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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Porto Sul’

Água, vinho, cacau

agua“Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. 
Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita.
A tradição exigia que nessa festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central.
Um dos moradores pensou: ´porque deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta´.
Assim pensou e assim fez.
Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país.
Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu… água!
´A ausência da minha parte de vinho não fará falta´, foi o pensamento de cada um dos produtores…
Muitas vezes somos conduzidos a pensar: ´tantas pessoas existem neste mundo! Se eu não fizer a minha parte, isto não terá importância´.
E vamos todos beber água em todas as festas e não o bom vinho.”

Substitua-se “vinho” por “cacau” e a historinha acima, muito popular na Itália, tem tudo a ver com o nosso individualismo crônico, tão ou mais danoso do que a vassoura-de-bruxa.

Estamos propensos a achar que a responsabilidade é sempre dos outros e esperar de braços cruzados por uma solução para uma crise que já dura duas décadas.

Culpa-se o governo, culpa-se o clima, culpa-se o efeito estufa, culpa-se a alta ou a queda do dólar, mas falta justamente aquela força motriz, aquela união de esforços capaz de virar o jogo, aquele espírito empreendedor que em décadas passadas fez brotar uma civilização única.

Para que colocar o nosso esforço em prol de coletivo, se é mais cômodo esperar que os outros lutem, reivindiquem, trabalhem?.

O problema é que quando a maioria pensa dessa forma, a minoria abnegada é insuficiente para produzir a mudança necessária.

Em vez de uma lavoura de cacau fortalecida, com industrialização de matéria prima, projetos de diversificação e obras de infra-estrutura, nos resta a estagnação econômica.

Projetos importantes, que produzirão resultados a médio e longos prazos, a exemplo do Porto Sul e a Ferrovia Oeste-Leste, capazes de gerar um novo e duradouro ciclo econômico, são combatidos, como se em vez de progresso e bem-estar social, fossem nos trazer o apocalipse.

O que seria motivo de união gera cisão, por conta de interesses menores, disputas paroquiais ou questões políticas.

Foi-se o tempo em que era possível transformar água em vinho.

Ao que se sabe isso ocorreu apenas uma vez e seu Autor era dado a milagres, como fazer paralítico andar, cego enxergar, morto ressuscitar.

Hoje, o nome do milagre é trabalho, união, solidariedade, empreendedorismo.

Sem os quais não haverá colheita dos frutos e talvez um dia não haja nem água para beber, quanto mais o vinho para celebrar.

Licença de Instalação do Porto Sul está mantida

Porto Sul

A Casa Civil do Governo da Bahia, órgão responsável por coordenar o monitoramento do projeto Porto Sul, esclareceu que a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) foi de manter o TAC, sem qualquer efeito de cancelamento ou de suspensão da licença de instalação concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Assim, permanece autorizada construção do empreendimento, localizado no município de Ilhéus.

 

Os trabalhos voltados à consolidação do projeto Porto Sul encontram-se em andamento, dentro da normalidade, e sem impedimentos legais.

Jabes diz que vitória de Dilma consolida obras como Fiol e Porto Sul

jabesO prefeito Jabes Ribeiro considera que a reeleição da presidenta Dilma Rousseff representa um importante passo para a consolidação dos projetos estruturantes que vão mudar a realidade econômica, social e cultural do município de Ilhéus. A declaração foi concedida na manhã desta segunda-feira, dia 27, durante entrevista no programa Alerta Geral, apresentado pelo radialista Gil Gomes, quando confirmou o voto na presidenta.

Jabes Ribeiro compareceu à seção eleitoral 153, instalada no Colégio da Polícia Militar, às 12h40, no Pontal, zona sul da cidade, no domingo, dia 26, para cumprir a obrigação cívica e cidadã de votar no segundo turno das eleições presidenciais. “O povo brasileiro teve a oportunidade de decidir entre dois caminhos. Preferi o da Presidenta Dilma, que representa a continuidade das obras estruturantes para o desenvolvimento de Ilhéus, além de um compromisso muito mais forte com os mais pobres”, declarou Jabes.

