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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Palmeiras’

Jogar pra perder…

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Radio Difusora Oeste, Osasco, anos 80 do século passado. O Palmeiras jogava no Pacaembu contra um time do interior (XV de Jaú, Ferroviária, algo assim, a memória é de dinossauro, mas falha).

 

Times em campo, lá vai esse bravo repórter entrevistar o goleiro Leão. Idolo do Palmeiras, três Copas do Mundo no currículo,

 

Jogador famoso sempre olhou pra rádio modesta (a nossa era briosa, mas obviamente  modesta) com desdém e Leão nunca foi propriamente um exemplo de simpatia.  Ainda mais diante da pergunta -vá lá, eu reconheço- idiota que perpetrei:

-Leão, o Palmeiras entrou em campo pra ganhar o jogo?

O goleiro poderia ter feito o que quase todo jogador faz: responder o óbvio, e ir pro jogo, mas Leão optou pelo estilo ´zagueiro de roça`:

-Não, a gente entrou em campo pra perder…

E, sem mais delongas, virou as costas, seguiu pro gol, enquanto meus eventuais ouvintes certamente estavam rindo deste que na época vos falava e agora vos escreve.

 

Ah, sim. O Palmeiras perdeu pro XV de Jaú, Ferroviária, um time desses aí.

 

Praga de repórter de rádio pequena também pega.

Itabunense Sandry disputa final da Libertadores

sandryUma parte dos itabunenses pode terminar o sábado (30) em festa, principalmente os moradores da região do bairro Califórnia. É que chegou a hora da grande decisão da Taça Libertadores da América e o meio-campista Sandry Roberto, de 18 anos, pode tornar-se campeão pelo Santos.

O Santos decide o título da Libertadores de 2020 contra o Palmeiras no Maracanã, no Rio de Janeiro. A partida está prevista para começar às 17h. A equipe da Vila Belmiro busca o quarto título da competição. As outras conquistas foram em 1962, 1963 e 2011.

Para chegar a decisão deste sábado, o Santos deixou para trás, na fase do mata-mata, o time da Liga Deportiva de Quito, Grêmio e Boca Juniors. Caso vença o Palmeiras, a equipe da Vila Belmiro se tornará o time brasileiro com mais conquistas na Libertadores. Sandry tem feito boas partidas nesta competição. Foi inclusive um dos destaques nos dois jogos contra o Grêmio.

Já o Palmeiras, do treinador português Abel Ferreira, não conquista um título de Taça libertadores há 22 anos. O time ganhou o seu único título da competição em 1999. Caso vença o Santos, será o segundo título seguido de Libertadores conquistado por uma equipe dirigida por um treinador português. Em 2019, Jorge Jesus venceu com o Flamengo.

O Palmeiras chega à decisão do título depois de, na fase de mata-mata, passar por Delfín do Equador, Libertad e River Plate. Em Itabuna, boa parte da torcida será pelo Santos por causa do meio-campista Sandry. (Pimenta)

Futebol do céu ao inferno e vice versa

Bola de Cristal

Daniel Thame

daniel charge cuba zap Foram definidos na sede da Conmebol, sem a presença do presidente da CBF Marco Polo Del Nero (que ama por demais o Brasil a ponto de não colocar os pés fora de nossas fronteiras), os jogos do  mata-mata da próximas de decisivas fases da Copa Libertadores e da Copa Sul Americana.

Inchadas com times marca-bufa nas fases classificatória  (com o adendo de que um desses marca-bufa, o Defensia y Justicia eliminou nada menos do que o campeoníssimo São Paulo), as fase mata-mata estão recheadas de times brasileiros, uns bafejados pelo sorteio, outros nem tanto.

Num mero exercício de adivinhação, vamos pois à sessão `Bola de Cristal`.

Libertadores

Atlético PR x Santos: é o único confronto brasileiro das oitavas de final. O Santos de técnico novo, Levir Culpi, parece ter recuperado o bom futebol. O Atlético do Paraná tem um conjunto mais afinado e é difícil de ser batido em casa. Santos.

Palmeiras x  Barcelona: trata-se do Barcelona genérico, o do Equador. Mas o milionário Palmeiras vem jogando como um genérico de si mesmo, sem despertar confiança no torcedor. Está com pinta de zebra vestida de Barcelona.

