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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘mulheres’

As mulheres nas Academias de Letras: uma presença iniciada na Brasileira, da Bahia e de Ilhéus

Efson Lima

 

efsonPoucos sabem, mas a Academia Brasileira de Letras teve a participação de uma mulher na sua concepção, contribuindo para o nascimento do sodalício. Trata-se de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934), ela foi indicada por Lúcio de Mendonça, um dos idealizadores da Academia Brasileira de Letras, para compor o quadro de fundadores. Entretanto, a sugestão não se confirmou. Era mulher e como mulher, entendia-se que não podia fazer parte do clube literário, então, decidiu-se pela participação do esposo.

 

A invisibilidade feminina parecia ser regra. Mas, em 06 de agosto de 1977, pela primeira vez, uma mulher foi eleita para pertencer ao quadro da Academia Brasileira de Letras, Rachel de Queiroz, projetando-a ainda mais no cenário nacional e possibilitando seus textos alcançarem um maior número de leitores.  Outras mulheres foram eleitas para o panteão da imortalidade literária brasileira: Dinah de Silveira de Queiroz; Nélida Piñon, que se tornou a primeira mulher a presidir a ABL, coincidentemente, no período do centenário; Lygia Fagundes Telles; Zélia Gattai; Ana Maria Machado; Cleonice Berardinelli; e a última a ser eleita para fazer parte do silogeu foi Rosiska Darcy de Oliveira em 2012. Portanto, até então, tivemos somente oito mulheres na ABL.

 

janeNa Bahia, a presença feminina foi registrada vinte um ano depois de fundada a Academia de Letras da Bahia, em 1938, com Edith Mendes da Gama Abreu. Muito tempo depois, marcando novo momento, a imortal Evelina Hoisel tomava posse, em 09 de abril de 2015, como primeira mulher presidente da Academia de Letras da Bahia, coincidentemente, como na Brasileira, na gestão de Hoisel foi comemorado o centenário da Casa de Arlindo Fragoso.  Em 2015, a Academia registrava oito mulheres. A presidência de Evelina chegou ao fim em março de 2019, quando a presidência do clube literário foi passada ao imortal Joaci Góes.

 

No interior da Bahia, precisamente, na Academia de Letras de Ilhéus, a presença feminina foi registrada pela primeira vez em 1984, naquele ano, Janete Badaró  (foto) foi eleita para a cadeira n.º 6. “Elas estão chegando”, Francolino Neto, um dos membros ativos da vida da Academia, assim prenunciava.  Foi essa advogada que mudou o curso da história do sodalício, tornando-se a primeira mulher a ingressar na ALI, demarcando novo momento no panorama literário da nação grapiúna. Em outro momento, tive a oportunidade de afirmar que Janete Badaró foi a nossa Rachel de Queiroz nas terras grapiúnas. Dois livros de sua autoria denotam a caminhada literária da mulher que ousou a ingressar em um espaço ocupado por homens.   É importante registrar a ativa atuação dela na fundação da “Ilhéus Revista” e os trabalhos desenvolvidos nesse periódico, consolidando assim a atuação literária da primeira imortal mulher na ALI.

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Mulheres inovaram mais em suas empresas que os homens durante a pandemia, aponta pesquisa do Sebrae

Marly Brito, do Café com Cacau, em Itacaré. O empreendedorismo para vencer a crise

Marly Brito, do Café com Cacau, em Itacaré. O empreendedorismo para vencer a crise

A crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus atingiu, de forma praticamente indistinta, homens e mulheres que empreendem no Brasil. Entretanto, segundo pesquisa realizada pelo Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, as mulheres empreendedoras demonstraram maior agilidade e competência ao implementar inovações em seus negócios. De acordo com o levantamento, a maioria das mulheres (71%) faz uso das redes sociais, aplicativos ou internet para vender seus produtos. Já o percentual de homens que utilizam essas ferramentas é bem menor: 63%. Essa vantagem das mulheres diante dos empresários também foi verificada no uso do delivery e nas mudanças desenvolvidas em produtos e serviços.

