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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Bolsonaro’

A hora da Resistência

A hora do Brasil

No segundo turno, não se trata de escolher entre opções políticas e sim entre democracia ou não

el pais

Editorial do El Pais

A taxativa vitória do ultradireitista Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno das eleições presidenciais realizadas no domingo, 7, no Brasil coloca o eleitorado diante de uma decisão radical. No segundo turno, previsto para o dia 28 de outubro, já não se trata de escolher entre duas opções políticas diferentes, mas ambas democráticas, e sim entre um candidato que entende e cumpre os padrões de governança das democracias ocidentais e outro que despreza e considera inválido o sistema de liberdades que desde o final da ditadura garante a igualdade e o progresso de 208 milhões de brasileiros.

Bolsonaro, com um discurso abertamente xenófobo, racista, homofóbico e laudatório da ditadura militar (1964-1985) obteve 46% dos votos, muito perto da maioria absoluta que lhe teria outorgado diretamente a chefia do Estado. Fernando Haddad, do histórico Partido dos Trabalhadores (PT), e candidato sucessor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu passar ao segundo turno com 29,3%. Mais preocupante do que os números é o fato de que as falas de Bolsonaro tocaram amplas camadas da população brasileira que veem esse militar da reserva como a solução da profunda crise institucional e econômica que assola o país há quatro anos e pelas quais culpa exatamente o PT.

A diferença de votos entre os dois é grande, mas não intransponível porque o que está em jogo é muito mais do que uma vitória eleitoral. É assim que devem entender a situação tanto os eleitores de qualquer tendência política quanto Haddad, que pelo segundo turno é obrigado a realizar uma exposição integradora e de abertura em relação aos que até domingo eram seus grandes rivais no campo democrático. Sua candidatura já não é somente a do PT e sim a de todos os democratas do Brasil.

Nessa encruzilhada os que foram rivais de Haddad no primeiro turno farão bem em abandonar a exasperante colocação que apresenta o candidato do PT e Bolsonaro como dois extremos comparáveis. Nada mais longe da realidade. Com todas suas polêmicas, problemas, escândalos e processos judiciais, o PT é um partido que na oposição sempre respeitou as regras do jogo democrático, que ganhou quatro eleições presidenciais de forma absolutamente limpa, sob cujo governo a democracia brasileira se transformou em um exemplo de progresso e que entregou o poder como a lei exigiu mesmo considerando que o procedimento – o impeachment da presidenta Dilma Rousseff em 2016 – era politicamente ilegítimo. Pelo contrário, o candidato a vice de Bolsonaro fala abertamente em reformar a Constituição de uma forma ilegal – mediante um conselho de notáveis – e justifica a possibilidade de um golpe de Estado se as circunstâncias permitirem, propostas que Bolsonaro rejeitou. O próprio candidato, no entanto, fala abertamente em dar um papel preponderante ao Exército e carta branca à polícia para matar. Não é possível continuar dando pouca importância a declarações inaceitáveis marcando-as como uma estratégia para ganhar eleições. Nem tudo vale.

O Brasil não é a primeira democracia que vive essa situação. A França já passou por isso em 2002 quando Jean Marie Le Pen chegou ao segundo turno. Os franceses, à época, perceberam que a democracia não tem atalhos e votaram em Jacques Chirac. Agora é a vez dos brasileiros.

Fim de domingo tristonho no barzinho do Engelho Velho

Thais Alves

capoeiraAs pessoas afogavam suas mágoas, suas tristezas, seus medos, suas lutas e, principalmente, seus cansaços. Estamos na cidade da Bahia, se levantasse a cabeça até dava para ver os orixás do dique olhando todos para baixo.

Paulo grita uma palavra de ordem para política. Um senhor de 63 anos mestre em capoeira (veja bem, mestre em capoeira) chega junto e responde que naquele lugar as pessoas gostavam mais do opositor. “Votei no PT”, ele diz.

Paulo, possesso com o enfrentamento daquele velhaco, afinal porque as pessoas deviam pensar diferente? Mais da metade do país não concorda com ele, mas ali na sua vizinhança, aturar isso é insuportável.