Conforme explicou o prefeito, a vitória de Rui Costa foi um passo essencial para a reconstrução de Ilhéus, mas a de Dilma confirma a necessidade popular dos avanços para melhoria da vida. Segundo o gestor, a presidenta tem as condições de promover as mudanças que o país precisa, considerando o desenvolvimento dos projetos sociais como o Minha Casa Minha Vida, Pronatec, Mais Médicos, Bolsa Família, e estruturantes, a exemplo da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol). “Agora, o povo brasileiro deixou algo muito claro para os governantes que vão assumir no próximo dia 1º de janeiro que precisamos mudar a saúde, a educação e a segurança”, observou.

AGU garante validade de licenciamento ambiental do Porto Sul

porto sulA Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou, na Justiça, o início da construção do maior projeto portuário em curso no país, o Porto Sul, no município de Ilhéus/BA. O complexo prevê investimentos totais de R$ 5,6 bilhões em 25 anos e será integrado à Ferrovia Oeste-Leste, permitindo o escoamento da produção baiana, principalmente de grãos e minérios, de acordo com o governo do Estado da Bahia.

Os trabalhos só poderão ser iniciados porque a Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (PFE/Ibama) e a Procuradoria Seccional Federal em Ilhéus (PSF/Ilhéus) demonstraram a validade das licenças ambientais do empreendimento, que estavam sendo questionadas pelo Ministério Público Federal (MPF), juntamente com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA), em duas ações civis públicas.

A primeira pedia, por meio de liminar, a anulação da Licença Prévia (LP) nº 447/2012, concedida pelo Ibama. Já no caso da segunda ação, o MPF, também em parceria com o MP/BA, acusou o Ibama de fragmentar o processo de licenciamento de estrada já existente que terá que ser readequada para suportar o tráfego gerado pelo Porto Sul.

Por sua vez, a AGU assegurou a validade das licenças ambientais concedidas ao complexo portuário ao demonstrar que a proibição de retirada de vegetação na Mata Atlântica, prevista na Lei da Mata Atlântica, não é absoluta.

Segundo os procurados federais, a própria legislação do bioma prevê que a retirada da vegetação “poderá ser autorizada em caso de utilidade pública e interesse social”, o que é o caso do Porto Sul, projeto “que será um motor de desenvolvimento para a região, fundamental para o futuro da Bahia e da economia local”.

Além disso, a PFE/Ibama e a PSF/Ilhéus atestaram que a localidade escolhida para a instalação do complexo, no distrito de Aritaguá, é a mais correta. Os advogados públicos explicaram que os impactos na região serão mínimos e as medidas mitigadoras exigidas pela autarquia federal são suficientes para compensar as perdas ao meio ambiente.

As procuradorias da AGU ainda destacaram que o constante monitoramento da aplicação das medidas é permanente e não é limitado apenas à fase da instalação, mas ocorre também durante a operação do Porto. Além disso, destacaram que, se as medidas não se revelaram eficazes ou suficientes, novas providências poderão ser tomadas pelo Ibama.

Antes de tomar qualquer decisão, o magistrado resolveu pela realização de audiência, para ouvir depoimentos de especialistas de ambas as partes. Após escutar os argumentos apresentados pelos peritos dos dois lados, a Vara Única da Justiça Federal em Ilhéus/BA acolheu os argumentos da AGU, rejeitou os pedidos de liminar das duas ações e confirmou a validade das licenças ambientais emitidas pelo Ibama, garantindo, assim, o início da construção do Porto Sul.

“A matéria foi estudada por especialistas do órgão ambiental do município de Ilhéus, bem como do Ibama e o risco apresentado pelo Ministério Público Federal e Estadual na exordial não me restou demonstrado de plano, de forma a ensejar a suspensão do licenciamento”, defendeu o magistrado.

Além dessas ações, a AGU já conseguiu, até o momento, outras decisões favoráveis ao projeto portuário. A primeira ação contra o Porto Sul tinha como objetivo a realização de mais audiências públicas, o que foi deferido pela Justiça. Em momento algum, a validade da LP nº 447/12 foi questionada, até mesmo porque ela ainda não havia sido concedida.

Já a segunda pedia a nulidade da licença prévia, alegando que não teriam sido efetuadas audiências públicas após o recebimento das complementações ao estudo do Ibama. Para resolver a questão, foi homologado Termo de Ajuste de Conduta, que pôs fim à controvérsia quanto à validade ambiental do empreendimento.

A PFE/Ibama e a PSF/Ilhéus são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.

