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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘morte’

A nossa permanente impermanência

 

Eulina Lavigne

eulina lavigneDesde o início do ano estou lidando com a minha impermanência diante de fatos que geram mortes coletivas e individuais. Morte de pessoas que serão sempre, para mim, referência de amor, de sabedoria, de aprendizados inesquecíveis.

E sempre que a morte se revela para mim de forma tão abrupta, lembro o quanto a minha e a nossa vida é efêmera, principalmente para aqueles que acreditam que a vida se encerra quando o nosso corpo físico sucumbe. Lembramos o quanto precisamos olhar para a nossa vida e fazer dela valiosa.

vida e morteA grande maioria das tradições espirituais do mundo, inclusive o Cristianismo, reconhece a continuidade da vida após a morte. Acontece que fui ensinada a negar, rejeitar a morte e a acreditar que ela é o fim de tudo. Fui ensinada a ter medo da morte como se ela fosse um bicho papão que devemos manter à distância. E, sendo assim, eu corria alucinadamente para usufruir de todas as coisas materiais, a ter o melhor carro, o melhor apartamento, a melhor bolsa e assim fui me distanciando de mim.

Sogyal Rinpoche no livro tibetano do viver e do morrer, concluiu que os efeitos desastrosos da negação da morte vão muito além da esfera individual: eles afetam o planeta inteiro. Pois esta falta de visão a longo prazo está levando as pessoas a devastarem o nosso planeta e a destruírem os nossos recursos naturais como não se houvesse o amanhã.

Passei então a refletir sobre isto e há muito tempo ando nesta busca de mim e confesso que ainda tenho medo da morte, embora seja muito menos. Ainda tenho um caminho longo a percorrer comigo.

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Governador lamenta morte do jornalista Ricardo Boechat

boechat band
O governador Rui Costa lamentou, por meio das redes sociais, a morte do jornalista Ricardo Boechat, ocorrida nesta segunda-feira (11). “É com imenso pesar que recebo a notícia da morte do jornalista e radialista Ricardo Boechat, uma das mais importantes referências do jornalismo brasileiro da atualidade. A sua morte representa uma perda não apenas para a família e para os amigos, mas para toda a sociedade brasileira, em razão do relevante papel que exercia no jornalismo brasileiro e na defesa do Estado Democrático de Direito. Expresso, em meu nome e de todos os baianos, a mais profunda solidariedade a todos, sua família, amigos e companheiros de trabalho por essa perda inestimável”, disse Rui.

A comoção nacional pela morte do cão no Carrefour e a indiferença diante do aumento da miséria

Ninguém chora por ela...

Ninguém chora por ela…

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo

Nunca a morte de um cão foi tão chorada pelos brasileiros.

Nunca a condenação de brasileiros à miséria foi tão desprezada.

O assassinato bárbaro de um cachorro pelas mãos, segundo denúncias, de seguranças do Carrefour incendiou o país.

Nos últimos dias, milhares foram às redes sociais — onde mais? — deixar seu justo lamento e seu protesto contra o ocorrido em Osasco.

Na capa do jornal, o cãozinho santificado

Na capa do jornal, o cãozinho santificado

A comoção envolveu esquerda e direta, ricos e humildes, anônimos e famosos.

Luciano Huck e a mulher Angélica fizeram posts combinados.

“Chocado. É muita crueldade”, escreveu ele no Instagram.

“Como pode existir ‘gente’ com tanta maldade no coração”, questionou ela.

A tragédia anunciada hoje pelo IBGE, em contrapartida, foi recebida com silêncio.

Em um ano, o número de pobres no país aumentou em 2 milhões.

A extrema pobreza chegou a 15,2 milhões em 2017.

A quantidade de crianças que vive em domicílios pobres aumentou de 42,9% para 43,4% do total da população com até 14 anos.

54,8 milhões de compatriotas de Luciano vivem com menos de R$ 406 por mês.

Os índices são, au complet, um desastre ferroviário.

Ninguém se revoltou, ninguém propôs uma campanha em solidariedade às meninas e meninos cujo futuro está destruído.

É nosso normal.

A indiferença é a essência da desumanidade, disse Bernard Shaw. Somos o que somos.

 

A morte: uma grande aventura

 

Eulina Lavigne

eulina lavigneEste é o título do livro compilado por dois estudantes, dos Escritos de Alice Bailey e o mestre Tibetano, Djwhal Khul, que nos convida a assim pensar sobre a morte.

Embora a morte, por enquanto, seja a única certeza que temos na vida, o livro nos instiga a pensar a morte como algo que não pode ser evitado, e que é o Portador de Mudanças. Sendo assim podemos tornar o processo da morte uma parte planejada da totalidade do propósito inteiro de nossa vida.

Segundo eles se assim pensarmos podemos ver a vida com um colorido diferente e com mais leveza.

