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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Mais Médicos’

Cuba enquadra Bolsonaro e diz que seus médicos, chamados de ‘terroristas’, atenderam 113,3 milhões de brasileiros

mais medicos 2Cuba repudiou as declarações do presidente brasileiro de que médicos cubanos que estiveram em serviço no Brasil entre 2013 e 2018 pelo programa Mais Médicos fossem “terroristas”.

Em pronunciamento sobre o assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, Jair Bolsonaro afirmou que “nós não aceitamos o terrorismo. Não interessa o lugar do mundo em que ele venha a acontecer”, informa jornal O Globo.

Além disso, Bolsonaro complementou que “se tiver qualquer terrorista no Brasil, a gente entrega. […] Assim como os cubanos médicos, entre aspas, saíram antes de eu assumir. Sabiam que eu ia pegar os caras. Um montão de terroristas no meio deles”.
O portal digital do Ministério das Relações Exteriores de Cuba emitiu uma nota repudiando as acusações do mandatário brasileiro:

“O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, acusou de terroristas os médicos cubanos que atenderam em seu país 113.359.000 pacientes, entre 2013 e 2018 – de acordo com dados fornecidos pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba – em mais de 3.600 municípios, e deram cobertura médica permanente a 60 milhões de brasileiros como parte do programa Mais Médicos”.
Miguel Díaz-Canel, presidente cubano, recordou que o programa Mais Médicos nasceu como uma iniciativa da ex-presidente Dilma Roussef (2011-2016), e buscava assegurar serviços médicos ao maior número possível de brasileiros. O programa esteve presente em boa parte do território nacional, penetrando em regiões que contam com uma pequena presença de médicos brasileiros.

Havana acusa Washington de orquestrar uma cruzada contra os serviços prestados internacionalmente pelos médicos cubanos, como parte da política de isolamento imposta pela Casa Branca há quase duas décadas.

Cuba investe na medicina preventiva e exporta médicos para mais de 60 países

(reportagem publicada em outubro de  2013, que vale a pena ler de novo, depois que, em mais uma agressão gratuita, Jair Bolsonaro qualificou parte dos médicos que atuaram no Brasil de ´terroristas`  )

Daniel Thame

 

São sete horas  em Remédios, cidadezinha histórica do interior de Cuba, numa manhã excepcionalmente chuvosa no final de verão caribenho, que costuma ostentar temperaturas acima de 35 graus. No hospital municipal, a Dra. Egley Turiño Camacho e o Dr. Camilo Ildez Gallo estão prontos para iniciar mais uma jornada de trabalho. As pessoas começam a chegar sem pressa, porque sabem que serão atendidas. A maioria delas realiza apenas procedimentos de rotina, já que o acompanhamento é feito no dia a dia, através do programa Médico da Família, que se estende por todas as partes de Cuba, das áreas rurais remotas à capital, Havana.

Saúde pública, em Cuba, é literalmente, uma questão de Estado. O serviço é totalmente gratuito em todos os seus níveis, da atenção básica à alta complexidade e a filosofia que impera é cuidar da saúde, em vez de tratar a doença. Todos os médicos tem formação generalista, com uma visão humanista da profissão.

A formação dos profissionais de medicina, cubanos ou estrangeiros,  é gratuita, a despeito de todas as dificuldades econômicas do país, e a qualificação é uma necessidade, não apenas para cuidar da saúde dos milhões de cubanos, mas também para exportar médicos. Em Cuba, existem cerca de 12 mil unidades do Programa Médico da Família, para uma população de cerca de 11 milhões de habitantes. A média no país é de um médico para cada grupo de 183 habitantes.

 

Dr. Egley e Dr. Camilo: medicina preventiva e atuação no exterior

Engana-se quem imagina que a principal fonte de receita de Cuba é o turismo. Ou mesmo o açúcar. Charutos e rum, produtos tradicionais, pouco pesam no PIB cubano. No topo da economia da ilha está a exportação de médicos, professores e engenheiros. A exportação de médicos rende a Cuba 5 bilhões de dólares por ano, o que representa 7% do PIB da ilha. E duas vezes o que Cuba arrecada com todas as suas exportações.

Médicos cubanos estão atuando, através de convênios como que foi feito pelo Brasil no Governo Dilma, em mais de 60 países, dos desenvolvidos Canadá, França, Itália e Alemanha, a nações paupérrimas da África e da Ásia, além de  todos os países da América Latina. A Dra. Egley, que hoje atua em Remédios, trabalhou três anos na Somália, norte da África, depois que se formou na Universidade de Havana.

