é brincadeira, não é engraçado. É racismo, porque agride o psicológico, a identidade da outra pessoa”, desabafou o jornalista.

“Mão da Justiça”

“Mais uma vez o futebol é palco de um episódio criminoso de racismo, tendo como vítima um profissional da comunicação. Antônio Muniz estava trabalhando na transmissão do clássico nordestino e foi ofendido por um torcedor do Bahia, que se encontrava na arquibancada. O racismo não pode ser mais tolerado de jeito nenhum e os racistas têm que ser punidos com a mão pesada da Justiça. Já acionamos nossa assessoria jurídica, para que todo o apoio legal seja dado ao nosso colega e profissional e o agressor seja punido na forma da lei”, manifesta-se o presidente do Sinjorba, Moacy Neves.

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João Xavier, até hoje à beira do gramado

Walmir Rosário

Como todo o menino nascido nas décadas de 1940 e 50, João Xavier cresceu jogando babas nos muitos campinhos de Itapetinga, e desde cedo demonstrava sua intimidade com a bola. Àquela época o futebol era visto como uma brincadeira, mas diversas famílias não queriam, em hipótese alguma, que seus filhos seguissem a carreira futebolística, vista como uma coisa sem futuro. Coisa de moleques, embora isso tenha mudado com o passar dos anos.

E o menino João Xavier cresceu ouvindo esse mantra, no qual não acreditava e dava suas escapadas do pai para jogar futebol. Com um físico leve, bom de gingado, se tornou um maestro no meio de campo, sendo um dos primeiros a ser escolhido nos jogos do bairro. Daí para os times de camisa foi natural. Se não poderia se mostrar como jogador de futebol em Itapetinga, foi jogar na vizinha cidade de Macarani.

Mas como as notícias correm, e com muita velocidade, Xavier recebe o ultimato do pai para parar, de uma vez por todas, de jogar futebol. Naqueles velhos tempos não era costume o filho desobedecer ao pai, mas que Xavier aplicou uns dois dribles desconcertantes no velho, não restam dúvidas. Mas nada de grave que alguma religião pudesse recriminar como um pecado. Pelo contrário, todos sabem que esporte é saúde.

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Show do Intervalo

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1987, Radio Clube de Itabuna. A equipe de esportes, embora modesta, vinha dando um calor na Radio Difusora e na Radio Jornal. Recém chegado de Osasco, típica voz de caipira do interior, fui acolhido como comentarista, já que as vagas de repórter estavam devidamente preenchidas.

Se não chegava a ser um  Iedo Nogueira, o banbanbã da época, também não fazia feio, porque futebol é igual em qualquer lugar do mundo e eu já vinha de uma experiência de dez anos como repórter de campo, cobrindo os campeonatos Paulista e Brasileiro.

Entre os integrantes da equipe, estava Adelson Pinheiro, ótimo repórter, mas que tinha o hábito de interromper os comentários do intervalo com informações desnecessárias, apenas para continuar no ar.

Novo no pedaço, ainda tateando o terreno, ia levando e encarando aquelas interrupções na boa.

No intervalo de um jogo entre Serrano e Itabuna, em Vitória da Conquista, pelas semifinais do 1º. turno do Campeonato Baiano, não conseguia completar uma frase sem que o Adelson me interrompesse com alguma ´informação importante´.

Até que, na falta do que dizer, ele perpetrou: “quero informar aos ouvintes que os dois times estão nos vestiários”.

Tive que ir na canela: “valeu, Adelson, pela brilhante informação. Deve ser a primeira vez na história do futebol que os dois times descem para os vestiários no intervalo do jogo”.

O intrépido companheiro entendeu a sutileza do lance e pude concluir meus comentários até que, também certamente pela primeira vez na história do esporte bretão, os dois times voltassem para o campo após o intervalo.

Revelado na AABB de Itabuna, goleiro Lucas Gomes brilha no SKA Brasil em São Paulo

lucas gomes (1)Lucas Gomes é mais um talento surgido em Itabuna e que hoje conquista espaço futebol brasileiro, um goleiro de grande talento. Ele começou a jogar futsal aos cinco anos, na Academia do Colégio Ciso e aos nove anos iniciou a transição para o futebol de campo na AABB de Itabuna, onde conquistou vários títulos em competições regionais e estaduais.

 

lucas gomes (2)Ao completar 16 anos, foi jogar no Boston City em Minas Gerais, onde disputou  o Campeonato Mineiro A2 onde conquistou o acesso no primeiro ano do clube. Um ano depois, teve uma breve passagem pelo Santos FC,  onde fiquei por três meses.

 

Lucas Gomes voltou à Bahia para disputar o Campeonato Intermunicipal  pela Seleção de Uruçuca, onde se destacou, transferindo-se para o Vitória da Conquista, jogando no Campeonato Baiano sub17 e  a  Copa São Paulo em 202.

