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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘pobreza’

Banco Mundial alerta para aumento da pobreza no Brasil

pobreza(Agencia Brasil)-Relatório do Banco Mundial divulgado nesta quinta-feira (04) afirma que a pobreza aumentou no Brasil entre 2014 e 2017, atingindo 21% da população (43,5 milhões de pessoas).

O documento intitulado Efeitos dos ciclos econômicos nos indicadores sociais da América Latina: quando os sonhos encontram a realidade demonstra que o aumento da pobreza no período foi de 3%, ou seja, um número adicional de 7,3 milhões de brasileiros passou a viver com até US$ 5,50 por dia.

No ano de 2014, o total de brasileiros que viviam na pobreza era de 36,2 milhões (17,9%). O quadro negativo teve início com a forte recessão que o país atravessou a partir do segundo semestre daquele ano, que durou até o fim de 2016.

O Banco Mundial avalia que o fraco crescimento da América Latina e Caribe, especialmente na América do Sul, afetou os indicadores sociais no Brasil, país que possui um terço da população de toda a região.

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Brasil tem maior concentração de renda do mundo

A0 PÉ DA GOIABEIRA lopes

Quase 30% da renda do Brasil está nas mãos de apenas 1% dos seus habitantes – o que dá ao País  a maior concentração do tipo no mundo. Quem o diz é a Pesquisa Desigualdade Mundial 2018, feita por centenas de estudiosos, sob a coordenação do economista francês Thomas Piketty – autor de O capital no séc. XXI, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.

Enquanto isso, dentre as bobagens que o governo do Capitão B. tem anunciado (e registradas aqui pelo nosso querido chefe, o Barão), nenhuma contempla as pessoas mais pobres – até de reduzir aposentadorias a menos do salário mínimo se cogita, além da maldade mais recente, uma tal de “carteira verde-amarela” (aliás, a OAB já anunciou que pedirá ao STF que nos livre desta penúltima excrescência bolsonarista)

Trocando em miúdos: Jorge Paulo Lemann (da AB Inbev), Joseph Safra (Banco Safra), Marcel Hermmann Telles (AB Inbev), Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev), Eduardo Saverin (Facebook) e Antônio Ermírio de Morais (Votorantim), as seis pessoas mais ricas do Brasil, têm o equivalente ao capital de uns 110 milhões de brasileiros, de acordo com a revista Forbes, especializada em medir fortunas.

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O mais “pobre” do grupo é Ermírio de Morais, com “apenas” R$ 3,9 bilhões –  muito longe do “riquinho” da turma, José Paulo Lemann, que fechou 2017 com um patrimônio de R$ 29 bilhões e uns quebrados.

Tal diferença se percebe também nos salários, com um cruel componente de racismo: os negros recebem salários menores do que os brancos (apesar de negros e pardos formarem mais de metade do total dos habitantes do País), independente da escolaridade e da experiência,  evidenciando a prática discriminatória e racista presente em nossa sociedade. O estudo aponta para uma ferida crônica muito preocupante: a equiparação salarial, baseado nos registros das últimas décadas, ocorrerá somente em 2089, quando uma criança nascida hoje terá 70 anos – e, se ainda viva, estará à beira da aposentadoria, segundo as regras do Capitão B.

Destaca o estudo que “O Brasil tirou 28 milhões de pessoas da pobreza nos últimos 15 anos, mas os super-ricos continuam sendo os mais beneficiados: entre 2001 e 2015, o grupo dos 10% mais ricos abocanhou 61% do crescimento econômico

Acrescente-se à discriminação salarial um sistema tributário injusto, que pune os pobres e beneficia os ricos: o grupo dos 10% mais pobres gasta 32% da sua renda em impostos, enquanto os 10% mais ricos pagam 21%.”

Tem mais: “Nossa arrecadação fiscal – e, portanto, o orçamento federal – poderia aumentar em mais de R$ 60 bilhões ao ano, o equivalente a duas vezes o orçamento federal para o Programa Bolsa-Família, quase três vezes o orçamento federal para a educação básica e quase 60 vezes o que se aloca para a educação infantil, só com o fim da isenção de impostos a lucros e dividendos.” \quer dizer: se os rentistas, não apena os trabalhadores fossem taxados.

No Brasil, inverte-se a lógica social: contribuem mais os que têm menos, num sistema que cada vez mais identifica e distancia a casa grande e a senzala.

Recentemente, em Davos (aquele lugar onde o Brasil, pela voz aos solavancos do Capitão reformado, deu mais um vexame internacional), o Relatório “Bem Público ou Riqueza Privada?” mostrou que o patrimônio dos 26 bilionários mais ricos do mundo é igual ao dos 3,8 bilhões mais pobres. Cruel aritmética: 26= 3.800.000.

