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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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Mídia dos EUA denuncia censura de Temer

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A punição do governo interino de Michel Temer contra manifestantes que pedem a saída do peemedebista durante os Jogos Olímpicos já chamou a atenção da mídia internacional. Os jornais americanos The New York Times e The Washington Post noticiaram relatos de torcedores expulsos como “repressão” e “censura”.

reportagem do NYT, jornal mais influente do mundo, destaca que protestos durante a Rio 2016 pedindo a saída de Temer marcam a impopularidade do presidente interino atualmente no País, confirmando pesquisas recentes. O texto também cita a denúncia de que o peemedebista pediu R$ 10 milhões para o PMDB, entregue em dinheiro vivo, conforme delação do empresário Marcelo Odebrecht.

Já o texto do Washington Post usou a palavra “censura” – “uma palavra que tem conotações amargas em um país que vivia sob uma ditadura militar 1964-1985”, afirma o jornal – para contar relatos de manifestantes que foram expulsos de seus assentos e de estádios pela polícia e pela Força Nacional porque protestavam contra Temer. (Brasil247)

Pesquisadores estrangeiros visitam a UESC

estranja 1

A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), através da Assessoria de Relações Internacionais (Arint), recebeu a visita de três pesquisadores estrangeiros. O pesquisadores Prof./Dr. Vladimir Gokhman, do Botanical Garden, de Moscow State University, Russia; Prof./Dr. Bertrand Lefloch, da Universidade Grenoble-Alpes(UGA), França; e Profª./Drª Carla Martin, da Universidade de Harvard, fundadora e diretora do Fine Cacao and Chocolate Institute (FCCI),  Estados Unidos, que vieram com o objetivo de prospectar oportunidades de intercâmbio de alunos e colaboração científica nas diferentes áreas.

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Especialista de Harvard realiza curso sobre chocolate e cacau na Bahia

choc 1

A antropóloga norte-americana doutora Carla Martin, professora da Universidade de Harvard, virá ao Brasil no próximo mês para ministrar, junto com o chocolatier Colin Gasko, um curso intensivo de avaliação de cacau e chocolate fino. Realizado entre os dias 21 e 23 de julho, o curso integra a programação da oitava edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia, em Ilhéus, Sul do estado.

Students enjoy a chocolate tasting as Carla Martin, College Fellow on African and African American Studies teaches "African and African American Studies 119x: Chocolate, Culture, and the Politics of Food" inside the Northwest Lab at Harvard University. Kris Snibbe/Harvard Staff Photographer

Carla é também fundadora e diretora do Fine Cacao and Chocolate Institute, uma organização sem fins lucrativos dedicada a identificar, desenvolver e promover o cacau fino e o chocolate. Colin é proprietário da fábrica de chocolate artesanal Rogue Chocolatier, no estado de Massachusetts, e seu produto já recebeu diversos prêmios nos Estados Unidos, como o Good Food Awards. As inscrições para o curso serão feitas até o dia 21 de julho, através do email caioalves@chocolat.com.br. O valor do investimento é R$ 2.750 e as vagas são limitadas.

Amarelinha desbotada

Daniel Thame

daniel charge cuba 13Quem gosta de futebol ou já cruzou a barreira dos 40 (ou as duas coisas) não precisa fazer muito esforço para lembrar a escalação da  Seleção Brasileira de 1970, tricampeã mundial no México.

Felix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo: Clodoaldo, Gerson e Rivelino: Jairzinho, Pelé e Tostão.

Ou então a seleção de 82, que não foi campeão mas permaneceu no imaginário como um time mágico.

Valdir Peres, Leandro, Oscar, Luizinho e Junior, Cerezo, Sócrates, Falcão e  Zico; Serginho e Eder.

Bons tempos em que a Seleção estava no boca do povo e se sabia a escalação de cor, em que a amarelinha impunha respeito em grandes seleções e pavor em seleções marca bufa.

Tempos distantes e isso não tem nada a ver com saudosismo, mas com futebol mesmo.

