:: ‘Costa do Marfim’
Embaixador de Costa do Marfim visita a Uesc e conhece o Centro de Inovação do Cacau

O Centro de Inovação do Cacau (CIC) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) recebeu a visita do embaixador de Costa do Marfim no Brasil, Diamouténé Alassane Zié, e do conselheiro Lamine Kante, acompanhados do cônsul daquele país, na Bahia, Carlos Eduardo Sodré. Foram recepcionados pelo vice-reitor Mauricio Moreau, no exercício de reitor, e pelo diretor científico do CIC, Cristiano Villela.

As autoridades africanas conheceram as atividades desenvolvidas nos laboratórios do Centro de Inovação do Cacau, uma entidade certificadora da qualidade do cacau e do chocolate artesanal brasileiro, dedicado à prestação de serviços a produtores de variados portes e à indústria processadora, através de testes de qualidade, classificação e avaliação a fermentação etc..
Embaixador da Costa do Marfim conhece a agroindústria Bahia Cacau

Trocar experiências entre os países produtores de cacau e conhecer o funcionamento da agroindústria de chocolate finos BAHIACACAU. Esse foi o principal objetivo da visita nesta segunda–feira,17, em Ibicaraí-BA no Sul do Bahia, do representante da Costa do Marfim, o embaixador Diamoutene Alassane Zie.

Participaram também da comitiva o Ministro Plenipotenciário no Brasil da Costa do Marfim Lamine Kanté, o representante na Bahia do país africano Carlos Eduardo Sodre, além de lideranças da região como o ex-deputado federal Geraldo Simões e ex-prefeito de Ibicaraí Lenido Santana.

ANPC conquista apoio de deputados na luta contra medida que altera regras de importação de cacau da Costa do Marfim
A ANPC – Associação Nacional de Produtores de Cacau, conquistou um passo importante para a cacauicultura brasileira. Foi protocolada no Congresso Nacional o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 330/2022, que visa sustar a Instrução Normativa nº 125, de 23 de março de 2021, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que atualiza os requisitos fitossanitários para a importação de amêndoas fermentadas e secas de cacau produzidas na Costa do Marfim.
O projeto faz parte de uma batalha, capitaneada pela presidente da ANPC, Vanuza Barroso, a qual vem defendendo desde junho do corrente ano, a revogação da IN 125, em relação às normas de vigilância sanitária, utilizadas para a importação do cacau, oriundo da África, em território nacional. “ Hoje recebemos a excelente notícia que o PDL, solicitando a anulação da IN125, foi finalmente protocolado no congresso, por meio do PDL nº 330/2022, de autoria do deputado federal Zé Neto. Isso nos encoraja a dizer que a nossa bandeira definitivamente não é partidária, ela é de uma causa que unifica o Brasil, o cacau brasileiro”, informou Vanuza Barroso.
A luta pela revogação da IN125, vem sendo travada de forma intensa pela associação. De junho até hoje o trabalho desenvolvido pela ANPC já levou a demanda para dentro do Ministério da Agricultura, em audiência com o atual ministro Marcos Montes; promoveu debates em veículos de comunicação com foco no cacau (CACAU) ; foi pauta de discussão em reuniões com a Câmara Setorial, SDA, CEPLAC, movimentos que visam promover a conscientização da classe política e dos produtores de cacau, bem como da sociedade civil e da indústria, diante aos potenciais riscos que a flexibilidade adotada pela instrução normativa em vigor, podem provocar na produção do cacau brasileiro, visto que o cacau importado da Costa do Marfim, não é mais tratado com a substância brometo de metila – substância que, segundo especialistas é a única que se comprovou eficácia no combate a pragas como Phytophthora megakarya e especialmente a Striga spp.
Cacauicultura brasileira vê risco fitossanitário em importações da Costa do Marfim
A cacauicultura brasileira corre risco fitossanitário com a importação de amêndoas fermentadas e secas de cacau da Costa do Marfim. O produto do país africano entra no Brasil sem ser submetido a tratamento com brometo de metila contra pragas e doenças quarentenárias. Além de ameaçar as plantações nacionais da fruta, tal situação tem potencial, em caso de alguma ocorrência adversa, para propagar doenças em outras culturas, como soja, milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar, sorgo e milheto.
O alerta é da presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC), Vanuza Barroso, ao defender a rediscussão de Instrução Normativa (IN) nº 125, de 23 de março de 2021, da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A IN 125 eliminou a exigência de tratamento com brometo de metila para ingresso de amêndoas fermentadas e secas de cacau da Costa do Marfim no território brasileiro.
A norma do Mapa de 2021 revogou a IN nº 18, de 28 de abril de 2020. Esta exigia que as amêndoas fermentadas e secas de cacau importadas pelo Brasil da Costa do Marfim fossem tratadas com brometo de metila, na dose de 48g/m3em temperatura ambiente, com 24 horas de exposição ao gás, para o controle das pragasCaryedon serratus, Trogoderma granarium, Mussidia nigrivenella, Phytophthora megakarya e Striga spp.
Maiores produtores africanos de cacau ameaçam suspender produção
(Agencia Contacto)- As principais organizações de produtores de cacau da Costa do Marfim, o maior produtor mundial, ameaçaram hoje boicotar as multinacionais de chocolate que se recusam a pagar uma taxa especial para melhorar a vida dos agricultores.
“Boicotaremos as atividades de todos os industriais que se oponham à DRD”, a sigla para ‘diferencial de rendimento decente’, que é um acréscimo de 400 dólares (330 euros) por tonelada de cacau ao preço de mercado, anunciaram num comunicado conjunto as quatro associações do setor, numa reunião em Yamoussoukro que contou com 500 delegados, segundo a agência de notícias francesa, a AFP.
“É uma questão de sobrevivência, nós estamos prontos para ir até ao fim, e podemos suspender a nossa produção de cacau durante um ou dois anos e mudar para outras culturas”, ameaçou o presidente da Associação Nacional das Cooperativas Agrícolas da Costa do Marfim (ANACACI), Soro :: LEIA MAIS »
Costa do Marfim tem safra recorde e pode comprometer preços do cacau no Sul da Bahia

