WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hanna thame fisioterapia animal

prefeitura itabuna sesab bahia shopping jequitiba livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
D S T Q Q S S
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  


:: ‘jorge amado’

Gabriela faz ´ponta` na novela ´Gabriela´

pode dormir, que hoje você não grava, Bié

O  colunista de TV, Mauricio  Stycer, do UOL,  faz  uma observação  pertinente:  Gabriela parece estar perdendo espaço em “Gabriela”. Nos últimos quatro capítulos da novela de Walcyr Carrasco, a protagonista, vivida por Juliana Paes, teve participação importante apenas em um. Em dois, apareceu muito brevemente. E em um deles, a personagem simplesmente não surgiu em cena.

No episódio da última quarta-feira (5/9), mais curto que o normal por causa do futebol, a trama girou em torno da recusa de Gerusa, neta do coronel Ramiro, em se casar com Juvenal, como estava acertado, por causa de sua paixão por Mundinho Falcão. Caso raro numa novela, a protagonista Gabriela não mereceu uma única cena ao longo dos 17 minutos.

No dia seguinte (6/9), a história girou em torno do atentado contra Mundinho. O capítulo de 28 minutos mostrou Ramiro encomendando a morte do rival, a preparação para o crime, o incêndio na redação do jornal e o tiro. No último minuto da trama, Gabriela apareceu pela primeira vez, com a função de dar guarida a Fagundes, o atirador.

Na sexta-feira (7/9), Gabriela finalmente voltou a ser protagonista da novela que leva o seu nome. Escondeu Fagundes, procurou o coronel Melk para informá-lo do esconderijo do atirador, enganou Nacib e, no final, entregou o capanga aos manda-chuvas de Ilhéus, ouvindo de Ramiro que agora tem crédito com ele.

Já nesta terça-feira, Gabriela retornou ao papel de coadjuvante da novela. Teve participação apenas em uma cena de menor importância. A protagonista do capítulo voltou a ser Gerusa, e sua paixão impossível por Mundinho. O coronel Ramiro decidiu mandar a neta, apaixonada por seu inimigo político, para um convento.

Nessa balada,  Gabriela vai virar figurante na novela que cede  o  nome.

Em  tempo:   no  romance de Jorge Amado, o caso de amor entre Mundinho Falcão  e Gerusa  não é sequer insinuado. Mais uma das muitas desvirtuações do livro,  que citaremos em outro capítulo do blog.

JORGE AMADO E A LINHA DO TEMPO

A Pousada Fazenda Rainha do Sul, em Camacan,   está  realizando a exposição  “Linha do Tempo”, que traça um  perfil  sobre a vida e a obra do escritor grapiuna Jorge Amado. A exposição  está aberta ao público  e mostra a história do  escritor que que com seus livros, despertou no mundo a curiosidade de conhecer a Região Cacaueira.

Visitas podem  ser agendas pelo fone (73) 3692 2101.  Vale a  pena  conferir.

Flor da Noite – Nana Caymmi, por Augusto Mariante

Estudantes participam de Projeto Jorge (Muito) Amado

Mais de 70 estudantes e dezenas de adultos participaram do projeto Jorge (Muito) Amado, desenvolvido pela Secretaria de Educação de Ilhéus e executado pela Biblioteca Municipal. O evento foi realizado no largo cultural e teve como principal objetivo contribuir na divulgação das obras do escritor Jorge Amado, assim como de todo acervo da biblioteca, que conta atualmente com cerca de 18 mil títulos.

Várias atividades foram realizadas, entre elas contação de estórias por professores do programa Proler da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e apresentação da cordelista Janete Lainha. A diretora da biblioteca municipal, Regina Figuerôa, fez uma avaliação positiva do evento e garantiu que o projeto pode ter continuidade. “Junto com a secretaria de Educação, vamos estudar a possibilidade de iniciar um projeto de biblioteca itinerante e promover essas e outras atividades nos bairros de Ilhéus, atendendo a pedidos das pessoas que participaram do evento”.

ACADEMIA DE LETRAS DE ITABUNA HOMENAGEIA JORGE AMADO

A Academia de Letras de Itabuna realiza de 27 de agosto a 5 de setembro um homenagem ao Centenário de Jorge Amado. A programação será aberta dia 27, às 19 horas, no auditório da FTC, com uma palestra do escritor Cyro de Mattos, sobre “Jorge Amado em Itabuna” , seguido a apresentação de um documentário  do cineasta João  Moreira Sales sobre Jorge Amado.

No dia 28, às 9 horas, no Colégio Militar em Itabuna, a professora Margarida Cordeiro Fahel,  especialista  em Literatura Brasileira, fala sobre “ Jorge Amado: um humanista  nas terras do cacau”. Já no dia 29, às 9 horas, na Unime, o escritor e jornalista Antônio Lopes, escritor e jornalista, faz uma palestra sobre “ Jorge Amado:  o pão e a liberdade”. No dia 30, às 9 horas, na Escola Lourival Oliveira Soares, em  Ferradas, o escritor e consultor empresarial Gustavo Fernando Veloso Menezes, escritor, e a professora  e poetisa  Ceres Marylise Rebouças,  pós-graduada em Linguística, coordenam um debate sobre a obra do escritor, seguido da exibição de  documentário sobre Jorge Amado e atividades interativas.

