:: ‘Prêmio Nobel da Paz’
Jornalistas das Filipinas e da Rússia ganham Prêmio Nobel da Paz
Para FENAJ, premiação é reconhecimento da importância do Jornalismo para a constituição da cidadania e para a garantia da democracia
O Comitê Nobel da Noruega decidiu conceder o Prêmio Nobel da Paz de 2021 a Maria Ressa e Dmitry Muratov por seus esforços para salvaguardar a liberdade de expressão, que é uma pré-condição para a democracia e a paz duradoura. Ressa e Muratov estão recebendo o prêmio da paz por sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia. Ao mesmo tempo, são representantes de todos os jornalistas que defendem esse ideal em um mundo em que a democracia e a liberdade de imprensa enfrentam condições cada vez mais adversas.
O jornalismo gratuito, independente e baseado em fatos serve para proteger contra o abuso de poder, mentiras e propaganda de guerra. O Comitê Norueguês do Nobel está convencido de que a liberdade de expressão e a liberdade de informação ajudam a garantir um público informado. Esses direitos são pré-requisitos essenciais para a democracia e protegem contra guerras e conflitos. A entrega do Prêmio Nobel da Paz a Maria Ressa e Dmitry Muratov tem como objetivo destacar a importância de proteger e defender esses direitos fundamentais.
“Sem liberdade de expressão e de imprensa, será difícil promover com sucesso a fraternidade entre as nações, o desarmamento e uma ordem mundial melhor para ter sucesso em nosso tempo. A concessão deste ano do Prêmio Nobel da Paz está, portanto, firmemente ancorada nas disposições do testamento de Alfred Nobel”, afirma a entidade.
Lula é oficialmente candidato ao Prêmio Nobel da Paz
(Brasil247) – Depois de mais de 600 mil assinaturas pelo mundo todo e prol da sua candidatura o Prêmio Nobel da Paz, o ex-presidente Lula foi oficializado como pleiteante à deferência máxima da Academia Sueca. A jurista Carol Proner tuitou: “o ex-presidente Lula é oficialmente candidato ao prêmio Nobel da Paz. Na primeira fase da campanha, o ex-presidente conseguiu apoio de todas as categorias, incluindo chefes de Estados e ganhadores do prêmio em outras edições.”
Confira o Twitter de Carol Proner:
O dia em que a ditadura nos roubou o Nobel da Paz
Barão de Pau-d´Alho bddepd@gmail.com
Ex-presidente Lula é candidato ao Prêmio Nobel da Paz. E isto já significa um terremoto no País: afinal de contas, trata-se de um brasileiro encarcerado pelo regime político, que atrai o olhasr do Mundo, um sujeito que, mesmo preso, tira o sono da extrema-direita, hoje no poder. A inscrição, proposta pelo ativista de direitos humanos argentino Adolfo Pérez Esquivel (ganhador do Prêmio em 1980), contou com o apoio de mais de 500 mil brasileiros, entre os quais os notórios comunistas José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Carlos Bresser Pereira e este insuspeito Barão.
De acordo com o estatuto da Fundação Nobel, uma candidatura válida para o Prêmio Nobel da Paz requer assinatura de membros de assembleias nacionais e governos nacionais (membros do gabinete ou ministros) de estados soberanos, bem como atuais chefes de Estado; membros do Tribunal Internacional de Justiça em Haia e do Tribunal Permanente de Arbitragem em Haia; membros do Institut de Droit International; professores universitários, professores eméritos e professores associados de história, ciências sociais, direito, filosofia, teologia e religião; reitores universitários e diretores de universidades; diretores de institutos de pesquisa da paz e institutos de política externa; pessoas que receberam o Prêmio Nobel da Paz; membros da diretoria principal de organizações que receberam o Prêmio Nobel da Paz; membros, ex-membros e ex-assessores do Comitê Norueguês do Nobel.
Em seu arrazoado, argumenta o ativista argentino: “Como é sabido, a paz não é apenas a ausência de guerra, ou a morte de uma ou de muitas pessoas, a paz é também dar esperança ao futuro do povo, especialmente aos setores mais vulneráveis, ??vítimas da “cultura de descarte”, da qual fala o Papa Francisco. Promover a paz é incluir e proteger aqueles que este sistema econômico condena à morte e à violência múltipla.”
Pérez Esquivel destaca que “as políticas sociais implementadas pelo Partido dos Trabalhadores (PT) deixou um Brasil com menos desigualdade social, pois a desigualdade média caiu 0,9% ao ano, no período entre 2003-2016.”
