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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Academia de Letras de Ilhéus’

Renée Albagli Nogueira toma posse na Academia de Letras de Ilhéus, consolidando ligação com a Uesc

A Academia de Letras de Ilhéus (ALI) celebrou um marco em sua história na última sexta-feira, 11 de julho. Em uma concorrida sessão solene, a professora Renée Albagli Nogueira, que foi reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entre 1996 e 2004, foi oficialmente empossada na cadeira nº 32.

O auditório estava lotado de autoridades, acadêmicos e amigos, que testemunharam a cerimônia presidida pelo acadêmico Josevandro Nascimento. A solenidade foi marcada por discursos que uniram a celebração da educação, o reconhecimento de legados e a emoção com o resgate do hino da antiga Fesp, origem da atual Uesc, numa homenagem a professora empossada.

A saudação à nova imortal coube a Tica Simões, que em suas palavras destacou a notável e inspiradora trajetória de Renée Albagli Nogueira, pontuando sua dedicação e significativas contribuições para a educação e a sociedade. Em seguida, a própria Renée Albagli Nogueira fez um discurso marcante, discorrendo sobre a vida e a obra do professor Soane Nazaré de Andrade, seu ilustre antecessor na cadeira nº 32. A homenagem ressaltou a importância de Soane como um dos pilares do ensino superior na região, sublinhando sua visão e impacto duradouro na criação e consolidação da Uesc.

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Renée Albagli Nogueira, é a nova imortal da Academia de Letras de Ilhéus

Uma trajetória acadêmica e institucional marcada

pelo pioneirismo e dedicação à educação superior

A Academia de Letras de Ilhéus (ALI) receberá uma nova integrante em seus quadros nesra sexta-feira, 11 de julho de 2025. Em sessão solene, a professora Renée Albagli Nogueira, reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entre 1996 e 2004, tomará posse da cadeira nº 32.
Nascida em Ilhéus, Renée Albagli Nogueira possui uma trajetória acadêmica e institucional marcada pelo pioneirismo e pela dedicação à educação superior. É graduada em Biologia pela Universidade Santa Úrsula (RJ), com especializações em Biologia Geral (PUC Minas), Genética (Unicamp) e Gestão Universitária (Universidade Estadual do Ceará e St. Paul University, em Chicago). Sua formação é complementada por um mestrado em Gestão Universitária pela Universidade Estácio de Sá e um doutorado em Educação pela Universidade Federal da Bahia.

Na Uesc, Renée exerceu papéis fundamentais antes de assumir a reitoria por dois mandatos consecutivos. Foi pró-reitora de Graduação e vice-reitora, marcando sua gestão como reitora pela expansão da universidade, com a criação de diversos cursos de graduação, o fortalecimento da pesquisa e da pós-graduação, e a valorização do corpo docente. Sua influência no cenário educacional baiano também se estende à presidência do Conselho Estadual de Educação da Bahia, cargo que ocupou por dois mandatos.

“A posse da professora Renée para a ALI é um claro reconhecimento à sua vasta contribuição para a educação e para a cultura da região”, destaca o reitor da Uesc e académico, Alessandro Fernandes. Por sua vez, o professor Mauricio Moreau, atual vice-reitor da UESC, ressaltou a importância da nova acadêmica: “Sua experiência em diversas áreas do conhecimento certamente contribuirá para enriquecer os debates e as atividades da Academia”.

A Cadeira 32: Um Legado de Saberes
A cadeira nº 32 da Academia de Letras de Ilhéus carrega um histórico de nomes influentes. Antes de Renée Albagli Nogueira, ela foi ocupada pelo professor Soane Nazaré de Andrade. Jurista, professor e dirigente acadêmico, Soane foi uma figura essencial na fundação e consolidação do ensino superior no sul da Bahia. Lecionou diversas disciplinas no Instituto Municipal de Educação (IME), dirigiu a Penitenciária do Estado da Bahia, e foi fundador, diretor e docente da Faculdade de Direito de Ilhéus, onde lecionava Direito Constitucional e Direito Político.

