:: ‘mulheres’
Eleger mais mulheres segue como desafio para o eleitorado itabunense
Auriana Bacelar
Nos próximos quatro anos, Itabuna terá apenas uma mulher ocupando cadeira na Câmara de Vereadores. Mesmo sendo a maioria do eleitorado, serão 20 homens e só uma representante feminina na composição do legislativo itabunense. A vaga será ocupada pela vereadora Wilma de Oliveira, do PCdoB, reeleita com expressivos 2.770 votos, que a colocaram em terceiro lugar entre os mais votados.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de mulheres eleitas para as câmaras municipais de vereadores no país cresceu 13% entre as eleições de 2020 e de 2024. Em Itabuna não houve avanço nesse sentido, Wilma continua sendo a única mulher.
Mas chama a atenção que neste pleito ela obteve mais que o triplo de votos do anterior, obtendo uma das 5 maiores votações para a Câmara Municipal na história de Itabuna, a maior entre as mulheres. Também se tornou a primeira vereadora reeleita no município desde a redemocratização. Vale ressaltar que a segunda candidata com maior número de votos ficou na 32ª posição entre os mais votados deste ano.
Mandato solitário
Mulheres poderão concorrer em igualdade de condições no próximo concurso da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros da Bahia
Acompanhando o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) em diversas ações, o próximo concurso público do Estado da Bahia para ingresso na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar garantirá às mulheres o direito de concorrer livremente e em igualdade de condições com os homens.
O tema, dentre outros, foi discutido em uma reunião preparatória de ajustes do edital de concurso realizada nesta quinta-feira (26), com a participação de representantes da Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE), da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), da Polícia Militar (PMBA) e do Corpo de Bombeiros (CBMB).
A nova norma tem como principal objetivo assegurar o direito isonômico de acesso das mulheres a cargos públicos nas corporações militares, permitindo que todas as vagas sejam acessíveis às candidatas aprovadas e classificadas, sem restrições de gênero.
Mulheres , acolham-se!
Cleide Léria Rodrigues
Uma das coisas que mais digo as minhas pacientes/ clientes é:
“ Se acolha , olhe pra você, se ponha em primeiro lugar , seja gentil com sua história…
Nossas ações estão baseadas nos nossos aprendizados . Desde a infância aprendemos uma forma de “ ver” a vida e lidar com situações mais diversas.
Para isso utilizamos alguns padrões comportamentais que podem ser disfuncionais…
Por meio das nossas feridas e traumas emocionais criamos defesas , pensamentos e comportamentos que podem ser distorcidos como uma forma de nos proteger da dor…
Mas ao não acessar nossas feridas e traumas , não é possível a transformação de fato da sua forma de viver a vida , de “Perceber “ a Si mesmo, aos Outros , ao Mundo !
Sendo assim! Você precisa decidir e olhar mais para você mulher ! Enxergar a mulher que você é , suas potencialidades, qualidades e fortalecer sabendo que você merecer mais do que tem.
Então ! Eí mulher! Seja livre pra ser quem você quer ser , livre pra sentir o frio na barriga, livre dos seus próprios rótulos ou dos diversos sociais que fomos impostos , livre pra se aventurar nos seus sentimentos, nos seus desejos e sonhos, nas suas ideias .
Vista suas assas de coragem, e se joga na pista da Vida !
Seja livre pra ser essa mulher incrível que tem aí dentro , não poupe o mundo da preciosidade que sua alma tem .
Complexo Eólico no Território do Sisal será operado 100% por mulheres; investimento é de R$ 1,5 bilhão
Reduzir os gases de efeito estufa em 57,6 mil toneladas por ano é uma das metas do Complexo Eólico Tucano, localizado nos municípios de Tucano, Biritinga e Araci, inaugurado nesta terça-feira (3), em cerimônia realizada em Salvador, com a presença do governador Jerônimo Rodrigues e do vice-governador Geraldo Júnior. Este será o primeiro do país a ter uma equipe de operação e manutenção 100% composta por mulheres. Investimento é de R$ 1,5 bilhão.
O começo das operações conta com 52 aerogeradores, um ganho de 322 MW de energia renovável para a matriz energética brasileira. Posteriormente, o Complexo será ampliado com a construção de mais cinco empreendimentos, que devem outorgar mais 160 MW de potência instalada. Segundo previsto pela AES Brasil, responsável pelo projeto e que, desde 2017, também opera o Complexo Eólico Alto Sertão II, na Bahia, o Parque Eólico de Tucano deve gerar mais de três mil empregos diretos e indiretos em toda sua cadeia produtiva.