A 7ª pesquisa sobre o Impacto nos Pequenos Negócios, realizada entre os dias 27 e 31 de agosto, revelou que a maioria dos empresários registrou uma diminuição do faturamento mensal, a partir do início da pandemia, com uma situação ligeiramente pior para as mulheres (78%), em comparação com os empresários do sexo masculino (76%). Por outro lado, elas passaram – por força das medidas de isolamento social – a utilizar mais as vendas online do que os homens (34% delas contra 29% dos empreendedores). As mulheres donas de negócios também inovaram mais na oferta de seus produtos e serviços (11%) contra 7% dos homens; e usaram mais os serviços de delivery (19%), enquanto 14% dos empresários passaram a adotar essa mesma estratégia.

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Prefeitura de Ilhéus cria Central de Atendimento Remoto para mulheres que sofrem violência

muiéMesmo durante a pandemia mundial do Coronavírus (COVID 19), a Prefeitura de Ilhéus, por meio da secretaria de Desenvolvimento Social criou a Central de Atendimento para Mulheres que sofrem violência. O atendimento remoto é uma nova forma de atendimento do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM)  e funciona  de segunda a sexta, das 08h às 17 horas, pelo WhatsApp (73) 98899-5269.

“No cenário atual, de isolamento social, as famílias permanecem mais tempo juntas. Muitos agressores têm agido em suas casas, achando que o acesso aos órgãos de proteção está mais difícil.  Mas eles estão funcionando e essas mulheres devem buscar ajuda dos órgãos competentes”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Social, Rubenilton Silva.

As formas de violência contra a mulher podem ter o seu início de forma muito sutil, tornando difícil para a própria mulher identificar que se encontra em situação de violência. São elas: psicológica, moral, patrimonial, física, sexual. Nesse sentido, é importante a busca por apoio, esclarecimentos e fortalecimento através da rede de apoio.

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As letras e as mulheres na presidência de suas Casas Acadêmicas.

Efson Lima

 

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efson limaMulheres, mágicas para o bem viver humano. Em outra oportunidade, escrevi sobre a presença das mulheres nas Academias de Letras. Hoje, lembrei-me de escrever e pensei nessa temática. Eu nem estava associando ao mês, mas  caiu minha  ficha ao traçar a primeira linha:  maio é o mês das mães (deve ser sempre todos os meses). Vamos lá!

Sabemos que a primeira  Casa Literária a surgir no Brasil com esse espirito de congregar pessoas interessadas nas letras, artes e se mantém atuante é a Academia Brasileira de Letras. É verdade que tivemos outras agremiações antes, mas elas não se mantiveram. Coube a Machado de Assis puxar as rédeas para a criação do sodalício nacional.  No nascimento, temos a primeira injustiça: Júlia Lopes. Ela não pode fazer parte do quadro de fundadores, pois, era mulher e no seu no lugar foi indicado o esposo.

O machismo é tão perverso que muitas mulheres são forçadas a esconder o feminino. Os homens são humilhados quando os traços sobressaem. Uma pena:  mulheres são a razão da reprodução humana; a alma feminina é razão de parte de nossas emoções. Mulheres para além da função biológica, são competentes no que fazem, naquilo que ocupam, naquilo que lideram. Inteligentes por excelência! O nosso machismo de cada dia é que ousa as aniquilá-las e as invisibilizá-las.  Mas elas brotam como rosas, não desistem. A existência feminina é ato político diário.

efson lia 1Temos uma plêiade de mulheres na literatura, na produção do conhecimento, nas artes: Cecília Meirelles, Clarice Lispector, Rachel de Queiroz, Lygia Fagundes Telles, Gláucia Lemos, Conceição Evaristo, Zélia Gattai, Carolina Maria de Jesus…. São muitas. “Ler mulheres” é uma oportunidade de redescobrir caminhos. É fazer novos percursos. É oportunidade de aprender.