Ele vai em casa e volta. Veja bem, o sujeito homem vai em casa. Podia ter respirado, podia ter tomando um banho, podia ter namorado a crush, podia ter aberto mais uma cerveja da geladeira e sentado no sofá para ver sorridente o tamanho do rombo no qual o país se afogava. Podia ter feito tanta coisa. Mas ele escolheu voltar ao bar. E o fez com uma faca. Foram, ao todo, treze golpes. 12 no senhor. 1 no braço do parente que tentou defender seu mais velho.

13 golpes de raiva. Pelas costas. Um senhor de 63 anos. Podia ser seu avô, podia ser seu pai. Foi Mestre Moa, agora meu ancestral.

Paulo contou que foi xingado, que estava bebendo desde de manhã, que estava arrependido. Foi encontrado no banheiro de casa. Um rastro de sangue no caminho simplesmente levou a polícia até ele. Paulo, também tinha uma vida. Não terá mais. Assassino bom é assassino morto, diriam alguns.

 

Eu digo que Paulo vai amargar alguns anos de reclusão e uma vida inteira de remorso. A vida que ele tinha, não terá mais. Porque voltou ao bar com uma faca. Porque não respirou. Porque não se controlou. Paulo matou. Minutos antes de entoar um grito de apoio ao seu candidato, que foi, na verdade, uma ameaça, uma afronta. Uma semente jogada pelo ódio.

Paulo, que bebeu o dia inteiro para comemorar a votação expressiva de seu mito, matou uma pessoa e feriu outra. Paulo matou uma pessoa. Matou porque odiou, porque se cegou, porque achou que podia, entendeu que deveria. Desses entendimentos silenciosos que a gente escuta com a cabeça e não com os ouvidos.

Dessas mensagens que eu também recebo nos grupos do zap, grupos de amigos, pessoas queridas até, pessoas de bem (como eu e como mestre moa), que com certeza não matariam ninguém, mas defendem quem mataria, quem matou, quem mata.

Eu penso que se Paulo estivesse armado a tragédia teria sido muito pior. Mas ele não estava, ele não precisou estar. Ele foi em casa, ele pegou uma faca, ele enfiou a faca 12 vezes nas costas de um senhor de 63 anos. Podia ser seu pai. Podia ser seu avô. Podia ter sido você. E foi. Foram 43 milhões de brasileiros. Quase metade do país, quase metade, QUASE.

Bahia: mestre de capoeira é morto a facadas por fã de Bolsonaro após declarar que votou no PT

moaBahia 247 – O mestre de capoeira conhecido como Moa do Katende (foto) foi morto com 12 facadas nas costas na madrugada desta segunda-feira (8), em um bar em Salvador, após dizer que tinha votado em Fernando Haddad (PT) para a presidência da República.

O autor do crime, Paulo Sérgio Ferreira de Santana, 36 anosque teria começado a discussão, manifestou aos gritos seu apoio a Jair Bolsonaro (PSL), de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA). Ele também admitiu aos policiais  que estava consumindo bebida alcoólica desde o início da manhã de domingo. Em depoimento ele comentou ainda que estava arrependido.

Paulo Sérgio

Paulo Sérgio

Katende estava em um bar no bairro Engenho Velho de Brotas por volta das 2h40 desta segunda-feira. A SPP-BA informou que o suspeito chegou ao local gritando o nome de Bolsoraro. A analisar o corpo da vítima, a perícia constatou que foram desferidas 12 facadas na região das costas.

Amigos e parentes lamentaram a violenta morte. Um dos posts diz que “aguerrido defensor da cultura e do povo negro, sempre a frente pela qualidade de vida da população mais pobre e desfavorecida fará muita falta”. “Meus sentimentos à família desse grande Baluarte da Capoeira! Adeus, Mestre Moa Do Katende! A Capoeira está de luto!!”, escreveu outra pessoa.

Conhecido por posições extremistas, Bolsonaro defende a Ditadura Militar (1964-1985), a pena de morte e o porte de armas para a população. No dia 1 de setembro deste ano, o presidenciável também simulou “fuzilar” a “petralhada” do Acre.

