:: ‘Isaquias Queiroz’

Foram agraciados o governador Jerônimo Rodrigues, o  esportista Isaquias Queiroz, o médico Sílvio Porto e as lideranças indígenas Maria Valdelice Amaral e Maura Rosa Vieira Titiah

Na primeira reunião do ano de 2025, realizada nesta segunda-feira, dia 10, o Conselho Universitário (Consu) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) aprovou a concessão do título de Doutor Honoris Causa ao governador da Bahia, professor Jerônimo Rodrigues. Na mesma sessão, também foram agraciados com a honraria o canoísta olímpico Isaquias Queiroz dos Santos, o médico Sílvio Porto de Oliveira e duas das mais importantes lideranças indígenas da região: Maria Valdelice Amaral de Jesus e Maura Rosa Vieira Titiah.

A decisão do Consu reconhece a relevância das contribuições dos homenageados para a sociedade em diferentes áreas. Jerônimo Rodrigues, atual governador do Estado, se destaca por sua atuação no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o benefício da sociedade, de modo geral, e especialmente na área da educação com o fortalecimento do ensino superior no estado. “Sua trajetória acadêmica e política reforça o compromisso com a inclusão e a promoção do conhecimento”, declara o reitor Alessandro Fernandes.

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Nascido em 1965, no município de Aiquara, filho de um agricultor e uma costureira, Jerônimo Rodrigues estudou em escolas públicas e formou-se em Engenharia Agronômica (UFBa). A trajetória política começou no movimento estudantil. Em seguida, tornou-se professor da UEFS. Atuou nos governos de Jaques Wagner e da então presidente Dilma Rousseff. No governo de Rui Costa, foi Secretário de Desenvolvimento Rural (2015-2019) e de Educação (2019-2022), destacando-se por programas educacionais como o “Educar para o Trabalho” e o “Bolsa-Presença”. Em 2022, foi eleito governador da Bahia. Como o primeiro governador autodeclarado indígena do Brasil, tem promovido políticas públicas que visam a inclusão e o respeito às diversidades culturais. É a primeira vez, em 40 anos, que um governador recebe o título de Honoris Causa.

Já Isaquias Queiroz, campeão olímpico e um dos maiores atletas da história do Brasil, recebe o título como reconhecimento à sua brilhante carreira no esporte, levando o nome da Bahia e do Brasil ao mais alto nível no cenário mundial. Nascido em Ubaitaba, Isaquias é exemplo de superação e dedicação, e serve de inspiração para jovens atletas. Seu sucesso impulsionou o desenvolvimento da canoagem na Bahia, levando à criação de centros de treinamento modernos em Ubaitaba, Itacaré e Ubatã. Isaquias se tornou um símbolo de perseverança e transformação social por meio do esporte.

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Isaquias Queiroz já conquistou o troféu de Melhor do Ano quatro vezes || Foto Alexandre Loureiro/COB

O canoísta Isaquias Queiroz disputa, mais uma vez, o prêmio de Melhor do Ano – Troféu Rei Pelé, que elege os melhores atletas da temporada olímpica brasileira entre todas as modalidades. O baiano de Ubaitaba busca um inédito pentacampeonato, mas a disputa será acirrada com outros grandes nomes do esporte brasileiro.

Maior vencedor da história do prêmio de Melhor do Ano, campeão em 2015, 2016, 2018 e 2021, o canoísta Isaquias Queiroz chega à edição deste ano credenciado pela prata conquistada no C1 1.000m nos Jogos Olímpicos  de Paris 2024. Queiroz teve alto desempenho mesmo depois de um período afastado dos treinamentos para ficar com a família. Desde 2015, ele só não foi finalista deste prêmio nas edições de 2017 e 2022.

No masculino, Isaquias Queiroz concorre com Caio Bonfim e Edival Pontes. Caio conquistou uma medalha histórica na marcha atlética, a primeira do país neste grupo de provas do atletismo em Jogos Olímpicos. Ele dominou a prova de 20km em Paris e voltou da França com a prata e o coração dos brasileiros. Na temporada, também bateu o recorde nacional.