Retomando o percurso, o nosso bate-papo é sobre mulheres na liderança desses espaços acadêmicos coletivos, que ocupados por homens, coube a elas liderarem em um determinado período. Penso que não foi fácil. Tomando como referências a Academia Brasileira de Letras (ABL), a  Academia de Letras da Bahia (ALB)   e a Academia de Letras de Ilhéus (ALI), nas três já tivemos presidências femininas. Interessante que tanto na Academia brasileira e quanto na Baiana coube às mulheres o exercício da presidência no transcurso de seus respectivos centenários.

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Semana Mãe Ilza Mukalê terá oficinas gratuitas e homenagem às mulheres

V Troféu Mãe Ilza Mukalê - Foto Ícaro Rogers (1)Em sua sétima edição, a Semana Mãe Ilza Mukalê irá promover diversas atividades, de 8 a 13 de março, para comemorar o Dia Internacional da Mulher e, paralelamente, o aniversário da matriarca do Terreiro de Matamba Tombenci Neto.

A abertura será no dia 8, no Espaço Cultural Dilazenze, a partir das 19 horas, com exposição fotográfica e entrega do sétimo Troféu Mãe Ilza Mukalê para onze mulheres que se destacaram em suas áreas ou projetos desenvolvidos no último ano. A entrada é gratuita.

De 9 a 12 de março, serão realizadas diversas oficinas, como a de percussão (9 a 11), elaboração de projetos culturais (10 e 11), danças afro-brasileiras (10 e 11), peteados afro e turbantes (9 e 11). Para se inscrever, é necessário preencher o formulário no link https://forms.gle/ a4Gw6eWsfVhy66my5.

A Semana Mãe Ilza Mukalê também irá contar com o segundo encontro do projeto O Jeito Jovem de Fazer Política e pré-encontro da juventude de terreiro da Renafro/Ilhéus, no dia 12, a partir das 18h30, no Espaço Cultural Dilazenze.

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Palestra aborda inteligência emocional e autoresponsabilidade para mulheres

Larena Fonseca

Larena Fonseca

O Núcleo de Mulheres Empreendedoras da Associação Comercial de Itabuna-ACI promove a palestra gratuita sobre “O poder da mulher que age” na próxima quarta-feira, 9, às 19hs, no auditório da entidade, com a economista, empresária e instrutora do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Larena Fonseca.

Durante o encontro, Larena vai abordar sobre os temas: Inteligência Emocional e Autoresponsabilidade, com objetivo de mostrar as mulheres o poder de controlar suas emoções através do conhecimento, o reconhecimentos desses sentimentos e a importância do uso adequado no ambiente corporativo.

O evento é destinado às mulheres empreendedoras de Itabuna. Para participar, basta levar um quilo de alimento não perecível e se inscrever pelo telefone: (73) 3163-1171. A auditório da ACI fica localizada na rua Osvaldo Cruz, nº 56, edifício União Comercial, 10º andar, centro de Itabuna.

São João da Bahia terá Elba Ramalho em dia dedicado às mulheres

Elba Ramalho - Foto - Rosilda Cruz - Bahiatursa

Uma festa dedicada ao respeito às mulheres. Com o tema “Respeita as Mina”, o São João da Bahia 2019 terá um dia totalmente dedicado a elas. No próximo 21 de junho (sexta-feira), a partir das 18 horas, as vozes femininas vão dominar os palcos espalhados pelos largos do Pelourinho, Tereza Batista, Quintas Berro d´Água, Pedro Arcanjo e do Cruzeiro de São Francisco. O grande destaque do dia será o show de Elba Ramalho.

O palco principal do projeto, instalado no Largo do Pelourinho, será aberto no dia 21 pela Orquestra Popular da Bahia, formada por três mulheres, Elen Wilson, Dheya Lessa e Elaine Fernandes. Jeanne Lima é a segunda atração da noite, seguida por Elba Ramalho, Colher de Pau e Marcia Short.

