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Livro narra histórias e arrecada recursos para Banho Solidário em Ilhéus
Em 2 de julho de 2016 o Banho Solidário Ilhéus proporcionava o primeiro banho às pessoas que vivem em situação de rua, a partir de um trabalho de entrega de sopa que já era realizado pelo casal Luis e Sandra. Nesta época, o grupo era formado por apenas seis voluntários.
“Todas as terças-feiras, quando saímos para participar do referido trabalho, percebíamos que muitos outros grupos já entregavam alimentos, cobertores, dentre outros itens”, afirma Daniel Telles, um dos integrantes do grupo. “Aquelas pessoas estava sempre em condições muito desumanas, sujas, muitas vezes com feridas no corpo e, mesmo que algumas vezes conseguíssemos realizar algum tipo de auxílio, faltava o básico: a higiene do corpo, o banho, o mínimo que qualquer ser humano deveria ter”.
Através das redes sociais surgiu outro voluntário Claudio Lacerda, morador da cidade Vitória da Conquista, e que já realizava o mesmo trabalho.s. A partir de então, o grupo passou a pensar em como faríamos para comprar a estrutura que tinha como custo básico, à época, o valor de R$ .15.000,00. Foram muitos evangelhos, vendas de rifas, festival de torta e doações de mãos solitárias que também acreditaram na ideia. “Esta atividade continuou por todos esses anos, de forma ininterrupta todas quintas-feiras no bairro do Malhado, local onde percebemos que havia a maior concentração de pessoas em situação de rua. No banho nossos amigos das ruas recebem, além da agua morninha, shampoo, condicionados, sabonete, roupas limpas, toalhas, escova e creme dental, barbeadores, dentre outros itens que busquem proporcionar o mínimo de dignidade”, afirma Daniel.
Editora itabunense lança a antologia “A bela assustada”, de Antônio Lopes
A bela assustada, uma seleção pessoal de textos de Antônio Lopes, está sendo posta no mercado de livros pela editora itabunense A5, a partir deste mês. Com 260 páginas, a seleção recupera trabalhos publicados pelo cronista bueraremense em jornais e livros, e acrescenta vários textos inéditos.
Na apresentação, a professora Evelina Hoisel, titular de Teoria da Literatura da Universidade Federal da Bahia (UFBA), ex-diretora do Instituto de Letras da UFBA e coordenadora da Pós-Graduação do Programa de Letras e Linguagem (PPGLL), ex-presidente da Associação Brasileira de Literatura Brasileira (Abralic) e da Academia de Letras da Bahia, destaca:
São muitas as estratégias escriturais do cronista Antônio Lopes,
intérprete voraz de obras literárias e artísticas. Impressiona a argúcia
com que ele articula a matéria vivida em relatos engenhosamente
construídos, recorrendo ao diálogo com um variado repertório de
escritores, de artistas, de obras literárias, cinematográficas e musicais.
Para Marcel Santos, diretor da A5, “editar Antônio Lopes, justamente num livro-síntese de sua obra, é coisa que extrapola o campo dos negócios e se confunde com o prazer. Fico muito feliz por ele ter dado essa prova de confiança ao nos escolher para publicar sua antologia pessoal”. Segundo Marcel, com A bela assustada a A5 encampa um projeto editorial ousado, imaginado por Lopes e executado por Ulisses Góes, projeto que, além do conteúdo literário, surpreende pela forma como foi concebido e executado, numa homenagem ao escritor argentino (nascido na Bélgica) Julio Cortázar, mas sem perder de vista uma plêiade de comunicadores regionais, pessoas a quem o autor respeitosamente lembra e saúda.
Bem humorado, Lopes diz supor que, “às vésperas dos 80 anos e, estatisticamente, de dar o suspiro derradeiro”, este será seu trabalho final, marco do limite da criação, uma espécie de despedida. A bela assustada seria, visto desse curioso ângulo proposto pelo autor, uma espécie de canto de cisne, o aprontar das malas a que se referiu o poeta famoso. “Velho, desempregado, um tantinho preguiçoso e acometido por mazelas próprias da idade, decidi me despedir em grande estilo: pela lei das probabilidades, após esse lançamento, ocorrerá, ainda sem data e horário marcados, meu dilúvio pessoal. Enquanto seu lobo não vem, é louvar a vida (ou que dela resta)”, apesar da aspereza destes tempos, resume o cronista.
