:: ‘ceplac’
Tá bom, mas tá ruim. Produção de cacau aumenta, preço cai
Enquanto o semi-árido baiano sofre com a maior seca já registrada na história do Estado, a região sul comemora os bons resultados da produção de cacau. De acordo com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a safra baiana deverá superar 130 mil toneladas do produto, um incremento de 8% em relação ao ano passado.
No entanto, apesar da boa colheita, o preço do commodity tem caído no mercado internacional. Enquanto a arroba custava R$ 77em 2011, ela custa agora R$ 66. Informações do Globo Rural.
DOMINGOS MATTOS NA COMUNICAÇÃO DA CEPLAC
O jornalista Domingos Mattos, com passagens pelos principais veículos de comunicação de Itabuna, foi nomeado como Assessor de Comunicação da Ceplac na Bahia. A nomeação está publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.
Domingos Mattos encara o desafio de dar visibilidade aos novos projetos do superintendente Juvenal Maynart, de inserir a Ceplac como agente de desenvolvimento regional e de sustentabilidade.
Seagri discute liberação de créditos para a lavoura cacaueira
Ações do governo estadual, através da Secretaria da Agricultura, em parceira com os agentes financeiros e o governo federal avançaram ao longo dos últimos anos no sentido de viabilizar a renegociação das dívidas dos agropecuaristas. No entanto, isso não tem sido suficiente para alavancar o desenvolvimento agropecuário da forma desejada pela Seagri e pelos produtores, porque eles não estão tendo acesso a créditos para custeio e novos investimentos.
Para buscar soluções para esta questão, a Seagri, em parceria com o Banco do Brasil, vai promover encontros nos municípios de Camacan e Gandu, com a participação dos sindicatos ligados à Federação da Agricultura da Bahia (Faeb), da Associação de Produtores de Cacau (APC), Fetag, Fetraf, Ceplac, Instituto Pensar Cacau (IPC), câmaras setoriais do cacau estadual e nacional, e chefes locais dos escritórios da Adab, EBDA, CDA e Bahia Pesca. De acordo com o secretário Eduardo Salles, o objetivo é traçar um diagnóstico da região, identificar as dificuldades e destravar o crédito.
A decisão de realizar este projeto piloto foi tomada durante reunião entre o secretário Salles, superintendente estadual do Banco do Brasil, João Batista Trindade Filho, e suas equipes. As datas das reuniões ainda serão agendadas, e ficou definido que os demais agentes financeiros, como Banco do Nordeste do Brasil e Desenbahia, serão convidados para participar.
Destacando a importância de créditos para novos investimentos e custeio, Eduardo Salles disse que “estamos começando esse processo com a cacauicultura, mas devemos expandir para as demais cadeias prioritárias (leite, fruticultura, ovinocaprinocultura, oleaginosas, aquicultura e pesca, apicultura e mandioca, entre outras”.
De acordo com o superintendente do BB, João Batista, a intenção é que o agente financeiro tenha participação crescente na agropecuária, contribuindo para a estruturação das cadeias produtivas. “A produção agrícola é geradora de emprego e renda. Existe sustentabilidade onde tem agricultura bem estabelecida. Os desafios são grandes, mas existem possibilidades de ampliar o crédito e a assistência técnica”, declarou o superintendente.
RAPAZ, NEM TE CONTO! OU MELHOR, CONTO SIM!
Não convém ter conversas reservadas sobre assuntos polêmicos com o diretor geral da Ceplac, Jay Wallace. A menos que se queira que o teor da conversa seja do conhecimento da torcida do Flamengo, do Corinthians, do reino animal e do reino vegetal.
Com Jay, é melhor falar de novela, futebol, horóscopo, etc.
E se for falar do cacau, que se fale do cacau do Pará, porque o do Sul da Bahia ele não está nem aí.
EDUARDO SALLES E A “PLANTAÇÃO” DO FIM DA CEPLAC
Esse blogueiro teve acesso ao conteúdo da reunião do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura.
Em momento algum o presidente do Conseagri e Secretario Estadual de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles defendeu a extinção da Ceplac, como chegou a ser divulgado em alguns blogs. A “notícia” causa estranheza na medida em que Salles, desde que assumiu o cargo, tem sido um defensor da lavoura cacaueira e do papel da Ceplac nesse processo.
Trata-se, como se dizia nos tempos em que se fazia jornalismo com um pouquinho mais de zelo pela verdade, de uma noticia plantada.
E não é difícil identificar as mãos que a semearam.