É preciso muito esforço (e um socorro ao inevitável Google)  pra lembrar as seleções campeãs de 1994 e 2002.

ama desbE mais esforço ainda, mesmo com o tempo conspirando a favor, para escalar de cabeça seleções mais recentes, que vivem uma crônica aridez de craques de primeira linha e uma terrível crise de identidade entre time e torcedor.

Tome-se como exemplo a tal Copa América Centenária, que começa a ser disputada nos EUA. Ganha um prêmio quem acertar a lista dos convocados, tantos foram os cortes e tão poucos são os jogadores que o torcedor realmente conheça.

Verdade que sem Neymar (o único fora de série da geração atual), Dunga ainda tem que dividir as atenções da Copa América  com as Olimpíadas e o sonho do ouro inédito.

Poderia até usar a Copa América para fazer testes, visando as Olimpíadas e, o que efetivamente interessa, as Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018.

Mas com a corda no pescoço, Dunga nem pode se dar a esse luxo. Tem que disputar pra ganhar. E encarar de igual para igual seleções em melhor momento como Argentina, Uruguai, Equador, México e Chile.

Sim, estamos falando de Equador, México e Chile, diante do que não se precisa falar mais nada.

 

É pênalti- O Bahia começou a Série B com jeito de que o sonho de voltar à Série A não vai passar disso: um sonho.

É gol- Grafite, 36 anos, do Santa Cruz, é um dos artilheiros do Brasileirão. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo.

Na crise, uma decisão tranquila de voltar ao Brasil

Alexander Birbrair

alex 1Decidi voltar ao Brasil. Alguns colegas me perguntaram: por que voltar para o Brasil numa época de “crise”, em vez de ficar aqui em Nova York, num dos institutos de pesquisa mais prestigiosos do mundo?

Tive um crescimento significativo na minha carreira e alcancei varios objetivos aqui, por isso tenho, sim, um carinho especial e sentimento de gratidão pelos Estados Unidos, mas nenhum lugar se compara ao Brasil. Por mais estranho que pareça, voltar foi uma decisão bastante fácil e lógica pra mim.

Vou tomar o exemplo de um jogador de futebol brasileiro jogando pela seleção de um outro país para tentar explicar o meu pensamento. Este jogador pode até se sentir realizado profissionalmente, mas na hora das vitórias, não ocorre aquela alegria no coração que decorre simplesmente da paixão pelo seu país. E vem o pensamento: seria muito melhor se essas vitórias fossem pelo meu país!

alex 2O Brasil é e sempre foi minha primeira opção. Se não desse certo eu montar o meu laboratório e continuar minhas pesquisas no Brasil, aí sim, analisaria a possibilidade de ficar nos Estados Unidos e abrir o meu laboratório aqui. Com o programa Ciência sem fronteiras, muitas pessoas saíram e têm a obrigacao de retornar ao Brasil, pois firmaram um acordo/vínculo. Este não é o meu caso. O meu salário aqui sempre foi pago inteiramente por instituições americanas e, como minha esposa tem cidadania americana, eu tenho greencard, o que me possibilitaria ficar aqui o tempo que eu quisesse. Assim, muitas pessoas com as quais conversei prefeririam ficar nos EUA e não concordam com a minha decisao.

No entanto, esta não é a primeira vez que eu faço uma escolha não muito convencional. Algo similar ocorreu quando escolhi o curso de graduação. Eu tive sorte; encontrei minha vocação cedo. Apesar de ter passado em medicina na primeira fase na Universidade Federal do Ceará (UFC), sem participar da segunda fase, eu decidi ir a uma universidade menor no interior da Bahia, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) para fazer biomedicina devido á minha paixão pela ciência.

E acho que eu acertei na minha escolha, pois estou feliz com minha carreira. Eu amo o que faço. Da mesma forma que você precisa escolher um bom colchão já que passa um terço da sua vida nele, escolher bem a nossa profissão é até mais importante, pois os outros dois terços (às vezes até um pouco mais) passamos ocupados com ela.

