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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Porto Seguro’

Festival CAJU de Leitores tem presença de Krenak e Munduruku em sua segunda edição

Por Débora do Carmo

A Oca Tururim, localizada na Aldeia Indígena Pataxó Xandó, no Distrito de Caraíva, município de Porto Seguro receberá a 2a edição do Festival Caju de Leitores, evento que valoriza a literatura indígena nacional. O evento que acontecerá entre os dias 4 e 7 de setembro, tem confirmada a presença de escritores renomados como o ambientalista Ailton Krenak e o professor ativista Daniel Munduruku.

Além deles, o anfitrião do Festival, o escritor e líder indígena Sairi Pataxó vai recepcionar outros grandes representantes dos povos originários brasileiros que estão revitalizando suas expressões culturais através da literatura, fotografia, peças artísticas e audiovisual.

A curadora indígena do Festival CAJU de Leitores, Trudruá Dorrico salientou que o Festival tem o poder de abrir novos caminhos para o futuro cultural e artístico dos povos originários. “Uma a literatura indígena editorial trabalhada na Terra Indígena Barra Velha significa um passo a mais nas trilhas da autonomia indígena.

Tema

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Aeroportos regionais baianos terão oferta de voos extras no mês de julho

Mais de 175 mil pessoas devem passar pelos aeroportos

de Porto Seguro, Ilhéus e Comandatuba

As regiões turísticas baianas, como a Costa do Descobrimento e o Litoral Sul, recebem visitantes vindos de diferentes lugares do Brasil durante o período de férias de julho. Para atender essa demanda, os aeroportos regionais de Porto Seguro, Ilhéus e Comandatuba, em Una, terão oferta de voos extras até o dia 31 deste mês. A estimativa de movimentação total de passageiros para os três equipamentos aeroportuários é de mais de 175 mil pessoas.

Na Costa do Descobrimento, o Aeroporto de Porto Seguro irá oferecer mais 159 voos, além dos 448 regulares, no mês de julho. Um aumento de 35% no número de embarques e desembarques no equipamento aeroviário. A previsão é de que aproximadamente 120 mil viajantes passem pelo terminal. Os principais destinos são: São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto (SP); Rio de Janeiro (RJ); Belo Horizonte (MG); Salvador (BA); Goiânia (GO) e Brasília (DF). Outros dois aeroportos localizados no Litoral Sul baiano, que são os de Ilhéus e de Comandatuba, em Una, também ofertarão viagens extras.

Em Ilhéus, o Aeroporto Jorge Amado terá um crescimento de 27% na quantidade de pousos e decolagens. Serão 231 voos, sendo 49 extras, e com a expectativa de que cerca de 50 mil pessoas utilizem o aeroporto no período. As aeronaves partirão e chegarão de cidades como: São Paulo e Campinas (SP), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG). No Aeroporto de Comandatuba, o número de viagens aumentará em 26%. Serão 24 voos, sendo 5 adicionais, e estima-se que 5 mil passageiros passem pelo local. As cidades de São Paulo e Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG) estão entre as principais rotas.

O trabalho realizado pelo Governo da Bahia para o desenvolvimento da aviação regional é destacado por Sérgio Brito, secretário de Infraestrutura. “O investimento é de mais de R$ 200 milhões para a implantação, requalificação e manutenção de aeroportos no território baiano nos últimos anos. São ações que contribuem para atração de mais voos para o estado. A construção do Aeródromo de Santana, a requalificação do Aeroporto de Luís Eduardo Magalhães e dos Aeródromos de Barra, Xique-Xique, Ibotirama e Maracás são exemplos de obras em andamento e que em breve beneficiará a vida dos baianos”, ressalta o secretário de Infraestrutura.

Ministra dos Povos Indígenas participa do Marco de Resistência do Povo Pataxó

 

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara está em Porto onde participa do  Marco de Resistência do Povo Pataxó e para visitar áreas de conflito na região. Fazem parte da comitiva: a secretária de Gestão Ambiental e Territorial Indígena, Ceiça Pitaguary; o diretor de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas, Marcos Kaingang; e a presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joênia Wapichana.

Ao desembarcar no aeroporto de Porto Seguro nesta segunda, a ministra foi recebida por indígenas, caciques e pelo coordenador regional da Funai, com cantos e louvores típicos do povo Pataxó. Segundo o ministério, Sonia Guajajara ficará na Bahia até esta terça-feira (20) e a previsão é que, ao final da viagem, ela visite  aldeias do território indígena de Barra Velha e de Cumuruxatibá, locais que  registram episódios de violência devido a questão fundiária.

