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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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Médica cubana que atua no Sul da Bahia rebate Bolsonaro: “não somos escravos”

maribelDurante todo o tempo em que atuaram no Brasil servindo ao Programa Mais Médicos do Governo Federal, os médicos cubanos evitavam tecer qualquer comentário de fundo político ou administativo. Com o fim da participação dos profissionais de Cuba no programa ( em reação do governo daquele país a  comentários do presidente eleito Jair Bolsonaro), uma médica atuante em Ibirataia, no Sul da Bahia,  Neibis Lopez Clabel, decidiu divulgar uma manifestação pública a respeito do caso.

Neibis tem recebido homenagens emocionadas por parte de pacientes que atendeu durante um ano e meio no município o qual, como a maior parte das cidades do país, tem graves deficiências na área de saúde.

Confira a nota:

Depois de 1 ano e 5 meses no município de ibirataia, Bahia, ficando fora dos comentários relacionados a temas políticos no Brasil, hoje decidi me projetar após ler publicações feitas sobre o governo cubano e o Programa Mais Médicos. “Se seu país não garante saúde, educação, justiça e cultura, então por que você sente que pode falar mal de Cuba?”

Só para esclarecer, achamos que nenhum dos brasileiros têm mais conhecimento do nosso país e de nosso governo que a gente. As condições de Jair Bolsonaro (apesar que ainda não é o presidente do país):

1. PROVA DE PROFICIÊNCIA
– Essa exigência não faz sentido. O convênio efetuado entre Brasil e Cuba, via OPAS, preconiza a prestação de serviços médicos. Os médicos não vieram voluntariamente “procurar emprego” aqui. Não há qualquer tipo de vínculo formal entre o governo brasileiro e os médicos cubanos. Nós viemos a trabalho, em missão, tendo sido escolhidos pelo governo cubano e estando sob responsabilidade deste. Não temos problema nenhum em fazer exame de revalida sempre que fosse um requisito no início do contrato. Achamos que depois de 5 anos de trabalho dentro do Brasil com resultados positivos nos indicadores de saúde do município é falta de respeito à nossa integridade solicitar esse exame.
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2. SALÁRIO INTEGRAL PARA OS MÉDICOS CUBANOS
– Quando a gente veio assinamos o contrato ciente da porcentagem de salário que íamos receber e sabendo que o dinheiro que vai para o país é utilizado para a saúde e a educação de nosso povo, porque antes de nós sermos médicos outros profissionais de saúde estavam trabalhando para garantir a nossa formação, agora é nossa vez de contribuir para as próximas gerações.
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3. LIBERDADE PARA TRAZER AS FAMÍLIAS
– Esse, como os outros dois pontos, é mais um mito que não se sustenta em pé. Não há impedimento para que as famílias de cubanos venham ao Brasil ou possam se dirigir a qualquer outro país. Só que os familiares, óbviamente, não virão junto com os médicos, que, como dito, vêm a serviço. Mas sim, há diversos médicos cubanos com famílias no Brasil, seja vivendo ou tendo visitado este país.

Nós não somos escravos nem consideramos que vivemos em uma ditadura, muito pelo contrário, somos trabalhadores, responsáveis, humanos, pessoas formadas no conceito que nossa melhor recompensa é o bem estar de nossos pacientes e não o lucro que poderíamos obter deles.
Quero agradecer  a aquelas pessoas das quais recebi muito apoio e carinho durante minha estância. Vocês sempre estarão no meu coração.

Neibis Lopez Clabel

(do Ipiaú Online)

Rosemberg Pinto repudia ataque de eleitor de Bolsonaro contra diretor do Sindicato dos Petroleiros

petroO deputado Rosemberg Pinto (PT) repudiou as agressões sofridas pelo diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), Leonardo Urpia (foto), na noite desta quinta-feira (25), no bairro do Imbuí, em Salvador.

Urpia panfletava pacificamente quando foi agredido por um eleitor do candidato a presidente Jair Bolsonaro. Um dos golpes com a fivela de um cinto atingiu o rosto do petroleiro. Sangrando, Urpia gravou vídeo e publicou na rede social.

Urpia registrou um Boletim de Ocorrência na Central de Flagrantes, na região do Iguatemi. O agressor, que ainda não teve o nome revelado, está sendo ouvido pela delegada Luciene Burgia.

Rosemberg, que já foi membro da FUP e do Sindipetro, recebeu com indignação a notícia da violência contra o colega sindicalista.

“Não podemos compactuar com o discurso de ódio e de incitação à violência. Ações como essas têm que ser combatidas nas urnas para que atos de intolerância como esse contra Urpia não terminem como o assassinato do mestre de capoeira Moa do Katendê, ou em agressões contra pessoas ou militantes que sofrem intimidações no livre exercício da liberdade de expressão”, condenou o petista.