Desde pequeno aprendi com os meus pais a acreditar e confiar fortemente em mim e nas minhas escolhas. Isto traz confiança em seguir o nosso coração e a nossa intuição, mesmo que isto nos leve às vezes a caminhos longe daqueles esperados; e isto é o que pode fazer toda a diferença. Eu acredito no meu taco e me responsabilizo por todas as minhas escolhas. Da mesma forma que escolhi a biomedicina em vez da medicina, e a pesquisa em vez de clinicar, escolher agora vir fazer ciência no Brasil em lugar de continuar fazendo ciência nos Estados Unidos pode não parecer uma opção muito atrativa para alguns, mas eu espero poder mostrar o contrário.

A ciência do Brasil, em minha opinião esta em um nível muito bom e crescendo cada vez mais: é um privilégio tentar participar desse crescimento. Conseguir seguir os passos de grandes cientistas brasileiros que já fazem ciência de altíssima qualidade no Brasil e se destacam mundialmente é o objetivo a ser alcançado.

Sempre sonhei poder conciliar ser cientista e professor universitário como meus pais fazem. Nos Estados Unidos, na maior parte dos grandes centros de pesquisa, os pesquisadores são somente cientistas. Isso poderia ser visto como uma vantagem, mas eu vejo vantagens em ser professor universitário e pesquisador. O meu pai sempre conta uma piada sobre dois professores que estão conversando e um diz pro outro: Você sabe, os meus alunos são tão fracos, mas tão fracos que até eu já entendi tudo e eles nada.

Bom, o que isso nos mostra, é que ensinar não é um ato somente de doação, pelo contrário nós recebemos muito em troca, às vezes até mais do que doamos. A cada palestra que eu dou, acabo aprendendo algo novo. Perguntas vindas dos ouvintes, e diferentes maneiras de preparar as palestras para diferentes tipos de ouvintes acabam me forçando a pensar mais naquilo que fazemos. Isso às vezes pode levar a novas descobertas. Assim, quanto mais o professor ensina, mais ele aprende e mais se aprofunda em seu próprio conhecimento. Por isso, vejo como uma vantagem o fato de no Brasil os pesquisadores também serem professores universitários. Além disso, a minha paixão pela ciência vem em parte desse contato com pesquisadores de verdade já muito cedo na época da graduação.

Nos Estados Unidos a vida profissional é bem intensa. Isto é muito bom, mas também traz desvantagens. Por exemplo, as reuniões de familia aqui ocorrem somente uma vez por ano no Thanksgiving; já no Brasil, a maior parte das famílias tem reuniões semanais ou pelo menos mensais. Isso pode fortalecer um profissional emocionalmente, o que o levará a render mais. Claro que há vantagens nos Estados Unidos, mas vejo muitas vantagens no Brasil também. Há muitos cientistas brasileiros renomados que admiro que têm publicado artigos nas melhores revistas científicas do mundo.

A principal diferença que vejo entre os Estados Unidos e o Brasil é no investimento que se faz em ciência. Acredito que se esse investimento fosse equivalente, o Brasil facilmente estaria na frente. Como as vantagens dos Estados Unidos são principalmente econômicas, isso pode ser mudado no Brasil investindo-se mais na ciência e nos cientistas que já estão no país fazendo trabalhos maravilhosos e publicando em revistas internacionais muito importantes em diversos campos da ciência.

Eu sempre sonhei em ser cientista e espero conseguir cada vez mais apoio para o progresso da ciência no Brasil, que já está em altíssimo nível. Pretendo trazer as coisas que aprendi nos Estados Unidos para o Brasil.

Infelizmente a maior parte dos meus contatos e colaboradores até agora eram dos Estados Unidos e da Europa, mas espero fazer vários contatos e formar colaborações firmes e frutíferas com pesquisadores brasileiros.