Edival Pontes, mais conhecido como Netinho, também ganhou em Paris sua primeira medalha olímpica no taekwondo. Na França, o paraibano de 27 anos se tornou o terceiro brasileiro a subir ao pódio olímpico na modalidade.

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Isaquias Queiroz com a mulher, Laina Guimarães, e os filhos, Sebastian e Luigi (Foto: Reprodução/Instagram)

Multicampeão sulbaiano descansa em Ilhéus

e já projeta Jogos Olímpicos de Los Angeles

Medalha de Prata nos Jogos Olímpicos de Paris, numa arrancada emocionante na reta final da Canoagem C1000, Isaquias Queiróz, que já havia conquistado três medalhas nos Jogos do Rio, descansa com a família num resort em Ilhéus.

Durante entrevista ao Bahia Meio Dia, na TV Santa Cruz, Isaquias admitiu que em 2023  pensou em desistir do esportes e que chegou a tomar remédios para controlar a ansiedade. Nesse período ele estava morando  em Ilhéus, onde não havia condições de realizar treinamentos adequados.

Isaquias Queiroz na arrancada histórica em Paris (foto Confederação Brasileira de Canoagem)

“Cheguei a pensar em não disputar os Jogos de Paris, mas o apoio da minha família foi fundamental para retomar minha carreira. Voltei aos treinos no Flamengo e coloquei todo foco nas Olimpiadas, em busca de mais uma medalha para o Brasil”, disse,  ao lado da esposa Laina Guimarães e dos filhos Sebastian, de 7 anos, e Luigi, de um aninho, recarregando as energias no belíssimo litoral ilheense.

Antes de descansar em Ilhéus, Isaquias Queiróz ainda disputou o Campeonato Brasileiro de Canoagem de Velocidade e conquistou mais cinco medalhas de ouro.

RUMO A LOS ANGELES

Centro de Canoagem de Ubaitaba

Isaquias terá pela frente os Mundiais e as Copas do Mundo de canoagem, mas e mata principal é a disputa dos Jogos Olimpicos de Los Angeles, EUA, em 2028, onde lutará por pelo menos duas medalhas. “Vamos ver o planejamento com o Comitê Olímpico Brasileiro mas estou muito motivado, sinto que evolui muito como atleta, como marido e como pai”, disse.

O supercampeão de canoagem fez questão de destacar projetos como os Centros de Canoagem implantados pelo Governo da Bahia em Ubaitaba, Ubatã e Itacaré, que tem contribuído para o surgimento de novos atletas que já estão brilhando em competições nacionais e internacionais. “A Bahia tem um imenso potencial para a canoagem é preciso apoio para que esses garotos e garotas se tornem campeões”, ressaltou Isaquias.

Durante cinco dias, mais de 300 provas nas distâncias de 1.000m, 500m e 200m foram disputadas em Lagoa Santa, Minas Gerais, pelo Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2024. O destaque novamente ficou para a canoagem baiana. As equipes de Ubaitaba – Associação Cacaueira de Canoagem, (ACC) – e de Itacaré – Associação de Canoagem de Itacaré (ACI) – ficaram com, respectivamente, o primeiro e o segundo lugar no certame nacional.

Com mais de 500 atletas de 54 clubes de todo o Brasil, a Bahia também foi uma das maiores delegações. A presidente da Federação Baiana de Canoagem (Febac), Camila Lima, destaca a importância do apoio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), que garantiu o transporte para mais de 180 competidores e membros de delegação das cidades de Camamu, Itacaré, Maraú, São Feliz, Ubaitaba e Ubatã.

“A Federação está muito contente com todas as conquistas que a canoagem vem tendo. Tudo isso só é possível graças ao Governo do Estado, através da Sudesb e Setre, que vem nos dando todo apoio para fomentar o esporte em todo Estado, contribuído na formação cidadã e na descoberta de novos talentos esportivos. A delegação foi composta por um pouco mais de 150 atletas e 80% dessa delegação era de atletas do Projeto Remando em Águas Baianas”, comenta Camila sobre o projeto da Febac em parceria com a Sudesb.