Sua atuação se estendeu ao cenário nacional e internacional, sendo chefe de gabinete do Ministro das Comunicações (1968-1969) e delegado do Brasil na Conferência das Comunicações por Satélite em Genebra, Suíça (1969). Soane Nazaré de Andrade foi também o fundador e primeiro reitor da FESPI (Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna), de 1973 a 1985, núcleo que mais tarde se transformaria na atual Uesc, onde também lecionou. Além disso, idealizou e foi reitor da Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), focada na educação ambiental em Ilhéus.

O patrono da cadeira nº 32 é Pethion de Villar, pseudônimo literário de Egas Moniz Barreto de Aragão. Nascido em Salvador em 4 de setembro de 1870 e falecido em 18 de novembro de 1924, Pethion foi uma figura expressiva da literatura baiana, com atuação nos movimentos Simbolismo e Parnasianismo. Formado em Medicina pela Faculdade da Bahia em 1895, atuou como médico e professor, lecionando francês, inglês e alemão no Ginásio da Bahia, e, posteriormente, História Natural Médica e Farmácia na Faculdade de Medicina. Sua vida pública incluiu a eleição para deputado estadual em 1921 e 1923, presidindo comissões de Saúde e Instrução Pública.
Como poeta e intelectual, Pethion de Villar colaborou com diversas revistas literárias, publicou o folheto Suprema Epopéia (1900) e, postumamente, coletâneas como Poesias Escolhidas (1928). Foi um dos fundadores da Academia de Letras da Bahia, ocupando a cadeira nº 13.

O primeiro ocupante da cadeira nº 32 na ALI foi Flávio de Paula, em 1959, um dos 40 fundadores da Academia. A posse da professora Renée Albagli Nogueira representa a continuidade de um legado de compromisso com o conhecimento, a cultura e o desenvolvimento de Ilhéus e da Bahia.

Renée Albagli será empossada na Academia de Letras de Ilhéus

A reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), professora Renée Albagli Nogueira, tomará posse na cadeira nº?32 da Academia de Letras de Ilhéus (ALI), em sessão solene marcada para o dia 11 de julho. A indicação partiu do acadêmico Josevandro Nascimento e contou com o apoio de outros membros da instituição. A cadeira foi anteriormente ocupada pelo professor Soane Nazaré de Andrade.

“O significado dessa responsabilidade representa para mim uma imensa honra e um motivo de grande satisfação. Ser escolhida pelos acadêmicos para participar desta casa, que carrega com justiça o nome do seu idealizador maior, Abel Pereira, memorialista do nosso espírito e da memória sul-baiana, reforça meu compromisso de seguir essa trajetória de valorizar e preservar nossa história. Por outro lado, ocupar a cadeira 32, que pertenceu a Soane Nazaré de Andrade simboliza a minha responsabilidade de honrar esse legado e contribuir para a valorização se nossa cultura e memória regional”, destaca a professora Renée.

Natural de Ilhéus, Renée possui uma trajetória acadêmica destacada por pioneirismo e compromisso com a educação superior. Graduada em Biologia pela Universidade Santa Úrsula (RJ), possui especializações em Biologia Geral (PUC Minas), Genética (Unicamp) e Gestão Universitária (UECE e St. Paul University – Chicago). É mestre em Gestão Universitária e doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia.

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Reitor da Uesc será empossado na Academia de Letras de Ilhéus,

A Academia de Letras de Ilhéus (ALI) vai empossar um novo “imortal”. O professor e poeta Alessandro Fernandes, atual reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), tomará posse na quarta-feira, 7 de maio, às 19 horas, em sessão solene na sede da instituição, localizada na Rua Eusínio Lavigne Lemos, no centro histórico da cidade.
Alessandro Fernandes ocupará a cadeira nº 9, que tem como patrono o ilustre Bernardino José de Souza e como fundador, o escritor ilheense Adonias Filho. A indicação do novo acadêmico foi feita pelos confrades Josevandro Nascimento, presidente da Academia, Jabes Ribeiro e Jane Hilda Badaró, para ocupar a cadeira deixada por Luiz Pedreira Fernandes.

