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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Aurélio Schommer’

Aurélio Schommer apresenta ´Os Portugueses e o Rei do Congo´

Contar a história do reino do Congo, o reino dos bantos, convertido ao Cristianismo pelos portugueses ainda no século XV é o tema deste episódio do canal Enciclopédia de História, no YouTube, apresentado pelo jornalista escritor e vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, Aurélio Schommer.

Os bantos são ascendentes majoritários entre os afrodescendentes que vivem no Brasil atual.

Conhecer a história do reino do Congo, portanto, é conhecer parte importante da formação do povo brasileiro.

Aurélio Schommer

O vídeo apresenta as relações entre o rei do Congo, monarca de poderoso império, os portugueses e até alguns brasileiros que andaram por lá.

Assista

Aurélio Schommer lança ´História do Brasil vira-lata´

aurelio livro 2

Em 2012, Aurélio Schommer lançou História do Brasil vira-lata, razões históricas da tradição autodepreciativa brasileira, com grande sucesso. No livro, o autor inventaria como se formou ao longo da história nacional uma soma de queixas internas quanto à falta de qualidades dos povos constituintes da nação, em especial indígenas, portugueses e africanos, criando uma tradição de depreciar também o resultado desse amálgama: o brasileiro.
Em 2020, Aurélio Schommer volta com o mesmo título, mas um livro diferente. Mantendo o melhor da edição original, ele acrescenta novos relatos e um extenso capítulo sobre a história econômica do Brasil.
aurelio s“Foram quatro anos de pesquisa apenas sobre a história econômica, para saber quando erramos, por que nos tornamos um país pobre, colecionando fracassos. Já fomos um país rico. Creio que nossa autodepreciação não seria tão aguda em aspectos como sexualidade, preguiça e defeitos pessoais outros, se não fosse a trágica trajetória de nossa economia. Os outros fatores, entre eles a atávica falta de letramento, já estavam na obra anterior e seguem na nova, melhor descritos. O acréscimo do
capítulo de história econômica era necessário para cobrir todo o espectro do Brasil vira-lata”, diz.

Quando começamos a nos depreciar? Tinham razão os autodepreciadores? Quem são os culpados e  os inocentes por nossas muitas mazelas? Respostas a essas e outras questões na edição revista e ampliada de História do Brasil vira-lata, razões históricas da tradição autodepreciativa brasileira, de Aurélio Schommer, que será lançada na próxima quarta-feira, dia 11, na Biblioteca Central da Bahia, nos Barris, a partir das 6 da tarde. Haverá sessão de autógrafos e o autor conversará com
todos que comparecerem. A entrada é franca.

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Aurélio Schommer lança “O Evangelho segundo a Filosofia”

aurelio s 2

Guia moral? Revelação? Receita de bem viver? Para a filosofia, o Evangelho pode ser tudo isso. Mas, principalmente, é a mensagem do homem mais influente de todos os tempos, o Verbo divino, o sofista crucificado, como definiu o primeiro filósofo grego a mencionar o Cristo. Como dizia Voltaire, se aceitamos o Evangelho como revelação, toda a filosofia se torna inútil. É só seguir Jesus. Muitos, como Pascal, o fizeram, mas seguiram filosofando.

aurelio sEm “O evangelho segundo a filosofia”, o escritor baiano Aurélio Schommer, um dos realizadores da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica),   analisa como a história e a filosofia moldaram, ao longo dos séculos, a percepção do livro mais lido e influente de todos os tempos.

O livro foi lançado em e-book e na versão impressa. Uma obra imperdível.

Trecho de O Evangelho segundo a Filosofia

Jesus Cristo fez-se único não por ter pregado e andado em seu tempo, mas pelo que a filosofia fez de suas palavras: o vir a ser de um mundo próspero e não mais desamparado.

Esperança, no cristianismo, tem um significado maior, que é a eleição pela graça divina para a vida eterna; e um significado mais direto, que é a confiança, o erguer sua casa “sobre sólidos alicerces”, como diz o Evangelho. Quem confia e, assentado na confiança, investe e trabalha, terá justa esperança e provavelmente receberá.