 

Com 17 anos, já atuava pelo profissional do Conquista no Campeonato Baiano e no Campeonato Baiano da Série D. Do Conquista, Lucas atuou no Barcelona de Ilhéus, onde disputou o Campeonato Baiano sub20 e a 2ª. Divisão do Baianão, onde conquistou o título e o Acesso.

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Memórias de um Dinossauro

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TV Cabrália, meados da década de 90 do século passado. Programa Cabrália Esportiva, Barbosa Filho na apresentação e eu atacando de comentarista.

Naquele quarta-feira à noite, o Itabuna jogaria contra a Jacuipense pelo Campeonato Baiano. O Itabuna dependendo de uma vitória para se classificar, a Jacuipense caindo pelas tabelas.

Em vez de apenas comentar, cai na besteira de fazer graça:

-O Itabuna ganha fácil. Pega uma galinha morta…

O que eu não sabia, e nem tinha como saber, era que a delegação da Jacuipense estava concentrada no Itabuna Palace Hotel. E ainda por cima assistindo ao programa.

Antes da bola rolar, entrevistado pela Rádio Difusora, um dos jogadores da Jacuipense  avisa:

-Vamos mostrar pra esse comentarista da televisão quem é galinha morta.

Final de jogo, Jacuipense 3×1 Itabuna.

A galinha estava viva. E eu, feito peixe (ou pato?) morri pela boca.

 

A despedida do goleiro prejudicou o Itabuna

Mineiro, goleiro do ItabunaWalmir Rosário

Walmir RosárioO ano era 1972. De passagem por Itabuna, resolvi ficar um fim de semana para rever os velhos amigos e assistir a uma partida de futebol pelo Campeonato Baiano de profissionais, ainda realizado no velho campo da Desportiva. E jogavam o Itabuna Esporte Clube (IEC), o meu time de fé, o Esporte Clube Vitória. “Vai ser um jogaço”, avaliei pelo número de craques das duas equipes.

Na tarde da sexta-feira que antecedia o jogo (domingo), fui à ao campo da Desportiva para rever a equipe itabunense e os amigos esportistas. Um fato que me chamou a atenção foi a decisão de um dos goleiros do Itabuna, Mineiro, se despedir do time, por achar que não teria chance na equipe, devido ao nível dos outros dois goleiros: João e Luiz Carlos.

E, para agradecer a participação de Mineiro durante o tempo em que passou no Itabuna, a diretoria e o técnico do Itabuna resolveram prestar uma homenagem a esse goleiro na sua despedida, escalando-o como titular naquela partida. Luiz Carlos foi dispensado e João ficou como o goleiro reserva para a partida contra o Vitória, que tinha formado um grande esquadrão.

Não sei por que motivo acreditei que aquela homenagem era fora dos propósitos, pois se um colaborador se despede, vai embora, é porque não está dando certo ou qualquer outro motivo que impeça a sua participação. Fiquei com minhas dúvidas, compartilhadas com os amigos presentes. Era uma premonição. Talvez, até por ser Luiz Carlos, o titular absoluto, o goleiro dispensado para o jogo.

Acho até que, por respeito ao Vitória, que formou um timaço para ser o campeão daquele ano, com atletas de primeira linha, o Itabuna deveria jogar com sua força máxima, para fazer frente o rubro-negro da capital. Relembro muito bem dessa magnífica escalação: Agnaldo, Roberto, Leleu, Válter e França; Fernando (Almiro) e Juarez; Osni, Gibira, André Catimba e Mário Sérgio.

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Clubes São Paulo e Bahia doam 240 toneladas de alimentos para Ilhéus e região

fute doaçõesA mobilização para arrecadar alimentos e itens de necessidade básica em prol das famílias afetadas pelas chuvas segue com apoio e parceria de voluntários, empresas, ONGs, da população e agora ganha força com a participação dos clubes São Paulo e Bahia, que destinaram doações para as vítimas no sul do estado. A carreta carregada de alimentos, materiais de limpeza, produtos de higiene, bebidas, calçados, roupas e cobertores chegou a Ilhéus nesta segunda-feira (17), por meio da Campanha SOS Chuvas na Bahia. No total, serão distribuídas 240 toneladas de donativos para os municípios atingidos.

“Essas doações servirão para o nosso povo, que tanto sofreu com as fortes chuvas de dezembro. Em nome da população ilheense, quero agradecer a iniciativa da Chamada Solidária e dos tricolores paulista e baiano, que abraçaram essa nobre causa e arrecadaram os alimentos. Cada gesto é uma verdadeira demonstração de amor ao próximo”, destacou o prefeito Mário Alexandre durante visita ao galpão onde as roupas e os mantimentos serão guardados.

 

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