“A formação de mulheres para a operação desse parque é uma iniciativa pioneira. Acreditamos que seria um marco ter um projeto desse operado 100% por mulheres formadas nas comunidades locais, gerando renda e melhorias de infraestrutura”, destacou Rogério Jorge, CEO AES Brasil. Ele ainda ponderou que, como investidores de longo prazo, a intenção é de que a região se desenvolva cada vez mais, para atrair cada vez mais investimentos.
As mulheres merecem e devem ser respeitadas!
Sione Porto
Em nome das marias, quitérias, da penha silva Empoderadas, revolucionárias
Ativistas, deixem nossas meninas serem super heroínas! Pra que nasça uma joana d’arc por dia!
Como diria frida: “eu não me kahlo! ”
Junto com o bonde saio pra luta e não me abalo
O grito antes preso na garganta já não me consome É pra acabar com o machismo
E não pra aniquilar os homens
Quero andar sozinha porque a escolha é minha Sem ser desrespeitada e assediada a cada esquina.”
As crescentes discussões sobre direitos, garantias e representatividade das minorias sociais revelam novos conceitos e denominações, que surgiram com o intuito de explicar as origens do tratamento desigual que certos indivíduos recebem. No que tange às questões de gênero, a misoginia é um termo oriundo da Grécia antiga que voltou à luz para conceituar as relações nocivas que ocorrem entre homens e mulheres.
Em uma breve análise do material artístico e intelectual produzido ao longo dos anos, é possível observar a forte influência dos tracos culturais misóginos, machistas e sexistas na civilização ocidental. Conforme pontuado pelo historiador e professor Leandro Karnal, durante uma palesoa realizada em 2017 pela comemoração ao dia da mulher, as estatuetas de Vênus de Willendorf e Vênus de Milo ou a pintura Vênus e Marte de Botticelli demonstram que os artistas supervalorizavam o corpo e a estética feminina, uma ideia que foi construída durante a antiguidade.
As bases sociais, políticas e econômicas ocidentais foram estabelecidas na Grécia antiga, cujo sistema sócio-político delegava à mulher uma posição secundária. No período Homérico, a unidade básica da sociedade grega era o genos, um sistema familiar que se caracterizava pela máxima autoridade concedida ao pater (patriarca) da família, que ao falecer, tinha seus poderes político, social, religioso e econômico õansmitidos ao filho mais velho.
Entretanto, no fim deste período, a população cresceu e a economia, essencialmente agrícola, decair. Houve, assim, a desintegração das comunidades gentílicas e o surgimento das cidades-Estados (ou pólis gregas), onde foi reiterada a ideia da soberania masculina.
Número de mulheres que adotam o sobrenome do marido no casamento na Bahia cai mais de 85%
Passados 21 anos desde a publicação do Código Civil de 2002, que permitiu aos noivos adotarem o sobrenome do outro no matrimônio, caiu 86,7% o número de mulheres que passaram a incluir o sobrenome do marido no casamento. Símbolo de uma sociedade cada vez mais igualitária e da praticidade da vida moderna, a escolha preferencial dos futuros casais tem sido pela manutenção dos sobrenomes de família, que hoje representam 89,56% das opções no momento da habilitação para o casamento.
Em 2002, época em que o atual Código Civil foi publicado, o percentual de mulheres que adotavam o sobrenome do marido no casamento representava 63,53% dos matrimônios. A partir de então iniciou-se uma queda paulatina desta opção. Na primeira “década” desta mudança – 2002 a 2010 –, a média de mulheres que optavam por acrescer o sobrenome do marido passou a representar 57,1%. Já na segunda “década” de vigência da atual legislação – 2011 a 2020 – este percentual passou a ser de 15,7%.
“A igualdade entre os gêneros está cada dia mais presente em nossa sociedade civil. No casamento não vem sendo diferente, as mulheres podem optar por terem ou não o sobrenome do marido, e os seus companheiros também podem ter a opção por adotarem o sobrenome da esposa. Os dados recolhidos pelos Cartórios de Registro Civil, nos mostra em como os cidadãos baiano, principalmente as mulheres, estão escolhendo em seguir com os seus nomes de registro”, diz o presidente da Arpen Bahia, Carlos Magno.