No Largo Tereza Batista, a programação conta com Rebeca Tarique, Lara Amelia, Cole Comigo, Mariana Fagundes e Cris Mel. No Quincas Berro d´Água, nomes como Julie de Assis, Cida Martinez, Nadia Maia e Maira Cajé. A grade do Pedro Arcanjo conta com Walquiria Santos, Menina Forrozeira, Geovana e banda, Gabriela Moraes e Odilani e Vitoria.

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Casas Abrigo recebem mulheres em situação de violência doméstica

casas abrigoReceber proteção pode ser a diferença entre a vida e a morte de uma mulher. As Casas Abrigo administradas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), representam a possibilidade de deixar para trás uma rotina de violência doméstica. Atualmente, as três unidades dispõem de 60 vagas, sendo 20 em cada uma. Elas ficam em três municípios diferentes da Bahia e estão à disposição de mulheres dos 417 municípios baianos.

Durante o acolhimento, a mulher recebe suporte para que não volte para a situação de violência em que se encontrava, como explica o secretário da SJDHDS, Carlos Martins. “Nós temos todo um trabalho de proteção, com equipe de psicólogos e assessores, que discutem a possibilidade de colocá-la em políticas de educação, profissionalização ou empreendedorismo, a depender do caso. Isso para que elas possam sair do abrigo com uma perspectiva de autonomia”.

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Mulheres conquistam espaço na Luteria do Neojiba

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Construir, restaurar e reparar instrumentos musicais é uma profissão não muito conhecida e, até pouco tempo atrás, executada basicamente por homens. Com o passar dos anos, a atividade vem ganhando mais representatividade feminina e o Atelier Escola de Luteria dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), no bairro do Barbalho, em Salvador, segue a mesma tendência.

neojiAos 28 anos, Jéssica Almeida é luthier da unidade e especialista em consertar e restaurar arcos para instrumentos de corda, atividade conhecida como archeteria. A jovem, que chegou a integrar a Orquestra Castro Alves (OCA) do Neojiba, iniciou um novo capítulo na música ao descobrir o mundo de fabricação e reparo de instrumentos. “Eu tocava viola de arco e um dia precisei dar uma manutenção no meu instrumento. Me apaixonei pelo ofício na hora. Consegui entrar na Luteria do Neojiba e hoje ensino a outras meninas que querem ser archetier, assim como eu. Isso é muito gratificante”, afirma.

Aluna de Jéssica, a bolsista Daiane Ribeiro garante que, anos atrás, a ideia de estar ligada à archeteria era algo impossível. “Eu só conheci a luteria depois de começar a tocar violino. Nunca sofri preconceito por ser uma mulher inserida nesse mundo, mas a gente sabe que é algo que existe, porque muita gente não acredita que uma mulher é capaz de fazer algo extraordinário, como um instrumento musical”, avalia.

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Mulheres se destacam como protagonistas da agricultura familiar na Bahia

agric familiarA mulher rural tem papel destacado na produção de alimentos, na gestão das unidades produtivas familiares, na garantia da soberania alimentar e na preservação da biodiversidade. Para incentivar e apoiar o protagonismo feminino no campo, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), tem dedicado atenção especial à mulher rural, ampliando o acesso às políticas públicas.

No Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), dos 32.282 beneficiários, mais 17 mil são mulheres, o que representa quase 55% do público. Do total de 874 empreendimentos apoiados pelo projeto, 285 possuem mulheres como presidente, o que representa 32,61%.

A Cooperativa Mista dos Pequenos Cafeicultores de Barra do Choça (Cooperbac), localizada no município de Barra do Choça, no sudoeste baiano, que tem como protagonista uma agricultora familiar, Joahra Oliveira, é um dos empreendimentos contemplados pelo Bahia Produtiva.

A cooperativa está recebendo recursos do governo estadual da ordem de R$ 1,5 milhão, destinado à qualificação da produção de café de 155 agricultores familiares, que passarão a contar com estufas e despolpadores. A cooperativa também foi contemplada com a reestruturação da unidade agroindustrial.

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