O livro está à venda no site www.a5editora.com.br (e-mail: contato@a5editora.com.br
O ensino de Geografia é tema de live da Editus
A Editus – Editora da UESC acaba de incluir mais um trabalho em seu catálogo. Trata-se do livro “A relação sociedade-natureza e o ensino de Geografia”, organizado pelos professores Rita Jaqueline Nogueira Chiapetti, Elisa?ngela Rosemeri Martins Silva, Maria Cristina Rangel, Lurdes Bertol Rocha e Gilmar Alves Trindade, todos do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais (DCAA), da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). O lançamento reúne os autores em uma live na próxima quinta-feira (5), às 15h, no Facebook @editoradauesc.
Com o tema “A caminhada na organização de um livro na área de ensino de Geografia – sua gestação, seus percalços, sua concretização”, os autores pretendem tratar do percurso para a publicação associado ao processo de ensino-aprendizagem. “Acreditamos que com a sua leitura podemos repensar as relações políticas e pedagógicas que fazemos quando ensinamos e aprendemos Geografia. Nesse sentido, cada autor propõe, com sua escrita, com sua linguagem, com diferentes formas de dizer o que pensa, que ampliemos nossas visões de mundo e que nos esforcemos a fazer o mesmo com nossos alunos, tanto no ensino básico quanto no superior”, destaca a Prof.ª Rita Jaqueline Nogueira Chiapetti, uma das autoras.
O evento conta com o apoio da Academia de Letras de Itabuna (ALITA). Para a presidente da instituição, Silmara Oliveira, a “parceria entre a Academia de Letras de Itabuna e a Editora da UESC confirma que a literatura reforça bases nas relações entre escritores, pesquisadores em ações de publicação. O lançamento desse livro fortalece laços e traz expectativas de uma produção compartilhada em prol da cultura e Letras regionais.” Se você se interessa pelo tema, para receber a notificação e não perder o horário, salva o evento no Facebook da Editus: https://bityli.com/nrRkC
Pawlo Cidade lança “Rio das Almas”, seu mais novo romance
Na história do Brasil, 1968, foi o ano que não terminou por uma série de motivos políticos e civis. Para o pequeno povoado de Rio das Almas, que pertence à cidade de Betânia, o final da década de sessenta foi testemunha de uma série de ressurreições públicas que colocou em xeque os limites entre a vida e a morte. Rio das Almas, também conhecido como o povoado dos “Santos”, mais novo livro do escritor e dramaturgo Pawlo Cidade, (Editora Chiado, 2020), que conta, entre outras histórias, sobre a família dos olhos violetas e de Deocleciano Pimenta, o filósofo suicida que tentou tirar a própria vida milhares de vezes. “Rio das Almas” retrata a história de um lugar que conheceu seu apogeu nos tempos áureos da mineração e da ferrovia, mas foi sucumbindo aos poucos desde a fatídica tragédia de 1949.
Pawlo Cidade diz que “uns dirão que Rio das Almas é uma história de pecados; outros, que se trata de uma alegoria da morte. Para mim, que a escrevi, é a vida de um velho apaixonado e seu inimigo desequilibrado; de uma Maria que virou bicho, de muitas Marias de muitos segredos, e de um excomungado. É uma história de mil contos, três assombrações e um monstro. O rio das almas vivas, das almas peregrinas e das almas penadas é, do mesmo modo, o rio de Zé Romão Batista e Miguel Cervantes, o andarilho; Deocleciano e Maria Eunice, Pedro e Garcia, Jorge Baraúna, Tonho Deveras e dos gêmeos Avelino e Ariovaldo, filhos de Jason e Josué, mas nascidos de uma única mulher”.
E ele completa: “É uma absurda história de uns santos Demônios e de uns demônios Santos. Quisera eu esquecer dos redemoinhos, da
chegada dos pardais e do misterioso sumiço do menino invertido”. Para o escritor, Rio das Almas é, definitivamente, a passagem do que já foi, de dois burrinhos pedrês, uma mulher pombinha que virou uma joaninha e um padre holandês, que ao desembarcar em terras tupiniquins, se encantou com as nativas de ancas largas e seios volumosos. “É aqui que eu quero morar!”, e caiu de joelhos, beijando o chão, num gesto que foi repetido por muitos religiosos que vieram depois dele.
LANÇAMENTO. A tarde de autógrafos será no dia 13 de novembro, das 17h às 19h, no café-restaurante de Ilhéus, a Emporium Goumert, rua Ernesto Sá, 22, atrás do Teatro Municipal de Ilhéus. O livro será vendido ao preço de R$ 50,00.
Luh Oliveira lança livro “ Feito cão e gato”
A escritora sulbaiana Luh Oliveira está lançando o livro “Feito cão e gato”, que narra, em versos, a história de uma família que tinha uma cachorrinha, e de repente ganhou um gatinho de presente.
“E agora? Cão e gato podem se dar bem?”, que tem ilustrações de Mary Mos, começa a narrativa. Nesta sexta-feira dia 09 de outubro às 19h o livro terá seu lançamento virtual no Instagram @luhpoesia.