Botafogo x Nacional: dizem que tem coisas que só acontecem com o Botafogo. E nessa Libertadores as coisas só tem acontecido a favor do time carioca, o típico time bom, barato e cumpridor. O time uruguaio só tem garra e tradição. Dá Bota.

bcGrêmio x Godoy Cruz : o Grêmio de Renato Gaúcho vem jogando o melhor futebol do Brasil, eficiente e às vezes vistoso, algo raro por essas plagas. O time argentino é um desses cometas que surgem e somem. O Grêmio vai tratar de apaga-lo já nas oitavas.

Atlético MG x Jorge Wilstermann: tudo bem, o Galo que parecia pintar como esquadrão, está parecendo mais um pintinho inofensivo. Mas, cá pra nós, o adversário é daqueles que reabilitam qualquer Ibis da vida. Driblando a atitude, Galo sem sustos.

Sul Americana

Corinthians x Patriotas: nem o mais patriota dos Patriotas acredita que o Patriotas passe pelo Corinthians. O confronto só vale pelo trocadilho. Infame, por sinal.

Chapecoense x Defensa y Justicia: atual campeã da Sul Americana, remontada após a tragédia na Colombia, a Chape pega um adversário que ninguém sabia quem era até passar pelo São Paulo. Dureza, mas dá Chape.

Flamengo x Palestino : o time chileno já aprontou uma vez com o Flamengo. Não vai aprontar duas. Mengo.

Fluminense x Univerisad Católica: para o azar dos chilenos, o Papa Francisco anda ocupado demais rezando pelo San Lorenzo. Flu.

Sport x  Arsenal de Sarandi: Jogo duro para o time de Wanderley Luxemburgo. Da Arsenal.
Ponte Preta x Sol de América. Ponte, se não se queimar muito no sol paraguaio. Doeu!

 

Brasileirão ou Brasileirinho?

Daniel Thame

 daniel thame FlicaComeça neste final de semana o Campeonato Brasileiro de 2017, que os exagerados chamam de Brasileirão e os mais exagerados ainda chamam de maior campeonato de clube do mundo.

A menos que os campeonatos da Inglaterra, Espanha, Alemanha e até da Itália sejam disputados em outro mundo e a Champions League em outra galáxia, a megalomania é digna de certos juízes que mourejam na nessa republiqueta bananeira.

O Campeonato Brasileiro (não chega a ser um brasileirinho, façamos a concessão) pode ser um dos mais equilibrados do planeta, mas isso não tem nada a ver com o poderia técnico dos clubes que o disputam.

Ao contrário, o equilíbrio se dá justamente porque temos até bons times como o Palmeiras, o Flamengo, o Santos, o Atlético Mineiro; times equilibrados como Cruzeiro, Corinthians, Fluminense, Grêmio e Atlético Paranaense;  mas não temos nenhum super time, desses que despontam como favoritos.

Nenhum time em que o torcedor saiba a escalação de cor.

Nenhum fora de série, a menos que se entenda Guerrero, Lucas Limas, Robinho, Fred, Diego, Guerra, Cueva como foras de série.

O desempenho dos times  brasileiros na Libertadores, em que a classificação de quase todos para próxima fase virá mais pela mediocridade dos adversários que pela qualidade demonstrada até aqui, é um sinalizados de quantas anda (ou não anda) o futebol brasileiro. O “poderoso”  Palmeiras andou perdendo até para times marca bufa da Bolívia e o Gremio para times igualmente marca bufa do Chile.

Na Sulamericana, o Fluminense suou sangue para passar pelo Liverpool, não o inglês, mas o genérico uruguaio, o Cruzeiro caiu diante de um timeco paraguaio e pior ainda fez o outrora glorioso São Paulo, eliminado em pleno Morumbi pelo Defensa y Justicia (quem?), time molambento que estava fazendo sua primeira partida internacional fora da Argentina.

O fato é que nossos times só conseguem contar com veteranos que já não tem mercado na Europa ou na China, uruguaios, argentinos, paraguaios, chilenos, peruanos e venezuelanos por quem europeus e chineses não se interessam e promessas que não passam disso, promessas.

Esse bolodório todo significa que o Campeonato Brasileiro será um retumbante fiasco?

Não necessariamente.

O tal equilíbrio entre os times, lampejos de craque de alguns jogadores acima citados e a paixão do torcedor pelo seu time (seja ele formado por gênios da bola ou notórios pernas de pau) pode garantir um campeonato que ainda que não seja um primor de técnica, nem por isso será menos emocionantes, numa luta ferrenha pelo título na parte de cima e contra o rebaixamento na parte de baixo da tabela.

