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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘Pelé’

Pelé foi mais

Pelé Eterno(Foto: Jorge Bispo/CBF)

André Maynart Cunha Alves

Pelé foi mais. Pelé foi mais do que foi nos campos; mais do que os 1200 gols que fez; mais do que suas 3 copas do mundo; mais do que suas 2 libertadores e seus 2 mundiais; Pelé foi mais do que seu 6 brasileiros; mais do que seus 144 gols contra europeus.

Pelé foi mais. Pelé foi mais do que inventar uma posição nova no futebol – a do 10 clássico, que passa e orquestra o ataque, dribla e humilha a defesa e chuta de longe ou de perto. Pelé foi mais que completíssimo: não se sabe até hoje qual é a perna forte dele, pois as duas levavam a bola ao gol certo; não se sabe se ele rendia mais como 9 – pois finalizava como os melhores centroavantes – ou como um 8 – pois passava como os melhores meias. Não se sabe qual é a caraterística principal dele: o cabeceio mortal; o chute certeiro ao ângulo; a agilidade e flexibilidade que o permitia driblar toda a zaga; os passes calculados em milímetros; a ousadia que o permitia fazer um chapéu dentro da área e chutar para o gol numa final de Copa do Mundo (numa final de Copa do Mundo!); a inteligência que o fazia tentar sempre a melhor jogada possível; a velocidade comparável a um atleta olímpico – 100 metros em 11 segundos! – e a força para peitar os zagueiros com toda sua altura e sua fisicalidade.

Mas Pelé foi mais que isso. Foi mais que a execução perfeita em qualquer área – se ele tentava, ele acertava mais cedo ou mais tarde. Se ele fosse goleiro, seria um paredão – como foi nas 3 vezes que jogou como goleiro, sem levar um único gol; se fosse zagueiro, pararia qualquer craque; se fosse lateral, seus cruzamentos seriam tão milimétricos quanto os passes que deu como 10; se fosse volante, não deixaria nenhuma bola chegar à área pelo meio; se fosse 9, seria mais letal do que já foi.

Mas Pelé foi mais do que a execução perfeita. Pelé, junto a Garrincha, criou a escola brasileira de futebol: o drible humilhante, o passe elegante, o chute no ângulo, o gol de placa, a ousadia na área, a alegria ao jogar. Zico, Sócrates, Ronaldo, Romário, Ronaldinho, Neymar – todos eles bebem da mesma fonte do jogo bonito. Pelé foi mais do que criar um país do futebol do zero para que este se torne o único pentacampeão, o único país que sempre foi representado por pelo menos um jogador em todo elenco campeão europeu nos últimos 20 anos.

Mas Pelé foi mais do que a tradição brasileira. Antes mesmo de jogar uma Copa do Mundo, aos 17 anos (!) já era chamado de rei. Sua presença gerava feriados e parava a multidão nos centros das cidades. Todo time – europeu, americano, africano, asiático – queria jogar contra o Santos do Rei (mesmo que o resultado fosse medido em dezenas de gols). Todo atleta que teve o desafio de jogar contra Sua Majestade não pode deixá-lo de colocar no topo do pódio. Quem o viu nunca mais viu nada igual – talvez parecido, mas nada igual. Quando foi à uma Nigéria em guerra civil, não houve guerra civil até que ele jogasse uma partida e deixasse o país.

Mas Pelé foi mais que a fama.

Pelé mostrou que um jogador negro podia ser muito mais que força e velocidade – como acreditavam, e ainda acreditam os europeus, mas também técnica e inteligência; logo, que um negro era mais do que seu físico. Mostrou que esses mesmos europeus podiam se render no campo e fora dele ao terceiro mundo; logo, que nós não devemos nada a eles. Mostrou que um negro podia usar a mesma coroa que os reis brancos usam, e ser mais reverenciado que eles; logo, que um negro podia não só ser igual, mas superior a um branco na sua área de atuação.