O governo da Costa do Marfim anunciou que os recebimentos de cacau na Costa do Marfim durante a safra 2013/14, encerrada em 30/09/2014, registraram um recorde de 1.740.842 toneladas, contra 1.440.514 toneladas na safra anterior.
O recorde anterior registrado foi de 1,5 milhão de toneladas, na safra 2010/11.
A safra recorde da Costa do Marfim deve ter impactos preços do cacau no Brasil, que estão em processo de recuperação. No Sul da Bahia, a arroba de cacau está cotada a 110 reais.
O amargo sabor do chocolate
O lado negro do chocolate é documentário produzido pelo jornalista dinamarquês Miki Mistrati. Ele decidiu investigar a origem do cacau que abastece grandes multinacionais, como Barry Calebaut, Nestlé e Mars. A maior parte da produção de cacau é originária do continente africano.
Gana, Mali e Costa do Marfim são países visitados pelo jornalista. O documentário revela, além da trabalho escravo infantil, o tráfico de crianças em Mali. Elas são vendidas a fazendeiros de cacau. O documentário tem pouco mais de 45 minutos e revela o lado obscuro da produção de cacau na África. E parte dessa produção abastecia/abastece a indústria moageira e de chocolate no Brasil.
Nova carga de cacau contaminado é retira no Porto de Ilhéus
Um carregamento de cacau proveniente da Indonésia se encontra retido no Porto de Ilhéus e mais uma vez o motivo é a contaminação das amêndoas por larvas de insetos. A presença do agente nocivo é maior do que a identificada em uma carga embargada no mês de julho de Em ambos os casos, a importadora da matéria-prima foi a multinacional Cargill, mas no ano passado o fruto era procedente da Costa do Marfim. A Nestlé também enfrentou o mesmo problema recentemente.
A retenção do cacau contaminado foi determinada pela fiscalização do Ministério da Agricultura. Há pouco mais de seis meses, quando foram identificadas as primeiras cargas com larvas de insetos, sindicatos de produtores rurais da região protestaram contra a Instrução Normativa 47/2011, do órgão federal, que atenuou os rigores para a importação da matéria-prima.
Cacauicultores temem que a entrada de cacau com agentes nocivos desencadeie o surgimento de uma nova praga na lavoura da região. (do Pimenta)
MP INVESTIGA IMPORTAÇÃO DE CACAU COM INSETOS NO SUL DA BAHIA
O Ministério Público Federal abriu inquérito civil para investigar a liberação de cacau importado no Porto de Ilhéus. As cargas oriundas da Costa do Marfim foram importadas pela Nestlé em Itabuna e unidade ilheense da Cargil, num total de 10 mil toneladas.
A carga trouxe insetos vivos alados do continente africano e, supostamente, sem predadores naturais no sul da Bahia, o que levou ao embargo das cargas. O Ministério da Agricultura será invetigado pela liberação das cargas, apesar dos alertas emitidos por produtores rurais.
A procuradora federal Flávia Arruti Galvão presidirá o inquérito que, conforme portaria, investigará “irregularidade na liberação de carga de cacau” com insetos vivos. O coordenador da Vigilância Agropecuária do Ministério da Agricultura, Nelmon Oliveira Costa, é citado na portaria.