Comissão de Mulheres do Sinjorba participa de Marcha 8M e fortalece luta contra violência de gênero
A Comissão de Mulheres do Sinjorba no Dia Internacional da Mulher da Marcha 8M, em Salvador. Representantes de organizações, movimentos sociais e coletivos de mulheres se encontraram no Largo da Lapinha e saíram em caminhada até o Pelourinho protestando contra a violência de gênero, desigualdade salarial, assédio moral e sexual, racismo e todas as formas de opressão contra mulheres. O percurso realizado simbolizou a trajetória de luta das mulheres pela Independência da Bahia.
As jornalistas levaram à caminhada das mulheres uma faixa cobrando da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (UESB) que investigue as denúncias de assédio moral contra a direção do Sistema UESB de Rádio e TV e na Assessoria de Comunicação. A denúncia foi feita por quatro profissionais, sendo três mulheres. A mesma cobrança aconteceu no evento promovido pelas mulheres em Vitória da Conquista, sede da instituição.
A vice-presidente do Sinjorba, Fernanda Gama, destaca a importância da manifestação coletiva contra as diversas formas de violência contra mulher e acredita que as mulheres jornalistas podem contribuir com essa luta. “O 8 de março é um dia simbólico de luta, mas devemos lembrar que mulheres são vítimas de violência todos os dias, portanto, essa luta deve ser diária. Nós jornalistas sofremos uma série de violações à nossa condição de gênero no exercício profissional e não podemos naturalizar os assédios e ataques machistas contra nenhuma trabalhadora, que está ali exercendo seu trabalho que é fundamental para manutenção da democracia. Lute como uma jornalista e junte-se ao combate à violência de gênero”, ressalta Fernanda.
88% das mulheres têm participação nas finanças da casa
Está definitivamente sepultado o estereótipo da mulher gastadora e dependente da figura masculina, conforme atesta a inédita pesquisa Relevância das Mulheres nas Finanças das Famílias Brasileiras, produzida pela Serasa. O levantamento aponta que as mulheres assumiram o comando dos recursos dentro de casa e participam de maneira mais assertiva do orçamento e da construção do patrimônio da família. Agora elas lideram a pontualidade das contas do lar e impedem, com senso de responsabilidade e muita informação, um endividamento ainda maior das famílias brasileiras.
O indicador que mais chama atenção na pesquisa é que 88% das mulheres têm participação nas finanças das famílias, sendo que 38% delas são as principais responsáveis pelo provimento da casa. O perfil das mulheres provedoras revela que, em geral, elas têm entre 30 e 49 anos, ensino superior completo, um ou dois filhos, são casadas e empregadas no regime CLT.
“A pesquisa reflete a mulher brasileira atual, mais empoderadas, cada vez mais dispostas a gerir as despesas da casa e a formar novos arranjos familiares. Afinal, independência financeira é pré-requisito para a independência feminina”, diz Patricia Camillo, Gerente da Serasa. Apenas 12% das mulheres ainda não contribuem financeiramente no lar. Em geral, estão na faixa de 18 e 29 anos, têm somente ensino médio completo, não têm filhos, são solteiras, estão ainda desempregadas ou são donas do lar. “Ou seja, são mais jovens, com menor nível de escolaridade e sem emprego”, diz Patrícia.
Estudo diz que quanto mais as mulheres são inteligentes menos se casam; neurocientista comenta
Um estudo realizado por várias universidades inglesas revelou que as mulheres têm 40% menos probabilidade de se casarem se forem bem sucedidas ou tiverem estudos universitários ou de pós-graduação. Para o neurocientista Fabiano de Abreu Agrela, a porcentagem pode estar ligada ao fato das mulheres que se dedicam aos estudos e/ou trabalho terem menos tempo de se relacionarem.
O professor explicou que é necessário definir um comportamento a partir de fatores diversos, entre eles, a cultura e o fenótipo, para que assim se possa chegar às possíveis conclusões.
Para encontrar o resultado do estudo, os especialistas britânicos analisaram um grupo de 900 mulheres e homens por 40 anos. Todos eles foram observados desde os 11 anos de idade. Após uma série de análises, concluiu-se que quanto melhor a mulher estiver no ambiente de trabalho, mais difícil será para ela se casar.
O PhD em neurociências afirmou que, historicamente, os homens sempre quiseram uma mulher que cuidasse com mão de mãe e amor de mulher.
Mulheres que fizeram diferença na Arte
Luciane Yahweh
São muitas as mulheres que ganharam fama no Brasil e no mundo através da Arte. A sensibilidade da alma feminina, sua garra, persistência e competência, fizeram dessas mulheres que citarei abaixo, verdadeiras revolucionarias da Arte Moderna. Mulheres marcantes, ativistas, resilientes, confiantes e guerreiras. Suas realizações foram tão importantes surpreendentemente impactantes que ganharam um dia especial que acabou esticando as homenagens para o mês inteiro de março. Assim sendo novamente destaco nessa coluna, “As mulheres” na história da Arte.
