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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Assentamento Dois Riachões’

Projeto Parceiros da Mata é debatido no Assentamento Dois Riachões

 

Foi realizada uma visita  da missão de supervisão do FIDA/CAR/SPM/SDR ao Assentamento Dois Riachões, localizado no município de Ibirapitanga, no Sul da Bahia, para debater sobre o Projeto Parceiros da Mata.

 

O Assentamento Dois Riachões possui agricultores com certificação orgânica participativa concedida pela Associação Povos da Mata de Certificação Orgânica Participativa, um sistema participativo de garantia (SPG) registrado no MAPA e faz parte da Rede de Agroecologia Povos da Mata.

O objetivo da visita foi conhecer as experiência agroecológicas na produção do cacau cabruca, sistemas Agroflorestais, certificação orgânica, indicação geográfica, processamento, beneficiamento e comercialização da produção orgânica agroecológica.

Participaram representantes do FIDA/CAR/SPM/SDR, Rede de Agroecologia Povos da Mata, OCA – Centro de Agroecologia e Educação da Mata Atlântica, Prefeitura de Ibirapitanga, OCT.

Ponto de Cultura OCA participa de reunião no Assentamento Dois Riachões

O Ponto de Cultura OCA – Centro de Agroecologia e Educação da Mata Atlântica participou de reunião no Assentamento Dois Riachões no município de Ibirapitanga, Bahia.

A reunião aconteceu na terça feira, dia 07 de novembro e teve como principal objetivo discutir oportunidades para a comercialização de cacau através da cooperativa dos assentados e articular a organização dos agricultores e agricultoras para participarem da feira orgânica na cidade de Itabuna.

A feira orgânica de Itabuna é uma iniciativa da OCA e conta com o apoio da Rede de Agroecologia Povos da Mata. A feira está prevista para acontecer no Centro de Cultura Adonias Filho assim que o equipamento cultural for reinaugurando.

Cacau é fonte de renda e preserva o meio ambiente em assentamentos da Bahia

 

Cacau, fonte de renda na agricultura familiar (foto Valter Pontes)

Cacau, fonte de renda na agricultura familiar (foto Valter Pontes)

A casca madura varia do amarelo-ouro aos tons avermelhados. A polpa em forma de cacho envolve as amêndoas e tem um sabor adocicado e levemente ácido. Assim é o cacau, fruto que é a principal matéria-prima de uma das iguarias mais amadas do mundo – o chocolate. Além disso, é fonte de renda da agricultura familiar e, na maioria dos assentamentos baianos, conserva o meio ambiente.
Em 26 de março (sábado) é a data comemorativa deste fruto, que é cultivado em 98 áreas de reforma agrária na Bahia, espalhadas pelos territórios de identidade do Litoral Sul e Baixo Sul e que totalizam 57 mil hectares de terras. Este quantitativo corresponde a 13,5% de todos os assentamentos do Estado.

Assentamento Terra Vista

Assentamento Terra Vista

Neles, vivem 3,9 mil famílias que cultivam 17 mil hectares de lavouras cacaueiras. Em grande maioria, a produção é por meio da “cabruca”, que é um sistema agroflorestal em que as árvores nativas são usadas para sombrear os cacaueiros. Assim, as plantações quase sempre estão entranhadas pelas florestas.

O agrônomo do Incra/BA, Edmundo Barbosa, confirma que a cacauicultura predominante na Bahia é a de cultivo em sistemas agroflorestais, o que requer o uso intenso da mão de obra, algo que a agricultura familiar dispõe. “Esses assentados cacauicultores exercem práticas produtivas capazes de conciliar a produção de alimentos com a conservação ambiental. E são responsáveis pela prestação de serviços ambientais valiosos para a sociedade”, acrescenta Barbosa.

Em 2021, Barbosa publicou uma Dissertação de Mestrado sob o tema “Assentamentos Agroflorestais do Sul da Bahia na Agenda 2030”, na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus (BA). O servidor pontua ainda que a produtividade dos assentamentos se encontra na média do último Censo Agropecuário, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Beneficiamento

Assentamento Terra Vista

Assentamento Terra Vista

Os produtores de cacau em áreas de reforma agrária que se reúnem em cooperativas e associações têm colhido frutos positivos. A adoção da produção orgânica também é um ponto que se sobressai entre os agricultores familiares e assentados da região.

Um bom exemplo é a Associação do Projeto Agrícola Dois Rachões, que reúne 108 assentados, de oito áreas de reforma agrária, situadas nos municípios de Ibirapitanga, Maraú, Santa Luzia e Ubaitaba.

Essas famílias são garantidas como produtoras de orgânicos pelo Sistema Participativo de Garantia (SPG) e certificadas pela Rede de Agroecologia Povos da Mata. “A nossa produção chega a 25 toneladas de cacau por ano”, conta o agricultor associado, Luciano Silva.

