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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘Dunga’

7×1

Daniel Thame

daniel charge cuba zapEstamos vingados!!!

Alisson, Daniel Alves, Marquinhos, Gil, Felipe Luis, Elias, Renato Augusto, Phillipe Coutinho, Willian, Casemiro,  Jonas, Gabigol, Lucas Lima, Wallace.

Este time, comandado de forma brilhante pelo técnico Dunga, nos redimiu de um dos maiores vexames da história do futebol brasileiro.

Surge uma máquina de jogar futebol, que já está no panteão dos heróis da pátria amada Brasil.

Aqueles 7×1 diante da Alemanha definitivamente fazem parte do passado.

Viramos a página.

7×1 no Haiti.

Sim o Haiti, que um dia cantaram que era aqui e às vezes parece que é mesmo.

A gloriosa, poderosa e tantas vazes campeã  Seleção do Haiti foi humilhada, massacrada, goleada, numa exibição de antologia.

Phillipe Coutinho parecia Pelé, Willian reencarnou Garrincha, Casemiro reviveu Clodoaldo e Gabigol nos fez lembrar Tostão.

Enfim, o verdadeiro futebol brasileiro renasceu na Copa América Centenário.

Essa sim uma Copa pra valer, com potências com o já citado Haiti, a Jamaica, o Panamá, a Venezuela, a Bolívia.

Esqueçam essa bobagem de Copa do Mundo com seleções chinfrim como França, Espanha, Holanda, Itália e uma tal de Alemanha.

Os Estados Unidos e  o mundo se curvam diante do Brasil. A pátria de chuteiras comemora.

Celebremos o 7×1 sobre o Haiti.

É o Governo da Salvação Nacional dizendo a que veio, virando a página dos tempos tenebrosos em que qualquer Alemanha vinha aqui e nos humilhava.

Com Dunga e seus Meninos de Ouro, temer jamais.

Todos juntos vamos, pra frente Brasil, salve a Seleção.

Amarelinha desbotada

Daniel Thame

daniel charge cuba 13Quem gosta de futebol ou já cruzou a barreira dos 40 (ou as duas coisas) não precisa fazer muito esforço para lembrar a escalação da  Seleção Brasileira de 1970, tricampeã mundial no México.

Felix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo: Clodoaldo, Gerson e Rivelino: Jairzinho, Pelé e Tostão.

Ou então a seleção de 82, que não foi campeão mas permaneceu no imaginário como um time mágico.

Valdir Peres, Leandro, Oscar, Luizinho e Junior, Cerezo, Sócrates, Falcão e  Zico; Serginho e Eder.

Bons tempos em que a Seleção estava no boca do povo e se sabia a escalação de cor, em que a amarelinha impunha respeito em grandes seleções e pavor em seleções marca bufa.

Tempos distantes e isso não tem nada a ver com saudosismo, mas com futebol mesmo.

É preciso muito esforço (e um socorro ao inevitável Google)  pra lembrar as seleções campeãs de 1994 e 2002.

ama desbE mais esforço ainda, mesmo com o tempo conspirando a favor, para escalar de cabeça seleções mais recentes, que vivem uma crônica aridez de craques de primeira linha e uma terrível crise de identidade entre time e torcedor.

Tome-se como exemplo a tal Copa América Centenária, que começa a ser disputada nos EUA. Ganha um prêmio quem acertar a lista dos convocados, tantos foram os cortes e tão poucos são os jogadores que o torcedor realmente conheça.

Verdade que sem Neymar (o único fora de série da geração atual), Dunga ainda tem que dividir as atenções da Copa América  com as Olimpíadas e o sonho do ouro inédito.

Poderia até usar a Copa América para fazer testes, visando as Olimpíadas e, o que efetivamente interessa, as Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018.

Mas com a corda no pescoço, Dunga nem pode se dar a esse luxo. Tem que disputar pra ganhar. E encarar de igual para igual seleções em melhor momento como Argentina, Uruguai, Equador, México e Chile.

Sim, estamos falando de Equador, México e Chile, diante do que não se precisa falar mais nada.

 

É pênalti- O Bahia começou a Série B com jeito de que o sonho de voltar à Série A não vai passar disso: um sonho.

É gol- Grafite, 36 anos, do Santa Cruz, é um dos artilheiros do Brasileirão. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo.

A coisa está ficando russa…

Daniel Thame

 DT tabocas  13Quando se iniciaram as eliminatórias sulamericanas  para a Copa do Mundo 2018 na Rússia, se sabia que o Brasil não teria caminho fácil, embora a classificação fosse uma questão fora de dúvidas.