Ref.: ACP 0001899-68.2014.4.01.3301 e ACP 0001937-80.2014.4.01.3301 – Vara Única da Justiça Federal em Ilhéus/BA – Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Porto Sul ganhará novos investidores

porto sul

Governo publica edital que selecionará empresas interessadas na exploração do Porto

 

O Governo da Bahia iniciou o processo de seleção de acionistas privados para a constituição de Sociedade de Propósito Específico (SPE) do Porto Sul. A ação será feita a partir do edital de chamamento público publicado na edição desta sexta-feira, 17, do Diário Oficial da Bahia. A SPE será responsável pela construção, operação e exploração da Zona de Apoio Logístico (ZAL) e respetivas instalações do Terminal de Uso Privado (TUP) do Estado da Bahia.

 

Segundo o edital, a escolha das empresas ou consórcios se dará através de cotas que serão distribuídas entre os selecionados, variando de 51% para o 1º selecionado até 10% para o 4º selecionado. Os ganhadores serão, além de detentores de cargas, investidores e sócios majoritários no projeto Porto Sul, enquanto o Estado da Bahia será o sócio minoritário.

 

O investimento mínimo inicial previsto no edital para as instalações de infraestrutura do chamado TUP da ZAL serão de R$ 1,3 bilhão para os próximos 05 anos. Além deste, também será construído no Porto Sul um Terminal de Uso Privativo da empresa Bahia Mineração (Bamin).

 

O coordenador executivo de Infraestrutura e Logística da Casa Civil, Eracy Lafuente, reforçou que o Porto Sul representa um grande avanço para o desenvolvimento da Bahia. “O projeto foi amplamente discutido com a sociedade civil e empresas privadas, através de consultas públicas. Articulado com a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, o Porto Sul materializa um planejamento estratégico moderno, sustentável e que vai contribuir significativamente para o crescimento econômico do estado”.

 

Licença de Instalação

 

A LI, que autoriza a instalação imediata dos dois terminais do Porto Sul – TUP da ZAL e o Terminal de Uso Privativo da Bamin, foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) do dia 22 de setembro deste ano. As primeiras etapas incluem resgate de fauna e flora, que antecedem a supressão vegetal e asseguram a viabilidade ambiental do projeto.

 

No programa também estão incluídos a melhoria na infraestrutura das comunidades no entorno, reorientação das atividades do turismo na região e capacitação de mão de obra, que será absorvida pelo empreendimento.  Na sua construção, o Porto Sul vai gerar 2 mil empregos diretos.

Oficinas esclarecem Programa de Desapropriações e Reassentamentos do Porto Sul

porto 1O Governo do Estado, por meio da Casa Civil, deu início nesta quinta-feira, dia 16, a uma série de quatro oficinas que terão a proposta central de esclarecer os principais pontos do Programa de Desapropriações (indenizações) e Reassentamentos do Porto Sul. Voltada para proprietários de áreas urbanas e de áreas rurais maiores que 35 hectares, a primeira oficina aconteceu na sede do Sindicato Rural de Ilhéus, na Rua Eustáquio Bastos, centro da cidade. No último dia 19 de setembro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu a Licença de Instalação (LI) para a construção do equipamento que deve durar cerca de cinco anos.

Durante a oficina, o coordenador técnico da Casa Civil, José Carlos Valle, lembrou que, além das reuniões e encontros, a programação também prevê a execução de uma série de ações ambientais. Segundo ele, o projeto inclui, ainda, a melhoria na infraestrutura das comunidades do entorno de Aritaguá, uma nova orientação das atividades do turismo e a capacitação da mão de obra, que será absorvida pelo empreendimento. Ao todo, prossegue José Carlos, a construção do empreendimento vai gerar dois mil empregos diretos.

“É importante destacar que essas oficinas, fundamentais para o avanço de todo o processo, são o resultado de diversas discussões iniciadas ainda em 2011”, disse o coordenador técnico. Segundo ele, a maior parte dos donos de grandes áreas será indenizada enquanto que os pequenos proprietários poderão ser reassentados em áreas localizadas nas proximidades de Aritaguá. Além de José Carlos Valle e de dezenas de proprietários de terra, a oficina também contou com a presença de representantes do Sindicato Rural e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

