:: ‘Bolsonaro’
Deputado acusa Bolsonaro de sabotar entrega de vacinas e João Roma de não defender a Bahia; “sem força e omisso”
O deputado estadual Robinson Almeida (PT) acusou o Ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), de não ter força para defender a Bahia e por “não mover uma palha” para que o estado receba as mais de 900 mil doses de vacinas contra covid represadas pelo Ministério da Saúde. A Bahia é o segundo estado do Brasil com maior defasagem no recebimento dos imunizantes, atrás apenas do Pará. Estados do nordeste também estão entre os que menos receberam doses de vacina contra Covid-19 do governo federal. Esse desequilíbrio fez com que menos de 62% dos baianos recebessem a primeira dose ou dose única. O Estado recebeu menos de 9 milhões e 500 mil doses e mais de 26 mil baianos perderam a vida para Covid.
“É um ministro sem força, que não defende a Bahia. Só abre a boca pra criticar o governador, os governadores, a mando de Bolsonaro. Enquanto isso, o desgoverno, do qual ele é ministro, sabota a Bahia, que deixou de receber 900 mil doses de imunizantes do Ministério da Saúde que poderiam ter salvado milhares de vidas baianas. As vacinas não foram entregues e ele, o ministro que não tem força, não move uma palha para defender a Bahia, nada fez e nada faz. Um ministro omisso”, disparou o deputado, que esteve com o governador Rui Costa e lideranças regionais em visita a Bacia do Jacuípe, nesta sexta-feira (13).
Contra a tirania a força da democracia
Josias Gomes
Na certa Bolsonaro comemora a sua guerra particular contra o Brasil, onde o desgoverno matou mais de dez vezes o número de mortos na guerra do Paraguai. Quem sabe o filhote de ditador celebre com pompas das Forças Armadas a entrega da riqueza e soberania nacional ao capital estrangeiro. O palhaço assassino achou pouco os gastos com as motociatas e agora utiliza tanque de guerra pra tentar mostrar seu poder estéril.
Uma coisa é certa, Bolsonaro tirou o partido fardado dos quartéis pra atacar diretamente as instituições e a democracia. Mandou um claro recado de que se recuarmos, ele bota os tanques na rua e fecha o congresso, instaura o AI-5 requentado e parte pra ruína total do país.
Parabéns aos meus colegas congressistas que repudiaram o ato infame do projeto de presidente e de parte das FA. Precisamos dar respostas contundentes na defesa da democracia! O povo precisa derrubar Bolsonaro nas ruas. E as instituições necessitam urgentemente acelerar o passo pra eliminar em definitivo o Bolsonarismo da política brasileira. #ForaBolsonaro
Como diria Carval em sua charge genial: PALHAÇOS
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Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Robinson crava Rui ministro de Lula e diz que ACM Neto e João Roma são bolsonaristas “raiz” e “nutella”
O deputado estadual Robinson Almeida (PT) cravou, em entrevista ao Jornal Tribuna da Bahia, que o governador Rui Costa (PT) pode virar ministro num eventual governo do presidente Lula em 2023. O ex-presidente aparece como líder nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, pontuando com 49% no último levantamento feito pelo IPEC entre os dias 17 e 21 de junho. Para o parlamentar, Rui não deve deixar o cargo em 2022 para ser candidato ao Senado Federal.
“Tudo que eu vejo leva a crer é que o governador vai ficar sentado na cadeira até 31 de dezembro de 2022, fazendo seu projeto mais importante na eleição que é eleger o sucessor. Em 2023, abre um leque de possibilidades, e nós não podemos descartar talvez a principal uma eventual vitória do presidente Lula, que ele possa ser o nome da Bahia no ministério do presidente. Um lugar de destaque para o estado, e certamente o governador reúne todas as credenciais para ocupar esse espaço”, afirmou Robinson.
Sobre a disputa na Bahia ao Palácio de Ondina, o deputado declarou também ter dúvida se o ex-prefeito soteropolitano ACM Neto, presidente nacional do DEM, e o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), vão caminhar separados ou juntos na eleição contra o senador Jaques Wagner (PT). Robinson cutucou o democrata, a quem acusou de fazer jogo de cena mas dar sustentação política ao governo Bolsonaro, com o DEM ocupando dois ministérios (Agricultura e Secretaria Geral da Presidência da República), cargos de segundo e terceiro escalão na gestão federal e apoiando os projetos de Bolsonaro, como as privatizações da Eletrobras e da Refinaria Landulpho Alves e a pauta econômica que elevou o custo de vida e aumentou a desigualdade no Brasil.