500+10: o dia em que o Brasil enfrentou o Brazil

Daniel Thame


Na foto de Lula Marques, o índio Terena no chão, cercado de policiais:

truculência que atravessa os séculos

Estava tudo devidamente acertado. Naquele 22 de abril do ano 2000, em Porto Seguro, e elite empresarial e política do Brasil faria a festa vip dos 500 anos do “descobrimento”, com direito a coquetéis em hotel de luxo, passeio pelo centro histórico e uma apresentação musical numa caravela à beira-mar.

À patuléia, índios, estudantes, trabalhadores, sem-terras, estava reservada a figuração no cenário montado para celebrar o Brasil Primeiro. Mundo, existente apenas na presunção do então presidente Fernando Cardoso. Segregado por um espantoso aparato de segurança, o povo ficaria no lugar onde sempre esteve, a senzala, enquanto as autoridades e os convidados se refestelariam na casa grande.

Se estava acertado, faltou combinar com o povo.

Que naquele dia especialmente, decidiu não concordar com o papel que lhe fora reservado. O bloqueio do acesso a Porto Seguro via Eunápolis, que tinha o objetivo de barrar os sem-terras, mas barrou mesmo foram moradores locais e turistas; somado à proibição de uma marcha entre Coroa Vermelha e Porto Seguro,  serviu como estopim de um barril de pólvora prestes a explodir. As palavras do pataxó Luiz Tiliá funcionaram como o fogo que acende o estopim e explode o barril.

-Amanhã nós vamos fazer uma caminhada até Porto Seguro e a polícia não vai deixar. Quero que cada tribo junte os dez guerreiros mais fortes. Eles vão na frente, porque nós vai passar de qualquer jeito.

Não passariam. Um vidente previu chuvas e trovoadas em Porto Seguro no dia 22 de abril do ano de 2000.

 

Acertou na previsão do tempo e na metáfora.

A documentarista inglesa Vik Birkbeck, radicada há mais de quarenta e cinco  anos no Brasil, estava em Porto Seguro e produziu imagens que foram utilizadas no documentário “500+10”.  “A imagem que ficou, que rodou o mundo, e foi estampada na capa dos jornais nacionais e internacionais como a imagem definitiva, símbólica dos 500 anos do dito descobrimento do Brasil foi a foto de Lula Marques do índio Gilson Terena sendo pisoteado pelo avanço da tropa de choque, na chuva, em meio de uma nuvem de gas lacrimogênio: o corpo quase nu, torso magro, calção preto, estendido no asfalto molhado, debaixo dos pés dos jovens sarados, armados para combate, de bota, escudo, capacete avançando no melhor estilo Robocop”, relata Vik.

 

Para ela, “ todos os elementos do desfecho estavam já presentes. Havia indícios prévios da truculência oficial”. Faziam três anos que o índio pataxó Galdino, de Pau Brasil, havia sido queimado vivo em Brasília por rapazes de famílias de classe media, que como explicação para o assassinato alegaram tratar-se de uma brincadeira. No dia 17 de março o Governo Federal instalou uma imensa cruz de aço na aldeia dos Pataxós hã hã hãe em Coroa Vermelha. “Ao tentar erguer o seu próprio monumento aos 500 anos de resistência indígena, os Pataxós viram suas terra invadidas por 200 policiais militares que derrubarem o monumento em construção com um trator”, lembra a cineasta.

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No Sul da Bahia, governador em exercício Geraldo Júnior inaugura unidade de alta complexidade em oncologia

 

Nesta sexta-feira (31), o governador em exercício Geraldo Júnior entregou, no município de Porto Seguro, no litoral sul da Bahia, a Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), que passa a funcionar dentro do Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães. Com o investimento de R$ 2,3 milhões, que foram destinados para as obras e compras de equipamentos, a Unacom dispõe de 12 leitos de quimioterapia, com capacidade para atender quase mil pessoas por ano, tanto de Porto Seguro quanto dos demais municípios da região.

Geraldo Júnior reforçou que a entrega de parte da reforma do hospital regional do município compõe a estratégia do Governo do Estado de regionalizar o atendimento de saúde. “Foram entregues hoje 12 leitos da Unacon para que a gente possa continuar transformando a vida das baianas e dos baianos e valorizando a saúde do território”, disse.

