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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Efson Lima’

Vercil Rodrigues: professor, jurista e empreendedor nas letras

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Efson Lima

 

efson limaRecentemente li um artigo sobre os juristas na Academia Brasileira de Letras de autoria de Alberto Venancio Filho, assim como em outro momento escrevi sobre  alguns juristas na Academia de Letras de Ilhéus. Não obstante, a Academia de Letras de Ilhéus prepara  uma tertúlia para o dia 21 de agosto do corrente ano, com três pessoas do mundo jurídico no Instagram, da própria instituição: Geraldo Lavigne, Jabes Ribeiro e Josevandro Nascimento. Certamente, será um excelente momento para vermos pelos menos duas gerações reunidas que esteiam a  civilização grapiúna, cuja abordagem será feita a partir do seguinte título: “ O papel do direito e o direito no papel”

vercil (1)As presenças de advogados, médicos, professores e jornalistas pais a fora nas Academias são constantes. Não porque essas  profissões são as mais nobres da nação, mas porque essas historicamente se enveredam com a escrita, talham as palavras,  juntam vocábulos para dar sentido aos textos. Somam-se ainda os processos formativos e o acesso dessas formações no ensino superior, sem prejuízo de outras interpretações para o fenômeno.

Permitam-me registrar uma pessoa das terras sul-baianas, pois, por si só ele se destaca nesse cenário: Vercil Rodrigues. A atuação profissional e formação desse cidadão são significativas. É um exemplo para diversas gerações. A caminhada dele é a confirmação de que é possível superar obstáculos. A sua trajetória de professor, jurista e empreendedor evidenciam uma caminhada exitosa e serve de farol para tantas outras pessoas.

O jurista Vercil Rodrigues não se limita a uma mera atuação individual, ele procura mecanismos de agregar pessoas, generosamente, aproxima sujeitos para o bem coletivo, é um construtor de pontes. Com esse espírito funda a Academia Grapiúna de Letras (AGRAL), colabora decididamente para a fundação da Academia de Letras Jurídicas do Sul da Bahia Jurídica.  Por meio do “Jornal Diretos” e da “Revista Direitos” reúne constantemente o pensamento jurídico do sul da Bahia e da Bahia. Por sinal, é o único jornal e a única revista especializada sobre o mundo jurídico no estado da Bahia com respectivos formatos. Ambos provam seu empreendedorismo. Um estado que tem juristas do quilate de Ruy Barbosa, Orlando Gomes e Josaphat Marinho, para ficar nos que não mais estão entre nós, não pode ficar sem esses importantes suportes informacionais. Para nossa sorte eles existem!

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A escrita e o Dia Nacional do Escritor

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Efson Lima

efson limaNada melhor para refletir sobre a escrita que se deparar com o Dia Nacional do Escritor. Uma das grandes marcas da humanidade é a escrita. Não só por ter colocado a condição humana em um patamar elevado entre os seres vivos, mas a prática da escrita permite o registro da trajetória humana, a evolução do planeta. A escrita é meio para que um emaranhado de palavras, ideias, símbolos sejam estruturados. A escrita oferece sentido a própria existência da vida. A escrita é uma das faces do “projeto de desenvolvimento humano”.
Em “tempos modernos”, cada vez mais visual, por vezes, esquecemos que durante muito tempo os nossos principais meios comunicacionais foram a fala, a escrita, os gestos, os objetos… agora, os satélites nos unem, nos globalizam e possibilitam uma dimensão maior do fenômeno. Em três segundos, estamos conectados na aldeia global. O século XX foi pródigo de descobertas e invenções.

O nacional também pode se tornar global. O escritor Jorge Amado, talvez, um dos primeiros escritores a ganhar a vida com o dinheiro de obra literária no Brasil, indiretamente, colocou o termo escritor no catálogo de profissões. A minha geração conheceu escolas de escritores, oficinas e faculdade para formar profissionais da área.

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O escritor nascido em Ferradas, na cidade de Itabuna, foi internacionalizado. Paulo Coelho, o maior dos escritores nacionais em volume de vendas, foi uma das caras do Brasil ao lado de sua mulher na candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olímpiadas em 2016. Lembro-me que muito se discutiu se suas obras eram literatura ou não. A Academia Brasileira de Letras virava a cara. As massas de leitores sinalizaram que outros caminhos são possíveis.