A melhor estratégia seria tentar manter os contatos que temos fora para ter apoio de qualquer coisa que necessitamos, como reagentes ou tecnologias que não haja ainda no Brasil. Além disso, descobrir maneiras de tentar trazer da forma mais eficiente reagentes/equipamentos para o Brasil é uma das prioridades. E também tentar implementar este intercâmbio que já ocorre em vários laboratórios brasileiros, de mandar pesquisadores do nosso laboratório pra fora, como também receber pesquisadores de fora no Brasil, para ter essa troca ativa de conhecimento. Acredito que os alunos brasileiros são de altíssima qualidade. E pelo menos o que eu tenho visto aqui fora, é que a maioria dos grandes cientistas trabalhando nos Estados Unidos sao estrangeiros, e grande parte destes são latinos, incluindo muitos brasileiros que brilham aonde chegam. Então, temos que valorizar isso. Ou seja, a formação no Brasil é boa sim, e isso tem que ser aproveitado.

Nos Estados Unidos há muitas parcerias entre empresas e universidades; eu fico muito contente de que isto esteja sendo implementado no Brasil também. Em todos os laboratórios pelos quais passei ou que conheci nos Estados Unidos, parte da verba do laboratório vinha de parcerias desse tipo.

Resumindo, espero em breve poder transferir todas as minhas pesquisas para a UFMG, que parece um lugar ideal para fazer este tipo de pesquisa. Estou super empolgado e cheio de energia para me doar a esse projeto.

No momento, estou planejando montar um grupo forte e buscar pessoas com alta motivação e potencial que queiram realmente avançar dentro da nossa área de pesquisa.

Os principais temas que vamos estudar são os seguintes:

– Estudo do microambiente celular do tumor, principalmente em tumores de próstata e mama.

– Estudo das funções do sistema nervoso periférico (autonômico e sensorial) afetando o funcionamento de células tronco como também de outros tipos celulares.

– Estudo da função dos pericitos e de células tronco em diversos processos patológicos nas doenças tropicais, como doença de Chagas, leishmaniose, etc.

– Estudo da biologia das células tronco de diversos tecidos incluindo SNC.

– Transplantes de células, tecidos e orgãos.

Os candidatos devem:

– ter experiência com biologia celular ou áreas afins.

– ser capazes de fazer parte de uma equipe multidisciplinar, pensar criticamente e de forma independente.

– dominar o inglês.

 

Os candidatos interessados podem enviar o currículo e uma pequena declaração descrevendo suas metas profissionais para birbrairlab@gmail.com.

 

Alexander Birbrair  é  formado em Biomedicina na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), com doutorado em Neurociencia pela Wake Forest University e pós-doutorado
em Biologia Celular no Albert Einsten School of Medicine de Nova York, (EUA)

 

Obama chega a Havana e quer ´conhecer os cubanos`

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O presidente norte-americano, Barack Obama, desembarcou no fim da tarde de ontem  (20) em Havana. Com a chegada à ilha, ele torna-se o primeiro líder dos Estados Unidos a visitar Cuba nos últimos 88 anos.

O Air Force One, avião presidencial norte-americano, aterrissou cerca de 16h15, horário local (17h15, em Brasília) no aeroporto Jose Martí, nome do pai da independência da antiga colônia espanhola. Ao pousar, ele mostrou-se ansioso para conhecer o povo cubano.

Numa curta mensagem em seu perfil no Twitter, divulgada pouco depois de aterrissar, Obama escreveu em espanhol, usando uma expressão popular para perguntar como estão os cubanos (“Que bolá Cuba?”), e disse estar “ansioso para conhecer e ouvir diretamente o povo cubano”.

Barack Obama tornou-se hoje o primeiro presidente norte-americano, depois de Calvin Coolidge em 1928, a visitar Cuba, procurando acabar com décadas de animosidade relacionada à Guerra Fria. Com informações das agências Brasil e Lusa.

Depois do Halloween, Black Friday e Valentine’s day, brasileiros já pedem feriado no 4 de Julho

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(do Blog Sensacionalista)- Mais uma data festiva norte americana foi incorporada ao calendário brasileiro. Agora além do Halloween e da Black Friday, virou moda comemorar o Valentine’s Day, o dia dos namorados americano.

