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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Natura’

Dono da Natura lança chocolate com cacau do Sul da Bahia

dengo natuira

Sem alarde, no final de junho, apenas dois dias após comprar a gigante Body Shop por 1 bilhão de euros, Guilherme Leal, um dos donos da Natura, abriu um novo negócio.

Mas, dessa vez, de tamanho micro — a Dengo, uma loja de chocolates especiais, produzidos a partir do cacau de sua fazenda na Bahia. Tem apenas uma unidade, num shopping paulistano.

Por enquanto, Leal não tem a menor ambição de expandir a marca. (Lauro Jardim, n´O Globo)

Secretários traçam diagnóstico da educação no Sul da Bahia

IMG_5920Itabuna sediou o 3º Encontro do FORSEC (Fórum de Secretários de Educação da AMURC), que reuniu secretários de educação e técnicos de Almadina, Aarataca, Aurélio Leal, Barro Preto, Camacã, Coaraci, Firmino Alves, Ibicaraí, Ibirapitanga, Igrapiúna, Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Itajuípe, Itapé, Itapitanga, Itaratim, Ituberá, Jussari, Santa Cruz da Vitória, Santa Luzia, São José da Vitória, Ubaitaba, Ubatã, Una e Uruçuca.

O objetivo do evento foi promover o trabalho em conjunto entre os municípios e melhorar a qualidade da educação oferecida às crianças e jovens da região por meio da elaboração de um diagnóstico das redes e da eleição de prioridades. “Todos aqui têm o objetivo de melhorar a educação de forma estratégica e eficaz, aumentando o IDEB da região”, explica o coordenador executivo da Associação dos Municípios da Região Cacaueira da Bahia (Amurc), Luciano Veiga.

Para ajudar os municípios na elaboração do diagnóstico, as equipes da RAE Bahia (Rede de Apoio à Educação, iniciativa dos Institutos Natura e Arapyaú) e da Oficina Municipal apresentaram diferentes tipo de questionários para coleta das informações das secretarias de educação, de gestores escolares, professores, pais e responsáveis, adaptando o material para a realidade local. “O diagnóstico serve para prevenir, identificar problemas, verificar quais ações são mais urgentes e dar suporte para o planejamento e a busca de soluções conjuntas”, explica o coordenador da RAE, André Lopes.

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Rede Globo mira na Fiol para acertar o Porto Sul

área do Porto Sul: a natureza exuberante só existe nas imagens do JN

área do Porto Sul: a natureza exuberante só existe nas imagens do JN

O Jornal Nacional, da Rede Globo, aproveitou uma reportagem sobre a paralisação das obras de alguns trechos da Ferrovia Oeste Leste para, no final, atacar o Porto Sul, em Ilhéus.

O modus operandi é o mesmo: em meio a imagens exuberantes de natureza (em áreas que não estão incluídas no projeto), a reportagem mostra uma cidade `dividida` em relação à construção do Porto Sul.

Dividida como, se pesquisa séria mostra que mais de 80% da população é a favor do Porto Sul? A presença do inefável Rui Rocha, da ONG Floresta Viva, da o tom verdadeiro da reportagem.

A Globo, assim com sua parceira Natura, é contra o Porto Sul e fim de papo. Veja a reportagem clicando no link abaixo:

http://g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/edicoes/v/construcao-de-trecho-da-ferrovia-oeste-leste-e-suspensa-por-suspeita-de-irregularidade/2945835/

Natura é multada em R$ 627 milhões pela Receita Federal

A Natura foi autuada pela Receita Federal, com a exigência de pagamento de diferenças de R$ 627,8 milhões, acrescidos de multa e juros, por impostos alegadamente não recolhidos por uma controlada.

A subsidiária Indústria e Comércio de Cosméticos Natura tomou conhecimento, em 20 de dezembro, de dois autos de infração reivindicando o pagamento de R$ 297,1 milhões em IPI, R$  58,4 milhões em PIS e R$ 272,3 milhões em Cofins.

MAIS UM INIMIGO DO PORTO SUL MOSTRA AS GARRAS

Lançado em meio a Rio+20, o portal rede sustentável Brasil disse logo a que veio: atacar covardemente o projeto do Porto Sul. Na teoria, o site se apresenta como parte de um trabalho de fiscalização das cadeias produtivas de empresas brasileiras e estrangeiras instaladas no país para fazer denúncias de abusos e irregularidades sociais e ambientais. Na prática mostra-se como mais um espaço para “penas de aluguel” que sob o véu do anonimato defende e ataca projetos e empresas a partir de interesses particulares e não públicos.

A estréia dedica duas matérias com chamadas na home page ao Porto Sul e a Bahia Mineração (empresa que constrói o empreendimento em parceria com Estado). E exibe bandeira do movimento “Porto Sul Não”, que tem fan page no Facebook seguida por uma “multidão” de cerca de cem pessoas. São textos unilaterais, opinativos, com informações distorcidas, dados ultrapassados (o projeto evolui a partir das audiências públicas e muitas sugestões técnicas e de populares forma incorporadas e informadas ao Ibama) e que nada agregam às discussões sobre o projeto.