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Ilhéus

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Efson Lima

 

Nossa Ilhéus
Ilhéus não é minha,
não é sua,
é nossa!
Ilhéus acolhe aventureiros,
acalanta sonhos de desbravadores,
projeta empreendedores.
Ilhéus transforma sonhos em realidade,
concretiza ideias em ações.
Faz de sua dimensão uma civilização.
Não é terra só das gabrielas,
Nem só dos nacib’s com seus quibes,
Ilhéus é de todos!
Ilhéus é do feirante, da baiana de acarajé,
do flanelinha de carro, do nativo e do pescador.
Ilhéus não é só cacau, tem literatura, teatro, música, dança,
tem mananciais e uma linda vegetação.
Tem seus rios que fazem de seus zig zagues
caminhos certeiros para encontrar o mar.
Ilhéus tem seus ilhéus.
Tem sua Lagoa eternamente Encantada,
tem seus morros de Belas Vistas com Coqueiro’s,
tem seu morro da Conquista e das Vitórias.
Ilhéus tem seus indígenas, seus terreiros, seus mitos e encantos.
Ilhéus de lindas igrejas,
Ilhéus da fé e de todos nós!
Ilhéus da capitania, vila, cidade,
Ilhéus da Terra de Santa Cruz.

 

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Efson Lima – natural de Itapé e se considera cidadão de Ilhéus. Eterno morador do Alto do Coqueiro e do Basílio. Um apaixonado por Ilhéus. Doutor, mestre e bacharel em direito/UFBA. Advogado. Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão na Faculdade 2 de Julho. Coordenador de Assistência Técnica e Inclusão Socioprodutiva na SETRE/BA, setor responsável pela coordenação dos Centros Públicos de Economia Solidária ( CESOL’s) no Estado da Bahia. Chegou a Ilhéus em 1995, no dia 10 de agosto, sobre um caminhão.

Academia de Letras de Itabuna completa 10 anos

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Efson Lima

 

efson limaA Academia de Letras de Itabuna alcança hoje, dia 19 de abril,  10 anos de fundação. Para alguns pode ser  uma data qualquer, mas é um momento grandioso para os membros da ALITA e de mesma importância para a nação grapiúna. Triste de um povo que não tem memória, consequentemente, perde-se na sua História e não sem razão fica perdido na travessia dos acontecimentos.

 

As academias de letras mundo afora são ecléticas e heterogêneas. São compostas de escritores, professores, profissionais liberais e artistas. No Brasil, como o bacharelismo insiste em dar tônica, verifica-se constantemente a presença de juristas, médicos e jornalistas nesses sodalícios.   O importante é que  as academias são espaços que cultuam as letras, as artes, a cultura. Não por acaso são também adjetivadas como academia de letras, arte e cultura.  As academias colaboram para a perpetuidade da memória de um povo. É espaço de discussão, diálogo, é lugar de se retroalimentar. E em tempos difíceis são esses recintos que nos conduzem para momentos de luz. Aliviam nossas almas e nos levam à lua quando a Terra parece estar insuportável.

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Assim, é a ALITA, que por mentes idealistas, entre elas de: Antônio Laranjeiras, Marcos Bandeira,  Cyro de Mattos e Eduardo Passos fizeram surgir esse patrimônio regional.    A ALITA tem a cidade de Itabuna no seu nome, mas congrega pessoas dos mais diferentes lugares do sul da Bahia. Assim como a cidade, a Academia apresenta em sua gênese a capacidade de juntar e de somar. Ela se estrutura a partir do modelo francês: 40 cadeiras, 40 patronos, quarenta fundadores e sucessores em decorrência da morte dos membros. Além dos quatro mentores iniciais, outras mentes brilhantes se somaram, entre elas: Aleilton Fonseca, Antônio Lopes,  Carlos Válder Nascimento, Celina Santos, Ceres Marylise, Dinalva Melo, Gideon Rosa, Gustavo Menezes, Janete Macedo, Jorge Batista, Lurdes Bertol Rocha, Margarida Fahel, Tica Simões, Maria Luiza Nora de Andrade, Naomar Almeida Filho, Rilvan Batista de Santana, Sione Maria Porto e Sônia Maron.