A apropriação de datas estadunidense já virou um hábito entre os brasileiros, tanto que um grupo de pessoas se reuniu na internet e está fazendo circular uma petição on-line pedindo a inclusão do 4 de julho como feriado nacional aqui no Brasil.

O grupo também luta em paralelo para a futura inclusão de novas datas no calendário brasileiro como o Spring Break, o dia de Ação de Graças e o dia da marmota.

Aiatolá Ali Khamenei comemora fim de sanções sobre o Irã, mas pede desconfiança com os EUA

irãEm uma carta ao presidente iraniano, Hassan Rouhani, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, celebrou nesta terça-feira (19/01) o fim das sanções econômicas ao país, em vigor desde o último sábado (16/01). Khamenei pontuou que, apesar da suspensão das sanções com o acordo nuclear, o Irã deve permanecer “atento” às atitudes das potências mundiais, sobretudo dos EUA.

“Eu reitero a necessidade de estar alerta para a enganação e traição de países arrogantes, especialmente os Estados Unidos, sobre essa questão [nuclear] e outras”, disse Khamenei no documento. Foi a primeira vez que o aiatolá se manifestou publicamente desde a implementação do fim das sanções impostas ao Irã.

O líder supremo afirmou que declarações feitas por “políticos norte-americanos nos últimos dois ou três dias são suspeitas” e que o governo do Irã deve se assegurar de que os EUA cumpram integralmente suas obrigações no acordo. Pré-candidatos presidenciais do Partido Republicano têm criticado publicamente o acordo firmado entre o Irã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha), em julho do ano passado.

Segundo Khamenei, o acordo nuclear representa uma vitória da “resistência” do Irã, que conseguiu negociar com países conhecidos pela “hostilidade” em relação ao país persa e que foram levados a mudar de postura.

Khamenei disse a Rouhani que o governo iraniano deve trabalhar para melhorar a economia, “utilizando as capacidades internas” e não somente os investimentos internacionais, que deverão aumentar com a implementação do acordo. “Apenas a retirada das sanções não irá resolver os problemas econômicos do país”,  escreveu. (Opera Mundi)

 

Beleza ou eficiência?

Daniel Thame

DT tabocas 20Qual o melhor time do Brasileirão? A resposta é fácil e direta: o Corinthians, que conquista o título com uma imensa vantagem sobre o segundo colocado.

Qual o time que joga mais bonito no Brasileirão? Resposta igualmente simples: o Santos, que é apenas o quarto colocado, embolado com pelo menos outros cinco times. Mas que, também, é finalista da Copa do Brasil.

Isso significa que nem sempre o melhor vence?

Ou que jogar bonito não resolve?

Não e não. E muito pelo contrário.

O Corinthians pode não jogar um futebol de sonhos, mas é o exemplo pronto e acabado de eficiência e letalidade. Um grande goleiro (Cássio), um grande zagueiro Gil, e meio campistas que conciliam poder de marcação, técnica e disciplina tática (Ralf, Elias, Renato Augusto e Jadson), capazes de transformar Vagner Love em artilheiro.

O técnico Tite, depois da reciclagem no Barcelona, conseguiu montar um time que joga sem pressa, toca a bola de maneira ás vezes irritante, mas que quando ataca é quase sempre pra fazer o gol que mata o jogo. Um time que joga igual e bem em casa ou no campo do adversário, que tem a rara paciência de, quando necessário, ´cozinhar` o jogo até o adversário dar uma brecha e permitir a estocada fatal.

O Corinthians, é bem verdade, teve uma providencial ajuda da arbitragem aqui e acolá, mas nada que tire a justiça nem o brilho de seu título.

Já o Santos de Lucas Lima, Renato, Geuvanio, Gabriel/Gabigol, Marquinhos Gabriel e do vovô-garoto artilheiro Ricardo Oliveira é a síntese daquilo que se convencionou chamar de futebol-arte. Jogo ofensivo, dribles, busca incessante do gol.

Pena, para os santistas, que esse Santos de encanto só surgiu na metade do campeonato, quando renasceu pelas mãos do treinador Dorival Junior.

