:: ‘ANPC – Associação Nacional de Produtores de Cacau’
ANPC lidera diálogo com classe política e sinaliza formação da Bancada do Cacau
O Brasil se prepara para modificar o cenário político nacional e estadual. Em menos de um mês, novos atores ocuparão postos no executivo e legislativo do país, até mesmo as reeleições passarão por mudanças nas prioridades e na forma como cada político conduzirá as pautas de relevância social, isso se deve ao papel atuante de pessoas e instituições que estão mais próximas dos canais e meios de fiscalização que tornam mais transparente o papel do gestor público.
Da revogação da IN 125 até as políticas do crédito de carbono presente em áreas de cabruca e SAFs no Brasil, a pauta que engloba a cadeia produtora do cacau será um desafio constante para os cidadãos que ocuparão as cadeiras no Congresso Nacional, a partir de 01 de janeiro de 2023.
Pensando nisso a ANPC- Associação Nacional de Produtores de Cacau, vem ampliando o diálogo, junto a lideranças políticas de bases partidárias diversificadas, mas que tem como pauta o compromisso com a cadeia produtora do cacau. “ Entendemos a necessidade de termos uma bancada sólida nesta nova composição política que o Brasil elegerá em outubro. Identificar quem são os políticos que de fato se comprometerão com a cacauicultura e atuarão de forma firme e constante pelos interesses do produtor é o papel da ANPC”, disse Vanuza Barroso, presidente da associação que vem recebendo a adesão de parlamentares em todo território nacional.
ANPC conquista apoio de deputados na luta contra medida que altera regras de importação de cacau da Costa do Marfim
A ANPC – Associação Nacional de Produtores de Cacau, conquistou um passo importante para a cacauicultura brasileira. Foi protocolada no Congresso Nacional o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 330/2022, que visa sustar a Instrução Normativa nº 125, de 23 de março de 2021, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que atualiza os requisitos fitossanitários para a importação de amêndoas fermentadas e secas de cacau produzidas na Costa do Marfim.
O projeto faz parte de uma batalha, capitaneada pela presidente da ANPC, Vanuza Barroso, a qual vem defendendo desde junho do corrente ano, a revogação da IN 125, em relação às normas de vigilância sanitária, utilizadas para a importação do cacau, oriundo da África, em território nacional. “ Hoje recebemos a excelente notícia que o PDL, solicitando a anulação da IN125, foi finalmente protocolado no congresso, por meio do PDL nº 330/2022, de autoria do deputado federal Zé Neto. Isso nos encoraja a dizer que a nossa bandeira definitivamente não é partidária, ela é de uma causa que unifica o Brasil, o cacau brasileiro”, informou Vanuza Barroso.
A luta pela revogação da IN125, vem sendo travada de forma intensa pela associação. De junho até hoje o trabalho desenvolvido pela ANPC já levou a demanda para dentro do Ministério da Agricultura, em audiência com o atual ministro Marcos Montes; promoveu debates em veículos de comunicação com foco no cacau (CACAU) ; foi pauta de discussão em reuniões com a Câmara Setorial, SDA, CEPLAC, movimentos que visam promover a conscientização da classe política e dos produtores de cacau, bem como da sociedade civil e da indústria, diante aos potenciais riscos que a flexibilidade adotada pela instrução normativa em vigor, podem provocar na produção do cacau brasileiro, visto que o cacau importado da Costa do Marfim, não é mais tratado com a substância brometo de metila – substância que, segundo especialistas é a única que se comprovou eficácia no combate a pragas como Phytophthora megakarya e especialmente a Striga spp.
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