Houve, sim, outro brasileiro candidato ao Nobel da Paz, o perigoso comunista D. Hélder
Câmara, em 1973. O Padre Hélder (como gostava de ser chamado), arcebispo de Olinda e Recife, uma das figuras mais doces de sua geração de homens públicos, era tido como favorito para ganhar o Nobel, mas era persona non grata ao regime, que o condenou ao esquecimento, uma espécie de morte em vida (toda a mídia nacional foi proibida de mencionar o nome do religioso, nem mesmo para falar mal!). Pela via diplomática, a ditadura pressionou a Academia Sueca, e o Brasil perdeu a chance.
Antes disso, em 1969, no Recife, o padre Antônio Henrique Pereira Neto, auxiliar de dom Helder, de 28 anos, foi encontrado morto com uma corda no pescoço, feridas pelo corpo, tiro na cabeça e cortes de facão na garganta e na barriga, um caso considerado “suspeito”, mas não convenientemente apurado.
Agora, diante do movimento pró-Lula, o governo do Capitão B. propõe a candidatura dos bombeiros de Minas Gerais, pela ação desenvolvida na tragédia de Brumadinho. São trabalhadores militares com salários atrasados, contas a pagar e famílias passando necessidades, que ganhariam o prêmio como uma espécie de “consolação”: gente que, igualmente a policiais militares, vai às ruas com risco da própria vida, muitas vezes deixando suas famílias à míngua de recursos básicos.
Repete-se o clichê da nossa tragédia civilizacional. Ironicamente, 46 anos depois da negativa a Padre Hélder, tenta-se um novo golpe contra o Nobel da Paz: querem que os explorados bombeiros de Minas ganhem o Prêmio por piedade.
“Não é nossa tarefa carregar as massas, mas é preciso encorajá-las”, dizia dom Helder. Obviamente, o governo do Capitão B. não está interessado em valorizar este tipo de mensagem libertadora.
Hoje, como ontem, essa gente lesa prefere uma fórmula alienada e fácil de fazer o mundo sentir pena dos brasileiros, além de reforçar seu atestado de classe política perversa, que exalta, astuciosamente, nossa baixa estima, pondo os pobres a seu serviço.
Nas redes sociais, Esquivel popularizou esta mensagem pró-Lula:
“Faça a indicação, eu já fiz a minha, não há tempo a perder na luta contra a fome. Devemos proteger os mais vulneráveis e reconhecer aqueles que dão tudo, inclusive sua liberdade, para construir a Paz”.
A eleição de Lula, em que pese a “torcida” internacional, é algo remoto. Mesmo assim, não custa imaginar, caso aconteça, o haraquiri coletivo que a extrema-direita brasileira fará na Praça Santos Andrade, a principal da República de Curitiba. Este Barão, que foi gerado de sete meses, chorou na barriga da mãe, nasceu de olhos abertos de não tem o hábito de dormir de touca, já reservou camarote.
(BddePd)
(As diatribes do Barão são publicadas neste espaço, às terças e sextas, quer chova, quer faça sol).
PERFIL DO BARÃO
Candidatura de Lula ao Nobel da Paz 2019 será formalizada até janeiro
A campanha internacional para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja contemplado com o Prêmio Nobel da Paz em 2019 está em etapa de formalização. Desde a última semana, o ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, que recebeu o prêmio em 1980, tem trabalhado para reunir assinaturas de indivíduos que se encaixam nos critérios estipulados pela organização [confira a lista abaixo] a fim de oficializar a candidatura. A ideia é que eles assinem um formulário, na página do Comitê Norueguês do Nobel, até 31 de janeiro do ano que vem. Ao todo, 400 mil pessoas aderiram à campanha desde o ano passado.
Esquivel e os demais apoiadores consideram que Lula foi um lutador incansável contra a fome e a pobreza, e que sua trajetória o transformou em um líder mundial pela paz e pela dignidade humana.
De acordo com o estatuto da Fundação Nobel, uma candidatura válida para o Prêmio Nobel da Paz requer assinatura de membros de assembleias nacionais e governos nacionais (membros do gabinete ou ministros) de estados soberanos, bem como atuais chefes de Estado; membros do Tribunal Internacional de Justiça em Haia e do Tribunal Permanente de Arbitragem em Haia; membros do Institut de Droit International; professores universitários, professores eméritos e professores associados de história, ciências sociais, direito, filosofia, teologia e religião; reitores universitários e diretores de universidades; diretores de institutos de pesquisa da paz e institutos de política externa; pessoas que receberam o Prêmio Nobel da Paz; membros da diretoria principal de organizações que receberam o Prêmio Nobel da Paz; membros, ex-membros e ex-assessores do Comitê Norueguês do Nobel.
