A audiência pública do Porto Sul em Itacaré deixa bem à mostra que são contrários ao empreendimento. À frente das manifestações, que mobilizaram basicamente estudantes, o Resort Txai, a Natura e a ONG Floresta Viva, agindo na sombra, já que não aparecem publicamente, deixando os protestos por conta de alguns estudantes e ambientalistas.

O Txai é um hotel de alto luxo, construído em meio à Mata Atlântica e onde a esmagadora maioria dos sulbaianos só entra como empregado.

A Natura pertence a Guilherme Leal, dono de uma mansão também em meio à Mata Atlântica e de extensas áreas em Serra Grande. Já a ONG Floresta Viva é comandada pelo professor Rui Rocha, que anda fazendo malabarismo verbal para explicar o destino de R$ 500 mil, liberados pelo Governo Federal, para um projeto que nunca saiu do papel.

Uma minoria barulhenta, que tenta se sobrepor ao desejo de toda uma região carente de  investimentos, já que uma pesquisa realizada pela empresa Sócio-Estatística revela que 85%  dos moradores em Ilhéus, Uruçuca/Serra Grande e Itacaré são a favor da construção do Porto Sul. (do blog O Sarrafo)