Pelé foi um símbolo. Pelé foi o brasileiro, o sul americano, o menino do terceiro mundo que dominou o primeiro mundo; o primeiro negro a deixar o anonimato dos suburbios e guetos, das colônias e dos países recém independentes para se tornar o primeiro ídolo negro mundial.

Pelé foi inspiração. Mostrou que um negro, um sul americano poderia estampar a capa de todos os jornais de todo o mundo. Que os negros não precisam competir apenas para jogar de igual pra igual, dignamente com os brancos. Não, um negro pode superá-los. Ganhar de goleada, não só empatar. Podia ser mais que respeitado, mais que admirado, podia ser venerado. Podia ser hors concour: tão superior que não se compara com outros.

Pelé foi mais que futebol. Muito mais.

—–

André Maynart Cunha Alves, tem 18 anos e é apaixonado por futebol

Rui Costa lamenta morte de Pelé e decreta luto de dois dias

Foto: Jorge Bispo/CBF

 

O governador Rui Costa decretou, nesta quinta-feira (29), luto oficial de dois dias no Estado da Bahia pelo falecimento de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, que faleceu aos 82 anos.

 

“Dia triste para todos os brasileiros com a notícia da morte do maior atleta da história. Ícone, ídolo de tantas gerações, que tanto nos orgulhou levando as cores verde e amarela a cada canto do planeta. Pelé, eterno!”, lamentou.

 

Rui Costa, que cumpre agenda em Salvador, também fez questão de destacar a trajetória de Pelé na área social: “gigante, Pelé era referência mundial no futebol e, ainda, por apoiar causas importantes em prol da população mais pobre. Um orgulho também para o povo negro. Seu legado nos alegrará para sempre. Que Deus conforte os corações dos amigos e familiares do rei!”.

Salve Jorges!

Um portugues e um argentino resgatam o futebol no país do futebol

Sem Globo, sem Neymar. E sem invencibilidade

Daniel Thame

 daniel charge cuba zapFoi preciso procurar uma tal de TV  Brasil, uma tal de TV Cultura ou recorrer à internet, onde o sinal oscilava muito.

Mas, enfim, após alguns milênios, tivemos um jogo da Seleção Brasileira sem a onipresente Rede Globo de Televisão, dona informal do futebol tupiniquim desde que a bola é redonda.

E livres de Galvão Bueno, narrando,  comentando, ´patriotando`, ainda mais num jogo contra a Argentina, aquela em que no conceito galvaniano dá gosto ganhar até em cuspe à distância.

E nem se fale aqui num hipotético Tira Temer, perdão Tira Teima, no quesito corrupção, porque nisso somos imbatíveis.

Voltemos ao jogo.

Noves fora Globo, até porque saiu Galvão na narração e entrou Pelé nos comentários na transmissão bancada pela CBF, o que dá quase um empate técnico, Brasil e Argentina fizeram um jogo morno, pra encabelar canguru lá na Austrália.

canguruDeu Argentina 1×0, gol de Mercado o final do primeiro tempo, numa falha coletiva de marcação. Poderia ter sido 1×1, não fosse Gabriel Jesus ter perdido um gol inacreditável no segundo tempo. E foi só, além de algumas chances desperdiçadas de lado a lado.

Tite decidiu deixar Neymar curtir as férias baladeiras da temporada européia e aproveitar os amistosos contra Argentina e Austrália para fazer testes e avaliar como o time se  comporta sem seu principal astro e único gênio inconteste.

Já classificado para a Copa, vindo de uma sequência de  nove  vitórias, ele pode se dar ao luxo de fazer isso, sem que o mundo desabe sobre sua cabeça.

A Argentina, estreando o técnico  Jorge Sampaoli, com a faca no pescoço nas Eliminatórias, não abriu mão de Messi, que por sinal deixou de novo o verdadeiro Messi em Barcelona e mandou um clone lá pro fim  do mundo. No que aliás foi seguido por Dybala, que deixou seu futebol bem guardadinho em Turim.

No frigir dos ovos- e Canguru bota ovo? Pergunta lá no Posto Ipiranga (em tempos de gasolina batendo nos R$ 3,90 no Cartel Itabuna nada como um jabazinho maneiro…)- Di Maria jogou, Phillipe Coutinho não jogou e a Argentina ganhou do Brasil.

