O Brasil se prepara para modificar o cenário político nacional e estadual. Em menos de um mês, novos atores ocuparão postos no executivo e legislativo do país, até mesmo as reeleições passarão por mudanças nas prioridades e na forma como cada político conduzirá as pautas de relevância social, isso se deve ao papel atuante de pessoas e instituições que estão mais próximas dos canais e meios de fiscalização que tornam mais transparente o papel do gestor público.

 

Da revogação da IN 125 até as políticas do crédito de carbono presente em áreas de cabruca e SAFs no Brasil, a pauta que engloba a cadeia produtora do cacau será um desafio constante para os cidadãos que ocuparão as cadeiras no Congresso Nacional, a partir de 01 de janeiro de 2023.

 

Pensando nisso a ANPC- Associação Nacional de Produtores de Cacau, vem ampliando o diálogo, junto a lideranças políticas de bases partidárias diversificadas, mas que tem como pauta o compromisso com a cadeia produtora do cacau. “ Entendemos a necessidade de termos uma bancada sólida nesta nova composição política que o Brasil elegerá em outubro. Identificar quem são os políticos que de fato se comprometerão com a cacauicultura e atuarão de forma firme e constante pelos interesses do produtor é o papel da ANPC”, disse Vanuza Barroso, presidente da associação que vem recebendo a adesão de parlamentares em todo território nacional.

Deputados como: Lídice da Mata ( BA), Zé Neto (BA), Joaquim Passarinho ( PA), Domingos Savio ( MG), Lucas Follador ( RO), Felipe Rigoni (ES), e os senadores Angelo Coronel ( BA) e Zequinha Marinho ( PA),  já sinalizam apoio e ação em prol dos interesses do produtor de cacau, decisão que os colocam na lista cativa dos associados da ANPC,  mas também no topo da fiscalização que estes produtores farão caso estes nomes deem seguimento aos seus mandatos.

“O partido da ANPC  é o cacau. É importante afirmarmos que cada deputado que está abraçando as demandas da associação, tem um espaço importante na pauta cívica de cada produtor, pois o que mais sentimos falta ao longo de todos os anos em que clamamos por vez e voz em Brasília, foi não ter a união de políticos que lutaram por nós. Mas desta vez o produtor terá representação em todos os estados brasileiros, pois a ANPC está buscando representatividade política em todos os estados que produzem cacau mas também os que consomem e comercializam chocolate”, completou Vanuza ressaltando que as portas da ANPC estão abertas para todos os políticos que de fato tenha comprometimento com a cacauicultura e que a luta da associação é para que o cacau possa construir a sua bancada no congresso, “A ANPC  vai trabalhar junto com todos os parlamentares que levantarem a bandeira do produtor, pois queremos a nossa Bancada do Cacau firme e atuante representando o cacauicultor do Brasil”, concluiu.

 

Desde 2019 a Câmara Federal conta com uma frente parlamentar mista, que trata da lavoura cacaueira e do cacau cabruca, porém demandas específicas que atingem diretamente o produtor e a produção de cacau,  não ganharam corpo dentro do congresso, permitindo que temas de relevância como dívida do produtor e o desmonte da CEPLAC, se mantenham até hoje como obstáculos para o desenvolvimento da cacauicultura brasileira.