Voltando ao “Clube dos Seis” do Brasil, informar que Monsieur Piketty já fez o cálculo que os despeitados pobres gostariam de saber: como gastar tanto dinheiro? Os pobres, todo mundo sabe, adoram gastar dinheiro, se, por acaso, o têm: diz o relatório que “gastando R$ 1 milhão por dia, os seis maiores ricaços brasileiros, juntos, levariam 36 anos para esgotar todo seu estoque de reais.” É muito trabalho para esses sofridos bilionários. Ainda bem que o Capitão B. já se condoeu dessas pessoas e pretende “tirar o Estado de cima delas”, isto é, tratar de que os ricos fiquem cada vez mais ricos.

(Líliam Porcão, a Independente)

Na visão o cartunista Aroeira (“desenhado pra todo mundo entender”), o "gesto da arminha" (espécie de símbolo dos bolsonaristas) nos encaminha a tragédias como a de Suzano/SP.

Na visão o cartunista Aroeira (“desenhado pra todo mundo entender”), o “gesto da arminha” (espécie de símbolo dos bolsonaristas) nos encaminha a tragédias como a de Suzano/SP.

A comoção nacional pela morte do cão no Carrefour e a indiferença diante do aumento da miséria

Ninguém chora por ela...

Ninguém chora por ela…

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo

Nunca a morte de um cão foi tão chorada pelos brasileiros.

Nunca a condenação de brasileiros à miséria foi tão desprezada.

O assassinato bárbaro de um cachorro pelas mãos, segundo denúncias, de seguranças do Carrefour incendiou o país.

Nos últimos dias, milhares foram às redes sociais — onde mais? — deixar seu justo lamento e seu protesto contra o ocorrido em Osasco.

Na capa do jornal, o cãozinho santificado

Na capa do jornal, o cãozinho santificado

A comoção envolveu esquerda e direta, ricos e humildes, anônimos e famosos.

Luciano Huck e a mulher Angélica fizeram posts combinados.

“Chocado. É muita crueldade”, escreveu ele no Instagram.

“Como pode existir ‘gente’ com tanta maldade no coração”, questionou ela.

A tragédia anunciada hoje pelo IBGE, em contrapartida, foi recebida com silêncio.

Em um ano, o número de pobres no país aumentou em 2 milhões.

A extrema pobreza chegou a 15,2 milhões em 2017.

A quantidade de crianças que vive em domicílios pobres aumentou de 42,9% para 43,4% do total da população com até 14 anos.

54,8 milhões de compatriotas de Luciano vivem com menos de R$ 406 por mês.

Os índices são, au complet, um desastre ferroviário.

Ninguém se revoltou, ninguém propôs uma campanha em solidariedade às meninas e meninos cujo futuro está destruído.

É nosso normal.

A indiferença é a essência da desumanidade, disse Bernard Shaw. Somos o que somos.

 

Pesquisa mostra que extrema pobreza no Brasil voltou a patamares de 12 anos atrás

do Instituto Humanitas Unisinos

pobrezaAo deixar em 2014 a relação de países que têm mais de 5% da população ingerindo menos calorias do que o recomendável, o Brasil atingiu um feito inédito: saiu do Mapa da Fome da ONU. Mas, após três anos do feito, um relatório de 20 entidades da sociedade civil, publicado em julho do ano passado, alertava sobre os riscos de o país retornar ao mapa indesejado.

O economista Francisco Menezes, pesquisador do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) e da ActionAid Brasil, fez parte da equipe que elaborou o relatório.

Menezes também especialista em segurança alimentar conta que no final deste mês um novo documento atualizado da sociedade civil será lançado. E alerta: “A nossa nova advertência já leva a quase uma certeza”. Essa quase certeza, ele diz, é de que o Brasil voltará ao Mapa da Fome. “Toda a experiência sempre mostrou que os números da extrema pobreza com os números da fome são muito próximos.”

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Mais de 40% dos brasileiros até 14 anos vivem em situação de pobreza

Jovens são as principais vitimas da pobreza e violência (texto e foto Agencia Brasil)

Jovens são as principais vitimas da pobreza e violência (texto e foto Agencia Brasil)

Mais de 40% de crianças e adolescentes de até 14 anos vivem em situação domiciliar de pobreza no Brasil, o que representa 17,3 milhões de jovens. Em relação àqueles em extrema pobreza, o número chega a 5,8 milhões de jovens, ou seja, 13,5%. O que caracteriza a população como pobres e extremamente pobres é rendimento mensal domiciliar per capita de até meio e até um quarto de salário mínimo, respectivamente.

Os dados são da publicação “Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil”, que será divulgado amanhã (24) pela Fundação Abrinq. O estudo relaciona indicadores sociais aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), compromisso global para a promoção de metas de desenvolvimento até 2030, do qual o Brasil é signatário junto a outros 192 países.

“Algumas metas [dos ODS] certamente o Brasil não vai conseguir cumprir, a menos que invista mais em políticas públicas voltadas para populações mais vulneráveis. Sem investimento, fica muito difícil cumprir esse acordo”, avaliou Heloisa Oliveira, administradora executiva da Fundação Abrinq. “Se não houver um investimento maciço em políticas sociais básicas voltadas à infância, ficamos muito distantes de cumprir o acordo”.

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Como o dinheiro muda as pessoas…

É bonito? Depende…





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