Resultados – Ao todo, foram 216 medalhas conquistadas (44 ouros, 56 pratas e 116 bronzes) pela Bahia. Com este resultado, o estado soma o seu vigésimo título de campeão nacional. Dentre as pontuações, a ACC somou 1.443 pontos ante aos 916 da equipe de Itacaré. Já o quarto lugar também foi baiano com os 516 pontos da Associação Marauense de Canoagem (AMC), de Maraú.

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Isaquias Queiroz (Foto: Miriam Jeske / COB)

Daniel Thame

Rio de Contas

No passado, o cacau fruto de ouro

rumo ao mar e rumo ao mundo

Rio de Contas

o menino rema, rema e rema

O espírito guerreiro de seus ancestrais

Força indomável da natureza

Rio de Janeiro, Tóquio e Paris.

O mundo

Rio de Contas, Rio de Bronze, Rio de Prata, Rio de Ouro

Rio de Isaquías Queiroz

Isaquias atropela nos ultimos metros e é Prata (foto Confederação Brasileira de Canoagem)

O canoísta Isaquias Queiroz conquistou a medalha de prata na categoria C1 1000 metros, nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Com o feito, ele conquista sua quinta medalha olímpica, ficando atrás apenas da ginasta Rebeca Andrade, com seis medalhas.

Em uma corrida emocionante, no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne, o canoísta conseguiu sair da quinta posição, a mais de 2 segundos do líder, para chegar em segundo lugar, atrás apenas de Martin Fuksa, da República Tcheca. O bronze ficou com Serghei Tarnovschi, da Moldávia.

Isaquias só ficou atrás do checo Fuska || Imagem TV Globo

Para se ter uma ideia do alto nível da prova, o tempo obtido pelo medalhista de ouro foi a melhor marca olímpica de todos os tempos, com 3m43s16. Na modalidade não se usa o termo “recorde” em função das diferentes condições náuticas de cada prova. O brasileiro marcou 3m44s33; e Tarnovschi fechou a prova com o tempo de 3,44s68.

No início da corrida, Isaquias ficou posicionado no segundo pelotão, disputando a quarta posição, a cerca de 1 segundo do tcheco, que já despontava na liderança. Isquias estava em quinto lugar quando a prova chegava na metade (500 metros).

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Isaquias Queiroz busca mais um Ouro (Foto: Miriam Jeske / COB)

Campeão olímpico nos Jogos de Tóquio, em 2021, o baiano Isaquias Queiroz iniciou nesta quarta-feira (7) a defesa do título na prova da C1 1000 metros (canoa individual) na canoagem velocidade. Ele participou da segunda bateria das eliminatórias, que classificava os dois primeiros barcos direto para a semifinal.

Isaquias fez uma prova tranquila, e liderou o percurso ao lado do tcheco Martin Fuksa. O brasileiro diminuiu o ritmo no meio da competição e só administrou a vantagem até cruzar a linha de chegada na 2ª posição, com o tempo de 3min53seg94. Agora, ele descansa e só vai disputar a semifinal na sexta-feira (9), a partir das 6h30, no horário de Brasília. A prova que vai definir os medalhistas acontece também na sexta, a partir das 8h40.

Antes disso, já amanhã (8), Isaquias Queiroz volta à água, desta vez ao lado de Jacky Godmann, na briga por um lugar na decisão do C2 500 metros. A largada está prevista para 6h20.

Ainda no C1 1000 metros, Mateus Nunes participou da quarta bateria das eliminatórias e acabou na 3ª posição, com o tempo de 3min52seg60. Com isso, ele vai disputar as quartas de final da canoagem velocidade ainda hoje, para tentar uma vaga na semifinal da prova. (Agência Brasil)

Isaquias Queiroz e Jacky Godmann (foto Confederação Brasileira de Canoagem)

A Canoagem Brasileira segue competindo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, em Vaires-sur-Marne, França. Desta vez, serão cinco dias de provas da Canoagem Velocidade.  Hoje (06), os sulbaianos Isaquias Queiroz e Jacky Godmann iniciaram a jornada do Brasil nas eliminatórias do C2M500m, completando a prova em 1:39.38s e conquistando a 3ª posição, o que garantiu a vaga nas Quartas de final.