A eleição de Alessandro ocorreu em 26 de setembro de 2024, foi recebida com alegria e humildade pelo professor e poeta. “Sinto-me extremamente feliz e honrado com a notícia da minha eleição para a prestigiosa Academia de Letras de Ilhéus, um dos municípios mais importantes da Bahia e do Brasil pela sua história, pela sua literatura de Adonias Filho, Jorge Amado e tantos outros. Fazer parte desse grupo é uma coisa que sobeja o meu merecimento. É com muita humildade que serei empossado na Academia de Letras de Ilhéus, para a cadeira que era ocupada pelo ilustre desembargador baiano, Luís Pedreira Fernandes, que tem como fundador o grande escritor ilheense Adonias

Filho e patrono, ninguém menos, do que Bernardino José de Souza”, declarou o futuro acadêmico.
A acadêmica Jane Hilda Badaró fará o discurso de apresentação no novo membro da ALI. “A Academia de Letras de Ilhéus ganha muito com a presença do Prof. Dr. Alessandro Fernandes. Poeta, intelectual, educador, gestor público, atualmente reitor da mais antiga e extremamente importante instituição pública de ensino superior da região grapiúna da Bahia, com reconhecimento nacional e internacional: a Uesc. Que seja bem-vindo, confrade”. Diversas outras mensagens de congratulações foram enviadas por membros da “Casa de Abel”, carinhoso apelido da ALI em referência a um de seus fundadores, o poeta Abel Pereira.

Alessandro Fernandes é professor do Departamento de Economia da Uesc, onde também se graduou em Economia e Administração e se especializou em Economia Empresarial, mestre em Cultura (Uesc/UFBA), e doutor em Ciências Sociais, Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Além disso, preside o Conselho de Administração do Centro de Pesquisa (CepediI), é membro da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), coordena o programa de gestão e apoio institucional dos municípios da Região Sul da Bahia e já integra a Academia de Letras de Itabuna (Alita) e a Academia de Letras e Artes Grapiúna (Agral).
Já ocupou cargos importantes, como presidente do Fórum dos Reitores das Universidades Estaduais da Bahia, coordenador do Curso de Ciências Econômicas, Pró-reitor de Extensão da Universidade e foi secretário municipal de Educação e Cultura de Arataca. Por deliberação da Câmara de Vereadores, recebeu o Título de Cidadão Ilheense. Também foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito de São Jorge dos Ilhéus, outorgado pelo Poder Executivo.

 

 

Sapho: para além de um livro em Ilhéus

Efson Lima

 

Em Ilhéus, tradicionalmente, Aleilton Fonseca e Rita Santana, quando vão à Princesa do Sul, visitam à senhora Sapho, uma estátua situada na Praça do  Palácio Paranaguá. Nesse local funcionava a sede do poder executivo ilheense. A praça continua importante: lá permanece as sedes do poder legislativo, de grupo maçônico e a imponente Associação Comercial de Ilhéus. E claro, a linda escultura de Inverno, à frente da Igreja Batista, encontra-se por lá também.

Um belo dia, no grupo de WhatsApp da Academia, eis que surge a ideia de homenagear Sapho, Então, autoconstituimos um grupo para cuidar da homenagem e organizar um livro.  Afinal, parafraseando a acadêmica Maria Schaun, Sapho merecia um livro. Então, a Comissão organizadora foi constituída por mim, Aleilton Fonseca, Anarleide Menezes, Luh Oliveira e Ramayana Vargens.

A concepção do livro foi definida: uma obra que reunisse os diversos gêneros; que pudesse apresentar as obras plásticas e que refletisse o contexto “safhiano” de ser e existir. Sapho com “ph“ ou sem? Eis que a dúvida foi levantada e permaneceu com “ph” para homenagear conforme escrita existente ao pé da estátua.  Agora, restava-nos convidar as pessoas. E assim, a comissão organizadora foi convidando poetas, escritores e artistas plásticos para constituírem  o painel em homenagem a Sapho.