E que, talvez embalado pelo misticismo de gênios como Pelé, Pepe, Coutinho, e mais recentemente Neymar, esse futebol mágico só seja jogado na Vila Belmiro, o tempo alvinegro.

Fora de casa, como num passe de mágica ao contrário, o rendimento do time cai consideravelmente. Prova disso é a diferença de quase 20 pontos para o campeão Corinthians.

Entre beleza e eficiência, você leitor/torcedor escolheria o que?

Os dois?

Bem, ai já é coisa pra Bayern de Munique, Barcelona, Real Madrid e a lista acaba aí.

Salve o Corinthians campeão, viva o Santos mágico e bola pra frente, que atrás vem um monte de gente.

É gol. Neymar e Luiz Suarez estão provando o improvável: há vida no planeta Bola sem Lionel Messi. Alvíssaras!

É pênalti. De onde saíram os milhões de dólares que José Maria Marin está pagando de fiança nos Estados Unidos? Medalhinha roubada de torneio de juniores vale tanto assim?

Em debate na Flica, Livia Natália diz: ‘Eu digo como quero ser representada’

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Não há mais o que se contestar sobre a legitimidade da literatura negra. Duas mulheres, escritoras, negras, feministas e o desafio da militância em campos invisibilizados historicamente. De um lado, a poeta e professora baiana Livia Natália. Do outro, Sapphire, escritora norte-americana autora do clássico “Preciosa”, levado para o cinema. Duas vozes capazes de prender a atenção do público que lotou o Claustro do Convento do Carmo neste sábado (17), na Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). A mediação ficou por conta do jornalista Mário Mendes.

“Estamos em um momento em que a literatura tem nome e sobrenome. Voz, elas sempre tiveram, mas não podiam se fazer ouvir. Por exemplo, a homossexualidade deixa de ser doença no final do século passado, assim como negros eram tidos como sem alma, que podem ser mortos. Infelizmente a polícia ainda não pegou isso, eles acham que ainda podem nos matar”. A fala de Livia Natália arrancou aplausos calorosos da plateia. Apesar de não se considerar militante como escritora, Sapphire destacou que a vida dos negros tem sido reduzida por causa do racismo.

Para Livia Natália, a formação acadêmica brasileira rechaça a literatura de uma das escritoras negras mais conhecidas da história, Carolina de Jesus. Enquadrada como uma literatura menor, a escrita visceral da autora em “Quarto de Despejo” foi ressaltada pela poeta no debate, reforçando o valor literário da clássica escritora da literatura negra.

“Tem uma intensidade, uma construção de um universo simbólico, formal, todo mediado pela fome. E ela escreve de uma outra forma por causa dessa fome. É uma mulher que vai do topo de uma carreira literária e morre no mesmo lugar de onde saiu, que foi a favela”.  Complementando a poeta baiana, Sapphire destacou a influência de Carolina de Jesus em suas obras.

“Todos os livros de Carolina que foram traduzidos para o inglês faz parte do que falei, escrevi. Tudo isso eu estudei”, revelou.

Entre outros assuntos, como processo literário, poesia, prosa, racismo, outro aspecto foi abordado pelas autoras. De acordo com Sapphire, a literatura escravagista foi a base dos primeiros livros dos afro-descendentes. “Antes não era algo muito popular. Entrou em discussão há pouco tempo, com o livro 12 anos de escravidão. Tem uma literatura fora da literatura, que são diários, cartas. Você tem que pegar a linguagem do povo mesmo, das ruas, a mulher afro-descendente busca essas cartas para criar uma voz que possa ser ouvida”, explica.

Nesse contexto, a poeta baiana defende o poder da palavra nas mãos dos sujeitos “invisíveis”. “Se todas as minorias se apossarem da palavra, a palavra é poder, eu digo quem eu sou. Eu digo como quero ser pensado, representado. Escrever é dizer quem eu sou e como eu quero ser pensada. Vamos continuar lutando, livre e simbolicamente. Literatura negra sim”, afirmou. (do G1)

 

 





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