TARSILA DO AMARAL – Ela é considerada uma das principais artistas modernista latino-americanas, além de ser considerada a pintora que melhor alcançou as aspirações brasileiras de expressão nacionalista nesse estilo artístico. Tarsila também é considerada uma grande influência no movimento da Arte Moderna no Brasil.
- Obra: “ABAPORU” – Abaporu é uma das obras mais populares de Tarsila do Amaral, cujo nome é de origem tupi-guarani e significa “homem que come gente”. Criado em 1928, o quadro promove uma exaltação da cultura nacional e é uma das principais obras do período antropofágico do movimento modernista no Brasil.
- Obra: “A ESTUDANTE” – A obra foi produzida em 1916 com tinta a óleo sob lona. A artista retratou a modelo com uma deformação moderada fugindo do estilo clássico. A obra causou desconforto na elite provinciana de São Paulo. Hoje a obra encontra-se no Museu de Arte de São Paulo
DJANIRA DA MOTTA E SILVA – Nascida em Avaré, interior do Estado de São Paulo, em 1942, Djanira expôs, pela primeira vez, no Salão Nacional de Belas Artes. Na década de 40, já pintava alguns quadros, que se caracterizavam por uma aparência sombria e geométrica. Na década seguinte, entretanto, passou a adotar cores mais vibrantes. Djanira levou as cores do Brasil para o mundo e assim conquistou e inspirou gerações inteiras. Para você ter uma ideia, ela foi homenageada até mesmo por Jorge Amado e Paulo Mendes Campos. Em 2008, foi inaugurado ainda um memorial, com objetos pessoais e parte da obra da artista.
- Obra: “MERCADO DE PEIXE” – Produzida em 1957
LYGIA CLARK (1920-1988) – foi uma pintora e escultora brasileira. Abdicou do rótulo de artista, exigindo ser chamada de “propositora”. Pseudônimo Lygia Pimentel Lins, nasceu em Belo Horizonte/Mg. Entre 1954 e 1957 desenvolveu uma pintura construtivista, com o uso do branco e do preto, com tinta industrial. Mudou a natureza e o sentido dos quadros, estendendo a cor até à moldura, anulando-a ou até mesmo trazendo ela para dentro do quadro. É o que a artista denominou de “Linha Orgânica”.
- Obra: “VIOLONCENTISTA” – Produzida em 1951. Óleo sobre tela 105,5 x 81 x 2,7 cm. Coleção privada. © Cortesia da Associação de Cultura Mundo de Lygia Clark. O “violoncelista” coloca esse tema cubista favorito, um instrumento de cordas, nas mãos de uma figura caráter, mas muito simplificada, definida por lábios e um monóculo.
ADRIANA VAREJÃO – Uma das mais celebradas artistas plásticas contemporâneas brasileira. Apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, Adriana Varejão passou grande parte da infância em Brasília. Em 1986 venceu o primeiro de muitos prêmios – Adriana Varejão recebeu o Prêmio Aquisição do 9º Salão Nacional de Artes Plásticas da Funarte (RJ).
- Obra: “ O DILÚVIO” – Obra produzida em 1985, óleo sobre tela.
BEATRIZ MILHAZES – Uma joia da arte brasileira, representando o Brasil em salões internacionais com seu estilo abstrato de pintura, associado a colagens e gravuras. Suas obras abusam do colorido deixando seu estilo inconfundível.
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Obra: “O MÁGICO” – Essa tela foi a primeira a quebrar o recorde de obra brasileira contemporânea mais bem paga em leilões estrangeiros. Até então o recorde era da pintora paulista Tarsila do Amaral. Pintado em 2001, o quadro foi vendido em um leilão da Sotheby’s, em Nova Iorque, em 2008, por US$ 1,05 milhão.
Esses foram apenas seis exemplos de grandes mulheres do passado e do presente que representam tão bem nossa arte. São inúmeras mulheres hoje que fazem da arte sua vida. Nossa terra é um celeiro de grandes artistas, muitas delas ainda no anonimato, outras a caminho do reconhecimento e outras como vimos os dois exemplos acima, já reconhecidas nacional e internacionalmente. Mulheres admiráveis em suas artes, que fazem história e deixam seu legado cultural.
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Conheçam outras mulheres homenageadas nesse mês das mulheres.
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