Sapho não é uma mera estátua em Ilhéus, nascida na Grécia, viveu na Ilha de Lesbos e foi uma das primeiras poetas (mulher, para reforçar) na Antiguidade.  A sua obra imortalizada reflete a diversidade social e auxilia-nos a refletir sobre o cotidiano da sociedade brasileira.

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Academia de Letras de Ilhéus abre trabalhos com posse da nova diretoria

A ALI – Academia de Letras de Ilhéus reabre os trabalhos acadêmicos dia 14 de março, pontualmente às 19 horas. Data em que a instituição completará 66 anos de fundação. Na oportunidade tomará posse a nova diretoria para o biênio 2025-2026, que será presidida pelo professor Josevandro Raymundo Ferreira Nascimento. Josevandro é Mestre em Direito Público, Advogado Criminalista, criador do curso de Direito da FMT, palestrante em Congressos de Direito, autor de livros jurídicos. Ocupante da cadeira número 14 da ALI e é também membro da Academia de Letras Jurídicas de Itabuna e Ilhéus e da Academia Brasileira Rotária de Letras da Bahia.

A nova diretoria é formada por Josevandro Raymundo F. Nascimento, presidente; Luh Oliveira, vice-presidente; Maria Schaun, secretária geral; jane Hilda Badaró, 1ª. Secretária; Maria Luiza Nora de Andrade, 2ª. Secretária; Maria Luiza Heine, 1ª. Tesoureira; Vercil Rodrigues, 2º tesoureiro; Fabrício Brandão, diretor da revista e Pawlo Cidade, diretor da biblioteca. Para a Comissão de Contas foram escolhidos Ruy do Carmo Póvoas, Efson Lima e Ramayana Vargens.

 

O escritor Pawlo Cidade que finaliza seu segundo mandato à frente da ALI ressalta que “foi uma gestão muito profícua com várias atividades acadêmicas” e que conseguiu dentro das possibilidades da ALI estimular o livro como gênero de primeira necessidade e a leitura como importante instrumento para desenvolver o raciocínio, o senso crítico e a capacidade de interpretação”.

Estão previstos ainda o lançamento da Revista Estante nº 2 e do livro Celebrações a Sapho Musa de Ilhéus (centenário 1924-2024). Faz parte também da programação uma louvação ao poeta Castro Alves, patrono da ALI, que será apresentada pelo presidente da Academia de Letras da Bahia, Aleilton Fonseca.

 

Academia de Letras de Ilhéus realiza “Sarau do Rosa: para não dizer que não falei das flores”

A Academia de Letras de Ilhéus fará nesta sexta-feira, dia 1 de novembro, a primeira edição do “Sarau do Rosa: para não dizer que não falei das flores”, em homenagem ao professor, escritor e acadêmico imortal André Rosa.

 

Durante todo o dia,  a sede da Academia, que fica na Rua Antônio Lavigne de Lemos, n? 39, centro, abrigará o Bazar Literário, com exposição e venda de livros, ilustrações, artes plásticas e afins, espaço coordenado pelas escritoras Elisa Oliveira e Fabiana Valéria.

 

Às 18:30h haverá uma momento de bate-papo cujo tema é “O inventário poético de André Rosa”, com os acadêmicos Pawlo Cidade, Anarleide Menezes e Fabrício Brandão. Logo em seguida, acontece sarau litero-musical, com microfone aberto para os amantes da literatura recitarem poemas, cantarem, tocarem, etc.

A primeira edição do Sarau do Rosa é coordenada pela acadêmica escritora Luh Oliveira e deve ocorrer sempre na primeira sexta-feira do mês.