Na Live de lançamento, Luh Oliveira conversa com a ilustradora do livro, Mary Mos, com Tonho França, editor da Penalux, e ainda terá contação de história por Tia Carina!
Durante a live, também haverá sorteio de exemplares do livro.
Luh Oliveira (foto) é baiana, mãe, poeta, professora, Mestra em Letras. Ocupa a cadeira de número 03 da Academia de Letras de Ilhéus. Também é membro do Mulherio das Letras Bahia e NAcional, ministra workshops virtuais de poesia para jovens, além de promover a literatura regional em Lives no Instagram.
É colunista na Revista Ser Mulher Arte e editora da Vixi Bahia Revista. Publicou seis livros infantis: Poemas Embolados, O sumiço da Terra, Pedrinho Surfista, Sorriso de Arrasar, Brincando com poesia e Feito cão e gato. Também publicou três livros de poesia para adultos: Versos enluharados, Iluhsão e Luhminosidades, e ainda tem participação em várias coletâneas. Conheça mais em @luhpoesia no Instagram.
Estudante de Eunápolis aproveita isolamento social e realiza sonho de escrever um livro
O estudante Melquisedeque Santos da Silva, 21, que cursa a modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), Eixo VII, no Colégio Estadual Baden Powell, localizado no município de Eunápolis, a 529 km de Salvador, acaba de realizar o sonho de escrever o seu primeiro livro. A obra, intitulada “Através das palavras”, reúne diversas poesias de autoria do jovem amante da escrita e que foi elaborada com o auxílio das professoras de Artes e Química da unidade escolar. O livro, em formato de e-book, será lançado assim que as aulas presenciais forem retomadas.
Melquisedeque não esconde a satisfação em publicar o seu livro. “Escrever e lançar o meu próprio e-book é a concretização de um sonho. Não vejo a hora de todos terem a oportunidade de desfrutar das minhas poesias. Sou muito grato ao colégio, pois ele faz parte da minha vida e história”, ressaltou.
O jovem, que escreve poesia desde os nove anos de idade, possui um canal no YouTube (Curiosidades Da Terra), no qual destaca conteúdos relacionados aos mais de 190 países existentes no mundo. Além disso, divulga as suas produções textuais na sua página do Instagram (Artes: Poesia e Literatura). A dedicação e o foco nos estudos fizeram com que ele atingisse 840 pontos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em 2019.
Livro revela como Igreja Católica usou de seu poder para esconder religiosos pedófilos no Haiti
Em “A Cruz Haitiana”, a vencedora do prêmio Esso de Reportagem, a jornalista Iara Lemos, apresenta fatos estarrecedores sobre esse país tão complexo e tão próximo do Brasil.
Em um país assolado pelas tragédias naturais e sociais, religiosos utilizaram-se do prestígio trazido pela Igreja Católica para violentar crianças famintas e doentes. Eles usam de seus poderes e superioridade para força-los a cederem seus corpos, recebendo em troca da violência sexual comida e remédios, e algumas vezes, dinheiro.
Esse é o resultado entregue pela jornalista gaúcha, radicada em Brasília, Iara Lemos, no livro “A Cruz Haitiana – Como a Igreja Católica usou de seu poder para esconder religiosos pedófilos no Haiti” (Tagore Editora – 226 páginas – R$ 43).
A obra já está à venda no site escritoresbrasileiros.com.br
(https://escritoreasileiros.commercesuite.com.br/ensaio/a-cruz-haitiana-como-a-igreja-catolica-usou-o-seu-poder-para-esconder-padres-pedofilos-no-haiti)
Nos Estados, A Cruz Haitiana chega às livrarias Leitura de Brasília e São Paulo já a partir do dia 21 de setembro.
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Lançado em Ilhéus o livro “Aborto: as implicações espirituais e para a saúde da mulher”
De autoria da enfermeira e professora Eliene Maria dos Santos Tranzillo, o livro “Aborto: as implicações espirituais e para a saúde da mulher” foi lançado na quinta-feira, dia 3 de setembro, durante um painel sobre o tema, transmitido ao vivo pelo canal da Faculdade de Ilhéus no Youtube e pela plataforma digital Teams, com a participação de especialistas. O evento, realizado no estúdio da Faculdade, teve início às 17h30min, com o registro de relevante audiência.