´Ganar del Brasil es siempre bueno`, deve estar berrando o homônimo de Galvão lá em Buenos Aires.

E Neymar, sim, Neymar faz falta, ainda que seja bom testar o Brasil sem ele. Bom e necessário, porque uma coisa é bater uma  bolinha contra a Argentina num amistoso caça níquel, outra coisa é uma Copa do Mundo. Lembremos, sempre do 7×1 pra Alemanha, quando o  Brasil não se preparou pra jogar sem Neymar e os alemães fizeram picadinho dos canarinhos apavorados.

Sabem o que essa derrota significa na prática?

Não significa nada. Tite tem mais é que fazer testes mesmo, fechar o grupo pra Copa da Rússia.

Esse Brasil e Argentina será lembrado não pelo resultado em campo, mas pelo jogo em que a Globo não transmitiu.

E isso, sejamos justos, significa muito nesse momento em que, em vez de ser uma concessão pública do Brasil, o Brasil se transformou numa concessão da Globo, que define quem governa, como governa e aí de quem, na visão de seus capitães hereditários, pisar na bola.

Gol da Alemanha. Fim de jogo.

Fim?

O menino de 45 milhões de euros

Daniel Thame

 daniel thame FlicaO Real Madrid investiu  45 milhões de euros (R$ 164 milhões) na contratação do atacante  Vinícius Junior, do Flamengo.

Alguém que chegasse de Marte e batesse os de marciano nas folhas esportivas imaginaria que pela montanha de dinheiro investida, trata-se de um craque consagrado no Brasil, com uma carreira consolidada, repleto de títulos importantes, seguindo o caminho natural do brilho, fama e fortuna na Europa.

Estaria redondamente enganado o tal marciano.

Vinicius Junior tem apenas 16 anos. Isso mesmo, um menino de 16 anos contratado por um dos gigantes do futebol mundial por uma quantia estratosférica para alguém dessa idade, numa disputa ferrenha com outro gigante, o Barcelona.

45 milhões de euros por uma promessa! Que pode, mas também não pode, se converter num fora de série, num extra classe.

O currículo de Vinicius Junior: boas performances nas categorias de base, um título da Copa São Paulo e outro do Sul Americano sub 17, onde foi eleito o melhor jogador do torneio. Pimba: 45 milhões de euros.

vjuniorPelo time profissional do Flamengo, alguns minutos em campo e nenhum lampejo de genialidade. Não que se exija isso de um menino de 16 anos em meio aos marmanjos. Mas Pelé, aos 17 anos (um a mais do que Vinicius) já era Campeão do Mundo pela Seleção principal e Maradona, também aos 17 já exibia o talento que logo depois o transformaria em El Diez, o gênio que está só abaixo de Pelé.

Certo, não há como fazer comparações diante de realidades tão distintas. Os tempos são outros e o dinheiro que circula hoje no mundo da bola é algo com o qual os craques de antigamente nem sonhavam.

Mas não há como imaginar o quanto valeria um Pelé ou um Maradona hoje. Messi, por exemplo, está cotado em algo como 350 milhões de euros. Coisa de mais de 1 bilhão de reais.

E não muito recentemente os chineses andaram tirando o brasileiro Oscar (que nem se confirmou o craque que poderia ser) do Chelsea por 220 milhões de reais. Os mesmos chineses que pagaram quase 200 milhões de reais por Huck, que não é craque nem aqui nem na China.

Não adianta explicar, o marciano não vai entender nada. Ou achar que esses terráqueos, definitivamente enlouqueceram.

O que, em se tratando do futebol e otras cositas mas, está coberto de razão.

santos 1É gol- Promessa por promessa, toda a sorte do mundo para o itabunense Sandry Roberto, de 14 anos, revelado pelo Colégio Ciso e AABB de Itabuna, atualmente nas categorias de base do Santos, convocado para a Seleção Brasileira Sub 15, para a disputa do Campeonato Sul Americano.