Flica terá novo curador em 2016

flica curadorA Festa Literária Internacional de Cachoeira- Flica terá como curador-geral para a edição 2016 o jornalista e crítico literário e cultural paulistano Mario Mendes. Iniciou sua atividade em 1978, após se formar na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Trabalhou na revista Interview, em seguida na Folha de São Paulo (no suplemento Casa e Cia e na Ilustrada).

Foi redator-chefe da revista Elle e diretor geral da revista Daslu. Escreveu também em Vogue, Isto É e Veja. Entre idas e vindas pelas redações, residiu por alguns períodos em Londres. Com um pé no erudito, outro na cultura pop e popular, destaca-se por seus textos sobre moda, cinema, música e literatura.

Mediador de duas mesas na Flica 2015 (“Em trânsito”, com Sapphire e Lívia Natália; e “Sobre palavras e princesas”, com Meg Cabot e Paula Pimenta), Mario vê possibilidades de transformações na Flica capazes de torná-la cada vez mais um referencial de inovação e qualidade no debate.

Para o historiador e conselheiro estadual de cultura Aurélio Schommer, que deixa a curadoria após cinco edições, o novo curador representa, por um lado, “a inevitável transição da Flica para uma Festa ao mesmo tempo regional, nacional e global”; por outro, “o penetrar numa dimensão completa e plural da cultura”.

“A mim me prende o ensimesmado do autor literário, a autorreferência de um escritor exilado da cultura em transformação e múltipla. Mario ultrapassa estes limites estreitos, ao mesmo tempo em que se revela um crítico literário capaz de dois olhares que me faltam: o da formação literária clássica, capaz de compreender o sentido estético do texto; e o viver étnico com o diferente, agregando o ponto de vista de leitores de identidades que eu não alcanço, pois me parece e a minha experiência me diz, que o autor não é bom crítico. O bom crítico é o bom leitor, que decupa e interpreta o texto, enquanto o escritor, ao construir o texto, sabe que faz, mas não sabe o que faz”, diz Aurélio.

Flica 2015 supera expectativas e recebe 35 mil visitantes

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Com 35 mil visitantes entre quarta-feira (14) e domingo (18), a Feira Literária Internacional de Cachoeira (Flica), no Recôncavo Baiano, superou as expectativas da organização do evento. A informação foi divulgada pelo curador da Flica, Aurélio Schommer. “O número de visitantes é quase o dobro do ano passado. Demos um grande passo este ano, por vários aspectos, para nos tornarmos a principal festa literária do Brasil. Por qualquer critério, seja pela vendagem de livros ou pela qualidade dos autores, já é a melhor programação de evento literário do Brasil no ano”, afirmou o curador.

flica 4Em relação às atividades oferecidas sem custos aos visitantes, Schommer enfatizou que, através de leis de incentivo, o Governo do Estado e a iniciativa privada apoiam o evento desde a primeira edição, mas este ano a presença ampliada do poder público fez a diferença e contribuiu para atrair ainda mais visitantes. “Este ano, o Governo do Estado teve uma ação muito maior, no sentido de fornecer programação também. Uma programação própria, de altíssima qualidade. Ótimos nomes da literatura, do teatro passaram por Cachoeira. Isso é muito importante”.

Para encerrar a festa em grande estilo, 17 jovens do Coro Juvenil do Neojiba se apresentaram no Cine Theatro Cachoeirano, fechando a programação da Fliquinha. Já o Grupo de Teatro da Polícia Militar da Bahia ficou responsável pela última apresentação musical da Flica 2015. Na Praça da Aclamação, os policiais encenaram o espetáculo ‘Ópera da Cidadania’, que retrata as manifestações populares da Bahia, como o maculelê, samba de roda, capoeira e samba-reggae.