“Essa é uma etapa de uma grande intervenção que a gente está fazendo aqui na unidade Luís Eduardo Magalhães. São R$ 11 milhões em investimento, nesta etapa entregue hoje são R$ 2,3 milhões e 12 leitos de oncologia, onde a gente vai fazer todo o atendimento ambulatorial e também a infusão da quimioterapia. Isso traz todo um conforto para as famílias, ao oferecer todo o tratamento na região e eliminar o desconforto do deslocamento”, detalhou a da Secretaria da Saúde (Sesab), Roberta Santana.

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Unidade da rede estadual de ensino em Porto Seguro tem 63 estudantes aprovados para instituições de Ensino Superior

 

O 13, localizado em Porto Seguro, unidade pertencente à rede estadual de ensino, teve 63 estudantes aprovados para o Ensino Superior, sendo 49 em universidades e instituições públicas, através de processos seletivos, como vestibular e Sistema de Seleção Unificada (SISU). Por meio do sistema do Ministério da Educação (MEC), as instituições públicas de Ensino Superior oferecem vagas para os candidatos, que são classificados de acordo com a pontuação obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A estudante Alice de Jesus Fernandes, 18, não esconde a satisfação com a aprovação no curso de Licenciatura em Linguagens e suas Tecnologias, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). “Estou muito feliz com esta conquista, pois sou a primeira da minha família a ingressar no Ensino Superior e meus familiares estão muito orgulhosos. Além da preparação no CIEB, ter participado do Programa Universidade para Todos (UPT) foi um diferencial, porque aprendi muito, principalmente conteúdos de Biologia e Química”.

Paulo César Santos, 18, que irá cursar Licenciatura em Física, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), também é o primeiro da família a entrar em uma universidade pública e conta que sonhava com esta carreira. “A minha mãe sempre teve o sonho de ter um filho estudando em uma universidade federal e, agora, isso se tornou uma realidade. Desde criança, já me via como um dos físicos que passavam no canal History Chanel, pois queria desvendar as teorias complexas e os paradoxos intermináveis. Junto a tudo isso, também sempre quis ter o poder de ensinar as pessoas e mudá-las, como os meus professores me mudaram”, revelou.

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Governo entrega reforma de estádio em Porto Seguro

O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Davidson Magalhães, representou o governador Jerônimo Rodrigues na entrega, oficial, da reforma do Estádio Municipal Agnaldo Bento dos Santos, na manhã deste sábado, em Porto Seguro. Com investimento de 1,5 milhão de reais, a reforma foi desenvolvida pela Superintendência de Desportos da Bahia (Sudesb).

O titular da Setre destacou a importância do equipamento para o município, lembrando que o Estádio é um legado da Copa do Mundo, compromisso firmado pelo Governo da Bahia. ” Aqui também, o governo desenvolve programas sociais de incentivo ao esporte” disse o secretário. A cerimônia contou com as presenças da deputada federal, Alice Portugal, dos deputados estaduais Cláudia Oliveira e Raimundinho da JR e do Prefeito Jânio Natal.

A reforma do Estádio Municipal incluiu vestiários, arquibancada, cabines de rádio, tribuna de honra, bilheteria, entre outros espaços. O equipamento tem capacidade para receber 1.100 pessoas.

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Com aeroportos requalificados, Bahia amplia incentivo ao turismo e à economia com novas rotas áreas

 

A Bahia acaba de ganhar três novas rotas aéreas. A iniciativa é resultado da parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-BA), e as companhias aéreas. A partir desta quinta-feira (15), estão disponíveis novos voos para Paulo Afonso, Lençóis e Feira de Santana. Uma cerimônia realizada na quarta-feira (14), na Setur-BA, em Salvador, com a participação da Azul Linhas Aéreas, marcou a inauguração das novas bases da companhia no interior baiano.

Os vôos recém-criados serão feitos em aeronaves do tipo ATR-72, de 70 lugares. Nos desembarques em Paulo Afonso, Lençóis e Feira de Santana, os primeiros passageiros terão receptivo da Setur-BA. “Mineiros e pernambucanos ganharam mais opções para fazer turismo e realizar negócios na Bahia, que vai ganhar impulso em sua economia. Em Confins e Recife, onde a Azul tem hubs, estará disponível também um leque enorme de conexões nacionais”, ressaltou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.