Na mesma home page, uma matéria que é só elogios ao Wall Mart. Na sanha de atacar e defender interesses obscuros, é, para o site, crime a Bahia Mineração ser ligada a uma empresa estrangeira. Mas é até um ato heróico uma empresa americana – a Wall Mart (que é dona dos supermercados Bom Preço e Hiper Bom Preço) – se instalar no Brasil e trazer para cá práticas ditas sustentáveis e civilizatórias (como se a civilização americana fosse modelo para alguma coisa. Aliás, o estado do mundo se encontra como está devido à exportação do american way of life).

Aí, pergunta-se: o site omitiu que o Wall Mart é uma das empresas que fazem parte do ranking de piores locais para se trabalhar por desconhecimento, incompetência ou desinteresse? A empresa supermercadista americana adota prática agressiva de preços. Para isto, explora trabalhadores estrangeiros ilegais, compra produtos piratas, com pequenas avarias e vende como novos, compra frutas, legumes e produtos perto do vencimento para vender mais barato (muitas vezes estes produtos continuam nas gôndolas mesmo com a validade vencida). E ainda pratica o dumping, prática que consiste na cobrança de preços a menor para quebrar a concorrência. É tão grave a atuação da empresa para pequenos e médios comerciantes que muitas prefeituras americanas proíbem que o Wall Mart tenha lojas no centro das cidades, só nos subúrbios e nos limites com municípios vizinhos.

 

Vale ainda uma lembrança: durante as últimas audiências públicas do Porto Sul, duas assessoras da Natura alimentavam a fan page do Porto Sul Não e formulavam perguntas para serem ditas por adolescentes contrários ao projeto. Na primeira delas, em Uruçuca, ao se infiltrarem na ala reservada à imprensa, se apresentaram como repórteres da rede sustentável. Já se tendo, portanto, a resposta sobre a diferença entre teoria e prática do site, pergunta-se ainda assim a seus autores: É ético, regular ou sustentável a cadeia produtiva da informação veiculada por esse portal? (do blog O Sarrafo)

 

PERGUNTAS POR CONTROLE REMOTO

"e sobre as condicionais das condicionadoras condicionantes ahãhã..."

Duas profissionais da GWA, empresa de São Paulo que já prestou serviços à Natura, tem comparecido às audiências públicas do Porto Sul com um único objetivo: abastecer as pessoas contra o porto com perguntas e críticas ao projeto.

Elas enviam por email o andamento das audiências a uma equipe baseada em São Paulo, que formula os questionamentos, que em seguida são repassados a pessoas previamente escolhidas.

Um esquema tão “sutil” que muita gente se embaralha ao formular as perguntas no microfone, sem entender o que está lendo. (do blog O Sarrafo)

OS INIMIGOS DO PORTO SUL SE ESCONDEM, MAS MOSTRAM A CARA

A audiência pública do Porto Sul em Itacaré deixa bem à mostra que são contrários ao empreendimento. À frente das manifestações, que mobilizaram basicamente estudantes, o Resort Txai, a Natura e a ONG Floresta Viva, agindo na sombra, já que não aparecem publicamente, deixando os protestos por conta de alguns estudantes e ambientalistas.

O Txai é um hotel de alto luxo, construído em meio à Mata Atlântica e onde a esmagadora maioria dos sulbaianos só entra como empregado.

A Natura pertence a Guilherme Leal, dono de uma mansão também em meio à Mata Atlântica e de extensas áreas em Serra Grande. Já a ONG Floresta Viva é comandada pelo professor Rui Rocha, que anda fazendo malabarismo verbal para explicar o destino de R$ 500 mil, liberados pelo Governo Federal, para um projeto que nunca saiu do papel.

Uma minoria barulhenta, que tenta se sobrepor ao desejo de toda uma região carente de  investimentos, já que uma pesquisa realizada pela empresa Sócio-Estatística revela que 85%  dos moradores em Ilhéus, Uruçuca/Serra Grande e Itacaré são a favor da construção do Porto Sul. (do blog O Sarrafo)

QUEM PAGA A CONTA?

Na última quarta-feira, 2 de novembro, o jornalista Levi Vasconcelos levantou na coluna Tempo Presente, publicada diariamente há décadas pelo jornal A Tarde, um questionamento que precisa ser esclarecido: quem paga o pesado esquema de comunicação que dá retaguarda aos opositores do Porto Sul? É sabido que a empresa GWA, uma das mais conceituadas de São Paulo, presta serviços de assessoria de imprensa e marketing ao grupo encabeçado pelo professor Ruy Rocha. Foi a GWA, por exemplo, que agendou a ida dele ao Programa do Jô, meses atrás. Uma jornalista sócia dessa empresa é vista durante a entrevista sentada ao lado da esposa de Ruy. É a mesma jornalista que foi flagrada na audiência pública de 29 de outubro assessorando o time do professor.

 O fato é que uma empresa conceituada como a GWA não cobra por seus serviços menos de cinqüenta mil reais por mês. A fatura é alta! Afinal, já são três anos de trabalho da GWA. É só fazer as contas. Certamente o dinheiro não sai das ONGs sob o comando de Ruy Rocha, que vivem a reclamar de carência de recursos. E mesmo se saísse, seria um desvio irregular de suas atividades.