“A medicina não é apenas uma profissão que a gente tem pra ganhar dinheiro. Temos o compromisso de cuidar das pessoas, seja em Cuba, seja em áreas carentes de outros países que não dispõem  de médicos”, afirma a Dra. Egley, com a concordância do Dr. Camilo, que atuou três anos na Bolívia.

Dra. Blanca: cuidar das pessoas

UMA VISÃO HUMANISTA DA MEDICINA- Em meio à agitação de Habana Vieja, coração da capital cubana, tomada por turistas, a Dra. Blanca Rodrigues, especialista em angiologia, atende pacientes diabéticos numa das dezenas de clínicas espalhadas pela cidade. É ela quem, com a ajuda de um enfermeiro, avalia e massageia os pés de uma paciente com diabetes em estágio inicial. ”Trabalhamos muito com a prevenção, evitando que as doenças se agravem. É um prazer cuidar da saúde das pessoas”, afirma a Dra. Blanca, que já atuou no Equador e na Venezuela.

Um dos exemplos da preocupação do Governo  de Cuba com a qualificação dos profissionais de saúde é o Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri (IPK). O IPK  já preparou cerca de 45 mil médicos cubanos e 5 mil estrangeiros de 87 países, com especialização em doenças tropicais e enfermidades infecciosas, assim como na área assistencial e epidemiológica.

O instituto possui seis unidades nas Universidades de Havana, Las Villas, Camaguey e Santiago de Cuba.  Além dos cursos de graduação, o IPK oferece  Mestrado e Doutorado, através de convênios com Organização Panamericana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde.  De acordo com a Dra. Nereyda Cantelar, vice-diretora de docência  “o IPK está autorizado a outorgar o certificado reconhecido pela Unesco, porque é reconhecida como centro de referência internacional em Medicina”.

“Os médicos de Cuba que foram enviados para atuar no Brasil estavam capacitados em doenças que ainda afetam a população das áreas mais carentes, como a dengue e enfermidades provocadas pelas precárias condições de vida e pela falta de ações de prevenção na área de saúde”, ressalta a Dra Nereyda.

 

a brasileira Dra. Geusianne: diploma e compromisso

UMA MÉDICA BRASILEIRA EM HAVANA- Cuba não apenas exporta médicos para várias partes do planeta, mas também recebe estudantes de quase meia centena de países em seus cursos de medicina. É o caso da brasileira Geisianne Oliveira de Almeida, baiana de Feira de Santana. Filha de um pequeno comerciante e uma dona de casa, ela acaba de receber o diploma de Medicina pela Universidade de Camaguey.

“Foram seis anos de universidade e desde o início do curso tivemos contatos com pacientes. A partir do terceiro ano, tivemos atividades em tempo integrar em hospitais e clinicas”, afirma Geisianne. Dois anos do curso são vividos em equipes do Programa Saúde da Família. “Os professores fazem questão de passar todos os conhecimentos, com aulas extras em currículos complementares como geriatria, oncologia, nutrição, cirurgias e outras áreas, já que temos uma formação generalista”, diz a médica. Os estudantes recebem gratuitamente todo o material de ensino e os instrumentos de trabalho.

“Meu projeto é chegar ao Brasil e começar a atuar em regiões carentes, que precisam de médicos. Saio de Cuba como uma profissional capacitada e também como uma pessoa  com uma visão humanista profissão”, afirma.

Geisianne Oliveira de Almeida faz questão de exibir o diploma recém conquistado. Mais do que um pedaço de papel, é o registro de um compromisso. “O exercício da Medicina não é negócio, é principalmente cuidar da saúde das pessoas”, finaliza.

Em tempo: o povo cubano desconhecem a maneira hostil e até grosseira com seus compatriotas do programa Mais Médicos foram tratados por uma parte da mídia e entidades médicas do Brasil. Acreditam que eles foram recebidos de braços abertos, já que atuaram em regiões de extrema pobreza.

É melhor que pensem assim.

 

(o jornalista Daniel Thame viajou a Cuba a convite do governo cubano)

“Médicos cubanos eram guerrilheiros”, diz Bolsonaro

Estaria Ernesto liderando os ´médicos-guerrilheiros´?

Estaria Ernesto liderando os ´médicos-guerrilheiros´?