O assentamento Dois Irmãos, em Ibirapitanga, que faz parte da cooperativa, inaugurou em 2018 a primeira fábrica de chocolate orgânico e nibs (fragmentos de cacau fermentado e triturado), em área de reforma agrária. Os produtos também foram batizados de Dois Riachões.

Bahia Cacau

bahia cacauUm selo importante no mercado de chocolates da agricultura familiar é o Bahia Cacau. Pertence à Cooperativa da Agricultura Familiar da Bahia (Coopfesba) que tem uma agroindústria desde 2010 e, atualmente, está em fase de certificação para orgânicos. A cooperativa é composta por agricultores familiares e 22 assentados das áreas de reforma agrária Etevaldo Barreto, Vila Isabel e Loreta Valadares – situadas no município de Ibicaraí.

O mix de produtos produzidos sob a marca Bahia Cacau engloba bombons com recheios de jaca, umbu, goiaba, cupuaçu e abacaxi, além de barras de chocolate com concentrações de cacau variadas. Segundo o presidente da Coopfesba, Osaná Crisostomo do Nascimento, que é assentado no Etevaldo Barreto, a agroindústria surgiu da necessidade de fortalecer a produção cacaueira e da cadeia do cacau para assentados e pequenos agricultores.

As três áreas de reforma agrária da Coopfesba foram contempladas pelo Incra. “Tanto o Crédito Instalação como a assistência técnica foram importantes para o desenvolvimento da cooperativa. Boa parte desses recursos foi aplicada na melhoria das lavouras cacaueiras”, frisa Nascimento. :: LEIA MAIS »

Documentário Dois Riachões-Cacau e Liberdade ganha prêmio em Festival de Cinema na Itália

Filme destaca transformação da luta por terra  na produção de cacau de excelência

 

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O documentário Dois Riachões-  Cacau e Liberdade  ganhou o Prêmio Consorzio del Formaggio Parmegiano Reggiano, do Festival Mente Locale.

 

O filme, dirigido por Fellipe Abreu e Patrícia Moll, apresenta a história do pré-assentamento Dois Riachões, que fica no Baixo Sul da Bahia, em Ibirapitanga. A comunidade produtora de cacau conseguiu conquistar terra, liberdade e independência financeira depois de viverem por gerações em situação análoga à escravidão

 

Veja a reportagem completa em

www.cacauechocolate.com.br

Circuitos Agroecológicos promovem live sobre agroecologia e política com Bela Gil

povosNa próxima segunda, dia 29, acontece a live dos Circuitos Agroecológicos com a participação de Bela Gil – que, além de apresentadora e chef de cozinha, é vice-presidenta do Instituto Brasil Orgânico.

Bela é entusiasta da agroecologia e da popularização do acesso aos alimentos orgânicos. Também tem emergido como mais uma voz de peso em defesa da Reforma Agrária.

Por isso, na live de segunda, ela conversa sobre a função política da agroecologia e sobre os caminhos para fortalecer a agenda da agricultura familiar. Desta vez, o anfitrião será Luciano Ferreira, agricultor do Assentamento Dois Riachões, técnico e articulador dos Circuitos.

A plataforma Circuitos Agroecológicos é uma iniciativa conjunta da organização Tabôa – Fortalecimento Comunitário, da Rede de Agroecologia Povos da Mata e do Instituto Ibiá. Seu foco é o fortalecimento da agroecologia, qpor meio da atuação em quatro eixos intercomplementares: produção, beneficiamento, comercialização e crédito.

Para assistir à live, acesse o perfil dos Circuitos no instagram.com/circuitos_agroecologicos

Uma visita ao Pré-assentamento Dois Riachões – uma vivência em economia solidária, uma imersão na cultura do cacau

Uma vivência em economia solidária, uma imersão na cultura do cacau.

O chocolate como perspectiva sustentável

Efson Lima

 

EF 2Estive no dia 17 de fevereiro de 2020 no Pré assentamento Dois Riachões, encravado em uma pequena colina no município de Ibirapitanga. A recomendação de ir visitar foi feita pelo Superintendente de Economia Solidária e Cooperativismo, Milton Barbosa, cuja repartição está vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia.

A visita foi orquestrada pelo jovem Fidel Max, uma das lideranças da Rede de Agroecologia Povos da Mata. Poderia ser mais um dia daqueles em que o gestor publico é amarrado pelas reuniões e sugado pela burocracia interminável, mas não, desta vez, a perspectiva foi outra. Foi alvissareira. Somava-se à tarefa da visita, o Centro Público de Economia Solidária ( Cesol) liderado pelo coordenador geral, Thiago Fernandes e o coordenador de articulação Gilson Araújo, ambos desafiados pelo ver, ouvir e fazer, equipamento mantido por meio de contrato de gestão financiado pela SETRE, no total, são 13 no Estado da Bahia.

EF 1Particularmente, sou um jovem que tive a sorte de não morar nas fazendas de cacau, mas tive a oportunidade de ouvir muitos relatos de meus pais e de tantos outros trabalhadores dessas fazendas. Uma coisa é ser dono, outra coisa é entregar sua força de trabalho. Assim sendo, o Pré – assentamento Dois Riachões vai se diferenciando, pois, nele a propriedade tem um sentido coletivo. A terra é meio de sobrevivência e não de acumulação e concentração de riqueza.