É pênalti- Onde vai parar essa republiqueta bananeira em que nos transformaram?

O pior é que parece que não vai parar, porque o buraco é sempre mais (e mais, e mais, e mais) embaixo.

A poesia e a ciência

Daniel Thame

daniel charge cuba zapA eleição de Cristiano Ronaldo como o melhor jogador do mundo, o The Best da FIFA, não surpreendeu ninguém.

O português foi protagonista na conquista da Eurocopa por seu país e  de mais uma Liga dos Campeões pelo Real Madrid, que de sobremesa ainda ganhou o Mundial da FIFA no Japão.

Títulos contam, e contam muito, na escolha do melhor do mundo. Além disso, a fase de Cristiano Ronaldo foi esplendorosa na temporada europeia.

A conquista do prêmio rendeu também uma polêmica: Cristiano Ronaldo é melhor do que Messi,  argentino do Barcelona, recordista em premiações de Melhor do Mundo?

Messi e Cristiano Ronaldo vem se revezando há anos nessa disputa, sem que surja um rival à altura, que vá além do terceiro lugar.

Não, Cristiano Ronaldo não é melhor que Messi. Ponto Final.

Mas, se tem alguém que pode rivalizar com o gênio argentino é esse monstro português, que merece o adjetivo fenômeno tal qual seu xará brasileiro, o Ronaldo.

Um cronista, num raro surto de inspiração, definiu magistralmente os dois estilos.

ronaldo e messiMessi é a poesia, Cristiano Ronaldo é a ciência.

Baixinho e mirrado, pelos padrões do futebol, Messi é a técnica por excelência, a arte do improviso, capaz de produzir gols de antologia (que para ele parecem de uma simplicidade franciscana) e jogadas de pura magia.

Forte, alto, Cristiano Ronaldo é a força física, o triunfo da obstinação em superar limites, a produção de gols em profusão, estraçalhando recordes. É a arma letal, que fulmina  sem dó nem piedade.

Messi é de outra galáxia, Cristiano Ronaldo é de outro planeta.

Messi não é nem nunca será maior do que Pelé, mas (os argentinos naturalmente não concordam) é maior do que Maradona. Porque para os argentinos, que tem até um Papa, Don Diego é Diez e Dios. 10 e Deus.

Cristiano Ronaldo (e aí os lusos já concordam), é maior do que Eusébio, reverenciado como um semideus em Portugal.

Messi com sua magia e Ronaldo com sua eficiência são o que há de melhor num futebol que é muito mais que um jogo, é uma paixão e também um negócio que envolve cifras siderais e que, por isso mesmo, nem sempre prima pela lisura.

Messi e Cristiano Ronaldo jogando juntos seria a junção de poesia e ciência.  O imponderável e o previsível. O arco que também é flecha, o arco potencializando a flecha certeira.

É algo que, por hora, fica no quesito fantasia.

Mas que seria fantástico, seria.

E gol- Neymar está numa seca de gols de dar pena (fez um de pênalti essa semana depois de onze jogos, cortesia do parça Messi), mas está namorado a Brunza Marquezine de novo, com a devida superexposição na mídia. Golaço.

É pênalti- A depredação e os saques às dependências do Maracanã, reconstruído à peso de ouro para a Copa 2014 e depois abandonado, mostra o descaso das autoridades com o meu, o seu, o nosso dinheiro. Colocada a propina no bolso (ou na Suiça, ou nas Bahamas, ou embaixo da cama), dane-se o resto.

Tite promete e entrega

Daniel Thame

dt-panamaA inesquecível surra de 7×1 que a Alemanha aplicou no Brasil deveria ser um divisor de águas no futebol brasileiro, célebre por produzir gênios da bola da estatura de um Pelé e um Garrincha, um Gerson, um Zico  e  dirigentes medíocres/aproveitadores como João Havelange, Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero.