(Brasil247)-Jair Bolsonaro voltou a atacar os profissionais cubanos que integravam o programa Mais Médicos ao afirmar que eles faziam parte de “células de guerrilhas e de doutrinação”, embora não tenha apresentado provas da acusação. Segundo ele, esta foi a razão de Cuba ter deixado o programa logo após ele ter sido eleito. “O PT botou no Brasil cerca de 10 mil fantasiados de médicos aqui dentro, em locais pobres para fazer células de guerrilhas e doutrinação. Tanto é que quando eu cheguei eles foram embora porque eu ia pegá-los”, disse Bolsonaro.

“Precisa ter prova disso daí? Tu acha que está escrito isso aí em algum lugar? Cuba exportava desde a década de 70 mercenários para guerrilha de Angola. Sempre exportou isso daí”, emendou. Segundo Bolsonaro, os cubanos não conectaram nenhum ato de guerrilha, mas estavam se “preparando para isso” nos anos que passaram no Brasil devido ao programa.

“É preparação, é preparação. Você não faz as coisas de uma hora para outra, fazendo a cabeça do povo”, disse.

Nota do Blog: Não demora muito e Bolsonaro vai dizer que a morte de Che Guevara foi uma armação de Fidel Castro e Lula e que o Guerrilheiro Heróico (como é chamado em Cuba), é quem lidera os doutrinadores, enquanto faz fortuna com o royalties da venda de camisetas e bandeiras com sua estampa.

 

Profissionais do Mais Médicos reforçam atendimento à Saúde em Ilhéus

mais medicosEsta semana Ilhéus recebeu mais três dos quatro profissionais do Programa Mais Médicos mantidos pelo Ministério da Saúde do Governo Federal. A informação é da Secretaria de Saúde do Município (Sesau), após adesão à nova fase da iniciativa. Eles, assim como os seis clínicos já atuantes na cidade vão reforçar o atendimento na rede básica de saúde.

Segundo a secretaria, parte dos médicos selecionados já começam a se apresentar nas unidades para iniciar os trabalhos. Também serão beneficiados os moradores das localidades rurais do Banco do Pedro, Banco Central e Santo Antônio. Já as unidades do Teotônio Vilela I, Ilhéus II, Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Nossa Senhora da Vitória II e Couto mantem o atendimento.

Conforme informações da diretora da Atenção Básica, Jailma Nascimento, esta ação segue orientação do prefeito Mário Alexandre, para que o município se empenhe em atender às demandas da população. “Estamos aguardando os prazos e a parte burocrática do programa, para receber mais um profissional médico”, informou Jailma.

Pela volta dos médicos cubanos

Josias Gomes

josias 2O programa Mais Médicos foi um sucesso no Brasil, mas o desgoverno Bolsonaro fez questão de praticamente expulsar os médicos cubanos e prejudicar milhões de brasileiros. Desde o início do programa, os médicos cubanos foram hostilizados pelos bolsonaristas e até mesmo médicos brasileiros.

A principal atingida com esta perda foi a população carente, e a Região Nordeste sofreu grande baixa. Depois do “leite derramado”, o Ministério da Saúde tentou manter o programa, com profissionais locais e até de outros países. No entanto, segundo O Globo, 42% das cidades brasileiras que tiveram médicos cubanos ainda não preencheram as vagas ociosas.

Em tempos de caos no país, sob a liderança de Rui Costa a região se fortalece com ações estratégicas do Consórcio Nordeste. Os nordestinos tentam a viabilização do programa na região através da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Claro, sem precisar do aval do Governo Federal.

Estamos na expectativa para que, em breve, este acordo seja firmado e o nosso povo possa ter saúde humanizada e de excelência.

 

Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

Nordeste quer trazer médicos cubanos de volta ao Brasil

mais medicos 2

Da Folha:  Concluídas as etapas formais para a criação do Consórcio do Nordeste, figura jurídica que une os governos da região, começaram os debates sobre os primeiros planos de ação. Uma das frentes em estudo é firmar contrato com a Opas, a organização pan-americana responsável pela exportação de profissionais de saúde, para reinstalar atendimento similar ao do programa Mais Médicos. Segundo Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, já foi feita consulta à entidade.

A ideia é retomar um contrato regional com a organização. A Opas rescindiu o acordo com o Brasil e anunciou a retirada de médicos do programa, a maioria cubanos, logo após a vitória de Jair Bolsonaro.

A incapacidade do governo federal de repor as vagas antes ocupadas por cubanos deixou 28 milhões sem atendimento, estimou o New York Times. O Ceará é o segundo estado com o maior número em postos ociosos.

