WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hanna thame fisioterapia animal

prefeitura itabuna sesab bahia shopping jequitiba livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
D S T Q Q S S
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  


:: ‘resistencia’

Amor é Resistência

Roque

Selma Aguiar

 

Roque era jovem, casado e tinha um casal de filhos ainda pequenos, quando partiu para o Orum.
Foi um excelente filho, profissional, pai, amigo, tudo o que se pode querer de um brasileiro do bem! Menino classe média criado com o que há de melhor!
O Coreógrafo e bailarino José Carlos Arandiba – conhecido no circuito artístico como Zebrinha -, e seu companheiro Stéphane, não mediam esforços quando o tema era Roque, o filho bem amado.

Roque foi adotado por eles. E eu lembro que naquela época, uns 30 anos atrás, não havia casamento gay.

Logo, dois homens juntos em situação marital era considerado um absurdo.

:: LEIA MAIS »

“Vamos seguir resistindo”: o recado dos povos da floresta

Lideranças indígenas, quilombolas e ribeirinhas nas filmagens da campanha em Presidente Figueiredo (AM), em fevereiro.ISA / DIVULGAÇÃO

Lideranças indígenas, quilombolas e ribeirinhas nas filmagens da campanha em Presidente Figueiredo (AM), em fevereiro.ISA / DIVULGAÇÃO

(El Pais)- “Vamos seguir resistindo”. Essa é a principal mensagem que a campanha #PovosDaFloresta pretende passar. Por meio de um vídeo veiculado na internet, TV e cinemas, 25 lideranças indígenas, quilombolas e ribeirinhas tentam chamar atenção para a luta pela proteção ambiental e em defesa dos direitos dessas comunidades. A iniciativa é do Instituto Socioambiental (ISA), que completa 25 anos neste ano.

No vídeo, dirigido por Daniel Klajmic da Prodigo Films, com criação da agência J. Walter Thompson, estão no alvo os garimpeiros, grileiros e demais invasores de terra. “Se a floresta, ou a natureza de maneira geral, é nosso passaporte enquanto país para algum futuro, os povos que vivem nela são seus verdadeiros guardiões”, diz André Villas-Bôas, secretário-executivo do ISA. “Temos que valorizar a enorme contribuição dessas comunidades para o equilíbrio ecológico do planeta”.

:: LEIA MAIS »

Raúl Castro adverte que o cerco está se fechando contra Cuba, mas país resistirá

Raul CastroO primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba, Raul Castro Ruz, afirmou neste domingo (2) que seu país, assim como a Venezuela e a Nicarágua estão conscientes de que o cerco está se fechando, mas as novas tentativas dos Estados Unidos de derrubar a Revolução Cubana voltarão a fracassar, como aconteceu no passado.

“O aumento da guerra econômica, com o fortalecimento do bloqueio e a contínua aplicação da Lei Helms-Burton, perseguem o antigo desejo de derrubar a Revolução Cubana por meio da asfixia econômica e da penúria. Essa aspiração já fracassou no passado e fracassará novamente “, aponta o líder cubano em um artigo publicado no jornal Granma.

“Mais uma vez – diz Raúl Castro -, um cenário adverso foi criado e novamente a euforia em nossos inimigos ressurge e apressa-se a concretizar o sonho de destruir o exemplo de Cuba. Não será a primeira e nem a última vez que a Revolução Cubana terá que enfrentar desafios e ameaças. Corremos todos os riscos e resistimos invictos 60 anos”.

“Para nós, como para a Venezuela e a Nicarágua, está muito claro que o cerco está se fechando e nosso povo deve estar alerta e preparado para responder a cada desafio com unidade, firmeza, otimismo e fé inabalável na vitória”, escreve o dirigente revolucionário.

Leia a íntegra

Carta aos pais e mães da besta fascista

Fernando Brito, no Tijolaço

bestas

Senhores ministros, desembargadores, juízes.

Senhores editores, comentaristas, jornalistas políticos.