Campanha contínua
Thiago Dias
O jornalista José Roberto de Toledo, editor do site da revista Piauí, descreve o comportamento do presidente Bolsonaro (sem partido) como o de moto-contínuo em campanha. O filósofo Marcos Nobre tem a mesma opinião, para citar dois exemplos do consenso em torno do assunto.
Nobre disse, em abril de 2019, que o método de Bolsonaro e do seu movimento de campanha eterna é a disseminação do caos. Para mobilizar suas bases de forma contínua e manter o controle da pauta do debate público, Bolsonaro recorre ao seu método: semeia caos. Uma pandemia depois, a constatação do filósofo é irrefutável. Neste sentido, nada é mais emblemático do que a inviabilização do Censo. O caos não precisa de números confiáveis e atuais para os seus planos.
Deu-se pouca atenção a um trecho do depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello à CPI da Covid. Quando tentava convencer o auditório de que aquele seu “um manda e outro obedece”, proferido ao lado do presidente, não tinha nada a ver com veto de Bolsonaro contra a CoronaVac, o general da ativa argumentou que a frase era para movimentar as redes da internet, o campo que o bolsonarismo domina e onde sua atuação eficiente foi decisiva para a vitória de 2018.
ABI repudia agressão de Bolsonaro a jornalista
A Associação Bahiana de Imprensa repugna a agressão descabida e afrontosa do Exmo. Sr. Jair Bolsonaro, atual presidente da República, ao ser abordado pela repórter Driele Veiga, da TV Aratu, sobre fotografia por ele divulgada com a expressão “CPF CANCELADO”, alusiva ao morticínio vergonhoso de brasileiros que, tragicamente, é notícia cotidiana na imprensa brasileira.
A esquiva à pergunta jornalisticamente correta, até pela repercussão da imagem publicada nas redes sociais do principal mandatário do país, já seria incompatível com o exercício da Presidência da República. Agrava a conduta inconciliável com o decoro que se espera de quem tenha a honra de ser escolhido pela maioria do povo brasileiro, a assediosa agressão verbal contra a jornalista.
Bolsonaro está transformando o Brasil em uma grande fazenda, alerta Rui Costa
“Não há planejamento. O que pensamos nos últimos cinco anos para aumentar o investimento em tecnologia e a industrialização? Nada. Estamos satisfeitos em nos tornarmos uma grande fazenda”, afirmou ele em entrevista para o Painel da Folha de S. Paulo, nesta terça-feira (12), informa o site do PT.
O governador da Bahia, Rui Costa, afirmou que o atual governo está transformando o Brasil em uma grande fazenda, reagindo a decisão da Ford em retirar suas fábricas do Brasil, uma delas de Camaçari, em seu estado.
Segundo Costa, os executivos da Ford apontaram um cenário devastador, que sucederá a situação criada com a decisão da empresa norte-americana. A previsão deles, de acordo com Costa, é a de que apenas em 2023 a demanda voltará a crescer e que mais indústrias do setor automotivo deverão anunciar a saída do Brasil nos próximos meses. Apenas a saída da Ford resultará na perda de cerca de 35 mil a 50 mil postos de trabalho indiretos, segundo dados da Confederação Nacional dos Metalúrgicos.
Secretários de Saúde do Nordeste afirmam que Bolsonaro ‘desfaz todo o esforço para combater Covid-19
Os secretários de Saúde do Nordeste reagiram ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, transmitido em rede de rádio e TV, na noite de ontem (24).
Em carta aberta, eles disseram que assistiram “estarrecidos” às declaraçõe do presidente, que contrariam as orientações feitas por autoridades como a Organização Mundial de Saúde (OMS) a favor do isolamento social para combater a pandemia.
Os secretários da região Nordeste afirmam que o presidente “desfaz todo o esforço e nega todas as recomendações para combate à pandemia do coronavírus”.
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, disse, por meio de publicação no Twitter, que estaria claro que o país não tem liderança.
“Depois de uma fala dessas, corre-se sério risco de o gabinete ministerial inteiro pedir exoneração! Está claro que a nação já não tem um líder sentado no Planalto”, afirmou Vilas-Boas.