 

Os nordestinos merecem respeito

Bolsonaro e Haddad disputam 2o. turno

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) vão disputar o segundo turno das Eleições presidenciais.

Com 98% das urnas apuradas, Bolsonaro chega a 46% dos votos válidos. Haddad tem 28%, na segunda posição. Ciro Gomes (PDT) tem 12% e fica em terceiro lugar.

O Partido da Justiça entra no jogo eleitoral

“Bolsonaro está agindo com fake news contra mim”, diz Hadadd

haddadFernando Haddad, candidato à Presidência pelo PT, anunciou que o partido iniciou uma tentativa de identificar a autoria das mensagens com fake news que circulam no WhatsApp contra sua candidatura. Nesta quarta-feira 3 o candidato chamou a imprensa para uma coletiva no comitê de campanha presidencial, em São Paulo, quando classificou as mensagens como vulgares e muito graves.

“Nós colocamos um telefone à disposição porque estamos recebendo uma quantidade de mensagens denunciando nosso adversários, sobretudo um: a campanha do [Jair] Bolsonaro (PSL) está agindo muito fortemente com fake news contra minha família, contra minha atuação como ministro. É muito grande e inclusive muito vulgar.”
De acordo com Haddad, esse tipo de mensagem cresceu nos últimos dias, sobretudo entre os evangélicos. “Estamos recebendo a estimativa de que milhões de mensagens foram disparadas com conteúdo ofensivos. A quantidade está nos assustando”, destacou.

As denuncias de fake news podem ser feitas pelo  WhatsApp – 11 993223275 . Conheça o site especial Combata Fake News no site do Lula https://lula.com.br/combatafake

 

Uesc emite nota sobre foto pró-Bolsonaro com simulação de armas

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Uma imagem que mostra possíveis alunos da UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz) fazendo gestos de arma (o mesmo frequentemente feito pelo presidenciável Jair Bolsonaro) na frente do brasão que dentro do campus da instituição, viralizou nas redes sociais nesta terça-feira, dia 2. Um “meme” foi criado utilizando a foto e a seguinte mensagem: “o fenômeno de estudante de universidade pública que vota em candidato contra universidade pública”. Após a repercussão, a UESC publicou uma nota em seu site, afirmando que a “a instituição não tem  vinculação política com nenhum candidato ou Partido Político”. A nota informa ainda que medidas legais serão tomadas em relação ao assunto.

Leia a íntegra:

Nota de esclarecimento

Em relação a imagens registradas no Campus da UESC e que estão sendo veiculadas através de Whatsapp e outras mídias, associadas a interesses eleitorais, a Reitoria da Universidade vem a público esclarecer que esta Instituição não tem  vinculação política com nenhum candidato ou Partido Político, de modo que as fotografias que estão sendo utilizadas são de responsabilidades daqueles que as produziram e estão divulgando. As medidas legais pertinentes serão adotadas.

Big Data/Record: Bolsonaro tem 29% e Haddad 24%

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A menos de uma semana da eleição, pesquisa RealTime Big Data/RecordTV de intenção de voto para presidente da República mostra um possível segundo turno entre os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). No levantamento, divulgado nesta segunda-feira (1º), os candidatos aparecem com 29% e 24%, respectivamente.

Confira os números:

• Jair Bolsonaro (PSL): 29%
• Fernando Haddad (PT): 24%
• Ciro Gomes (PDT): 11%
• Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
• Marina Silva (REDE): 5%
• João Amoêdo (NOVO): 3%
• Henrique Meirelles (MDB): 3%
• Álvaro Dias (PODE): 2%

Os candidatos Cabo Daciolo (PATRI), Eymael (DC), João Goulart Filho (PPL) e Vera Lúcia (PSTU) tiveram juntos 1% das intenções de voto. Guilherme Boulos (PSOL) não pontuou. Votos brancos e nulos representam 8%; indecisos, 7%.

A pesquisa foi realizada nos dias 28 e 29 de setembro, com 3.200 entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número: BR-06928/2018.

O Real Time BigData também simulou nove cenários de segundo turno.

Bolsonaro x Haddad

Haddad: 45%
Bolsonaro: 41%
Nulos/brancos: 9%
Indecisos: 5%

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