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Estudantes da UFSB conhecem programas de gestão ambiental e resíduos na CVR Costa do Cacau
Estudantes da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) visitaram a CVR Costa do Cacau, proporcionando uma troca de conhecimentos sobre gestão ambiental e resíduos sólidos. Os alunos puderam conhecer de perto o funcionamento das operações da Central de Valorização de Resíduos (CVR), localizada numa área licenciada pelo Inema e Ibama às margens da rodovia Ilhéus-Itabuna, que atua no tratamento e destinação adequada de resíduos sólidos urbanos, alinhada às melhores práticas de sustentabilidade e proteção ambiental.
Os observaram como a CVR implementa suas soluções ambientais, desde o recebimento e segregação dos resíduos até o tratamento final, destacando o compromisso da empresa com o cumprimento das regulamentações que minimizam os impactos ambientais. A atividade foi concluída no viveiro da empresa, onde, a cada ano, são produzidas milhares de espécies de plantas frutíferas e nativas da Mata Atlântica.
“A visita é uma experiência importante para os jovens, pois permite que eles compreendam como a gestão de resíduos é realizada na prática e reforça a conscientização de que cada um é responsável pelos resíduos que gera. Esse entendimento é essencial para a promoção de hábitos mais sustentáveis e para a adoção de atitudes que minimizem os impactos ambientais ao longo do tempo”, afirma Angélica Tomassini, coordenadora socioambiental da CVR.
SOLUÇÕES INOVADORAS
A presença dos alunos da UFSB faz parte do Programa “Visitantes São Bem-Vindos”, que atende turmas do ensino superior, médio e fundamental, além de empresas parceiras e a sociedade civil, permitindo a visita ao único aterro sanitário do Sul da Bahia. A iniciativa visa reforçar a importância da educação ambiental e do envolvimento da sociedade na preservação dos recursos naturais, além de aproximar a academia das práticas reais de mercado, fortalecendo a formação dos futuros profissionais e incentivando o desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios ambientais da região e do país.
Os grupos interessados em visitar a CVR Costa do Cacau, podem entrar em contato pelo e-mail educacaoambiental@cvrcostadocacau.com.br ou pelo WhatsApp 73 9926-3585. As visitas acontecem pela manhã, com um limite de 20 pessoas por turma.
CVR Costa do Cacau disponibiliza mudas frutíferas e espécies da mata atlântica para a comunidade
A Igreja Cristã Maranata realizou o plantio de mudas no bairro Vila Cachoeira, em Ilhéus. A atividade fez parte do projeto “Unidos em Família”, uma iniciativa anual da igreja, que visa fortalecer os laços comunitários e promover a sustentabilidade ambiental.
A ação contou com o apoio da CVR Costa do Cacau, que contribuiu com a doação de 60 mudas de espécies nativas da região. A parceria da empresa, responsável pela destinação correta de resíduos no Sul da Bahia, é importante para a preservação da flora local e para o engajamento das crianças e adolescentes com práticas ambientais saudáveis. “O envolvimento da comunidade no plantio de mudas promove a coesão social, unindo pessoas em torno de um objetivo comum cuidar do nosso ambiente”, afirma Angélica Tomassini, coordenadora socioambiental da CVR Costa do Cacau
“Cada muda plantada representa uma nova vida que contribui para a purificação do ar, a conservação do solo e a manutenção da biodiversidade, sendo um passo em direção a um mundo mais verde, saudável e sustentável”, destaca Angélica Tomassini.
As árvores desempenham um papel crucial na regulação do clima, ajudando a combater as mudanças climáticas em um momento em que o planeta exige mudanças efetivas e urgentes.
Em parceria com escolas, o Boticário arrecada 96 kg de materiais recicláveis em programação na Semana do Meio Ambiente
Cerca de 96 kg de embalagens vazias de cosméticos foram recolhidos na “Árvore do Futuro”, montada pelo Boticário durante a programação da Semana do Meio Ambiente, no Shopping Jequitibá, de 3 a 8 de junho. Em parceria com as empresas AACRRI, CVR Costa do Cacau, Arisba, Comitê de Sustentabilidade e a Biosanear, foram realizados movimentos e projetos de sustentabilidade e logística reversa, além de apresentações de conscientização sobre sustentabilidade.