 

A ALITA valoriza os escritores regionais e tem colaborado fortemente nas atividades da região. O Festival Literário Sul-Bahia, por exemplo,  teve a participação efetiva de três alitanos na organização: Silmara Oliveira, Raquel Rocha e  Ruy Póvoas.  Membros da academia que se somaram a outras pessoas para fazer um festival literário de cunho regional e que constroem tantas outras atividades. A ALITA tem publicado a revista “Guriatã”, que alcançou o terceiro número. Por meio dela, poemas e os mais diferentes textos são publicados. Assim, conhecemos a produção literária do sul da Bahia. Sem dúvida, o exercício da presidência da Academia por  Silmara Oliveira conferiu uma visibilidade para a instituição. A voz marcante da professora vai cativando todos por onde passa. Estudiosa da obra de Adonias Filho arrasta todos aqueles que acreditam na educação como instrumento de transformação. A ALITA teve nas suas presidências, inclusive, de Sônia Maron, a capacidade de juntar e superar os desafios.

 

A ALITA vai continuar viva e pulsante em Itabuna e em todo o sul da Bahia, pois, não faltam membros dispostos a oferecerem os melhores trajetos. Somam-se à imortalidade alitana, no dia de hoje: os reitores Alessandro Fernandes de Santana, da UESC e Joana Angélica Guimarães da Luz, da UFSB; o neurologista Sílvio Porto de Oliveira; e os professores Charles Nascimento Sá; Reheniglei Hehem e Wilson Caitano de Jesus Filho.

Torço para que nos próximos anos a Academia consiga ter sede própria, que continue a fomentar os festivais literários e que consiga promover prêmios literários. Certamente, todos ganham com esses espaços literários. Ganha a sociedade regional.

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Efson Lima é advogado e professor universitário. Doutor, mestre e bacharel em Direito/UFBA. Um dos organizadores do Festival Literário Sul-Bahia (FLISBA). Coordenador do Bardos Baianos – Litoral Sul.

Os festivais literários no mundo virtual

Efson Lima

efson limaAlguns festivais literários nasceram online como o Flisba (Festival Literário Sul-Bahia), outros diante da pandemia e superada a resistência foram realizados por meio das plataformas digitais, tais como a  Flipelô (Festa Literária do Pelourinho), a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), o Flios (Festival Literário de Ilhéus) entre outros.  As redes sociais se tornaram uma arena para que os sonhos e a força da poética não desaparecessem em tempo pandêmico. A arte se reinventou, como as nossas vidas.

 

Os festivais literários, feiras literárias e as bienais tornaram-se fenômenos presentes no cenário cultural brasileiro nos últimos anos. Na Bahia, tem-se uma boa pulverização.  Além de movimentarem as cidades, estimulam economicamente os setores da produção do livro. Essas atividades permitem uma ampliação do fluxo turístico nas cidades onde ocorrem.

 

flisba 3As bienais do Rio de Janeiro e de São Paulo sempre estiveram consolidadas. A Feira do Livro em Porto Alegre segue o mesmo caminho. Certa vez, eu no Rio Grande do Sul, deparei-me com a Feira ocorrendo em uma praça da cidade. Vi várias editoras. A estrutura não era nada gourmet, mas estava presente a força de uma feira tradicional. Na Bahia, desde o desabamento de parte do Centro de Convenções do Estado, a Bienal do Livro deixou de ocorrer. A Bienal da Bahia até chegou a ser anunciada no ano passado, mas a pandemia não deixou ocorrer.

 

Ainda em terras baianas,  na Princesa do Sertão, em 2020, o  Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (Flifs) foi o primeiro a romper a desconfiança e foi realizado com suporte da plataforma virtual. O Flifs, que  alcançou a 13ª edição no ano passado, teve que ser reprogramado para o ambiente virtual. O festival integra uma das ações da Universidade Estadual de Feira de Santana e ocorreu entre os dias 22 e 26 de setembro.

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Setre promove Oficina de Finanças Solidárias

efson limaA Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), por meio da Superintendência Estadual de Economia Solidária e Cooperativismo (Sesol), promove, nos dias 11 e 12 de março, Oficina de Finanças Solidárias. A atividade, que será realizada online, tem como público-alvo técnicos e gestores públicos da área de Economia Solidária, presidentes das organizações sociais envolvidas na prestação do serviço de assistência técnica da área e equipes dos Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol).

“O objetivo da oficina é fortalecer a transversalização da política pública, pautada na assistência técnica, na formação e na difusão das experiências e a gestão coletiva de recursos financeiros, possibilitando o acesso ao capital de giro para a compra de bens e de insumos para os empreendimentos de economia solidária”, destaca o coordenador de Assistência Técnica e Inclusão Sócioprodutiva, Efson Lima.