As próximas oficinas do Programa de Desapropriações e Reassentamentos do Porto Sul serão realizadas na Escola Nucleada de Sambaituba, sempre das 8h30min às 17 horas. Nesta sexta-feira, dia 17, o encontro terá como público-alvo pequenos proprietários de áreas de até 35 hectares de Itariri e entorno. Já a reunião deste sábado, dia 18, será dirigida para os demais proprietários de áreas rurais de até 35 hectares da região. Por fim, no próximo domingo (dia 19 de outubro), será a vez dos trabalhadores rurais, meeiros e parceiros.


porto 2Porto Sul
 – O Porto Sul será integrado à Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e quando ambos estiverem em funcionamento vão permitir o escoamento da produção baiana, principalmente de grãos e minérios. Ao todo, o complexo demandará investimentos da ordem de R$ 5,6 bilhões, sendo R$ 3,6 bilhões investidos na Zona de Apoio Logístico (ZAL) do estado, com recursos privados. Os outros R$ 2 bilhões são destinados ao Terminal de Uso Privativo (TUP) da Bahia Mineração (Bamin), com a expectativa de movimentar 60 milhões de toneladas de produtos, em 10 anos, e 120 milhões de produtos ao final de 25 anos.

O Complexo Logístico Intermodal Porto Sul é um porto brasileiro, em processo de construção, localizado no distrito de Aritaguá, no município de Ilhéus. Sua área de influência também envolve um aeroporto internacional, que será construído na BR-415 – nas proximidades da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) -, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), um centro industrial e uma Zona de Processamento de Exportações (ZPE), além do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene) e de novos acessos rodoviários.

Sociedade de Propósito Específico – O projeto do Porto Sul compreende a instalação de dois terminais de uso privativo (TUP). Um da Sociedade de Propósito Específico (SPE) e outro da Bahia Mineração (Bamin). O TUP da SPE é complementado pela retroárea da Zona de Apoio Logístico (ZAL). O modelo de exploração concebido para o Complexo Porto Sul prevê possibilidades diversas de operação para os dois terminais: o TUP da Bamin deverá movimentar apenas minério de ferro enquanto que o TUP da Sociedade de Propósito Específico, pela sua característica de ser constituída por diversas empresas (exportadoras e importadoras), deverá movimentar cargas de todos os tipos de granéis (minérios, grãos agrícolas, óleos, combustíveis).

O Porto Sul terá áreas e instalações marítimas e terrestres. Sua ponte de acesso aos píeres projetados avançará 3,5 quilômetros sobre o mar e servirá de apoio às estruturas marítimas do equipamento. Essa concepção possibilitará o atendimento a navios de grande porte com a utilização de modernos sistemas de carga e descarga. Em terra, prevê-se a construção do retroporto, que conterá áreas de serviços voltados para armazenamentos (pátios, áreas de estocagem, silos e outros); movimentação interna das cargas (viradores de vagões, transportadores de correia de longa distância – TCLD – e casas de transferência); infraestrutura de serviços operacionais; infraestrutura de serviços administrativos, escritórios, aduana, ambulatório, refeitórios, restaurante e sistemas de controle da qualidade ambiental, entre vários outros.

Lideranças destacam concessão da licença para construção do Porto Sul

porto sul blog

A concessão  pelo Ibama da Licença de Instalação (LI), que permite a construção do Porto Sul, em Ilhéus, foi recebida com entusiasmo por lideranças empresariais e representantes políticos do Sul do Estado, que ressaltam a importância do empreendimento do Governo do Estado para a retomada do desenvolvimento regional.

A construção do Porto Sul terá investimentos de R$ 5,6 bilhões e faz parte do Complexo Intermodal que inclui a construção da Ferrovia Oeste-Leste, já em obras, e de um aeroporto internacional em Ilhéus, formando  um dos mais modernos complexos logísticos do país. A previsão é que a construção completa dure até cinco anos, iniciando, em primeira fase, com o processo de desapropriação, reassentamento e instalação de canteiros em terra.

jabesO prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, ressalta que a Licença de Instalação (LI) “confirma o vetor de desenvolvimento do município, ampliando o conjunto de intervenções estruturais nas esferas de governo e o setor privado”. Para o gestor, “o complexo intermodal, sem dúvida, vai mudar a nossa realidade, a nossa matriz industrial, a nossa possibilidade de gerar emprego, renda e oportunidades para todos. Isso é uma realidade”.