Encontro de gerações da literatura de fantasia na Flica

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Sobre anjos e morte, os escritores André Vianco e Ana Beatriz Brandão encerraram o último debate do sábado (17) na Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). O encontro de gerações proporcionado pela escrita em comum: a literatura de fantasia. Processos de produção distintos, os escritores têm a paixão pela leitura e contação de histórias são motivações para obras de ambos.

Aos 16 anos, Ana Beatriz Brandão já possuía 16 livros, sendo dois publicados, e revelou a vocação para a escrita. “Eu nunca vou parar de escrever. Eu posso seguir esse sonho de escrever junto com outra coisa. Mas eu sei que sempre vou escrever”, contou. Para André Vianco, a carreira de escritor não é fácil. “O meu conselho se baseia em três ‘P’s: paciência, persistência e paixão. Quando eu fui descoberto, eu já tinha mais de cinco livros escritos. Independentemente de ser publicado ou não, eu continuava escrevendo. Eu preciso escrever. Eu passo mal quando eu não escrevo. Não desista que você pode conseguir publicar”, orientou o autor.

Leitores vorazes desde criança, como se autodefiniram durante o debate, Vianco e Ana Beatriz revelaram as preferências literárias e os primeiros contatos com a literatura. “Com sete anos, toda semana eu tinha que levar um livro para casa na escola onde eu estudava. Eu leio de tudo. Meus mestres não têm nada a ver com o terror que eu escrevo. Mas também já li muito terror. O cinema, quadrinhos, videogame, tudo isso se misturou e deu essa linguagem cinematográfica que tem na minha obra. Meu leitor se sente dentro da história”, relatou Vianco. “Leio muito, desde pequena, com cinco anos”, contou Ana Beatriz, que revelou já ter lido Capitães de Areia, de Jorge Amado.

Em destaque, a mediação de Aurélio Schommer proporcionou uma análise mútua das obras dos escritores. Enquanto Vianco analisou um trecho do livro de Ana Beatriz, a jovem escritora também expôs opinião sobre a obra do autor. “Ela tem essa característica de colocar a pessoa dentro do livro. Ela está dando elementos sensoriais e a pessoa consegue imaginar aquilo e essa é a grande graça da literatura de fantasia, é exercer essa influência sobre as pessoas, fazer com que ela possa imaginar. Ela tem futuro”, disse Vianco. “Tem presente”, brincou Schommer.

Antes de ler o trecho do livro de André Vianco, Ana Beatriz revelou que a obra dele serve como inspiração para ela. “Eu me identifico muito. O drama é necessário na literatura fantástica. Ela é mais sensível e toda vida tem um pouco de drama”, disse a respeito do trecho lido durante o debate.

Sobre histórias sem final feliz, a jovem escritora contou que adora um final trágico. Se considerar a morte como esse triste fim, André Vianco descreveu a fixação pelo tema. “Chico Anysio dizia que não tinha medo de morrer, que tinha pena. É isso. Meus livros são sempre um lembrete dessa nossa despedida,  de que um dia todos nós vamos embora. É uma coisa que une todos os meus livros, essa ‘finitude’. Em todos os capítulos e ações a gente acaba”, concluiu Vianco.

 

Flica debate história e desdobramentos da escravidão no Brasil

escav flicaNa segunda mesa literária da Flica 2015, realizada da manhã de hoje, os historiadores Tâmis Parron e Cacau Nascimento falaram sobre a temática Etnias, resistências e mitos rememorando o período escravagista brasileiro e seus desdobramentos na sociedade atual. O curador da Flica e mediador, Aurélio Schommer, começou a conversa trazendo à tona a obra do historiador baiano João José Reis, referência da historiografia brasileira sobre os conflitos de resistência negra no Recôncavo Baiano.

De Cachoeira, Cacau Nascimento, lembrou a formação singular da cidade no período escravagista. Com território pequeno em relação às regiões vizinhas, Casa Grande e Senzala estavam muito próximas em Cachoeira, assim, as frequentes revoltas de escravos marcaram a história da cidade, com participação de segmentos específicos da sociedade, como as irmandades religiosas católicas.