A diversificação de rotas aéreas ligando a Bahia a outros estados brasileiros e os vôos internacionais são resultado também do conjunto de investimentos em infraestrutura e incentivos para o transporte aéreo realizados nos últimos anos no estado.

Novos voos

Nesta quinta-feira (15), a Azul inicia o voo de Recife para Paulo Afonso, município da zona turística Lagos e Ca?nions do São Francisco, três vezes por semana (terça-feira, quinta e domingo). Na mesma data começa a rota de Confins (MG) para Lençóis, porta de entrada da Chapada Diamantina, que estará disponível três dias da semana (terça, quinta e sábado).

Na sexta-feira (16), também a Azul inicia a linha de Recife para Feira de Santana, a maior cidade da zona turística Caminhos do Sertão. Serão cinco voos semanais, às segundas, quartas, sextas, sábados e domingos.

Para o próximo verão, a Latam investiu na ampliação da conectividade entre São Paulo e Porto Seguro. Estão sendo abertos 154 voos extras com oferta específica para a estação de maior movimentação turística no estado.

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Artesanato: comitiva visita projeto Mulheres em Ação em comunidade indígena de Porto Seguro

Valorizar e aprimorar o artesanato indígena. Esse é o objetivo do projeto Mulheres em Ação, iniciativa apoiada pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), a partir do Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Costa do Descobrimento e Extremo Sul, em parceria com a coordenação de Fomento ao Artesanato. Nesta quinta-feira (8), uma comitiva visita a comunidade localizada em Coroa Vermelha, Porto Seguro, na Costa do Descobrimento.
“Esse projeto visa fazer um diagnóstico da realidade da produção artesanal da Costa do Descobrimento, especialmente das comunidades indígenas de Porto seguro e região, além do aperfeiçoamento de seus artesanatos com produção genuinamente indígena, local, a partir da sustentabilidade com base na matéria-prima das comunidades”, explica o gestor da Coordenação de Assistência Técnica e Inclusão Socioprodutiva (Catis) da Superintendência de Economia Solidária (Sesol) do Governo da Bahia, Efson Lima.
De acordo com o coordenador, o projeto visa atender 150 mulheres, mas também há a valorização e incorporação de homens. “As pessoas que estão trabalhando no projeto têm forte relação com comunidades indígenas ou são indígenas que estão contribuindo diretamente com o projeto”, acrescenta Lima, reiterando o caminho de valorização das comunidades indígenas locais.
Além de Efson Lima, acompanham a atividade o presidente da Associação Beneficente Josué de Castro, Diego Samuel, a equipe do Cesol Costa do Descobrimento e Extremo Sul e a técnica na Catis, Alice Barreto.

‘ Diálogos’  com ACM

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Porto Seguro, 22 de abril de 2000. 500 anos do Descobrimento do Brasil. Enquanto autoridades e convidados vips participam de uma celebração no Hotel Vela Branca, o povaréu é isolado por barreiras e um forte contingente policial nas ruas.

Festa correndo solta no hotel e ao mesmo tempo a polícia militar baixando o cacete em índios, sem-terras, negros e quem mais se atrevesse a protestar contra o que consideravam uma invasão/exploração e não um descobrimento.

Uma violência policial tão desmedida que no dia seguinte ganharia as manchetes da imprensa mundial.

Gravador em punho, aproximo-me de Antônio Carlos Magalhães, então o Rei da Bahia e fiador daquela festança toda e, per supuesto, também daquela pancadaria toda.

Certo de que vai receber uma pergunta elogiosa, ACM exibe o melhor dos sorrisos,  exala simpatia.

-Como o senhor avalia o fato de que enquanto as autoridades festejam aqui no hotel, pessoas simples estão sendo agredidas pela polícia e impedidas de protestar pacificamente?

 

O sorriso some, mas ACM permanece impassível, olha para o crachá para ver em qual veículo de comunicação eu trabalhava (na época, a TV Cabrália), uma atitude típica dele, e quando providencialmente começa a tocar o Hino Nacional, responde entre os dentes:

-Você não vê que estou ouvindo o Hino Nacional?

E completou baixinho, antes de me dar as costas com o desprezo de quem se achava acima do bem e do mal:

-Seu moleque, filho da puta…

A resposta que ACM não me deu, o povo baiano, força indomável da liberdade, lhe daria seis anos depois e continua dando até hoje…

E espero que continua dando porque neste domingo tem outro capítulo dessa saga libertária.

 





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