A campanha de arrecadação foi feita junto a escolas de Itabuna, que levaram as crianças também para participar de jogos interativos personalizados pela marca durante a programação do shopping, como jogo da velha e de dama com tampas de frascos de fragrâncias. As crianças, das escolas Arco-Íris, Spring School, João Calvino, IEPROL e Colégio Interativo, ainda levaram os próprios projetos sobre logística reversa para compartilhar com os demais. A ação contou, também, com a participação do cantor Emerson Mozart e de influenciadores digitais itabunenses, Guilherme Cardoso e Diego Raniery que chamaram a atenção também nas redes sociais para a importância do cuidar do meio ambiente todo os dias.
Na ducentésima cidade visitada, Jerônimo lança ações de preservação do cerrado baiano e de proteção do meio ambiente em todo o estado
Selo Repense Reuse valoriza compromisso de empresas parceiras com a responsabilidade socioambiental
O Projeto Repense Reuse lança o selo de apoio à Sustentabilidade e ao Desenvolvimento Social como forma de reconhecer o comprometimento das empresas parceiras com a responsabilidade socioambiental, o apoio às atividades para a redução dos impactos ambientais e a promoção de projetos sociais. A iniciativa inovadora marca as comemorações do Repense Reuse pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho. O selo valoriza, dá visibilidade e imprime maior credibilidade à contribuição das empresas para a preservação do meio ambiente, explicitando para seus clientes a responsabilidade com a questão da sustentabilidade. Além disso, a campanha do Repense e Reuse para o mês de junho reforça o trabalho de conscientização ambiental e da educação para práticas corretas de descartes têxteis e os impactos gerados.
O projeto Repense Reuse – vencedor do Prêmio Bahia Sustentável 2023 na categoria Tecnologia Social Sustentável – atua na gestão do prolongamento da vida útil de têxteis para mostrar que é possível estimular a economia verde e o consumo consciente e sustentável. A gestão ambiental de resíduos têxteis tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelo setor. De acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o Brasil é o quarto maior parque produtivo do mundo. Ainda de acordo com a Associação, estima-se que, no mínimo, sejam geradas 170 mil toneladas de resíduos têxteis por ano no país. Desse total, 40% são processados por empresas de reciclagem, mas a maioria, 60% (cerca de 100 mil toneladas) são descartados nos aterros sanitários.
Daniel Thame lança “O gato que tinha três nomes” no Festival da Primavera Ilhéus
O jornalista e escritor Daniel Thame lança neste domingo, dia 17, às 16 horas, o livro “O Gato que tinha 3 nomes”. O lançamento acontece no Centro de Convenções, durante a Feira Literária, que faz parte da programação do Festival da Primavera Ilhéus. O livro conta a história de um gato que tem três nomes e é tão apaixonado pelo chocolate do Sul da Bahia que acaba virando ou sendo confundido com uma deliciosa barra do produto de origem que, além do cacau, está se tornando uma referência de qualidade e conquistando mercados no Brasil e no mundo.
O mundo mágico do chocolate é uma das abordagens do livro de Daniel Thame, em sua primeira incursão na literatura infantil. Editado pela Via Litterarum, o livro tem ilustrações fantásticas da artista e produtora cultural Juraci Masiero Pozzobon, e é uma divertida história de um gato das terras encantadas do cacau e do chocolate do Sul da Bahia.
“O livro celebra a valorização da família, o amor aos animais e a conservação da natureza, numa linguagem típica do universo infantil e vai encantar crianças de todas as idades”, diz o autor. A inspiração veio do gato adotado pela família do próprio autor, que é chamado por três nomes diferentes e que com sua personalidade forte se tornou o verdadeiro `dono da casa`.
“Procurei trabalhar valores que são importantes na formação das crianças e também fazer um livro em que as crianças vão se divertir, com ilustrações que destacam o universo do cacau, do chocolate e da Mata Atlântica, três marcas do Sul da Bahia”, afirma Thame.
“O gato que tinha três nomes” também pode ser adquirido através do email danielthame@gmail.com ou do telefone/wathsapp (73) 99981-7482.