A beleza das ações do Pré – assentamento Dois Riachões não está só na ressignificação do conceito de propriedade. Vai muito além, perpassa pelo sempre presente desejo da região sul da Bahia em ser produtora de chocolate. Beneficiar o principal produto da região – o cacau. Nosso cartão postal.

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O verdadeiro Ouro do Cacau

SDR conhece experiência de produção de cacau orgânico em assentamento de Ibirapitanga

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Uma equipe formada por dirigentes e técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), realizaramuma visita ao Assentamento Dois Riachões, localizado no município de Ibirapitanga, no Baixo Sul da Bahia.

O objetivo principal foi conhecer a experiência de produção orgânica de cacau no assentamento, que é um dos empreendimentos selecionados pelo edital do Bahia Produtiva, projeto executado pela SDR/CAR, a partir de acordo de empréstimo com o Banco Mundial.

asse 1“O Assentamento Dois Riachões provou que é necessária uma intervenção muito mais objetiva no que diz respeito à agroecologia. É um assentamento com 39 famílias, dirigido por jovens, com um trabalho de agroecologia. Com certeza, a Bahia está obtendo bons frutos” destacou o secretário estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), Josias Gomes.

Gomes salientou ainda que atualmente 50% da produção de cacau produzido por agricultores familiares, correspondem a commodity: “No Assentamento eles estão enveredando por um caminho de produção de cacau fino, cujo valor é o dobro ou até às vezes o triplo do que alcança o cacau de commodity. Eles são jovens dinâmicos, conhecedores, com assistência técnica e extensão rural (Ater) dirigida, e eu não tenho dúvida que o papel da secretaria, como indutora do desenvolvimento rural baiano e da agricultura familiar, terá que participar mais e atentamente ao projeto desenvolvido hoje pelo Assentamento Dois Riachões”.

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Agricultores familiares baianos apresentam experiências no cultivo do cacau cabruca na Itália

 

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O cacau, que já serviu de inspiração para o saudoso poeta Jorge Amado, continua projetando a Bahia para o mundo. Agricultores familiares baianos, dos territórios de identidade Litoral Sul e Baixo Sul, compartilharam a experiência no cultivo do cacau cabruca  com os participantes do Terra Madre, maior evento internacional dedicado à cultura alimentar, promovido pelo Slow Food, e que termina nesta segunda-feira (24), em Turim, na Itália.

Os representantes baianos Ozaná Crisóstomo, presidente da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba), do município de  Ibicaraí, e  Luciano da Silva, do Assentamento Dois Riachões, de Ibirapitanga, participaram da mesa  de debate  A palavra dos produtores – A Fortaleza Slow Food do Cacau Cabruca do Sul de Bahia, Brasil, no coração da floresta. Eles apresentaram aos italianos e representantes de outros países suas experiências, desde o cultivo até o beneficiamento do cacau.

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O  cacau cabruca é um sistema agroflorestal o qual maneja culturas à sombra das árvores nativas da Mata Atlântica, conservando, desta maneira, da biodiversidade  e espécies nativas dos biomas Mata Atlântica e Amazônia.

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Produtor baiano apresenta o nibs de cacau cabruca na Itália

Luciano Ferreira da Silva Fotos Claudio Dourado - Comissão Pastoral da Terra (3)O produtor rural, Luciano Ferreira da Silva, do Assentamento Dois Riachões, no município de Ibirapitanga, vai representar o Sul da Bahia com o nibs de cacau cabruca, no Terra Madre SalondedelGusto 2018, maior evento da rede SlowFood-Terra Madre, que acontece entre os dias 20 e 24 de setembro, na Itália.O cacau orgânico foi considerado, recentemente, uma das fortalezas do Slow Food, depois de ter conquistado a certificação de qualidade, resultado de uma série de capacitações promovidas em parceria com o Sebrae, através do programa Sebraetec.

O evento internacional contará com exposição e venda de produtos da sociobiodiversidade dos diversos territórios da Bahia e de outras regiões do Brasil. O domingo (23) está reservado aos representantes da Fortaleza do Cacau Cabruca do Sul da Bahia e do chocolate da Bahia, que se apresentam no espaço Cacau Camp Domori. O assentamento vai representar a Rede de Agroecologia Povos da Mata Atlântica com o nibs de cacau certificado.

Nibs de Cacau FOTO DIVULGAÇÃO

Segundo Luciano, a parceria com o movimento Slow Food Brasil, que defende a alimentação saudável e consciente, teve início em 2015, quando o Assentamento Dois Riachões começou a fazer parte da Fortaleza do Cacau Cabruca. Logo depois, Luciano relata que foi construído um protocolo da comunidade e então foram realizadas capacitações parao manejo de cacau e orientações com chefes de cozinha da Bahia e do Rio Grande do Sul.

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