Para Tâmis Parron, os ciclos de revoltas escravas influenciaram a forma como se definiu pela primeira vez a cidadania desracializada na constituição brasileira. Todo aquele que tinha carta de alforria e, portanto, podia ser negro, mulato ou mestiço, era considerado cidadão.

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Ritmos, harmonias e dissonâncias das palavras em Cachoeira, na Flica 2015, a festa literária do Brasil

Aurélio Schommer

 aurelioEscritores desejavam parecer músicos, que os limites das palavras fossem estendidos a distâncias tais que pudessem alcançar os ritmos e harmonias da suprema arte dos sons. Para tal nobre fim, sentiam-se limitados menos pelas palavras do que pela inevitável dissonância das ideias.

Pobres autores, desconsolados por tal incapacidade, tal inferioridade, agonisticamente seguem tentando vencê-la. Alcançarão alguma harmonia, algum ritmo digno de nota entre tantas notas dissonantes? Bem, a programação da Flica 2015 foi pensada para esse nobre fim, sem ilusões, pois as marcas das dissonâncias também são caras a essa festa literária, sempre o foram, agora mais.

Há ritmo, ditado pelo homenageado, prosador exímio em espichar o alcance das palavras às alturas, jornalista atento às dissonâncias próprias da verdade. Antônio Torres, o imortal brasileiro, orgulhosamente baiano, cosmopolita por vocação de berço e senso estético adquirido em longa e admirável trajetória. Na mesa de abertura, estará ao lado de um jornalista virtuose na captação do excruciante nos fatos, Igor Gielow, quanto ritmo na narrativa de Ariana, tragédias e redenções entrelaçadas.

Nos mitos, a representação plástica obtida do mosaico de palavras de resistência e fantasia, os “signos da cultura”, expressão “não sei que” da filosofia vertida em prosa afiada, para fins de narrativa histórica ou fantástica, mais cedo de Cacau Nascimento, signo da terra cachoeirana, e de Tâmis Parron, garimpeiro dos sinais e simbolismos da escravidão; mais tarde, já no sábado, André Vianco e Ana Beatriz Brandão, virtuoses do imaginário estendido, dos mitos “não sei nada”, mas se nada sei tudo posso criar.

Professar no sentido de “tomar o hábito”, vestir-se de prosador, no dia do professor (15) é ofício para os devotos das palavras, tão devotos quanto reconhecidos como tais. Num dia só Verônica Stiger, João Paulo Cuenca, Lima Trindade e Martha Medeiros. Professemos, no sentido de “fazer uso público de”, esses encontros devocionais, em duplo sentido, devotos eles do professar, devotos à mancheia na plateia.

Do lirismo dos sentimentos ao lirismo da guerra, do choque entre ressentidos irreconciliáveis, a sexta-feira vai de Clarissa Macedo e Rita Santana, a declamar em prosa falada ou poesia escrita na tradicional mesa de poesia by Flica, a Kamila Shamsie e Rodrigo Gurgel, dois prosadores que preferem o romance povoado de sentimentos aos piores sentimentos, mas não fogem da arena do argumento reto, na guerra entre Islã x Ocidente, ressentimentos de treze séculos ora agudizados, em mais uma mesa tradicional by Flica: choque de opostos.

Entremeando a sexta de opostos e harmônicos, a homenagem by Flica, que já celebrou de forma original Nelson Rodrigues e Jorge Amado (em 2012), ao exímio retratista baiano dos conflitos da saga grapiúna, uma das mais fantásticas sagas de todos os tempos, Adonias Filho, com especialistas (Carlos Ribeiro, Silmara Oliveira, Adonias Neto) na obra do imortalíssimo itajuipense, da terra da guerra do Sequeiro do Espinho, que faz parecer os atuais conflitos étnicos das periferias das capitais europeias coisa de gente mimada.