As propostas dos atuais membros do Comitê Norueguês serão apresentadas até a primeira reunião do Comitê, que deve acontecer após 1º de fevereiro.
“Quem tira milhões de pessoas da fome constrói a paz”, diz prêmio Nobel após visita a Lula
Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, e Celso Amorim, chanceler do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visitaram Lula nesta quinta-feira (16/8), na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Durante a visita, eles conversaram com Lula sobre o cenário latino-americano e sobre a postura de subserviência do governo ilegítimo de Temer perante os EUA e sobre a perda da soberania internacional.
Esquivel , que já havia tentado visitar Lula, mas foi impedido, afirmou que encontrou o ex-presidente com muito ânimo e força, pensando no país, no povo brasileiro e na América Latina. ”A prisão dele é uma ação política, para falsificar sua imagem”, afirmou o Nobel da Paz. Esquivel falou sobre sua preocupação com a volta da fome e da pobreza no Brasil, e sobre a judicialização de governos populares na América Latina, citando os casos de Rafael Correa, no Equador, e Cristina Kirchner, na Argentina.
Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel é o convidado do ‘Entre Vistas’
Direitos humanos, democracia e justiça são temas do ‘Entre Vistas’, com Juca Kfouri. Nesta semana, o apresentador conversa com o artista plástico, escritor e ativista, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, criador do jornal “Paz e Justiça”, e ganhador do prêmio Nobel da Paz em 1980. O programa desta semana ainda conta com a participação da advogada Carol Proner. A exibição é nesta terça-feira (22), às 22h45, na TVE Bahia.
Adolfo Pérez Esquivel em 1973, criou o jornal “Paz e Justiça” para defender os direitos humanos em um ambiente de grande violência política, não só na Argentina, mas em toda América Latina. A luta pela democracia, a favor dos desfavorecidos e contra as injustiças em nosso continente rendeu ao arquiteto e urbanista vários prêmios internacionais. O coroamento do seu trabalho veio em 1980 quando ele foi agraciado com o prêmio Nobel da Paz. O ‘Entre Vistas’ poderá ser acompanhado também pelo Portal (www.tve.ba.gov.br/tveonline).
Nobel da Paz condena “golpe judicial contra a democracia”
O ativista argentino Adolfo Perez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz em 1980, classificou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um golpe do “Partido Judicial”, representado pelo juiz Sergio Moro, contra a democracia brasileira.
Ele afirma que o Brasil foi primeiro vítima de um golpe parlamentar, com o afastamento da presidente legítima Dilma Rousseff, e agora de um segundo golpe, com a tentativa de inviabilizar a participação de Lula no processo eleitoral brasileiro.
Médicos cubanos indicados para o Nobel da Paz
José Manuel Ramos Horta, ex-presidente do Timor Leste, anunciou que, na condição de Prêmio Nobel da Paz, indicou este ano o contingente médico cubano Henry Reeve para merecer tal reconhecimento. “Nenhuma instituição nem grupo merecem mais esta distinção que esses médicos, enfermeiros e técnicos, por seus extraordinários aportes a muitos países do mundo”, explicou Ramos Horta, durante sua intervenção no X Congresso Internacional de Educação Superior (Universidade 2016), em Havana, Cuba.
Ramos Horta destacou que que, quando se fala em educação inovadora, para servir ao povo e a toda a sociedade, é necessário mencionar os médicos cubanos. O propósito da educação, disse, é formar melhores profissionais, que ponham sua sabedoria a serviço da humanidade. Ele lembrou que, graças à ideia do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz, hoje, existe uma Escola de Medicina com a tutoria de professores cubanos e já conta com cerca de 1 mil doutores, número suficiente para oferecer um serviço de qualidade.
Cuba tem uma grande quantidade de médicos pelo mundo, enquanto as potências econômicas utilizam seus recursos para outros fins, e não se trata de que todos tenham brigadas médicas, mas também agrícolas, ou de outros setores, assinalou. Timo Leste e Cuba mantêm relações de cooperação há mais de 10 anos em matéria de educação e saúde, “o que nos permitiu graduar centenas de nossos estudantes aqui”.
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