Para mim esta reflexão faz bastante sentido, na medida em que sabendo da nossa imortalidade podemos projetar, programar a nossa vida e esta transição como se fossemos para uma aventura sem nada nas mãos e com a bagagem de experiências que a vida nos proporcionou. Neste momento vamos de mãos vazias e, se espera, com a consciência um pouco mais ampliada do que chegamos.

Ao longo da nossa vida, morremos um pouco a cada pensamento novo, a cada mudança de casa, ou de escola, ou de várias renúncias que fazemos em nossa trajetória.  Vamos, aos poucos, vivenciando renúncias para a chegada da renúncia maior.  A escolha de nos prepararmos para essa grande aventura é nossa.

mortePodemos sofrer por antecipação, quando deixamos de viver o presente na ansiedade de viver o futuro para correr o suficiente para não morrer logo. E terminamos morrendo, e muitas vezes, antes do tempo. Que complicação!

Isto me lembra uma história que li sobre duas lagartas amigas. Um dia, durante as férias, se despediram uma da outra e foram visitar a família. Até chegarem na casa dos seus familiares foi uma longa trajetória a ponto do processo de transformação em borboleta se iniciar. Uma das lagartas apressou o seu passo para chegar logo a casa da família para contar a novidade. O seu corpo estava se transformando, não sabia em que ainda, mais que aquilo deveria ser bastante interessante. Ela contava tudo isto para a família com muita alegria e desejosa que tudo terminasse logo para ver o resultado. Do resultado já sabemos. A lagarta transformou-se numa linda borboleta azul.

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O adeus a Eugênia Assis

eugeniaUma das fundadoras e primeiras voluntárias do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) de Itabuna, a bibliotecária Eugênia Assis faleceu nesta terça (20).

Eugênia era servidora aposentada da Ceplac e sua imagem esteve ligada às causas sociais e ao GACC, fundado há 22 anos. Ela era membro do Conselho Fiscal da entidade.

O corpo de Eugênia está sendo velado no SAF, em frente ao Grapiúna Tênis Clube, na Juca Leão, em Itabuna. O enterro está previsto para as 16h, no Cemitério Campo Santo, em Itabuna.

Devido à perda, o GACC suspendeu o Congresso Mirim e Encontro de curados, marcado para a quinta-feira (22).

Jesus Morlán remou para a eternidade…

jesus e isaquias

A última e comovente entrevista com Jesus Morlán, o técnico que fez de Isaquias Queiróz um multicampeão de canoagem, que faleceu no dia 11, vítima de um câncer no cérebro.

Uma lição de vida e amor ao esporte.

Veja em a reportagem do UOL Esporte em:

https://esporte.uol.com.br/reportagens-especiais/jesus-morlan-a-vida-e-como-um-raio-e-isso-e-o-que-mais-me-incomoda/index.htm#tematico-1

Zibia Gasparetto morre aos 92 anos

 Zibia Gasparetto || Foto Biblioteca Santos Dumont/SC

Zibia Gasparetto || Foto Biblioteca Santos Dumont/SC

Morreu, aos 92 anos, em São Paulo, a escritora Zibia Gasparetto. Ela lutava contra um câncer no pâncreas. O enterro será às 15h no Cemitério de Congonhas. O velório começa de manhã. Há cinco meses, ela perdeu um dos filhos, o apresentador Luiz Gasparetto, de 68 anos, que morreu de câncer no pulmão.

Em 68 anos dedicados ao espiritismo, Zibia Gasparetto publicou 58 obras e teve mais de 18 milhões de livros vendidos. Os livros dela fazem uma espécie de ponte entre os vivos e os que já morreram. Nas redes sociais, a equipe da escritora confirmou a morte.

“O astral recebe com amor uma de suas representantes na Terra.”, diz o texto. “Zibia Gasparetto, 92 anos, completou hoje sua missão entre nós e parte para uma nova etapa ao lado de seus guias espirituais, deixando uma legião de fãs, amigos e familiares, que foram tocadas por sua graça, delicadeza e por suas palavras sábias.”

Em várias entrevistas, Zibia Gasparetto dizia ser médium consciente, quando recebia mensagens como se fosse alguém a sussurrar no ouvido dela sobre o que deveria ser escrito. Ela costumava escrever quatro vezes por semana, utilizando o computador.

“Esse legado será eterno e os conhecimentos de Zibia sobre as relações humanas e espirituais serão transmitidos por muitas e muitas gerações. Ela segue em paz ao plano espiritual, olhando por todos nós”, diz a equipe da escritora.

Fim de domingo tristonho no barzinho do Engelho Velho

Thais Alves

capoeiraAs pessoas afogavam suas mágoas, suas tristezas, seus medos, suas lutas e, principalmente, seus cansaços. Estamos na cidade da Bahia, se levantasse a cabeça até dava para ver os orixás do dique olhando todos para baixo.