O sábado da Flica já era uma maratona: quatro mesas. Agora, são cinco, maratona pouca é bobagem. O fim dela já casamos no início deste texto: o encontro inédito da revelação Ana Beatriz com o experiente Vianco, de pai para filha? Veremos. O dia começa mesmo com Hansen Bahia, homem do mundo e de Cachoeira, um dos tantos a descobrir que em Cachoeira reside o mundo. Apresentam Hansen xilogravurasliteraturas Rubem Grillo, Antônio Costella e Evandro Sybine.

O Estado, esse monstro que nossa imaginação não só criou como implantou, se quer benfazejo. Benfazejo? Mariana Trigo acha que sim; Bruno Garschagen, que não. Ah, sim, eles acabam invertendo as posições, como Portugal e Brasil tantas vezes inverteram na história multissecular dos diálogos lusófonos. Em seguida, diálogos africanos para dizer das pontes entre Estado e globalismos étnicos, com Helon Habila, nigeriano que fala de perto aos americanos, e José Carlos Limeira, a avaliar as interações entre etnicidades brasileiras, africanas e americanas.

Retomando o tema da música, é a vez de John Philip Sousa. Não, o compositor de marchas nascido em Washington e morto em 1932, não estará na Flica. Mas é no seu ritmo, dissonâncias, instrumentos, harmonias, tudo tão vasto, com tantas influências, que se apresentam as americanas Sapphire e Meg Cabot, ao lado das brasileiras Lívia Natália e Paula Pimenta, tradição Flica do encontro dessas duas Américas a disputar mitos de criação (evocando Pocahontas e Caramuru, tema da edição 2011).

Sapphire, além de dramas de adolescentes abandonadas por qualquer sorte (quem não leu “Preciosa”?) e questões de gênero, estabelece com Lívia Natália uma das tantas pontes cachoeiranas afro-baianas-americanas, sem perder de vista a eleição metropolitana de 2016. Meg Cabot talvez tenha algo a dizer sobre isso também, mas Paula Pimenta há de chamá-la, para fechar a Flica, já no domingo, com o tema do amor, esse “não sei que” indefinido que faz os escritores alcançarem as alturas da música, ritmo, harmonia, em meio a dissonâncias sem fim, tudo muito by Flica.

 

(*)Aurélio Schommer é escritor, crítico literário, titular  do Conselho Estadual de Cultura da Bahia curador da Flica,

 

Flica 2015 celebra a literatura universal em debates com autores do Brasil e do mundo

Cachoeira, 17.10.2012 Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). Foto: João Alvarez/Sistema FIEB

Em sua 5ª edição, a Flica- Festa Literária Internacional de Cachoeira, na Bahia, já está consolidada na agenda cultural do País. São cinco dias de imersão literária em mesas de debates com temas que perpassam política, economia, história, biografias e dramas humanos a partir dos olhos e das palavras de importantes autores do Brasil e do mundo.

A abertura das mesas acontece na quarta-feira, 14 de outubro, às 19 horas, com o autor homenageado dessa edição, Antônio Torres. O baiano de Junco, imortal da Academia Brasileira de Letras, estará ao lado do jornalista especializado em cobertura de conflitos e autor do romance Ariana, Igor Gielow. A mediação dessa conversa será feita pelo letrista e poeta Jorge Portugal, sobre a temática Gentes Brasileiras.

flica 1Os historiadores Tâmis Parron e Luiz Claudio Dias Nascimento compõem a primeira mesa literária do dia 15 de outubro, às 10 horas, falando sobre Etnias, resistências e mitos. A conversa será mediada pelo curador geral da Flica, Aurélio Schommer.

Às 15 horas, o escritor e cronista João Paulo Cuenca encontra-se com o autor brasiliense Lima Trindade para falar sobre a temática O superficial da profundidade. No mesmo dia, às 19 horas, Martha Medeiros e Verônica Stigger comandam a conversa intitulada Paisagem Múltipla. As duas mesas serão mediadas pelo pernambucano Cristiano Ramos.

Versos, diversos é o encontro que abre a sexta-feira, dia 16 de outubro. Às 10 horas, as autoras baianas Clarissa Macedo e Rita Santana conduzem a discussão sobre o lirismo dos sentimentos sob a mediação do poeta e ficcionista Roberval Pereyr.