Senhores donos e programadores de TV que encheram telas e alto-falantes do “mundo-cão” e dos brados de “senta o dedo”.

Apresento-lhes o seu filho, o fascismo.

Não é mais apenas o “bebê de Rosemary” que os ajudou a depor um governo eleito.

Ele já está andando sozinho na rua, pela mão de Jair Bolsonaro.

Leva porretes para bater nos “indesejáveis”.

Carrega capim em carroças para “dar” a eleitores nordestinos.

Já fala “direitinho” palavras como “esquerdopata” (porque ser de esquerda é doença), que as mulheres “não são higiênicas” se forem feministas, já diz que vai prender, bater, torturar, matar, metralhar.

Bate palmas para quem vilipendia uma morte, quebrando em público uma singela placa com o nome de uma mulher assassinada.

Sobretudo, já fez as pessoas   se tornarem adoradoras de um novo deus, pagão e mau, o “Mito”, que trocou a cruz do sacrifício pela pistola do exterminador.

Não neguem que este horror disforme que assola a sociedade seja seu filho. Em seu DNA está a intolerância, a ideia de que a sociedade se divide em homens e mulheres bons e homens e mulheres maus, e que a estes cabem, pela ordem, porrada, bala, lei e cadeia.

Os senhores transformaram a cela, a cadeia, a prisão nos ícones da realização da felicidade, em lugar da escola, do trabalho e fizeram do monstro o mito adorado.

Agora, o menino está a ponto de pegar a chave da casa.

E, lamento informar, virá cheio de apetite sobre os senhores.

Seu amiguinho fardado, a muito custo, está sendo contido.

– Espera, espera, depois a gente…

Pois é, esperem.

Porque não será outro o destino de vocês, diante da fome infinita de inimigos, o alimento envenenado que produzem em sua mente obcecada.

Se querem escapar, não usem o mimimi de que “todos são iguais”.

Os que vocês chamam de “iguais” a ele nunca fizeram apologia da morte, da discriminação, nunca tomaram bens de ninguém e nunca os impediram, infelizmente, de usarem o poder que têm, ainda que fosse para amalgamar o mal.

Ou é preciso alguém de fora, como o alemão (que aqui vive há seis anos), Philipp Lichterbeck , na Deutsche Welle?

Agora me pergunto por que 49 milhões de brasileiros se sentem representados por um homem que, em toda a sua vida, não fez muito mais do que passar 27 anos sentado no Parlamento, embolsando um tremendo salário. Nesse período, ele nunca se importou em ofender pessoas e falar grosso. Aí ele colocou os próprios filhos nesse negócio lucrativo que é ser político no Brasil. Também eles não se importam em ofender pessoas e espalhar o ódio. E essa família é ovacionada pelas massas. Como explicar isso para alguém de fora? O Brasil não queria ser um país sério?

Nós resistiremos, se preciso, a outra noite e contra ela vamos nos imolar em luz.

Vocês, porém, vão mergulhar no medo e na treva, rastejando diante do senhor que geraram e pariram.

Torçam por nós, mesmo nos odiando. Somos a última defesa que vocês possuem.

A hora da Resistência

SUS: 30 anos de resistência e contra-hegemonia

 

Paulo Capel

paulo capel“Mais um natimorto“, ouvi de um colega quando foi anunciada a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) pela Assembleia Nacional Constituinte naquela longínqua terça-feira de 1988. Em 17 de maio, há 30 anos, na 267 ª Sessão da Assembleia, os constituintes de 1988 tomaram a decisão de criar o SUS. Um acordo histórico com o ‘centrão’, um bloco parlamentar conservador que hegemonizou a Assembleia Constituinte, viabilizou politicamente a proposta e o sistema foi criado. Foram 472 votos favoráveis, 9 contrários e 6 abstenções 1.