Afinal, são quatro vagas diretas e uma na repescagem, contra uma dessas babas que sobram de outros continentes.

Seis jogos depois, transcorridos 1/3 das eliminatórias, a constatação é de que o caminho será mais difícil do que se imaginava e que o Brasil pode, sim, ficar fora de uma Copa do Mundo pela primeira vez.

Fechada a sexta rodada, de um total de dezoito, o Brasil é apenas o sexto colocado, atrás de Uruguai, Equador, Chile, Argentina e Colômbia, e à frente do Paraguai, Peru, Bolívia e Venezuela.

É certo que a classificação está embolada e que tirando Peru, Bolívia e Venezuela, todos os demais tem chance de brigar pela classificação.

Mas, além da frieza dos números, o que preocupa é o futebol medíocre jogado pela Seleção Brasileira, sem esquema tático e com jogadores talentosos (não necessariamente craques de primeira linha), perdidos em campo.

Destaques em seus clubes, jogadores como Willian, Douglas Costa, Miranda e Fernandinho, não conseguem render na Seleção.

Neymar, gênio incontestável do Barcelona, perde o equilíbrio emocional com a camisa amarela e desfalca o time em momentos importantes.

Os empates em 2×2 contra Uruguai e Paraguai (esse, arrancado na bacia das almas) foram injustos, porque em ambos o Brasil merecia perder.

A verdade é que Dunga não tem a mínima condição de comandar a Seleção Brasileira, embora seja pouco provável que a CBF o demita, ao menos até as Olimpíadas do Rio e a Copa América Centenária nos EUA.

O show de horror vai continuar.

 

Após novo empate nas Eliminatórias, PMDB deixa oficialmente a CBF

dugna

(do Blog Sensacionalista)-  O PMDB acaba de anunciar o fim do apoio ao técnico Dunga e a saída oficial da CBF. Após o empate com o Uruguai e  Paraguai por 2 a 2 nas Eliminatórias da Copa, o PMDB decidiu sair da CBF antes que Dunga sofra um impeachment. Acostumado a sempre estar associado à situação, o PMDB deixa a Seleção após anos de maus resultados e o fim do reinado do futebol brasileiro.

Os deputados, senadores, governadores, prefeitos, vereadores e simpatizantes do partido estão proibidos de usar camisas da Seleção em manifestações.

Dunga convoca seleção para jogos contra Peru e Argentina

 

neymar(do Uol/Esporte)- O goleiro Cássio, do Corinthians, é a grande surpresa de Dunga para os dois próximos jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo. O time enfrenta a Argentina, em Buenos Aires, no dia 12 de novembro, e o Peru, no dia 17 de novembro, em Salvador, na Arena Fonte Nova.

O goleiro é convocado pela primeira vez pelo atual treinador após ter passagens no time na era de Mano Menezes e herda a vaga de Marcelo Grohe, do Grêmio, que está se recuperando de lesão no ombro.

A apresentação será em São Paulo, no dia 8, e a equipe fará os treinos no Centro de Treinamento do Corinthians, para viajar para Buenos Aires apenas na véspera.

Veja a lista de convocados:

Goleiros: Cássio (Coritnhians), Jefferson (Botafogo) e Alisson (Internacional);

Laterais: Danilo (Real Madrid), Daniel Alves (Barcelona), Filipe Luís (Atlético de Madrid) e Marcelo (Real Madrid);

Zagueiros: David Luiz (PSG), Miranda (Inter de Milão), Marquinhos (PSG) e Gil (Corinthians);

Meio-campistas: Luiz Gustavo (Wolfsburg), Fernandinho (Manchester City), Elias (Corinthians), Renato Augusto (Corinthians), Lucas Lima (Santos), Kaká (Orlando City), Willian (Chelsea), (Liverpool) e Oscar (Chelsea);

Atacantes: Neymar (Barcelona), Hulk (Zenit) e Douglas Costa (Bayern de Munique), e Ricardo Oliveira (Santos).

Com Dunga, o futebol-anão

Daniel Thame

DT tabocas 20O Brasil perdeu para o Chile por 2×0 na estréia das eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia.

Surpresa? Em hipótese alguma. Se houve surpresa foi a maneira com que a Seleção Chilena respeitou -e até temeu- a Seleção Brasileira, mais pela mística de um time cinco vezes campeão do mundo do que pela realidade atual.