Ubaitaba sedia encontro de profissionais do Mais Médicos

Mais médicosDez profissionais do Programa Mais Médicos do Ministério da Saúde dos municípios de Gongogi, Ibirapitanga, Ipiaú e Ubaitaba se reúnem nesta quarta-feira, dia 20, entre 8 horas e o meio-dia, no Salão de Eventos do Rotary Club de Ubaitaba. O evento é destinado ao debate de temas relativos às arboviroses, doenças dermatológicas na atenção básica e os desafios do programa para 2019.

A programação se inicia às 8 horas com credenciamento e café da manhã, seguido de acolhimento. Às 8h30min, será a solenidade de abertura com a fala de autoridades municipais, incluindo o secretário de Saúde, José Carlos Lona Almeida.  Às 8h40min haverá a palestra do médico Cláudio Rocha, supervisor regional, sobre “O Programa Mais Médicos para o Brasil. Desafios para 2019”.

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México deve fechar acordo com Cuba para contratar médicos que estavam no Brasil

mais médicosdo Estadão:

CIDADE DO MÉXICO – O novo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, está prestes a fechar um acordo para receber pelo menos 3 mil médicos cubanos que vinham trabalhando no Brasil. A negociação entre o primeiro representante da esquerda a chegar à presidência mexicana e o regime cubano começou em setembro, segundo apurou o Estado. Cuba anunciou que retiraria seus médicos do Brasil no dia 14.

As tratativas foram mantidas em sigilo, até agora. Obrador tem um plano de austeridade que pretende reduzir o salário de servidores públicos, entre eles os médicos. Os cubanos que passaram pelo Brasil, portanto, ajudariam a cobrir cortes nos gastos públicos. “É austeridade, não vingança”, repetiu Obrador como um slogan durante sua campanha.

Lázaro Cárdenas Batel, o novo coordenador de assessores da presidência mexicana, tem sido o elo entre os representantes do regime cubano, presidido por Miguel Díaz-Canel, e colaboradores dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O objetivo: uma adaptação mexicana do Mais Médicos, um programa que envolveu cerca de 15 mil especialistas cubanos designados para 1,6 mil municípios em algumas das áreas de mais difícil acesso do Brasil.

Secretário de Saúde da Bahia propõe estadualização do Mais Médicos

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Para suprir a ausência de médicos nos rincões do país com o fim da parceria entre Brasil e Cuba para o programa Mais Médicos, o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, propôs a transferência da operacionalização do programa para as mãos dos estados. A sugestão foi apresentada, nesta quarta-feira (28), em Brasília, durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS). “A União assumiria o papel de regulação, monitoração, com a responsabilidade exclusiva de registro profissional de médicos intercambistas. E os estados poderão fazer uma gestão mais próxima do problema”, explicou Vilas-Boas. O repasse de recursos seria direto da União aos estados e os custos loco-regionais de articulação e gestão junto aos municípios seriam assumidos pelos próprios entes federados.

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Os dados apresentados pelo Ministério da Saúde mostram que mais de mil médicos brasileiros se inscreveram no edital de chamamento, após a saída dos profissionais cubanos. Destes, 216 estão trabalhando. Contudo, o secretário afirmou que as baixas têm data prevista para acontecer.
“Nós não nos surpreendemos com o elevado número de brasileiros se inscrevendo no programa. Isso já vinha acontecendo ao longo dos últimos cinco anos. Só que um terço desses médicos passará nas provas de residência médica que ocorrem até janeiro próximo e vão sair do Mais Médicos e outro terço sairá até o final do ano, pelo mesmo motivo”.

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Médicos cubanos que atuavam na Bahia retornam à Havana

Cerca de 200 médicos cubanos embarcaram no inicio da noite de ontem em um avião da Cubana de Aviação com destino a Havana, capital de Cuba. Para hoje e amanha estão programados mais dois voos que levara cerca de 400 médicos que se encontram hospedados em um hotel de Salvador.

Segundo o jornalista Valter Xéu, editor de Pátria Latina e amigo de Cuba, os embarques eram para ter sido realizado desde segunda-feira 26, mas surgiu uma serie de problemas operacionais para o pouso das aeronaves que sairiam de Havana com destino ao aeroporto de Salvador, problemas que só foram resolvidos no dia de ontem.

Grupos ligados ao CEBRAPAZ e a Associação Cultural José Marti, entidades de solidariedade para com Cuba, fizeram varias homenagens aos médicos no hotel e aeroporto.





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