 O experiente Levi Vasconcelos dá a pista: um dos clientes da GWA (e isso pode ser comprovado no site da empresa: www.gwacom.com.br) é o Instituto Arapyaú, fundado por ninguém menos que Guilherme Leal, dono da gigante dos cosméticos Natura, e proprietário de imensidões de terra na região de Serra Grande, em Uruçuca. É só ligar os pontos para imaginar, sem muita dificuldade, quem é que está pagando a GWA.

As trabalhadoras sem direitos da Natura

 

tem que cuidar da natureza e das pessoas também

 

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

Elas fazem o sucesso comercial da maior empresa brasileira de cosméticos, mas não têm qualquer vínculo empregatício ou direito trabalhista e ainda assumem diversos riscos financeiros. Estas são as principais constatações da pesquisa “Make up do trabalho: uma empresa e um milhão de revendedoras de cosméticos”, para o doutoramento da socióloga Ludmila Costhek Abílio pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Segundo o estudo, a empresa é um exemplo da exploração do trabalho e das injustiças que deixaram de ser discutidas diante da ameaça do desemprego. Ao mesmo tempo em que transmite a imagem de companhia moderna e comprometida com a preservação ambiental, explora o trabalho informal de aproximadamente 1 milhão de revendedoras, contingente equivalente à população de Campinas (SP), que se expõe a riscos inclusive ?nanceiros numa atividade que raramente é reconhecida pela sociedade como um trabalho.

Procurada desde segunda-feira (15), a Natura não apresentou posição oficial sobre o tema, nem esclareceu a forma como as revendedoras são tratadas. Na página da empresa na internet, são apresentados 10 motivos para ser uma “consultora”, incluindo “alta lucratividade”, a flexibilidade de horário e compromissos socioambientais da companhia.

A pesquisa da Unicamp aborda aspectos relacionados à informalização e precarização do trabalho dentro de um segmento denominado Sistema de Vendas Diretas. A Natura foi escolhida por se se tratar de uma empresa brasileira multinacional líder de mercado e de reconhecido sucesso comercial. A marca está presente em sete países da América Latina e também na França.

A relação entre as chamadas consultoras e a empresa constitui um fenômeno social importante. Afinal são pessoas cujo trabalho, mesmo informal, contribui para o êxito da marca e a realização da distribuição dos produtos, inclusive internacionalmente.

Conforme a pesquisa, a relação entre a Natura e as consultoras é ambígua porque elas são tratadas igualmente como revendedoras e consumidoras. Muitas começam a vender os produtos para poder consumi-los. Ou seja, parte do que seria seu lucro é revertido em itens para uso próprio. Mas, para a empresa, o primordial é a relação de venda com as consultoras.

O que acontece entre elas e seus clientes não afeta de fato a acumulação da empresa, que determina uma pontuação mínima para os pedidos (cujo valor médio equivale a aproximadamente R$ 250), e formaliza a relação com as consultoras via boleto bancário. Novos pedidos só podem ser feitos quando a consultora tiver quitado as faturas anteriores. Para tornar-se uma “representante” da marca, a interessada precisa fazer um cadastro, ser maior de 18 anos e comprovar que não tem impedimentos financeiros em sistema de proteção ao crédito ligados ao seu CPF. Cumpridas as exigências, a candidata está liberada para comprar os produtos da empresa com 30% de desconto, o equivalente à comissão pelas vendas.

Como nem sempre essa revendedora consegue atingir a cota mínima para fechar o pedido, a alternativa quase sempre é vender os produtos que adquiriu para uso próprio para outras pessoas. O passo seguinte é aproveitar as promoções do tipo “compre um perfume e ganhe outro”. Quando se dá conta, ela começa a fazer um estoque em casa, até para ter itens de pronta entrega e não perder vendas. O aspecto é interessante, segundo a pesquisa, porque configura transferência de risco da empresa para a trabalhadora.

As vendas da empresa para a rede de consultoras é muito segura. Caso descumpram o compromisso assumido, podem ser protestadas. O índice de inadimplência é próximo a 1%, mas as revendedoras, ainda segundo o estudo, e elas não têm a mesma garantia em relação a sua clientela – estão sujeitas a calotes.

A pesquisadora entrevistou faxineiras, professoras, donas de casa, mulheres de altos executivos e até uma delegada da Polícia Federal (que vende os cosméticos no prédio da própria corporação), ao longo do expediente. Algumas disseram vender muito e alcançar bons ganhos, o que é minoria. Em 2009, a empresa divulgou que, para 22% das mulheres consultoras, esta é sua ocupação principal.

A pesquisa constatou ainda que, apesar de dedicar muito do seu tempo à venda dos cosméticos e de enfrentar uma série de di?culdades, essas mulheres di?cilmente são vistas como trabalhadoras. A atividade é considerada algo lúdico, quase um lazer, ou no máximo, um bico. Mas a pesquisadora diz que que claramente essas mulheres são trabalhadoras. Tanto que a atividade assume um papel central no sucesso empresarial da Natura.

 





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