Na hora em que o Chile parou de respeitar/temer o Brasil e viu que estava diante de uma equipe limitada tecnicamente e medíocre taticamente, ganhou o jogo com relativa facilidade.

Não dá para entender como jogadores que fazem sucesso em seus clubes na Europa, como Oscar, Willian, Huck e agora Douglas Costa, tornam-se atletas comuns quando vestem a outrora sagrada camisa amarela.

Contra o Chile, Willian e Douglas Costa tiveram um ou outro brilhareco e foi só. Oscar sumiu e Huck é aquela estinge. Como é que um cara desses é titular da Seleção Brasileira?

O Chile, ainda que não seja a oitava maravilha do futebol mundial, perdeu a chance de golear, caso tivesse atacado desde o início. Manteve o domínio do jogo, mas só criou coragem a partir da metade do segundo tempo, quando fez os dois gols a garantiu a vitória. Sem sustos, sem sobressaltos.

Neymar faz falta, como faria falta em qualquer seleção. Sem ele, não há com quem o adversário se preocupar. Basta fazer uma marcação sob pressão e ponto final. Só Neymar tem a jogada genial, o drible imprevisível, o lance que desmonta qualquer esquema.

Mais ou menos como a Argentina sem Messi, que pra se igualar ao Brasil na mediocridade, tratou de perder para o Equador por 2×0 em casa.

Voltando ao Brasil. Dunga é fraco, fraquíssimo. Demora 500 anos para fazer uma substituição e quando faz, é quase sempre mais do mesmo. Troca seis por meia dúzia, ou um zero a direita por um zero a esquerda. Em vez do futebol total o futebol-anão.

Mesmo com a estréia pífia, nada de dramalhões ´galvanianos`. O Brasil se classifica com um pé nas costas para a Copa da Rússia.

Mas, à exceção de Neymar, não se espere grande futebol. Vai ser na base do ganha umas três seguidas, empata uma, perde uma ou outra e lá vamos nós rumo ao fazendão de Putin, o outrora glorioso (?) império comunista.

Na terça, o Brasil deve golear a Venezuela em Fortaleza. É obrigação.

Depois vem a Argentina em Buenos Aires e o Peru em Salvador, já com Neymar no time.

Aí, enfim, teremos futebol.

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É gol- Afastar Joseph Blatter, Jerome Valcke e Michel Platani da FIFA numa pernada só é um gol de placa. Começa a limpeza que pode devolver a beleza do jogo e resgatar a magia do futebol.

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É pênalti- O São Paulo, outrora exemplo de modernidade no futebol, virou casa de puta. Com todo o respeito às valorosas operárias do prazer, per supuesto.

 

Romário bota o dedo na ferida

Daniel Thame

DT A Região 1Declarações de Romário à BBC de Londres e à Gazzetta dello Sport de Milão, dois dos principais meios de comunicação da Inglaterra e da Itália, com repercussão em todo o mundo:

“Os problemas são refletidos nas convocações. Dunga é meu amigo, mas não é a sua hora. Não convoca-se mais os melhores, há interesses por trás. O diretor é Gilmar Rinaldi, que, até um dia antes de sua nomeação, era um agente de jogadores. Uma provocação! Você viu a convocação? Todos pertencem aos empresários que lucram com convocações. É evidente para todos.

“Dunga é meu amigo, mas está comprometido. Não chama mais os melhores e existem muitos interesses por trás disso. O elenco pertence aos agentes que querem ficar ricos com as convocações”.

“Eu acho que ele nem mesmo faz convocações como ele gostaria. Dunga está envolvido nessa sujeira da CBF. Eu não sei se ele está sujo, se participa, mas está vendo tudo. Não é nem cego nem estúpido. O que está acontecendo não é bom, e ele está participando. Não deveria voltar como treinador, não é mais seu tempo desde que perdeu a Copa do Mundo de 2010. A era pós-Scolari era uma oportunidade para renovar o ambiente.”

Romário, mais uma vez, coloca o dedo na ferida que sangra e desmoraliza o futebol brasileiro.

A denuncia, partindo de um dos maiores craques da Seleção Brasileira em todos os tempos, hoje Senador respeitado, é gravíssima.

Romário não é nenhum menino que sai falando besteira assim que vê um microfone pela frente. Longe disso.

Recentemente teve seu nome envolvido pela revista (sic) Veja numa denuncia de que teria uma conta não declarada num banco suíço, provou que a acusação era falta e está pedindo uma indenização milionária por danos morais. Não iria, portanto, se arriscar a levar um processo da CBF e de Dunga.