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As mulheres com as letras – Uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher e sempre

 

Efson Lima

 

efson limaA sociedade convencionou comemorar o dia internacional da mulher em 08 de março anualmente. A data faz lembrar lutas históricas, entre elas, o motivo que levou uma parte dos países no mundo a relembrar esse dia.  Louvemos todas as mulheres, entretanto, peço licença para reverenciar aquelas  que fazem da escrita a luta diária, utilizam suas vozes para promover direitos,  afirmam o empoderamento feminino no dia a dia e apresentam caminhos para uma sociedade. As letras representam uma das feições mais avançadas de uma sociedade e registram o trajeto humano.

Como sabido, o ambiente do ensino superior no primeiro momento esteve reservado aos homens. Entretanto, as mulheres foram quebrando as correntes e adentrando no espaço que, aparentemente, tinha sido  projetado para a perpetuação da masculinidade.  E, agora, elas não só têm concretizado suas formações, mas se espalhado na efetivação de diversos ofícios. Buscam ocupar as diferentes profissões. Tornam-se professoras, médicas, advogadas, enfermeiras,  juízas, engenheiras, escritoras… empreendedoras elas foram sempre.

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O Coletivo Flisba (Festival Literário Sul-Bahia) busca compreender esse processo, não sem razão, promoverá no dia 08/03, às 21 horas, pelo Instagram,  uma live para refletir sobre a data. A mediação da atividade será feita  pela professora Silmara Oliveira, presidenta da Academia de Letras de Itabuna (ALITA) e a convidada será a professora Tica Simões, professora universitária da UESC, que formou uma geração de pessoas e orientou tantas outras no campo da literatura, do turismo e da cultura. Ambas, sócias da ALITA. Além disto, são duas mulheres que exaltam a literatura do sul da Bahia  e, certamente, vão refletir sobre a obra da poeta Valdelice Pinheiro, cuja escritora é a homenageada do Bardos Baianos – Litoral Sul.

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O FLISBA reservou ainda dois outros momentos: em 09/03, às 20 horas, vai promover  uma live com o tema: “Violência oculta e explícita contra a mulher”  no perfil do Flisba e no dia 11/03, uma Roda de Conversa “DE MULHER PARA MULHER – Desabafos e descobertas”. A roda de conversa receberá inscrições no Sympla. Estas duas atividades serão  conduzidas por Indyara (Indy) Ribeiro, psicóloga e psicanalista e da professora  Luciana Chagas, ela que é doutora em Psicologia Clínica (USP), psicanalista e pesquisadora.

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Adeus, Gumercindo da Rocha Dorea! O editor de Ilhéus para o Brasil

 

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Efson Lima

efson limaNas academias de letras, após o ingresso da pessoa para a confraria, a imortalidade é uma palavra – chave. E o fenômeno vai se confirmando com a morte paulatina de cada um dos participantes, pois, a morte não confere fim a obra. Esta se perpetua. A imortalidade física foi objeto de desejo entre diversas civilizações. Ele impulsionou o surgimento da química, desenvolveu técnicas de preservação de corpos. Se a imortalidade física não pode ser uma constante, a imortalidade simbólica continua a toda prova, ele se confirma com a literatura, a música, o cinema, a arquitetura, a ciência entre tantas outras áreas.

 

 

 
Tenho pesquisado sobre a Academia de Letras de Ilhéus (ALI) desde 2016. Alguns membros da ALI se notabilizaram no cenário nacional e internacional, outros de feição menos popular mais com enorme contribuição no cenário nacional, por vezes, não recebem o devido tratamento. Alguns por estarem afastados da sua pátria regional, outros por não estarem sob nossos olhares. Não obstante, reza a lenda que santo de casa não faz milagre.

 

 

 

Entre esses que fogem a nossa cabeça, podemos registrar Gumercindo, cuja notícia da morte tomei conhecimento via postagem de Geraldo Lavigne, no Facebook. Gumercindo Dórea faleceu no dia 21 de fevereiro do corrente ano, no domingo passado. Ele era um dos membros mais velhos da Academia de Letras de Ilhéus, tinha 96 anos; ocupava a cadeira de n.º 40. Aparentemente desconhecido em sua terra, foi editor de celebridades nacionais. Talvez, sua postura de viés conservador, como apontou Sérgio Mattos, tenha colocado – o em um patamar de menor prestígio (não somos democráticos): “é um dos mais importantes editores nacionais, apesar de ser relegado e contestado devido às suas ligações com o integralismo”.