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É gol- Real Madri e Juventus farão a final da Champions League.  Justo, justíssimo. Um ataque avassalador contra uma defesa quase intransponível. Cristiano Ronaldo x Buffon. Imperdível.

É pênalti- O juiz vibrou mesmo com o gol do Flamengo na decisão do Carioca? Tempos estranhos, tempos estranhos no mundo da bola. Só da bola?

Gigantes acordados

Daniel Thame

dt-panamaVirada de ano é sempre a mesma história. Os times saem às compras, as especulações correm soltas e enquanto a bola não rola pra valer o torcedor fica imaginando até onde seu time pode chegar em 2017.

Nesse começo de ano, pelo menos duas torcidas podem se dar ao luxo de sonhar alto: a do Palmeiras e a do Flamengo, não por acaso os dois times que ostentam excelente saúde financeira nesses tempos de pindaíba. O Verdão por dispor de um patrocinador em que a dona é torcedora e abre os cofres com prazer. O Fla por contar com uma cota superior a 160 milhões de reais por ano da televisão e uma torcida que, em qualquer estádio do Brasil, literalmente paga pra ver.

O Palmeiras, campeão brasileiro, que já tinha um bom time, se reforçou com Guerra (eleito o melhor jogador da Libertadores, campeão pelo Atlético Nacional), Michel Bastos  e está quase fechado com Felipe Melo, além de promessas como Raphael Veiga, Keno e Hyoran.

O Flamengo, que em 2016 ficou no cheirinho do hexa, conseguiu repatriar o excelente Dario Conca, trouxe o bom ala peruano Trauco,  e conseguiu manter suas principais estrelas como Diego e Paolo Guerrero.

gigantesÉ possível que ainda surjam novos reforços tanto no Palmeiras quanto no Flamengo, que tem uma idéia fixa: ganhar a Libertadores (sonho de consumo de todos os grandes clubes brasileiros) e disputar o Mundial de Clubes. Com os times que estão montando, ambos entram na competição, que se estenderá durante todo o ano, como favoritos.

E os demais times?

Parado ninguém está, mas falta dinheiro pra trazer reforços capazes de chegar, jogar e decidir.

Santos, Botafogo, Grêmio e  Atlético Mineiro, que também disputam a Libertadores, possuem bons times e apelam para reforços medianos, como Leandro Donizete no Peixe, Montillo no Bota e, ainda em negociação, Martone no Galo. Nada que mereça foguetório.

O Vasco tenta renascer das cinzas após sair do pântano da série B e o grande trunfo foi ter segurado Nenê.

O Corinthians, atolado no Itaquerão, caiu no real e se viu sem real e sem poder de fogo. O São Paulo, igualmente no vermelho, joga suas fichas no técnico Rogério Ceni, uma aposta que é mais na lenda do que na realidade. Mesma situação de outro grande em fase de contenção de despesas, o Cruzeiro, que para contratar, vai ter que vender.

Enfim, com os dois gigantes acordados e com fome de títulos, os demais vão ter que suar muito e jogar mais ainda se quiserem conquistar alguma coisa em 2017.

O bom é que no futebol, como na Bíblia, o Davi costuma dar uma sapecada no Golias.

Não é sempre, mas acontece.

É gol: Tevez vai ganhar cerca de 10 milhões de reais (por mês!) no Shanghai Shenhua da China. O mundo do futebol enlouqueceu. Só o do futebol?

É pênalti: Neymar e Bruna Marquezine estão em todas nas badalações de virada de ano. Rei do Brasil, coadjuvante de Messi no Barcelona, o brasileiro precisa de um time pra chamar de seu se quiser ser o melhor do mundo. Só não será no Barça nem no Real Madrid, que também tem dono, um certo Cristiano Ronaldo…

Clubes de São Paulo vão ceder jogadores para Chapecoense

chape-1Os quatro grandes clubes de futebol de São Paulo – Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos – anunciaram, por meio de nota oficial conjunta, que vão emprestar gratuitamente jogadores para a Chapecoense para as disputas da temporada do próximo ano.

Além disso, os clubes anunciaram que pretendem solicitar formalmente à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que não rebaixe a Chapecoense no Campeonato Brasileiro nas próximas três temporadas.

“Mesmo cientes dos prejuízos irreparáveis provocados por este terrível acontecimento [o acidente aéreo], os clubes entendem que o momento é de união, apoio e auxílio a Chapecoense”, diz a nota dos quatro clubes, publicada nos sites oficiais de todos eles na tarde de hoje.