Em nome de Deus

Pastor Henrique Vieira emociona a todos no ato com Fernando Haddad em São Paulo

Não adianta pedir desculpas daqui a 50 anos

Eleonora de Lucena, na Folha

pe na bundaNinguém poderá dizer que não sabia. É ditadura, é tortura, é eliminação física de qualquer oposição, é entrega do país, é domínio estrangeiro, é reino do grande capital, é esmagamento do povo. É censura, é fim de direitos, é licença para sair matando.

As palavras são ditas de forma crua, sem tergiversação –com brutalidade, com boçalidade, com uma agressividade do tempo das cavernas. Não há um mísero traço de civilidade. É tacape, é esgoto, é fuzil.

Para o candidato-nojo, é preciso extinguir qualquer legado do iluminismo, da Revolução Francesa, da abolição da escravatura, da Constituição de 1988.

Envolta em ódios e mentiras, a eleição encontra o país à beira do abismo. Estratégico para o poder dos Estados Unidos, o Brasil está sendo golpeado. As primeiras evidências apareceram com a descoberta do pré-sal e a espionagem escancarada dos EUA. Veio a Quarta Frota, 2013. O impeachment, o processo contra Lula e sua prisão são fases do mesmo processo demolidor das instituições nacionais.

Agora que removeram das urnas a maior liderança popular da história do país, emporcalham o processo democrático com ameaças, violências, assassinatos, lixo internético. Estratégias já usadas à larga em outros países. O objetivo é fraturar a sociedade, criar fantasmas, espalhar medo, criar caos, abrir espaço para uma ditadura subserviente aos mercados pirados, às forças antipovo, antinação, anticivilização.

O momento dramático não permite omissão, neutralidade. O muro é do candidato da ditadura, da opressão, da violência, da destruição, do nojo.

É urgente que todos os democratas estejam na trincheira contra Jair Bolsonaro. Todos. No passado, o país conseguiu fazer o comício das Diretas. Precisamos de um novo comício das Diretas.

O antipetismo não pode servir de biombo para mergulhar o país nas trevas.

Por isso, vejo com assombro intelectuais e empresários se aliarem à extrema direita, ao que há de mais abjeto. Perderam a razão? Pensam que a vida seguirá da mesma forma no dia 29 de outubro caso o pior aconteça? Esperam estar livres da onda destrutiva que tomará conta do país? Imaginam que essa vaga será contida pelas ditas instituições –que estão esfarrapadas?

Os arrivistas do mercado financeiro festejam uma futura orgia com os fundos públicos. Para eles, pouco importam o país e seu povo. Têm a ilusão de que seus lucros estarão assegurados com Bolsonaro. Eles e ele são a verdadeira escória de nossos dias.

A eles se submete a mídia brasileira, infelizmente. Aturdida pelo terremoto que os grandes cartéis norte-americanos promovem no seu mercado, embarcou numa cruzada antibrasileira e antipopular. Perdeu mercado, credibilidade, relevância. Neste momento, acovardada, alega isenção para esconder seu apoio envergonhado ao terror que se avizinha.

Este jornal escreveu história na campanha das Diretas. Depois, colocou-se claramente contra os descalabros de Collor. Agora, titubeia –para dizer o mínimo. A defesa da democracia, dos direitos humanos, da liberdade está no cerne do jornalismo.

Não adianta pedir desculpas 50 anos depois.

Zé Delmo: Bolsonaro, ricos e pobres…

Em tempo (o “em tempo” é necessário em tempos tão inverossíveis): a fala do ator José Delmo é uma ironia.

O Brasil diante de dois caminhos

Rosemberg Pinto: “O Brasil do século 21 não pode retornar à década de 60”

Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), na noite desta terça-feira (23), o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), reeleito para seu terceiro mandato com 101.945 votos, a segunda maior votação no estado, pediu a todos os brasileiros que façam uma reflexão antes de chegarem à cabine de votação, no próximo domingo (28). “A todos os pais e mães: como é que vamos entregar as nossas crianças a uma gestão que tem como principal expressão de candidatura, a exposição de uma criança com seus dedinhos em formato de arma?”, questionou.

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O parlamentar, que tem em uma das suas bandeiras a luta por um ensino público de qualidade, criticou as propostas do adversário do presidenciável Fernando Haddad (PT) para a área da Educação. “Como vamos entregar o Brasil a alguém que afirma que as universidades federais não têm razão de ser, porque é mais barato conceder bolsas de estudos aos pobres, sem entender ele que as universidades públicas vão além da construção e formação da sociedade, mas da construção do conhecimento científico brasileiro”, alertou.
Para Rosemberg, independentemente de ser contra ou a favor do PT, o eleitores brasileiros não podem permitir que a violência se sobreponha à paz ou a arma ao livro.
“O PT, governando o país, que também faça as reflexões dos erros que possam ter cometido. Mas, não podemos retornar o Brasil à década de 60. O Brasil do século 21 tem que ser o Brasil da paz, do conhecimento e do desenvolvimento”, conclamou.





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