Confira a carta dos secretários do Nordeste na íntegra
Um pais sem comando
Josias Gomes
Nos momentos de maiores dificuldades humanas, os Estadistas dão suas contribuições protegendo vidas e aplicando todas as forças possíveis do Estado. Enquanto sociopatas como Bolsonaro fazem de tudo para expor as pessoas e aprofundar a crise.
Neste momento, temos o governador substituindo o presidente nas ações de prevenção e controle do coronavirus. Onde já se viu um demente deste tipo à frente de um país tão complexo?
Que esta elite do atraso, de uma vez por toda aprenda a lição.
O companheiro Rui Costa utilizou as suas redes sociais para comunicar as ações da #lutacontraocoronavírus e demonstrou que não vai permitir insanidades do governo federal:
“Quero reafirmar que, na Bahia e no Nordeste, vamos continuar realizando ações de suspensão do transporte intermunicipal e implantando barreiras sanitárias nas nossas estradas para controlar a disseminação do novo #coronavírus”. (Qualquer ser humano sensato apoiaria esta medida. A nossa grande força no combate ao vírus é o isolamento).
Bolsonaro entrega o Brasil a Trump
Davidson Magalhães
A manchete da imprensa diz que o Brasil é o país em que os Estados Unidos têm o maior avanço no superávit comercial. No primeiro ano do nefasto namoro de Bolsonaro e Trump, somos a nação que mais contribuiu positivamente para a balança comercial americana. Os EUA tiveram saldo de US$ 11,3 bilhões (Nov/2029), contra US$ 7,7 bi em igual período de 2018. A conta positiva para Washington cresceu em US$ 3,6 bilhões em apenas um ano.
O resultado é que Tio Sam hoje importa menos produtos brasileiros e exporta mais produtos para o Brasil. Os produtos que mais cresceram em importação foram os combustíveis, com destaque para a gasolina. Até novembro de 2019 houve um crescimento de 35% nesta importação, o que representou 7,7 bilhões de dólares em despesas para nosso país.
O foco acelerado da Petrobras sob direção do atual desgoverno é exportar apenas o óleo cru, de baixo valor agregado, e deixar de refiná-lo, cessando a produção do combustível, que é onde está o maior valor agregado. Ou seja, estamos deixando de gerar empregos aqui para gerarmos mais empregos nos Estados Unidos.
Aqui, cabe a pergunta: por que passamos a importar tanto combustível, se o Brasil descobriu tanto petróleo nas últimas décadas e some-se a isso a fertilidade do pré-sal?
De 2009 a 2014 a Petrobras fez os maiores investimentos de sua história, superando US$ 250 bilhões. O PIB crescia e o país apresentava superávits primários e não déficits, como ocorre hoje. O pré-sal começava a injetar recursos em áreas sociais, como a Educação e Saúde.
Mas tudo mudou a partir do golpe do impeachment de Dilma e a entrada em cena do temeroso Temer. A estatal começou a vender suas subsidiárias. Com Pedro Parente na presidência da Petrobras iniciou-se um plano que segue em curso, de abertura ao capital estrangeiro.
Robinson repudia citação nazista e cobra demissão de secretário da Cultura do governo Bolsonaro
O deputado estadual Robinson Almeida (PT) cobrou a demissão imediata do secretário especial da Cultura do governo Bolsonaro, Roberto Alvim, depois do mesmo disponibilizar na internet um vídeo institucional em que faz citação ao discurso do ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, para anunciar o Prêmio Nacional das Artes. Para o parlamentar petista, a gravação “é inadmissível” e Alvim “ultrapassou todos os limites da moralidade, da civilidade, do respeito aos valores democráticos e humanos”.
“A demissão de Roberto Alvim é mais que urgente e precisa ser feita de forma imediata. É inadmissível, intolerável, que um representante do governo brasileiro institucionalize o discurso nazista. Ele cometeu um crime de estimulo ao ódio e por isso deve responder, inclusive. O Brasil não deve flertar nem tolerar apologia, sobretudo institucionalizada, ao nazismo. Isso é gravíssimo”, enfatizou o parlamentar.
Roberto Alvim foi nomeado secretário especial da Cultura no governo federal pelo presidente Jair Bolsonaro em novembro de 2019, dois meses depois de atacar a premiada atriz brasileira Fernanda Montenegro.