Do interior da Bahia, o jornalista, crítico literário, ensaísta e romancista Adonias Filho é o autor homenageado da mesa composta pelos especialistas Carlos Ribeiro e Silmara Oliveira. Adonias Filho, 100 anos acontece no dia 16 de outubro, às 15 horas, com mediação de João Adonias Neto.

Flica 3Guerra de civilizações traz a paquistanesa Kamila Shamsie e o crítico literário Rodrigo Gurgel, dois prosadores que não fogem da arena do argumento reto quando o tema é a guerra entre Islã e Ocidente. Essa conversa será mediada por Aurélio Schommer, às 19 horas do dia 16 de outubro.

O sábado, dia 17 de outubro, traz cinco mesas literárias e começa com o tema Hansen Bahia, xilogravuras literaturas, às 9 horas. Tendo como mediador Aurélio Schommer, a conversa será entre Rubem Grillo e Antonio S. Costella. Às 11 horas, a portuguesa Mariana Trigo Pereira e Bruno Garschagen falam sobre Os desafios e os limites do Estado. O diálogo entre autores com opiniões opostas sobre o tema será conduzido por Evandro Sybine.

Diálogos é a temática a ser desenvolvida, às 14 horas, pelo encontro entre o nigeriano Helon Habila e o baiano José Carlos Limeira. A poesia negra estará em pauta com esses dois autores em mediação de Maria Anória de Jesus Oliveira. Às 17 horas, Sapphire, autora norte-americana do premiado best-seller Preciosa, e a doutora em Literatura, Lívia Natália, conversarão mediadas por Celmar Batista na mesa Em trânsito. O encontro inédito da revelação Ana Beatriz Brandão com o experiente André Vianco acontece no sábado, às 20 horas.

Fechando a programação da Flica 2015, a premiada escritora norteamericana Meg Cabot e Paula Pimenta conversarão Sobre palavras e princesas, mediadas por Cristiano Ramos.

A Flica 2015 tem o apoio do Governo da Bahia, Coelba e Oi.

Autores lançam e autografam livro `Canavieiras – Terra Mater do Cacau`

canes livro auA Prefeitura de Canavieiras promoveu o lançamento do livro “Canavieiras – Terra Mater do Cacau”. Durante o evento, que contou com a participação de professores, alunos, servidores públicos e convidados, foi realizada a tarde de autógrafos com a presença dos dois autores: Aurélio Schommer e o professor e historiador Durval França Filho.

Para um dos autores do livro, o jornalista e escritor Aurélio Schommer, toda a história que faz pensar motiva alunos e professores. Para ele, é justamente por isso que “Canavieiras – Terra Mater do Cacau” traz temas da vida cotidiana, importantes para que as pessoas descubram sua identidade, a partir de dados sobre o local em que vive.

O livro, segundo Aurélio Schommer, faz algumas provocações em suas teses, inclusive de origem étnica, pois foi o afrodescendente João Gonçalves da Costa – preto, forro e muito rico (como se dizia à época) – o responsável para a mudança do Puxim para Canavieiras, que se tornou próspera. João Gonçalves da Costa também foi importante na fundação da cidade de Vitória da Conquista.

O professor e historiador Durval França Filho – um dos autores – diz que o livro é resultado de um trabalho diferenciado na editoração de livros sobre história, pois se destina a um público mais amplo e especial – crianças, adolescentes, professore e adultos, de forma geral. “O livro é para ser observado na sua essência”, esclarece o professor Durval.

Elaborado com textos, fotos e mapas, a formatação do livro tem como finalidade tornar a leitura mais atrativa e de fácil compreensão. Com informações bastantes diversificadas, Canavieiras é mostrada nos contextos históricos da política, economia, sociologia, antropologia, religião e cultura. O livro “Canavieiras – Terra Mater do Cacau” aborda, ainda, a riqueza da literatura, sua prosa e poesia; os símbolos oficiais da cidade, como brasão de armas e bandeira, além do Hino da Cidade.





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