Ceplac debate conservação produtiva do cacau
A revitalização da economia cacaueira baiana, com base na conservação produtiva, será um dos pontos discutidos nesta sexta-feira, dia 30, no seminário “Conservação Produtiva”, promovido pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira-CEPLAC. “A Região Cacaueira e o Sistema Cabruca na Rio+20” é o tema do encontro, que acontecerá às 9 horas, no auditório do Centro de Pesquisas do Cacau.
Destinado a toda a comunidade sulbaiana, o seminário terá três palestras de técnicos do Ministério da Agricultura. A abertura será feita pelo superintendente regional da Ceplac, Juvenal Maynart.
LUIZ CONCEIÇÃO DEIXA A CEPLAC APÓS GRANDE TRABALHO
A saída do jornalista Luiz Conceição da Assessoria de Comunicação da Ceplac só se explica por conta do jogo político que envolve cargos em comissão.
Nos quatro anos em que passou à frente da assessoria, Conceição deu um novo dinamismo à comunicação da Ceplac, dando à instituição uma enorme visibilidade.
Profissional de primeira linha, Luiz Conceição está pronto para novos desafios.
Ministério libera Tricovab contra a vassoura-de-bruxa
A Ceplac certificação do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) de registro do biofungicida Tricovab para combate no campo ao
fungo da vassoura-de-bruxa. A certificação, que inclui bula e rótulo definitivos, encerra
processo iniciado há 10 anos pela Ceplac que desenvolveu técnicas de uso de um fungo
natural e antagônico ao fungo Moniliophtora perniciosa causador da doença, que
devastou a lavoura cacaueira baiana fazendo a produção decair de 460 mil toneladas, no
final dos anos 80, para menos de 120 mil toneladas na década seguinte.
O coordenador técnico-científico da Ceplac, Manfred Müller, que representou o
diretor Jay Wallace da Silva e Mota, afirma que a certificação do Mapa é o coroamento
do trabalho do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), cujos pesquisadores se
desdobraram na busca de solução natural com alto potencial de controle da vassoura-de-
bruxa, sem riscos ao meio ambiente e aos produtores de cacau e colaboradores. “A
certificação é última etapa do processo que consumiu tempo e estudos do Comitê
Técnico de Assessoramento, composto pelo Ministério da Agricultura, Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), órgãos responsáveis pela regulamentação de agrotóxicos
e biofungicidas no País”, comentou.
CEPLAC: TÁ NA HORA DE ACENDER A VELINHA.
Em meio aos festejos de carnaval, passou praticamente despercebido o aniversário da Ceplac, que completou 55 anos de implantação no dia 20 de fevereiro.
A data teria passado batida com o seu carnaval. O fato é que a Ceplac, cuja importância para o Sul da Bahia é imensurável, precisa urgentemente se renovar, se reinventar e encontrar novos caminhos.
Caso isso não ocorra, cumprir-se-á o vaticínio feito pelo jornalista Valdenor Ferreira, em frase das mais inspiradas:
-Se na mesma semana fechar o Katiquero e fechar a Ceplac, vai ter mais protesto pelo fechamento do Katiquero.
Não é e nem deveria ser por aí…
PRODUÇÃO DE CACAU: O PARÁ AVANÇA
Segundo dados do IBGE, a produção brasileira estimada de cacau para o ano de 2011 será de 248.165 toneladas. Os principais produtores são a Bahia com 154.634t (62,3%), o Pará com 63.739t (25,7%); Rondônia com 17.486t (7,1%), Espírito Santo com 8.099t (3,3%); Amazonas com 3.520t (1,4%) e Mato Grosso com 687t (0,3%). Como ainda se trata de uma estimativa, pois os dados anualizados ainda não foram fechados pela CEPLAC e IBGE, os ajustes quantitativos, certamente, ocorrerão (para mais ou para menos).
No que diz respeito ao estado do Pará, os números que estão sendo coletados no campo, indicam que a produção poderá superar a barreira das 70 mil toneladas. O Estado saiu da secular produção de 1,7 mil t/ano para chegar 70 mil t/ano (estimativa para a safra 2011/2012),
A cacauicultura paraense é explorada basicamente por pequenos produtores, destacando-se como uma das mais competitivas do mundo, principalmente quando se considera a produtividade média (850 kg/ha) e o baixo custo de produção da lavoura (US$ 800,00/t), observados no Território da Transamazônica, zona que concentra 77% da produção estadual (dados: IBGE/CEPLAC)