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Vacina, ciência e Covid

 

Efson Lima

efsonO Brasil tem um histórico polêmico quando o assunto é vacinação. Talvez, o mais marcante seja a Revolta da Vacina, em 1904, no Rio de Janeiro, quando a vacinação foi proposta de forma obrigatória pelo médico-sanitarista Osvaldo Cruz em favor da modernização do Rio de Janeiro, que era a capital do país. Somente agora diante dos embates para a vacinação massiva em face do coronavírus que o tema é relembrado. E quem diria, uma parte considerável da população mesmo diante do risco de morte e das sequelas da COVID-19 teme em tomar a vacina.

A experiência humana com a vacina é datada do século XVIII, foi o médico inglês Edward Jenner que adotou a técnica da vacina para prevenir a contaminação por varíola. A varíola é considerada a primeira doença infecciosa que teve sua erradicação alcançada por meio da vacinação em massa.

Quiçá, seja justificável, na virada do século XIX para o XX, o receio sobre a vacinação, afinal, o debate sobre cientificismo e a própria afirmação da ciência eram perenes e as dúvidas sobre a produção de vacinas e fármacos eram elevadas. Mas em pleno século XXI, depois de uma longa trajetória das vacinas e os protocolos clínicos, a “explicação” para tamanha resistência esteja pautada na polarização em torno de uma ideologia fundada na pequenez humana. As explicações podem ser várias para a recusa em tomar a vacina, mas nenhuma delas encontra no plano da moralidade justificativa plausível para torcer contra o sucesso das vacinas e muito menos que as autoridades não assegurem com eficiência o acesso ao serviço de humanização e que a vacina não esteja gratuita ao povo. É dever do gestor público e das pessoas públicas sinalizarem a favor da vacinação.

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A Festa Literária de Ilhéus e o FLIOS- uma simbiose necessária

Efson Lima

 

efson limaO ano foi pandêmico, talvez, os termos “pandemia” e “COVID” sejam as palavras predominantes de 2020, cujo ano cuidou de oferecer contornos e traçado para a civilização humana. Apesar da triste circunstância deste ano, as instituições e/ou pessoas se mobilizaram em diferentes perspectivas para manterem as chamas acesas da esperança. As experiências ao longo deste ano foram as mais diversas e estiveram pautadas na solidariedade, na criatividade e no cuidado. Essas práticas foram se proliferando ao redor do planeta, consolidando um outro vocábulo entre nós: “ superação”.

 

No sul da Bahia e no campo da literatura,  quando parecia não mais ocorrer a Festa Literária e o Festival Literário de Ilhéus (FLIOS), forças da oportunidade se levantaram e concretizaram um evento espetacular pelas redes sociais da Editora da UESC (Editus) e da Academia de Letras de Ilhéus (ALI), organizadoras centrais dos eventos.  A Festa que estava ocorrendo tradicionalmente em maio, dessa vez,  foi realizado neste mês de dezembro, de 07 a 12/12/20, permitindo que as distâncias fossem reduzidas mesmo na pandemia. O poético cuida de explicar.

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A Festa Literária de Ilhéus é a junção de dois eventos literários: a  Feira do Livro da Uesc e o FLIOS – Festival Literário de Ilhéus, respectivamente, na 8ª e 5ª edições,  cujo objetivo foi possibilitar uma programação diversificada e promover uma maior participação e envolvimento da comunidade regional. De fato, a contar pela quantidade de mesas, de tema e de participantes, tivemos uma vasta programação, que mesclaram o literário, às questões sociais, o contexto do ensino superior, a produção de livros e a crítica.

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A realização desses eventos no sul da Bahia consolida a região como um celeiro literário. Essas ações ajudam aproximar o leitor do escritor e colaboram para a externalização da produção literária originária desta região e que ganha o mundo seja pelas escritas de Jorge Amado, Adonias Filho, Hélio Pólvora, Cyro de Mattos e de tantos outros jovens que estão a compor o panteão literário. Ao longo do evento, algumas provocações sugiram entre as quais: literatura do cacau, literatura regional, literatura brasileira? Outras discussões necessárias foram colocadas à baila, tais como: direitos humanos, o acesso das pessoas com deficiência… a própria Festa Literária e o Flios são atos de resistência em face do contexto sanitário e político em face das circunstâncias dadas no Brasil atual e de ontem.

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