Convocações pra lá de suspeitas tem sido rotina nos últimos tempos. Quem não se lembra (e cá pra nós, poucos se lembram), de um certo Afonso Alves. Jogava num time de terceira linha na Holanda, foi convocado para a Seleção e conseguiu uma transferência milionária para a Inglaterra?

Na safra atual, podemos citar Willlian e Fernandinho, que não são exatamente pernas de pau, mas também não são craques de primeira linha. Estavam hibernando na Ucrânia e, seguidamente convocados por Dunga, foram parar no Chelsea e no Manchester City, respectivamente.

O Leste Europeu, com times meia boca invariavelmente financiados por magnatas que ficaram bilionários em negociatas após o esfacelamento de regimes comunistas, parece ser o cenário ideal para a “descoberta” de “talentos” até então desconhecidos. Pequenos times, grandes negócios.

A lista é extensa, embora até agora não se provou nada, até porque esse tipo de coisa não costuma deixar rastros, ao menos rastros visíveis;

Apurar as estripulias com a ex-gloriosa amarelinha, é coisa pro FBI, porque a Polícia Federal passa longe do que não seja vermelho. Se for azul, então, ai que passa longe -e bem longe- mesmo.

 

Romário vê interesse de empresários nas convocações da Seleção Brasileira

romarioDeclarações de Romário à BBC de Londres e à Gazzetta dello Sport de Milão, dois dos principais meios de comunicação da Inglaterra e da Itália, com repercussão em todo o mundo:

“Os problemas são refletidos nas convocações. Dunga é meu amigo, mas não é a sua hora. Não convoca-se mais os melhores, há interesses por trás. O diretor é Gilmar Rinaldi, que, até um dia antes de sua nomeação, era um agente de jogadores. Uma provocação! Você viu a convocação? Todos pertencem aos empresários que lucram com convocações. É evidente para todos”.

“Dunga é meu amigo, mas está comprometido. Não chama mais os melhores e existem muitos interesses por trás disso. O elenco pertence aos agentes que querem ficar ricos com as convocações”.

Brazil coach Dunga speaks during a press conference after the training session at the Emirates Stadium, London.

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“Eu acho que ele nem mesmo faz convocações como ele gostaria. Dunga está envolvido nessa sujeira da CBF. Eu não sei se ele está sujo, se participa, mas está vendo tudo. Não é nem cego nem estúpido. O que está acontecendo não é bom, e ele está participando. Não deveria voltar como treinador, não é mais seu tempo desde que perdeu a Copa do Mundo de 2010. A era pós-Scolari era uma oportunidade para renovar o ambiente.”

Romário, mais uma vez, coloca o dedo na ferida que sangra e desmoraliza o futebol brasileiro.

A denuncia, partindo de um dos maiores craques da Seleção Brasileira em todos os tempos, hoje Senador respeitado, é gravíssima.

Dunga e a CBF permanecem calados. E quem cala…

Neymar e Cia. Ltda. Limitada mesmo!

Daniel Thame

DT blog 1O que se pode abstrair dos dois amistosos da Seleção Brasileira na terra do Tio Sim, vitória de 1×0 sobre a Costa Rica e uma goleada de 4×1 nos Estados Unidos?

O óbvio ululante, como diria o saudoso Nelson Rodrigues: o Brasil é um time sem Neymar e outro com Neymar. Até ai, morreu o boi, como diria (ou mugiria) a vaca. Neymar é o único extra-classe nessa safra ruim do futebol tupiniquim, o que além da rima pobre, não é solução.

O jogo contra a Costa Rica foi uma pasmaceira de dar sono num fim de tarde de feriado prolongado. Um gol irregular de Huck, uma garfada nos costarriquenhos naquele que seria o gol de empate e só.

Contra os EUA, que dia dessas andaram lá pelas `Oropas` e ganharam (sabe-se lá Obama como, porque o time é ruim de doer) da Holanda e da Alemanha, um primeiro tempo de dar pena, 1×0, de novo gol do incrível Huck (incrível porque um jogador apenas esforçado consegue ser estrela de um time pentacampeão do mundo) e mais nada.

neymarNo segundo tempo, fez-se a luz: Neymar entrou em campo e ai foi outro time, outro jogo. Neymar fez dois gols, infernizou a fraca defesa ianque e mostrou que fará falta nos dois primeiros jogos das eliminatórias, contra o Chile em Santiago e contra a Venezuela aqui no Brasil.