Claudevane Leite Itabuna 3Para o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite,  “o Porto Sul integra uma série de ações com a Ferrovia Oeste Leste, o novo aeroporto de Ilhéus e a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, que permitem vislumbrar significativos avanços socioeconômicos no município”. “Itabuna pela sua localização privilegiada será o Polo de Logística desses empreendimentos, com a atração de investimentos que vão resultar na ampliação da geração de emprego e renda”.

ed ferreiraO diretor ambiental do  Comitê de Entidades Sociais em Defesa de Ilhéus (Coeso), Ed Ferreira, destaca que a liberação da Licença de Instalação do Porto Su, pelo Ibama, “é um exemplo do compromisso do Governo da Bahia com a região e demonstra toda a transparência do processo de implantação do projeto”. Ele lembra que “foram realizadas audiências públicas do Ibama em todas as cidades da área de influência do porto, com a participação de dez mil pessoas”.

liberioLibério Menezes, operador portuário em Ilhéus, ressalta que “o Porto Sul é uma obra fundamental para o desenvolvimento do Sul da Bahia, porque trata-se de um projeto capaz de atrair vários empreendimentos no seu entorno”. “A Licença de Instalação concedida pelo Ibama é um passo importante e esperamos que as obras sejam iniciadas, porque nossa região tem muito a ganhar com o porto e também com a ferrovia”, diz Libério.

niltoncruz“Após a implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia, a licença do Ibama é mais uma grande conquista para a região, já que o Porto Sul, aliado à Ferrovia Oeste Leste, mudará positivamente o perfil da região, que deixará de depender da monocultura do cacau e passará por um expressivo processo de industrialização sem descuidar das questões ambientais”. Essa é a opinião do presidente da Associação Comercial de Ilhéus, Nilton Cruz. “Muitos empresários tem procurado a ACI para investir em Ilhéus e com o início da construção do Porto Sul a cidade já sentirá os impactos com a chegada de novas empresas”, destaca Nilton.

hans 2O hoteleiro Hanns Schaeppi, 84 anos, fundador da Associação de Turismo de Ilhéus, afirma que “o porto vai trazer novas oportunidades para a cidade, que estagnou por conta da crise na lavoura cacaueira, alavancando setores como a indústria e  o turismo, que depende muito do período de férias no Sul do País, e pode crescer com o setor de negócios”.

Governo da Bahia obtém licença para construir Porto Sul

foto porto sul

Com a Licença de Instalação (LI) em mãos, o Governo da Bahia dá início ao processo de construção do Porto Sul, empreendimento de R$ 5,6 bilhões, localizado no município de Ilhéus. A LI foi publicada pelo Ibama nesta segunda-feira (22), um marco histórico o estado.

Em associação à Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), o Porto Sul formará um dos mais modernos complexos logísticos do país. A previsão é que a construção completa dure até cinco anos, iniciando, em primeira fase, com o processo de desapropriação, reassentamento e instalação de canteiros em terra.

Jaques Wagner: a maior obra de infra\estrutura do Brasil

Jaques Wagner: a maior obra de infraestrutura do Brasil

O coordenador executivo de Infraestrutura e Logística da Casa Civil estadual, Eracy Lafuente, explica que “a partir de agora ocorrerão os trabalhos de execução ambiental, fruto dos 38 programas básicos entregues ao Ibama”. “São etapas importantes de resgate de fauna e flora, antes da supressão de vegetação, que reforçam o rigor técnico para dar viabilidade ambiental, além de condução transparente do projeto do Porto Sul”, disse.

O governador Jaques Wagner diz ver com naturalidade o anúncio da Licença de Implantação do Porto Sul. “Uma obra de tal magnitude enseja grandes análises e discussões que não podem ser concluídas do dia para a noite. O Porto Sul, juntamente com a ferrovia Oeste-Leste, é a materialização do pensamento estratégico que prepara a Bahia para as próximas décadas, e será construído sob as mais modernas diretrizes de sustentabilidade social e ambiental”, afirmou Wagner.

No programa também estão incluídos a melhoria na infraestrutura das comunidades no entorno, reorientação das atividades do turismo na região e capacitação de mão de obra, que será absorvida pelo empreendimento.  Na sua construção, o Porto Sul vai gerar 2 mil empregos diretos.