Não foi. Acabada a para sempre vergonhosa (para a Seleção Brasileira, bem entendido) Copa do Mundo, saiu Felipão e quando todos esperavam um técnico capaz de tirar a amarelinha do fundo do poço, a CBF ressuscitou Dunga, que em dois anos mostrou que o fundo do poço era ainda mais fundo, com uma eliminação precoce da Copa América Centenário para o insignificante Peru e um começo de Eliminatórias para a Copa da Rússia aterrorizante, tornando real a possibilidade de que, pela primeira vez em sua história, o Brasil não se classificasse,

Nesse dois anos de Dunga, havia um clamor nacional por Tite, que fez do limitado Corinthians, campeão do Brasil, da Libertadores e do Mundo. Uma rara unaminidade nesses tempos sombrios em que tudo no Brasil parece um acirrado Fla-Flu.

E eis que, mais por pressão da mídia e da torcida do que por vontade de Marco Polo Del Nero, Tite foi chamado para evitar o naufrágio.

Bastaram dois jogos para ele dissesse a que veio.

Um 3×0 mais do que convincente sobre o bom time do Equador na altitude de Quito e um 2×1 sobre a forte Colômbia garantiram seis preciosos pontos, que deixam a Seleção numa situação  confortável  na tabela.

titeMais do que os seis pontos em dois jogos, Tite está conseguindo, em pouco tempo, resgatar a confiança da torcida e a autoestima de uma seleção que nem a Venezuela andava respeitando mais.

Tite demonstrou acertos em suas apostas, principalmente a volta de Marcelo à ala esquerda, a efetivação de Casemiro no meio de campo e a aposta no jovem Gabriel Jesus no ataque.

Além disso, está conseguindo fazer Neymar usar seu gigantesco talento em favor do time e não apenas em jogadas de inflar o ego e poses para as câmeras. Neymar continua estrelíssima, ainda é dado a chiliques dentro e fora de campo, mas foi decisivo na conquista do Ouro Olímpico  e nos dois jogos das Eliminatórias.

Então está tudo perfeito?

Claro que não está, porque Tite é competente, mas não e milagreiro e a evolução se dará com o tempo.

Haverá tropeços pelo caminho e eles são inevitáveis. Acontecem com todas as grandes seleções.

O time ainda oscila de rendimento ao longo do jogo, as bolas altas na área provocam calafrios no torcedor, o meio de campo é mais marcador do que articulador e mesmo com a ascensão de Gabriel Jesus  o ataque ainda depende do talento de Neymar.

Coisas que só se resolvem com a sequência de jogos até o final das Eliminatórias, já que a classificação virá com certa tranquilidade, o que aliás é obrigação.

O importante é que, com Tite, enfim temos um time confiável, em que os jogadores olham para o banco e enxergam um treinador que conhece futebol, que sabe fazer uma variação tática e/ou uma substituição que mude a cara da equipe.

Já uma alguma coisa, aliás, já é muita coisa.

Sem ufanismos, mas sem viralatismo, o Brasil vai reencontrando seu caminho.

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É gol- Com Diego mostrando que craques cruzando a barreira dos 30,   sem mercado na Europa, ainda fazem a diferença por aqui, o Flamengo entrou de vez na briga pelo título do Brasileirão. E quando o Flamengo chega…

É pênalti- Com esse futebolzinho meia boca, o ex-glorioso São Paulo caminha firme para a 2ª. Divisão. Sem Ganso, o tricolor virou um pato amarelão.

 

Amarelinha desbotada

Daniel Thame

daniel charge cuba 13Quem gosta de futebol ou já cruzou a barreira dos 40 (ou as duas coisas) não precisa fazer muito esforço para lembrar a escalação da  Seleção Brasileira de 1970, tricampeã mundial no México.

Felix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo: Clodoaldo, Gerson e Rivelino: Jairzinho, Pelé e Tostão.

Ou então a seleção de 82, que não foi campeão mas permaneceu no imaginário como um time mágico.

Valdir Peres, Leandro, Oscar, Luizinho e Junior, Cerezo, Sócrates, Falcão e  Zico; Serginho e Eder.

Bons tempos em que a Seleção estava no boca do povo e se sabia a escalação de cor, em que a amarelinha impunha respeito em grandes seleções e pavor em seleções marca bufa.