Reitor da Uesc eleito para a Academia de Letras de Ilhéus

Os membros da Academia de Letras de Ilhéus (ALI), elegeram na tarde desta quinta-feira, 26 de setembro, o professor e poeta Alessandro Fernandes de Santana para a cadeira nº 9, que tem como patrono Bernardino José de Souza e fundador Adonias Filho. Alessandro foi indicado pelos acadêmicos Josevandro Nascimento, Jabes Ribeiro e Jane Hilda Badaró. A vaga era ocupada por Luiz Pedreira Fernandes.

Alessandro Fernandes está em Roma (Itália) representando a Universidade Estadual de Santa Cruz, na XVII Assembleia Geral e XIV Seminário Internacional do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB), recebeu a informação através do presidente da ALI, escritor Pawlo Cidade.

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Pawlo Cidade lança “A Invenção de Santa Cruz” na Academia de Letras de Ilhéus

A Invenção de Santa Cruz, mais novo livro do escritor Pawlo Cidade, será lançado no próximo dia 25 de julho ,às 18h30, na Academia de Letras de Ilhéus. O enredo do livro narra que as vésperas de completar 500 anos,

Santa Cruz, a cidade que ainda insiste em ser chamada de povoado, vive dias de calamidade e corrupção: seca, pestes e eleições. Habitada por personagens que parecem ter saído do Auto da Barca do Inferno, cada um com sua iniquidade e sua alegação, em seu jeito e trejeito, em sua cor e costume, sem tirar nem pôr, moradores de um povoado que um dia o mar haveria de engolir. Mas até lá — repetia Mariazinha Linguado — a gente vira peixe!

No povoado onde peixe tem nome de homem e homem tem nome de peixe, repleto de indivíduos de alta estirpe, que dizem possuir valores firmados na verdade, personalidade, hospitalidade e autenticidade, paradoxalmente o absurdo se faz cotidiano quando alguém é capaz de gastar dois reais apenas para evitar que o outro ganhe um. É o local onde nem todo filho de peixe, peixinho é, onde as lições de hereditariedade não se aplicam à índole e ao caráter.

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Academia de Letras de Ilhéus recebe exposição Artística “Tupinambá: janela da alma”

Três aldeias Tupinambá de Olivença, em Ilhéus, sul da Bahia, foram escolhidas para terem suas(eus) mais velhas/os registradas/os em artes visuais: Igalha, Itapoã e Tupã. Ao todo, 13 indígenas representam um universo que tem muito a ensinar. Na Exposição Artística “Tupinambá: janela da alma”, idealizada pelo artista plástico Gildasio Rodriguez, o público poderá contemplar os quadros pintados a partir de retratos fotográficos de Tacila Mendes, que também estarão  expostos, e escutar histórias dessas/os anciãs/ões, por meio de vídeos com acessibilidade. A vernissage será na Academia de Letras de Ilhéus, no dia 27 de maio, às 17h, e contará com interpretação em Libras, por Roberta Brandão (InLibras). A exposição seguirá aberta ao público do dia  27 a 31 de maio, com visitação gratuita de 9h às 17h.

Um dos objetivos da exposição é eternizar as/os mais velhas/as, por meio da fotografia e da pintura, reverenciando a sua sabedoria. A proposta é pensar os indígenas sob o ponto de vista da memória e da ancestralidade, de uma janela que se abriu no passado, que continua aberta no presente e mantém-se escancarada pela dimensão contemporânea, permitindo um diálogo com muitas outras tradições culturais e as novas gerações.

A exposição traz como principal homenageada, em memória, Dona Nivalda Amaral de Jesus ou Amotara, como é conhecida. Amotara foi a principal responsável e incentivadora do levante Tupinambá, além de uma exímia rezadeira, defensora e incentivadora incansável do movimento pela demarcação das terras indígenas. Sua história também é marcada pelo contato direto com o manto sagrado, artefato indígena do século 17, de alto valor cultural para a comunidade Tupinambá da região, que estava exposto na Dinamarca e que tem previsão de ser transferido para o Brasil ainda este ano.

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