 

Rui Costa garante construção da Barragem do Rio Colônia

A conclusão da Barragem do Rio Colônia,  em Itapé,  que vai ampliar o abastecimento de água em Itabuna, no Sul da Bahia, é um compromisso de Rui Costa, candidato a governador pela Coligação  Pra Bahia Mudar Mais. A obra, que foi paralisada depois que a empresa contratada exigiu um aditivo ao contrato em valores não aceitos pelo Governo do Bahia, será reiniciada, com a publicação no  Diário Oficial  do Estado de um Aviso de Concorrência Nacional da Embasa, para a contratação de uma nova empresa.
“Além de garantir o abastecimento à população, a ampliação da oferta de água contribuirá para atrair novos empreendimentos numa região que terá projetos importantes como o Porto Sul e a Ferrovia Oeste Leste”, destaca Rui Costa.  A barragem também vai permitir o controle da vasão do Rio Cachoeira, que não será afetado com os períodos de seca ou de enchentes.
A barragem garantirá uma vazão 1405 litros/segundo, o dobro do que é ofertado atualmente em Itabuna. Beneficiará cerca de 210 mil moradores de Itabuna e Itapé. “Conhecida a empresa vencedora, vamos garantir que as obras sigam o cronograma seja cumprido. A Barragem do Rio Colônia é muito importante para solucionar os problemas de abastecimento de água, que penalizam os moradores”, ressalta Rui Costa.

Responsável por atrasos em obras é o ex-governador que não fez nenhuma, diz Rui

ruiEm resposta as críticas do adversário, o candidato ao governo do estado Rui Costa disse que o ex-governador é o responsável por atrasos em obras de infraestrutura na Bahia, já que em oito anos de governo não fez nenhuma. “Eu perguntei ao ex-presidente Lula quantos projetos para financiamento federal o candidato da oposição levou para Brasília, quando era governador, e ele disse: ‘nenhum’. Agora ele critica atrasos na Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e Porto Sul”, comentou. “É melhor ter obra atrasada a ficar acomodado, sem ferrovia, aeroporto, porto, via-expressa e estradas de qualidade. Ele não teve iniciativa e agora critica o atraso nas obras que Jaques Wagner está fazendo”, disse Rui, na manhã dessa quarta-feira (17), em entrevista a Evilásio Junior e Cristiele França, na Rádio Band News de Salvador.

Segundo Rui, o candidato a vice-governador da coligação Pra Bahia Mudar Mais, João Leão, chegou a levar o projeto da FIOL ao antecessor de Jaques Wagner, mas ele rejeitou a proposta dizendo para esquecer, que aquilo era um sonho. “Mas quando Leão apresentou a ideia a Wagner, então ministro, o projeto foi acolhido e chegou à mesa de Lula, que topou fazer”, lembrou o candidato petista. “Se o ex-governador pensasse grande, hoje a Bahia teria mais infraestrutura de logística, necessária para a implantação de novas empresas e mais oportunidades para os baianos”, acrescentou. “Todo atraso é culpa dele, que não quis sequer tirar a obra do papel”.

Rui disse que terá mais sorte que Wagner ao herdar um estado com melhores condições para a modernização e desenvolvimento. “Por isso  nossa campanha apresenta propostas para completar a transição dos péssimos indicadores sociais, do tempo que o estado era campeã do analfabetismo, tinha as piores estradas do país; onde faltavam vagas na universidade e  em cursos técnicos profissionalizantes”.

 

Rui ainda provocou os ouvintes: “Quem se lembra de alguma obra urbana feita pelo ex-governador em Salvador?”, para citar os R$ 8,5 bilhões investidos pelo Governo do Estado e Governo Federal nas obras de mobilidade na capital baiana, que viabilizaram a Via Expressa Baía de Todos os Santos, os corredores transversais ligando a Baía de Todos os Santos a Orla e o metrô-  que terá 41 quilômetros em 2017. “Mas a prefeitura além de colocar placa nas obras feitas pelo governo, investe brutalmente em publicidade, inclusive em emissora de TV onde o prefeito é sócio, ao invés de destinar os gastos para as áreas de saúde e educação, por exemplo”.

 

Outro ponto levantado pelo candidato Rui Costa foi o fato da campanha da oposição sugerir ar ideia, durante o horário político eleitoral, de que a Azaléia/Vulcabrás fechou a fábrica em Itapetinga. “Temos que restabelecer a verdade: A Azaléia emprega hoje 5400 pessoas na cidade. Por problemas de custos logísticos fechou 11 galpões que funcionavam em cidades vizinhas. Mas essas estruturas já estão funcionando com outras empresas, empregando a mão de obra local”.  





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