Paulo grita uma palavra de ordem para política. Um senhor de 63 anos mestre em capoeira (veja bem, mestre em capoeira) chega junto e responde que naquele lugar as pessoas gostavam mais do opositor. “Votei no PT”, ele diz.

Paulo, possesso com o enfrentamento daquele velhaco, afinal porque as pessoas deviam pensar diferente? Mais da metade do país não concorda com ele, mas ali na sua vizinhança, aturar isso é insuportável.

Ele vai em casa e volta. Veja bem, o sujeito homem vai em casa. Podia ter respirado, podia ter tomando um banho, podia ter namorado a crush, podia ter aberto mais uma cerveja da geladeira e sentado no sofá para ver sorridente o tamanho do rombo no qual o país se afogava. Podia ter feito tanta coisa. Mas ele escolheu voltar ao bar. E o fez com uma faca. Foram, ao todo, treze golpes. 12 no senhor. 1 no braço do parente que tentou defender seu mais velho.

13 golpes de raiva. Pelas costas. Um senhor de 63 anos. Podia ser seu avô, podia ser seu pai. Foi Mestre Moa, agora meu ancestral.

Paulo contou que foi xingado, que estava bebendo desde de manhã, que estava arrependido. Foi encontrado no banheiro de casa. Um rastro de sangue no caminho simplesmente levou a polícia até ele. Paulo, também tinha uma vida. Não terá mais. Assassino bom é assassino morto, diriam alguns.

 

Eu digo que Paulo vai amargar alguns anos de reclusão e uma vida inteira de remorso. A vida que ele tinha, não terá mais. Porque voltou ao bar com uma faca. Porque não respirou. Porque não se controlou. Paulo matou. Minutos antes de entoar um grito de apoio ao seu candidato, que foi, na verdade, uma ameaça, uma afronta. Uma semente jogada pelo ódio.

Paulo, que bebeu o dia inteiro para comemorar a votação expressiva de seu mito, matou uma pessoa e feriu outra. Paulo matou uma pessoa. Matou porque odiou, porque se cegou, porque achou que podia, entendeu que deveria. Desses entendimentos silenciosos que a gente escuta com a cabeça e não com os ouvidos.

Dessas mensagens que eu também recebo nos grupos do zap, grupos de amigos, pessoas queridas até, pessoas de bem (como eu e como mestre moa), que com certeza não matariam ninguém, mas defendem quem mataria, quem matou, quem mata.

Eu penso que se Paulo estivesse armado a tragédia teria sido muito pior. Mas ele não estava, ele não precisou estar. Ele foi em casa, ele pegou uma faca, ele enfiou a faca 12 vezes nas costas de um senhor de 63 anos. Podia ser seu pai. Podia ser seu avô. Podia ter sido você. E foi. Foram 43 milhões de brasileiros. Quase metade do país, quase metade, QUASE.

Bahia é encontrada morta no litoral de Ilhéus

Mais uma baleia morta foi encontrada no litoral de Ilhéus. Segundo informações do Ibama, o animal foi encontrado na madrugada desta quarta-feira (22), completando 10 casos de baleias encontradas mortas entre as cidades de Itacaré e Ilhéus neste ano. De acordo com o G1, os moradores acharam a baleia por volta das 4h,k na praia da Ponta da Tulha. Eles avisaram ao Ibama, mas a assessoria disse que, como o animal estava morto, só poderia fazer a coleta de material biológico para estudo.

baleia

 

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSU) foi acionada para enterrar a carcaça do animal. No domingo (19), um filhote de baleia jubarte foi achado encalhado na praia de Itacaré. Segundo o projeto Amar e o Instituto Baleia Jubarte, a praia onde a baleia foi encontrada fica próxima ao condomínio Villas São José, na BA-001. No dia 15 de agosto, um filhote de baleia foi encontrado na praia de Uruçuca.

Governador lamenta morte do professor Edivaldo Boaventura

boavO governador Rui Costa lamentou, nesta quarta-feira (22), a morte do professor e escritor Edivaldo Boaventura, fundador da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), ex-professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e ex-diretor geral do Jornal A Tarde.

“Soube há pouco da morte do professor Edivaldo Boaventura, um dos nomes mais respeitados na área da educação no País. Aos familiares, amigos e admiradores do trabalho dele, meus sentimentos de pesar neste momento de dor. A conduta ética e respeitosa que marcou sua trajetória garantiu ao também escritor uma cadeira na Academia de Letras da Bahia (ALB) e na Academia de Ciências de Lisboa (Portugal). Sem dúvida, o legado de Edivaldo continuará sendo fonte de inspiração para quem considera a educação o principal elemento de transformação da nossa sociedade”.





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