Porque, e de novo vamos ao óbvio e ululante, o Brasil sem Neymar é uma seleção recheada de bons jogadores como David Luiz, Marcelo, Kaká, Miranda, Oscar, Willian, Douglas Costa, Willian, etc., mas nenhum deles capaz de resolver um jogo difícil. Neymar já mostrou que resolve.

Na próxima semana, Dunga convoca os jogadores que darão a largada nas Eliminatórias da Copa do Mundo na Rússia, mas nada que seja muito diferente do grupo que foi aos EUA.

É isso que temos e é com isso que vamos à luta, porque se classificar para o Mundial é obrigação.

Cá pra nós, as Eliminatórias não serão o passeio de antigamente, mas o Brasil passa sem levar muito susto.

Um pouco de susto vai levar, porque tirando Neymar, a companhia é mesmo limitada.

 (*)Coluna publicada na edição semanal de A Região

Neymar pode tudo?

     Daniel Thame

 

DT lacoste 2Não há no futebol brasileiro, que vive uma entressafra terrível, nenhum jogador que chegue aos pés do talento de Neymar, que caminha a passos, dribles e gols largos para se tornar um dos três melhores do planeta, abaixo de Messi e no mesmo patamar ou um pouco acima de Cristiano Ronaldo.

Na Seleção Brasileira, Neymar é imprescindível, insubstituível e indispensável para resgatar o orgulho da outrora gloriosa camisa amarela, desbotada após a Copa do Mundo 2014, que incluiu aquele vexaminoso, inolvidável e eterno 7×1 sapecado pela Seleção Alemã. Ponto.

Mas, a pergunta é: na Seleção, Neymar pode tudo?

Pode ser o capitão do time, o jogador para quem todas as bolas devem ser passadas, o craque que não marca ninguém, o atacante que tenta definir todas as jogadas sozinho, mesmo com um companheiro melhor colocado?

Pode ser o intocável que nem o técnico Dunga e nenhum outro jogador podem questionar? A resposta não está no vento, está na Copa América. E a resposta é: não pode.

Neymar pode ser o craque que desequilibra, a luz nas trevas do futebol brasileiro. O gênio da bola que ainda não é mas inevitavelmente será.

Mas não pode tudo.

Seu comportamento na Seleção Brasileira é inversamente proporcional ao que tem no Barcelona, onde mais por esperteza do que por modéstia, aceitou o papel de coadjuvante de luxo, porque lá tem Messi, tem Xavi, tem Iniesta, tem Pique, tem Luiz Suarez e não tem ninguém que lhe passe as mãos na cabeça.

Todos reconhecem seu talento, sua importância para o time, mas não o tratam como um menino mimado.

E é justamente esse menino mimado, imaturo e (no melhor estilo Cristiano Ronaldo) louco por um holofote, por seu o centro das atenções, a única estrela, que caracteriza o Neymar da Seleção Brasileiro.

Some-se a isso um nervosismo exacerbado, uma série de chiliques contra árbitros e adversários, que lhe custaram, após dois cartões amarelos, um vermelho, uma tentativa de cabeçada num jogador da Colômbia e um xingamento ao arbitro já a caminho dos vestiários (“seu filho da puta, você quer aparecer às minhas custas?”), a suspensão de quatro jogos que o deixou fora da Copa América e vai deixá-lo fora de  dois jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018.

Neymar tem apenas 23 anos e essa lambança na Copa América (que no frigir dos ovos é um omelete de segunda linha), pode servir de lição.

Não custa nada, deixando de lado o Narciso que só olha o próprio rosto, pegar emprestado o espelho de um tal de Lionel Messi, que Neymar conhece muito bem, per supuesto.

É pênalti – Bahia e Vitória vem fazendo campanhas irregulares na Série B do Campeonato Brasileiro e até agora deram mais motivos para desconfiança do que esperança aos torcedores. Parece que vão embalar e empacam.
Perdem pontos bobos, que podem fazer falta no final e, mania sublime do futebol brasileiro, trocam de treinador e de jogadores ao sabor do humor da torcida.

Posto que uma vaga para a Série A é do Botafogo, restam três vagas em disputa.

Dá para os dois, da para um ou não dá para nenhum dos dois?

Por ora, o que não dá para arriscar palpite algum.

É gol – Depois de surgir no Itabuna, ter uma rápida passagem pelo Vitória, alternar bons e maus momentos no Atlético Mineiro e mergulhar no anonimato e na grana farta do futebol árabe, Neto Berola está de volta ao futebol brasileiro.

Contratado pelo Santos, tem a chance de mostrar que é o atacante talentoso e diferenciado que parecia ser e até agora não é.





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