Na competição seguinte, a dupla brasileira manteve o ritmo acelerado, finalizando a prova em primeiro lugar com um tempo de 1:38.78s, assegurando a classificação para a semifinal que será disputada na quinta-feira (08) às 06h20, horário de Brasília.

“Fizemos duas boas provas hoje, mesmo não querendo competir duas vezes. Nosso foco era passar em primeiro nas eliminatórias dos 500 metros, Tivemos um bom desempenho, apesar do vento lateral. Agora é descansar, não errar mais, fazer a semifinal e ir para as finais, se Deus quiser”, comentou Isaquias Queiroz.

O atual campeão olímpico no C1 1000m, Isaquias, também competirá na prova C1M1000m amanhã (07) a partir das 06h40, horário de Brasília. “Hoje queria guardar energias para a prova do C1 1000m, mas já pude sentir a água, fazer um pré-treinamento. Agora vou descansar e focar no meu objetivo, representando muito bem o Brasil nas provas de C1 e C2”, destacou Isaquias.

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Isaquias prevê disputa acirrada por medalhas na França || Foto COB

O Brasil busca, nos Jogos de Paris 2024, superar a marca coletiva de maior número de medalhas em uma mesma edição. Em paralelo, dois atletas disputam o privilégio de ocupar o posto de esportista olímpico mais vencedor do país. O canoísta baiano Isaquias Queiroz e a ginasta Rebeca Andrade são os favoritos para desbancar Robert Scheidt e Torben Grael como maiores medalhistas.

Os atletas da vela, ambos aposentados das competições, tem cinco medalhas cada. Rebeca Andrade conquistou duas, mas chega com possibilidades reais de subir ao pódio mais quatro vezes na próxima Olimpíada. Isaquias Queiroz têm quatro no currículo e está focado em conseguir outras, mas sabe que tem uma “rival” muito qualificada nessa disputa.

“Tem uma pessoa aí que pode me superar, que é a Rebeca. Ela terá cinco provas na Olimpíada e pode conseguir mais medalhas do que eu. Vou focar na execução do meu trabalho. E a consequência do resultado é o que eu treinei. Jesus [Morlán, ex-técnico] sempre falava, e eu levo isso para mim, que a canoagem não é basquete. Você pode estar perdendo de dois pontos ali. Faltando um décimo, arremessa uma bola de três e ganha o jogo. Na canoagem, o que você faz no treino você vai fazer na competição. Não tem milagre”, explica Isaquias.

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O canoísta sulbaiano Isaquias Queiroz conquistou, neste domingo (12), a sua segunda medalha de ouro, na I Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade, em Szeged, na Hungria. Desta vez o canoísta do sul da Bahia venceu a prova do C1M1000m, categoria que estará em disputa nos Jogos Olímpicos Paris 2024. O baiano foi seguido pelo francês Adrien Bart e pelo russo Zakhar Petrov.

Isaquias Queiroz fez o tempo de 3min,45s84. “Eu estou muito feliz. Foi uma prova muito legal, bem pegada ali no começo, mas bem controlada e no final deu para abrir vantagem em relação aos meus adversários. Como eu sempre falei, o nosso objetivo é Paris, não era essa Copa do Mundo, aqui é um ponto chave para saber como está o nosso trabalho para continuar os treinamentos no Brasil”, diz o atleta.

Foi a segunda medalha de ouro do canoísta nesta Copa do Mundo da Hungria. A primeira foi conquistada na disputa do C1M500m, prova que não é olímpica. Esta é a primeira competição internacional da temporada que Isaquias disputa, agora o foco é para os Jogos Olímpicos Paris 2024. O canoísta assegurou a cota brasileira no C1 na disputa do Mundial em 2023.

Os jogos Olímpicos da França serão realizados no período de 26 julho a 11 de agosto. Além do C1 1.000m, Queiroz deve disputar o C2 500m na França. Ele pode torna-se o maior medalhista olímpico brasileiro.