“Trata-se de gesto mínimo de solidariedade que se encontra ao nosso alcance neste momento, mas dotado do mais sincero objetivo de reconstrução desta instituição e de parte do futebol brasileiro que fora perdida hoje”, acrescentam.

Na nota, os clubes também lamentaram a tragédia. “Neste momento de perda e de profunda tristeza, nós, presidentes dos clubes brasileiros que publicam essa nota, gostaríamos de manifestar nossos mais sinceros sentimentos de pesar e solidariedade à Associação Chapecoense de Futebol e seus torcedores, e em especial às famílias e amigos dos atletas, comissão técnica e dirigentes envolvidos na tragédia ocorrida na madrugada desta terça-feira”. (da Agência Brasil)

Cheirinho de porco

 

Daniel Thame

daniel-charge-cuba-zapReta final do Campeonato Brasileiro e aquele cheirinho de título alardeado pelos torcedores do Flamengo, que no auge da empolgação chegaram a transformar os aeroportos do Galeão e Cumbica numa espécie de Maracanã, vai ficando cada vez mais com cara de cheirinho de porco.

Mesmo sem jogar bem (na verdade nos últimos jogos atuando mal) o Palmeiras acumula uma série de vitórias que lhe dão uma folga sobre o Flamengo e uma folga ainda maior sobre Atlético Mineiro e Santos, os times que em tese estão disputando o título pra valer.

E mesmo o Flamengo deu uma travada no embalo em que vinha, perdendo pontos importantes e se descolando cada vez mais do Palmeiras. O empate em 2×2 contra o Corinthians, em pleno Maracanã, com um jogador a mais em boa parte do segundo tempo, custou dois pontos que podem ser fatais.

No mesmo dia, com sorte e a providencial ajuda do juiz, o Palmeiras ganhou do Sport por 2×1, num jogo em que a bola deveria acionar a Lei Maria da Penha. Mas valeram os três pontos, fundamentais para a folga do Verdão.

Enquanto isso, Atlético Mineiro e Santos patinam na própria instabilidade, embora o Galo até demonstre que pode tirar o segundo lugar do Flamengo.

pigMas, daí a tirar o primeiro lugar do Palmeiras vai uma distância muito grande. E bota muito grande nisso.

Vendo o título de binóculos (melhor seria dizer, de telescópio), Botafogo, Corinthians, Fluminense e Atlético Paranaense brigam duas vagas (ou três a depender de quem ganha a Copa do Brasil) na inchada Libertadores 2017.

Briga feia também na luta pelo rebaixamento. América MG e Santa Cruz parecem irremediavelmente condenados á degola. Restam duas vagas na guilhotina, com Figueirense, Vitória, Internacional, Coritiba e Sport lutando para salvar o pescoço. Cruzeiro, Chapecoense e São Paulo correm riscos mínimos de cair.

Emoção, alegria e decepção, esses coisas que tornam o futebol tão fascinante, não vão faltar próximas de decisivas rodadas.

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É gol- Carlos Alberto Torres não foi apenas um dos maiores laterais de todos os tempos. Foi também o capitão que soube como ninguém amar a Taça Jules Rimet.

Assim como o gol na final contra a Itália, obra prima que Da Vinci ou Michelangelo assinariam, o Capita é eterno.

 

 

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É pênalti- Triste, para os baianos, será ver o Vitória cair e ainda com o risco do Bahia, que namora a zona de classificação da Série B,  mas casar que é bom, nada, não subir para a Série A, deixando  o estado fora da elite do futebol.

Porco, Urubu ou Galo?

Daniel Thame

daniel-charge-cuba-zapFaltando 12  rodadas para o final do Campeonato Brasileiro, certamente o mais equilibrado dos últimos anos, três times aparecem como favoritos ao título, deixando para trás equipes que até a virada do turno ainda davam pinta de que ainda poderiam brigar pela taça.

O Palmeiras de Gabriel de Jesus, o Flamengo de Diego e o Atlético Mineiro de Robinho se apresentam num patamar acima dos demais e devem disputar o título ponto a ponto. O Santos, de Lucas Lima, está colocado no Galo, mas, inconstante, não dá pinta de candidato.

Note-se que a exceção do Verdão do promissor Gabriel Jesus (já negociado com o Manchester City da Inglaterra), os dois outros favoritos são comandados por jogadores que tiveram lá seu brilhareco em times de ponta da Europa, mas hoje não tem mercado nos grandes centros. Robinho, inclusive, teve uma passagem apagadíssima pelo futebol chinês, o que já diz muita coisa.

Milionários e com a vida feita, Diego e Robinho podem se dar ao luxo de encerrarem a carreira em times de ponta do Brasil, capazes, como se vê, de colocarem essas equipes na briga pelo título.

O Palmeiras tem o time mais harmonioso, o Atlético Mineiro o melhor elenco e o Flamengo tem o histórico de chegada, com uma torcida que joga junto, presente em qualquer canto do país.

Praticamente colados no tabele, esses três times devem disputar o título ponto a ponto e qualquer tropeço pode ser fatal.

Não há favorito.

O que pode haver, especialmente entre Palmeiras e Flamengo, um revezamento na liderança  capaz de testar o coração dos torcedores.

Alguns times com campanhas irregulares, como Corinthians, Botafogo, Atlético Paranaense, Chapecoense e Grêmio devem brigar  mesmo no meio da tabela, talvez buscando uma arrancada final que garanta vaga na Libertadores.

O destino deve ser mesmo a Copa Sul América, espécie de Liga Europa dos Pobres (a comparação da Libertadores com a Champions League beiraria a insanidade). Nem grandes voos, nem a bunda estatelada no chão.

Já na parte de baixo da tabela, América MG e Santa Cruz parecem condenados à guilhotina. Os outros dois pescoços a prêmio devem sair das cabeças de Figueirense, Internacional, Vitória, Cruzeiro e Sport, com o Coritiba e o São Paulo visualizando a lâmina meio de longe, mas sem nem tão longe assim.

Briga feia, nesse show de horrores e futebol idem.

 

Três passeios, um drama e um adeus precoce

Daniel Thame

DT tabocas  13Dos cinco times que iniciaram a disputa da Libertadores 2016 apenas um, o Palmeiras, ficou pelo meio do caminho e caiu logo na primeira fase.

O Palmeiras, com o dinheiro da Crefisa e contratando jogadores `de baciada`, como se dizia nos tempos de antanho, era o time que parecia ir mais longe, mas trombou com seus próprios erros. Empatar com o medíocre River Plate (o genérico) e perder para o Nacional em casa e em Montevideo, foi fatal. E o Verdão, que parece ter renascido com Cuca, junta os cacos e só tem o Paulistinha como consolo e depois o Brasileirão e a Copa do Brasil como meta.

Dos quatro que sobreviveram, três passearam (embora o Grêmio com alguns escorregões) e um viveu um drama que é a cara da Libertadores.

O Atlético não teve nenhuma dificuldade em passar por um grupo que tinha Independente del Vale, Colo Colo e Melgar. Perdeu quando poderia perder, goleou quando deveria golear e terminou seu grupo em 1º. lugar e agora pega o Racing da Argentina nas oitavas de final. Jogo duro, mas o Galo é favorito.

O Corinthians também passeou no grupo que tinha o Santa Fé, o Cerro Portenho e o Cobresal. Parecia que iria sofrer após o desmonte chinês, mas nas mãos de Tite, o Corinthians manteve-se letal e fechou a chave na liderança. Nas oitavas, pega o Nacional do Uruguai, que tem a seu favor apenas a tradição. O Corinthians avança, até porque decide em casa, onde a torcida faz a diferença.

O Grêmio passou sem muito susto pelo chamado Grupo da Morte que tinha Tolima, San Lorenzo e LDU. Ficou atrás dos mexicanos e enfrenta o Rosário Central. Sem craques, mas bem treinado por Roger, time copeiro, os gaúchos farão um duelo interessante contra os argentinos. Sem favoritos.

Já o São Paulo, esse vive um drama que só terminou aos 50 minutos do segundo tempo do último jogo, contra o The Strongest, na desumana atitude de La Paz. 1×1 e vaga garantida, de um time que alterna grandes exibições com partidas medíocres. Nas oitavas, pega o Toluca, sem Calleri, o Salvador da Pátria, expulso contra os bolivianos. Resumo: se passar de fase -e dificilmente passará- é lucro.

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É gol- Viva a torcida do Corinthians. Ainda existe luz nas trevas paulistas.

É pênalti- Com Messi intocável e Luis Suarez blindado pelos gols, Neymar paga o pato pela fase ruim do Barcelona.

Não é esse gênio quase-Pelé que a mídia tupiniquim pinta, mas é um fora de série. Vive seu momento mané, mas passa.





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