Mas esta vitória esmagadora, considerando os números da votação, é uma aparência cuja essência revela outra coisa. O “natimorto” a que se referia meu colega tinha origem no modo como a criação do SUS havia sido resolvida entre deputados federais e senadores constituintes, e recuperava o qualificativo empregado por Carlos Gentile de Mello para se referir ao PREV-SAÚDE – uma tentativa de, ainda no regime da ditadura civil-militar imposta ao País em 1964, juntar recursos dos ministérios da Previdência e da Saúde para criar um Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde, proposto em 1980 pela 7ª Conferência Nacional de Saúde (CNS)2. Fustigado pelo setor privado de saúde desde a designação de um grupo interministerial com essa finalidade, o PREV-SAÚDE não resistiu: deu em nada após conhecer pelo menos três versões que chegaram ao público. “Foi um natimorto“, disse Gentile.

:: LEIA MAIS »

Gleisi: “é preciso resistir”

Dilma: “nós voltaremos!”

voltaremos

Em entrevista coletiva concedida no Palácio da Alvorada, ao lado do ex-presidente Lula, de vários ex-ministros e líderes de movimentos sociais, logo após ter sido afastada definitivamente da presidência da República, Dilma Rousseff fez um de seus discursos mais incisivos contra o golpe e contra o governo do presidente interino, Michel Temer.

A decisão do Senado, segundo ela, “entra para a História das grandes injustiças”. “Senadores decidiram rasgar a Constituição. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar”, afirmou, sobre políticos que “buscam o poder desesperadamente” sem seguir o caminho do “voto direto, como fizemos Lula e eu”.

“A história será implacável com eles”, declarou, em referência aos artífices do golpe. Ela foi enfática quanto à continuação da luta contra a perda de direitos dos trabalhadores e para “construir um Brasil melhor”. “Haverá contra eles a mais determinada oposição que um governo golpista pode sofrer”, prometeu Dilma Rousseff.

“Nada poderá nos fazer recuar”, assegurou. “Não direi adeus a vocês, tenho certeza que poderei dizer ‘até daqui a pouco'”, acrescentou. “Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil onde o povo é soberano”, prometeu Dilma ainda. “Eu, a partir de agora, lutarei incansavelmente para construir um Brasil melhor”, concluiu. (Brasil 247)

O Brasil não acaba nesta quarta-feira…

Renato Rovai, no Blog do Rovai

 renato rovaiA não ser que algo absolutamente tsunâmico venha a acontecer Dilma será afastada hoje do cargo de presidenta da República e será substituída pelo golpista Michel Temer. Será o fim de mais um episódio da série Brasil, mas não o fim dessa história.

Já na quinta feira começa um novo episódio, cujo título não será Golpe e Conspiração, mas que contará o destino de um governo ilegítimo, que terá de compor com o que há de pior na política brasileira e que enfrentará uma resistência cidadã que tende a crescer de maneira digital e não analógica.

Essa turma que vaza cartas e áudios com ensaios do discurso do golpe sabe como desestabilizar governos. É expert em manhas e artimanhas palacianas. Conta com a midiazona inteira para construir narrativas destrutivas. Mas a partir de agora terá de lidar com um país muito diferente do que entregou em 2003.

Um país que sabe que o Estado pode ser indutor de desenvolvimento social. Que conheceu o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, cotas nas universidades, o ProUni, os Pontos de Cultura, o Mais Médicos, o Luz pra Todos e tantos outros programas que mudaram milhões de pessoas de andar na pirâmide social.

luta

Esses programas fizeram com que garotos que tinham oito anos em 2003 e hoje estão com 21 possam viver de forma muito diferente do que seus pais ousaram sonhar.

Essa garotada também está conectada. Conversa em lista de whatsapp sobre música, futebol, baladas e política. E de algo uma forma ainda só assistiu esse episódio que deve se encerrar hoje.

Até porque o Brasil vive uma crise econômica e a uma instabilidade política de grandes proporções. E isso piorou muito a vida do povo nos últimos dois anos.