Tempos distantes e isso não tem nada a ver com saudosismo, mas com futebol mesmo.

É preciso muito esforço (e um socorro ao inevitável Google)  pra lembrar as seleções campeãs de 1994 e 2002.

ama desbE mais esforço ainda, mesmo com o tempo conspirando a favor, para escalar de cabeça seleções mais recentes, que vivem uma crônica aridez de craques de primeira linha e uma terrível crise de identidade entre time e torcedor.

Tome-se como exemplo a tal Copa América Centenária, que começa a ser disputada nos EUA. Ganha um prêmio quem acertar a lista dos convocados, tantos foram os cortes e tão poucos são os jogadores que o torcedor realmente conheça.

Verdade que sem Neymar (o único fora de série da geração atual), Dunga ainda tem que dividir as atenções da Copa América  com as Olimpíadas e o sonho do ouro inédito.

Poderia até usar a Copa América para fazer testes, visando as Olimpíadas e, o que efetivamente interessa, as Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018.

Mas com a corda no pescoço, Dunga nem pode se dar a esse luxo. Tem que disputar pra ganhar. E encarar de igual para igual seleções em melhor momento como Argentina, Uruguai, Equador, México e Chile.

Sim, estamos falando de Equador, México e Chile, diante do que não se precisa falar mais nada.

 

É pênalti- O Bahia começou a Série B com jeito de que o sonho de voltar à Série A não vai passar disso: um sonho.

É gol- Grafite, 36 anos, do Santa Cruz, é um dos artilheiros do Brasileirão. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo.

Blatter sai de cena pela porta dos fundos

blatter

Em meio a um grande escândalo, com dirigentes presos por corrupção e as copas do Mundo na Russia e no Catar sob suspeita. Joseph Blatter, recém-releito para seu quinto mandato na presidência da Fifa, anunciou nesta terça-feira que está renunciando do seu posto na presidência. O suíço convocou um congresso extraordinário, a ser realizado o “mais rápido” possível, para eleger seu sucessor no comando da entidade máxima do futebol.

“Enquanto eu tenho o mandato, não sinto que esse mandato seja de todo o mundo do futebol, de torcedores, jogadores, clubes, as pessoas que vivem, respiram, amam futebol tanto quanto nós na Fifa. Por isso, decidi entregar meu cargo a um congresso de um comitê extraordinário. Continuarei exercendo minhas funções como presidente da Fifa até lá”, disse Blatter.

As apurações de corrupção na FIFA, comandada pelo FBI já que vários crimes dos dirigentes foram envolveram o sistema financeiro dos EUA, incluem os brasileiros José Marin Marin e Ricardo Teixeira, ex-presidentes da CBF. Marin já está preso.

Um dos raros defensores de Joseph Blatter, Edson Arantes do Nascimento, que como jogador de futebol era conhecido como Pelé, comprova mais uma vez a tese do ex-jogador e hoje senador Romário, de que “calado é um poeta”.

Pelé já consegue falar m… sem a ajuda de aparelhos

pelé

(blog Sensacionalista)- O  ídolo do futebol Pelé, de 74 anos, além de ter deixado a UTI e caminhar pelo quarto, já está dando declarações polêmicas sem a ajuda de aparelhos. Um enfermeiro, que não quis se identificar, contou que o ex-jogador levantou da cama dizendo que apoiava a decisão da Fifa de incluir na disputa pela Bola de Ouro de 2014 um goleiro no lugar de Neymar.

Ainda de acordo com o profissional do hospital, logo após o café da manhã, Pelé teria dito que o Brasil deveria ser dividido em duas partes, cada um com um governante não eleito pelo povo. Ele teria sugerido que o Brasil do Sul e o Brasil do Norte tivessem um rei em vez de presidente. “No Sul, o rei poderia ser Pelé. No Norte, o rei poderia ser o Edson, entende?”, teria declarado o ex-atleta. A assessoria do hospital Alberto Einstein não confirmou as declarações de Pelé.





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