Daniel Thame é autor dos livros “Vassoura”, uma série de contos sobre os impactos da vassoura de bruxa, doença que devastou a lavoura cacaueira, na vida da população sul-baiana; “A Mulher do Lobisomem”, contos sobre o universo feminino, e “Jorge100anosAmado”, uma série de contos que fazem uma releitura dos romances do escritor sulbaiano, e “Manual de Baixo Ajuda, como transformar sua autoestima em anã”, contraponto bem humorado e politicamente incorreto dos manuais de autoajuda.
Jerônimo presta solidariedade a vítimas das chuvas e destaca urgência de uma nova política ambiental
O governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues, voltou a se manifestar sobre as consequências das fortes chuvas que têm atingido diversas regiões do estado. “Reafirmo minha solidariedade a todas as vítimas das chuvas que castigam o nosso estado nos últimos dias. Tenho conversado constantemente com o governador Rui Costa, com os prefeitos e com secretários de estado sobre a situação e as medidas adotadas”, afirmou Jerônimo em publicação feita no Twitter na manhã desta terça-feira (6).
De acordo com o governador eleito, o Governo do Estado não tem poupado esforços para atender à população. “Temos a responsabilidade de estar ao lado dos municípios para a rápida reconstrução do que foi perdido e também no atendimento às famílias desabrigadas”, escreveu na rede social. Jerônimo destacou ainda que ocorrências como essas têm sido cada vez mais frequentes, o que deve “inspirar a todos sobre a urgência de uma nova política ambiental. Cuidar do planeta é proteger vidas”, concluiu.
Parceria Sustentável: Hospital de Base de Itabuna conta com a AACRRI e Reoba para reciclar parte do lixo descartado
No Dia Mundial do Meio Ambiente (05), o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM) em Itabuna destaca algumas ações realizadas na instituição com relação ao descarte do resíduo que é produzido no local e que trazem o conceito de responsabilidade socioambiental.
Uma delas é a parceria firmada com a Associação de Agentes Ambientais e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis de Itabuna (AACRRI), que realiza a coleta de resíduos recicláveis.
“Toda semana a associação coleta o material que conseguimos separar. Chegamos a gerar em torno de 1 tonelada de papelão por mês”, afirma Guilherme Malta Vasconcelos, engenheiro ambiental do Hospital de Base de Itabuna.
A partir dessa prática, ele diz que é possível potencializar a quantidade de materiais coletados e encaminhados à associação.
“Além de gerar mais renda para essas famílias, nós adotamos uma postura sustentável. O lixo que jogaríamos fora, torna-se o pão de alguém”, diz. :: LEIA MAIS »
A emergência de uma nova cacauicultura
A cacauicultura sempre esteve sujeita a “crises” contingentes – climáticas, de preços e produção – mas nunca nenhum destes ciclos foi tão abrangente e persistiu tanto tempo quanto o atual. Precisamos entender ou aventar que a atual crise se reveste de maior complexidade em ralação às anteriores, esbarramos em questões que não estávamos habituados a lidar e que ainda não as tínhamos experimentado antes. Foram muitos os fatores negativos que se impuseram. Melhor então, nos faltou a percepção da exata dimensão – social, ambiental, econômica e histórico-cultural – do nosso tempo, da nossa realidade concreta, frente à ameaça dos novos desafios.
Neste extenso período de anormalidades agravou-se a exclusão social; saímos da mais depressiva cotação dos preços do cacau para níveis considerados ótimos internacionalmente; fomos do congelamento à liberação do câmbio; alcançamos os mais baixos preços da terra; atravessamos instabilidades climáticas; instalaram-se novas pragas e novas doenças; assistimos ao desmonte da estrutura comercial/exportadora do cacau; e ao estrangulamento do fluxo de credito bancário [oficial e privado] ao produtor. E mais, a despeito de todo o aparato – técnico/institucional e político – que fomos capazes de instituir, em mais de 250 anos de história, não conseguimos conjecturar alternativas que nos apontassem uma saída sequer por falta de clareza e entendimento coletivo.
As políticas públicas adotadas como solução para crise do cacau, nos últimos 34 anos, tiveram a característica de acentuar os processos da crise instalada, em função da mínima eficiência técnica, associada a nenhuma participação dos produtores e da sociedade regional nas ações propostas: Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira – PRLCB, diversos Planos de Safra (Procacau), Prodefruta, PAC do Cacau e a criação do Conselho de Desenvolvimento do Agronegócio Cacau [Rios, 2010].