Muitos desses garotos perderam empregos, outros nem conseguiram arrumar e muitos outros estão vendo pais, mães, irmãs, primos, vizinhos etc. na mesma situação.

E enquanto isso acontece há uma força bruta que lhes diz que isso só vai se resolver se ela cair.

Que só há possibilidade de amanhã se Dilma, Lula, o PT e essa quadrilha de corruptos forem varridos do mapa.

Muito por conta disso, essa juventude, em sua imensa maioria, não foi às ruas em atos de resistência ao golpe. Mas também não foui pedir a cabeça de Dilma.

Ela ficou assistindo.

Até porque ao que parece o que o destino lhe reserva não é um papel secundário, mas de protagonista.

É neste novo episódio da obra Brasil que se inicia amanhã que este novo ator, que já se insinua nas ocupações das escolas públicas, deve surgir forte.

Em geral é assim. O novo episódio já começa nos últimos capítulos do ciclo anterior.

E o episódio que virá será o da juventude classe D e C conectada. Ela escreverá boa parte da história da resistência.

Não tenho dúvida disso.

Essa juventude não aceita um governo liberal. Ela quer mais Estado. Mais educação e saúde pública de qualidade, mais programas de inclusão, mais possibilidades para disputar melhores empregos, mais equipamentos de cultura, mais áreas de lazer, mais consumo etc.

Por mais contraditório que possa parecer, mesmo achando que tudo que consegue é fruto da sua batalha individual, ela não tem nada de neoliberal.

E por isso era muito difícil construir uma consciência coletiva para esse imenso novo grupo social na sustentação de um governo. Mas isso pode vir a acontecer agora nas lutas de resistência.

Esse é o fato novo que pode desestabilizar muito mais rapidamente do que muitos ousam imaginar o governo Temer.

A combinação das lutas dos setores clássicos da esquerda com essa ação distribuída e com jeito de não organizada da molecada tende a ser imbatível.

Principalmente se Temer optar pela porrada como forma de garantir a ordem.

Na sociedade conectada em redes e onde cada pessoa com um celular é um mídia, a porrada tem se mostrado o melhor combustível para ampliar movimentos mundo afora.

Por isso, o jogo não está jogado e não é tão simples como pode parecer para alguns.

O impeachment de Dilma é uma quebra institucional caríssima para a nossa democracia, mas também pode significar o nascimento de algo novo.

É preciso apostar nisso, mesmo em meio a tudo que virá. E que promete ser pra lá de bruto.

É preciso tentar buscar compreender melhor o novo que começa a brotar.

Muitas vezes é no anoitecer que a gente entende melhor o que foi o dia e o que ele produziu. E que pode se preparar melhor para o outro dia que virá.

É quase certo que vivemos o fim de um ciclo de 13 anos da nossa história. Mas não estamos vivendo o fim história.

Dilma: “resistirei até o último dia”

dilma resiste

A presidente Dilma Rousseff reforçou nesta sexta-feira 6 que resistirá “até o último dia” ao processo de impeachment em curso no Brasil. “Eu tenho a disposição de resistir. Resistirei até o último dia”, afirmou.

Em discurso em Brasília, onde anunciou a contratação de 25 mil moradias pelo Minha Casa Minha Vida Entidades, para pessoas ligadas a associações e cooperativas, a presidente fez duras críticas ao programa “Ponte para o Futuro”, proposto pelo PMDB.

“O que está em questão é uma eleição indireta travestida de impeachment porque vão querer na maior cara de pau implementar um programa que não foi referendado nas urnas”, disse. “Quem é que vota num programa desses?”, questionou Dilma.

Ela também criticou a intenção do vice Michel Temer, que pode assumir a presidência da República na próxima semana, caso o Senado decida afastar Dilma, de focar os investimentos do programa Bolsa Família aos 5% mais pobres da população. “Focar o Minha Casa Minha Vida é reduzir a importância dele, é transformá-lo em um programa piloto, que é só o que eles sabem fazer”, afirmou.

 





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia