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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Lourdes de Deus’

A Dama da Flores

Juraci Masiero Pozzobon

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Já com maturidade, o desenho e a pintura afloraram em Lourdes de Deus. O meio em que vive, vejo então, o interesse maior pela arte. Com seu estilo naif, Lourdes abraçou todo esse pensamento e colocou em prática sobre tela nua. Foi com total liberdade e rigor próprio, que vinha em sua mente toda a produção artística.

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Todo esse manifesto interior colorido surgiu em Goiânia em 1991, sua primeira participação foi em Piracicaba com uma obra na Bienal com Pierrôs, entrou como selecionada no grupo.

Lourdes começou a pintar sozinha com traçados curtos e finos, com geometrias desconsertadas, sem o óbvio.

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O brilho do observador, mesmo não tendo o formalismo dos personagens deixa a clareza de uma linda história, ele procura dominar a leitura desconhecida para o real.

Lourdes de Deus é autodidata e obedece aos olhos e o coração do espectador, dando cores, detalhes abundantes e total autonomia emocional.

Inspirada quase sempre em grupos, multidão é uma marca registrada nos trabalhos, como suas delicadas flores, levando o nome de “A Dama das Flores”.

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Os temas de Lourdes têm historia variadas, festas juninas, carnaval, futebol, procissões, danças regionais, política e crenças. Destaca também em suas criações, vilarejos, com casas, igrejas, vendinhas, animais para o trabalho do homem, o trem ou Maria – fumaça, ruas sinuosas repletas de personagens religiosos e ao mesmo tempo um colorido que faz as orações se vigorarem.

Quando pinta ela se entusiasma relembrando a menina lá do interior de Pernambuco, provando a sensibilidade que permanece dentro do coração, o seu delírio de infância e a vida campesina.

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Lourdes de Deus tem um currículo farto de exposições individuais, coletivas, nacionais, internacionais e participações em Bienais. Muitas de suas obras estão nas mãos de amigos colecionadores e editores para a didática educativa.

 

juraci mazieroJuraci Masiero Pozzobon, Bacharel em Artes plásticas na UNIC – Cuiabá,

Graduada em Ensino da Arte pela FASIPE e Arte Terapia pela Cândido Mendes, RJ.

Doutora em Epistemologia e História da Ciência pela Instituição Iesla/UNTREF – Buenos Aires, Argentina

“Lembranças do Sítio”, de Mazé Torquato, tem edição em francês

Mon enfance dans le Mato Grosso é o título francês de Lembranças do Sítio de Mazé Torquato Chotil radicada na França desde 1985. É um livro bilingue, que ajuda os franceses a descobrir o Centro Oeste brasileiro, já que Mazé é nascida no Mato Grosso do Sul quando era somente um estado.

Mazé Torquato

Lembranças do sítio é um livro infanto-juvenil reunindo 12 histórias: “O fogo”, “O banho”, “Para amadurecer bananas”, “Festival de cores”, “Odores de terra molhada”, “Medo de bicho”, “Madrinha Bé” e “Casamento no sítio” são algumas delas. Retrata paisagem, um universo da vida de uma criança no sítio, “lembranças inventadas”, como diz o professor Marcelo Marinho na apresentação do livro.

Nascida em um sítio, na sétima linha, em Glória de Dourados, a autora vive em Paris, depois de ter se formado e trabalhado em São Paulo e em Osasco. É jornalista, pesquisadora e autora de mais de 10 livros, dos quais, este é o quarto lançado em francês. É casada com o poeta e compositor francês Bernard Chotil.

A tradução francesa é de Dominique Stoenesco, nascido na França que morou muitos  anos no Brasil. Ele é professor de português aposentado da Educação nacional francesa com mais de 20 livros traduzidos e publicados.

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Lembranças do sítio, de Mazé Torquato, ganha edição em francês

livro maze (2)Mon enfance dans le Mato Grosso é o título dado à edição francesa de Lembranças do sítio que acaba de ser lançado em Paris pelas Edições Poisson Volant. A tradução é de Dominique Stoenesco e as ilustrações, como na edição em português, da pintora naif Lourdes de Deus.

livro maze (1)“Memórias reais ou inventadas? Não importa. A poesia que exala das páginas de terra molhada e florestas grandiosas respondem todas as perguntas. A menina que nos conta sua vida em episódios, fragmentos, como se inventa a vida de uma boneca, é engraçada. émocionante. Ela nos mostra um Brasil de antes que ela quer manter em sua memória. Com esses contos, essas fábulas, essas histórias, Mazé leva-nos para sua casa, que será em breve a nossa. Na apresentação o leitor é convidado a esquecer o mundo exterior, bem acomodado em sua rede. Com tal nível de lirismo, beleza e poesia, ele poderá até mesmo chegar em um metrô superlotado”, diz a apresentaça da nova edição..

Mazé Torquato Chotil nasceu em Glória de Dourados-MS, foi para São Paulo estudar, em meados dos anos 1970 e reside em Paris desde 1985. :: LEIA MAIS »

Canto Cultural Paraty homenageia arte naif de Lourdes de Deus

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Juraci Masiero Pozzobon

 

Parabenizo os organizadores Andre e Pedro que tiveram a iniciativa de enriquecer ainda mais a cultura Artnaif, fomentando a interação entre artistas e espectadores na literatura de escritores e poetas, durante a Flip em Paraty, no dia 6 de julho.

 

Na pequena grande cidade do livro em Paraty, RJ, a maior feira literária do Brasil, mesmo com a internet o livro é a mídia que tem mais credibilidade. Aqueles que amam ler um livro, por que não amar uma nova releitura? Agora em Paraty o público terá a história da literatura de grandes escritores enriquecida com uma exposição de Arte Naif.

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Será que lemos exatamente um livro se quer por ano? E se lemos, procuramos a mensagem deixada pelo escritor na história? Assim, todo romance ou poema deve transmitir uma mensagem que vai além de simples palavras, frases, parágrafos num papel branco com início, meio e fim.

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Imperdível

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Lourdes de Deus realiza exposição “Cores do Cerrado” nos EUA

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A artista plástica Lourdes de Deus está realizando a exposição “Cores do Cerrado” na “The Gallery at City Hall”, em  Las Vegas, Nevada,  (EUA). O evento é patrocinado pela prefeitura local e Lourdes, que mora em Goiânia, é a primeira brasileira a expor na galeria.

lourdes-de-deus-1“Cores do Cerrado”, tem como temática o folclore brasileiro, em telas que passeiam pelo universo naif, em obras que valorizam a simplicidade e a beleza da vida no interior do Brasil. Lourdes, esposa do também primitivista Waldomiro de Deus, que viajou aos Estados Unidos para acompanhar a mostra, afirma que “o estado de Nevada se parece muito com o nosso nordeste, terras áridas, onde as plantas são baixas e secas com flores, como os cactos, tulipas entre outras”.

“É um sonho poder mostrar meu trabalho e a magia das coisas do Brasil em outro país”, afirma a artista. A mostra exibe  20 telas assinadas pela pintora, que abordam a importância de se preservar o bioma e o aspecto natural das paisagens rurais do cerrado goiano.

Exposição de Lourdes de Deus mostra as cores do Cerrado

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A artista plástica Lourdes de Deus está promovendo no Shopping Cerrado, em Goiania, a exposição “As Cores do Cerrado”. Casada com o também artista plástico Waldomiro de Deus, Lourdes passeia pelo universo naif, em obras que valorizam a simplicidade e a beleza da vida no interior do Brasil. “O cerrado nos oferece tantas riquezas e belezas,  por isso eu acredito que seja importante manifestar a necessidade de se preservar o bioma”, reforça a pintora.

 

 

Lourdes conta que as origens rurais a levaram a representar o cerrado. “Eu nasci no campo – quando criança, eu via o meu pai plantando milho, e muitas vezes realizamos juntos a colheita”, relembra. A artista acredita que existe uma conexão de memória com as pinturas: “Eu optei por representar aquilo que vejo – tanto que quando passo por uma campinho onde meninos jogam bola, aquela imagem me inspira a pintar.”, diz.

 

 

A mostra exibe 30 telas, assinadas pela pintora, que abordam a importância de se preservar o bioma e o aspecto natural das paisagens rurais que acompanham o sertão goiano. “A exposição traz uma reflexão da beleza do campo, das colheitas, festas típicas e tradições do cerrado”, conta o curador Edemm Shalon. A exposição fica aberta ao público até 15 de fevereiro.

 

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Lourdes de Deus, a arte da liberdade





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