O painel “Aborto: implicações físicas, jurídicas, psicológicas e espirituais” abordou o tema sob a ótica de várias áreas do conhecimento. Contou com a participação da autora do livro, Eliene Tranzillo, que falou sobre as implicações físicas; do professor e doutorando em Direito pela Universidade de Coimbra, Pedro Camilo, que fez a abordagem jurídica; a psicóloga Jamile Ocké, doutoranda em Psicologia, que informou a respeito dos conflitos internos vividos pela mulher antes e depois da prática abortiva, das consequências psicológicas do aborto e de medidas que a mulher pode vivenciar para reequilibrar-se consigo e com a vida; e o filósofo e professor Lindomar Coutinho da Silva, que tratou o tema na dimensão espiritual. A mediação foi feita pelo jornalista Valério de Magalhães.
Após a exposição dos especialistas, houve um espaço para as respostas a dezenas de perguntas formuladas pelo público que prestigiou o evento. A realização do painel contou com o apoio dos colegiados dos cursos de Enfermagem, Direito e Psicologia da Faculdade de Ilhéus.
A autora do livro “Aborto: as implicações espirituais e para a saúde da mulher” – publicado pela Editora Mente Aberta, Eliene Maria dos Santos Tranzillo, é graduada em Enfermagem pela UESC, mestra em Saúde Pública pela Universidad San Carlos/UNICAMP, especialista em Saúde Pública, em Auditoria de Sistemas e Serviços de Saúde, em Enfermagem Obstétrica e Ginecológica, e professora do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ilhéus.
Editora lança livro comemorativo ao aniversário de 12 anos do jornal Direitos
Em homenagem ao aniversário de 12 anos do jornal, a Editora Direitos lança o livro Jornal Direitos, 12 anos de história-Entrevistas. A obra que é de autoria do advogado Vercil Rodrigues, que também é jornalista e editor do jornal Direitos, tem a apresentação do jornalista e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Ilhéus, Zé Carlinhos Silva, que declarou: “Percebo que o autor ergue um brinde à comunidade regional, de forma inédita, ao compilar as principais entrevistas publicadas para comemorar o “jubileu de ônix” deste seu primeiro veículo de comunicação lançado. E que se trata de um trabalho no contexto do jornalismo informativo e opinativo em que o autor talvez pretenda imortalizar os entrevistados, ao tempo que retrata o pensamento da região em determinado período da história, e cumpre com fidelidade o respeito às datas e ao conteúdo das entrevistas”.
O jornalista e assessor de comunicação disse ainda que “no elenco de entrevistados, estão operadores do direito, autoridades do Poder Legislativo, presidentes de academias de letras e de letras maçônicas, veneráveis e autoridades maçônicas, magistrados, professores, psicólogo, psicanalista, colunista social, escritor, jornalista, presidentes de seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, coordenadores e diretores de cursos e colégios particulares e públicos, dentre outros.
O jornalista Daniel Thame, a quem coube o prefácio do livro: Direitos, 12 Anos de História…Entrevistas, declarou: “O Jornal Direitos, voltado a uma área essencial da vida brasileira, é fruto da abnegação e do espírito empreendedor de Vercil Rodrigues, um homem de múltiplas atividades, todas elas exercidas com competência, profissionalismo e ética”.
Aurélio Schommer lança ´História do Brasil vira-lata´
Em 2012, Aurélio Schommer lançou História do Brasil vira-lata, razões históricas da tradição autodepreciativa brasileira, com grande sucesso. No livro, o autor inventaria como se formou ao longo da história nacional uma soma de queixas internas quanto à falta de qualidades dos povos constituintes da nação, em especial indígenas, portugueses e africanos, criando uma tradição de depreciar também o resultado desse amálgama: o brasileiro.
Em 2020, Aurélio Schommer volta com o mesmo título, mas um livro diferente. Mantendo o melhor da edição original, ele acrescenta novos relatos e um extenso capítulo sobre a história econômica do Brasil.
“Foram quatro anos de pesquisa apenas sobre a história econômica, para saber quando erramos, por que nos tornamos um país pobre, colecionando fracassos. Já fomos um país rico. Creio que nossa autodepreciação não seria tão aguda em aspectos como sexualidade, preguiça e defeitos pessoais outros, se não fosse a trágica trajetória de nossa economia. Os outros fatores, entre eles a atávica falta de letramento, já estavam na obra anterior e seguem na nova, melhor descritos. O acréscimo do
capítulo de história econômica era necessário para cobrir todo o espectro do Brasil vira-lata”, diz.
Quando começamos a nos depreciar? Tinham razão os autodepreciadores? Quem são os culpados e os inocentes por nossas muitas mazelas? Respostas a essas e outras questões na edição revista e ampliada de História do Brasil vira-lata, razões históricas da tradição autodepreciativa brasileira, de Aurélio Schommer, que será lançada na próxima quarta-feira, dia 11, na Biblioteca Central da Bahia, nos Barris, a partir das 6 da tarde. Haverá sessão de autógrafos e o autor conversará com
todos que comparecerem. A entrada é franca.