As atividades da ALITA em homenagem à Jorge Amado serão encerradas no dia 5 de setembro, às 14 horas, no Colégio Galileu (avenida Ilhéus), com uma palestra do professor Ruy Póvoas, especialista em   Letras Vernáculas  e  babalorixá, que fala sobre “ Jorge Amado: ficcionista, ogã e obá”, além de exibição de documentário.

De acordo com a diretora social da Alita, Sione Porto, “a nação grapiúna reserva lugar especial para Jorge Amado em sua memória.  Através  da  literatura  do autor da saga do cacau,  nossa  terra  e  nossa  gente são divulgadas por diversos  países, daí o nosso reconhecimento a esse grande escritor”.

ILHÉUS AMOU (E HOMENAGEOU) JORGE AMADO

“Ao concluirmos essa programação com o ensaio da peça ‘Capitães de Areia’, nos preparamos para abrir novas janelas em 2013 e 2014, quando teremos a oportunidade de comemorar, dentro deste festival, os centenários de Vinícius de Moraes e Dorival Caymmi”. A declaração foi dada pelo presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Maurício Corso, no encerramento do Festival “Amar Amado”. O festival, que promoveu shows,  cursos, filmes, palestras, peças teatrais e ciclos literários, marcou as comemorações alusivas ao centenário de nascimento do escritor Jorge Amado.

Um dos pontos altos do evento foi a Feira Literária “Ler Amado”, realizada no centro de convenções Luis Eduardo Magalhães, com a participação da Editora Companhia das Letras, diversos artistas regionais, inúmeras escolas públicas e particulares,grandes autoridades sobre a obra amadiana, como Jorge Araújo e Florisvaldo Matos, e                a maior tradutora da obra de Jorge Amado na Rússia e na Europa, Elena Benakova.

O terceiro destaque é a programação de eventos artísticos,realizada em um grande palco montado ao lado da praça Dom Eduardo, na avenida Soares Lopes. Lá, com a atração de milhares de ilheenses e turistas, desfilaram astros da Música Popular Brasileira, como Caetano Veloso, Moraes Moreira, Margareth Menezes e Família Caymmi, integrada pelos irmãos Dori, Nana e Danilo Caymmi. O espaço, que contou ainda com um show inesquecível da Orquestra Afro Sinfônica da Bahia, também foi enriquecido pela apresentação de diversos artistas da terra, incluindo atores, cantores e dançarinos.

Também foi destaque o festival gastronômico, quando bares, restaurantes e cabanas de praia da cidade tiveram a oportunidade de preparar pratos, baseados na culinária presente na obra amadiana. Um quinto destaque feito pelo presidente da Fundaci diz respeito ao Feciba (Festival de Cinema Baiano) Itinerante “Amar Amado”, que promoveu no dia 5 de agosto, na Casa de Cultura, o lançamento nacional do filme “A Última Estação”. Durante a promoção, também foram exibidos os filmes “Esses Moços”, “Jardim das Folhas Sagradas” e “Capitães de Areia”.  “A beleza deste festival vai ficar gravada nos corações e nas mentes de todos que aqui estiveram”, comentou o cantor Caetano Veloso, que se apresentou no dia 10 de agosto.

O Festival “Amar Amado”, que foi do dia 4 ao dia 12 de agosto, contou com a produção executiva da Maná Produções, curadoria da Fundação Cultural de Ilhéus (Fundaci), apoio da Prefeitura Municipal e Bahia Mineração (Bamin), patrocínio do Desenbahia, Banco do Nordeste, Sky e Embasa, e realização do Governo do Estado, através das secretarias da Cultura, do Turismo e de Desenvolvimento Urbano, e do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet (Lei de Incentivo à Cultura).

Importância do desenvolvimento regional marca obra de Jorge Amado

José Martins, o clone de Jorge

´Gabriela Cravo e Canela´, um dos principais livros de Jorge Amado, narra a história de amor entre o turco Nacib e a retirante sertaneja Gabriela, na Ilhéus do início do século XX, então vivendo um período de exuberância econômica, por conta das riquezas geradas pelo cacau. Riquezas que não eram maiores por conta da deficiência do porto, localizado na foz do Rio Cachoeira, impedindo que o cacau fosse exportado para a Europa diretamente de Ilhéus.

Uma das tramas do livro envolve justamente a questão do porto e a necessidade não apenas de modernizá-lo, mas da construção de um de porte internacional, no bairro Malhado, o que efetivamente aconteceu no início da década de 70 do século passado.

No momento em que o Sul da Bahia celebra o centenário do nascimento de Jorge Amado, nascido em Itabuna, criado em Ilhéus, menino grapiuna como ele mesmo se auto-intitulava, a construção de um novo porto, o Porto Sul, está no centro das prioridades e conta com o apoio da maioria da população, que já não tem no cacau a base de sua sustentação econômica.

É fácil encontrar em Ilhéus personagens que remetem a Jorge Amado ou fãs de suas obras, que enxergam no Porto Sul a oportunidade de um novo ciclo de desenvolvimento no Sul da Bahia, após uma crise que dura duas décadas por conta da drástica redução da produção de cacau, de 400 mil toneladas/ano na metade dos anos 80, para as atuais 120 mil toneladas/ano.

Porto para o desenvolvimento

Projeto de R$ 3,5 bilhões do Governo do Estado, que vai operar um porto público, e a Bahia Mineração, que terá um terminal privativo, o Porto Sul está em fase de licenciamento pelo Ibama. “A história de Ilhéus está ligada à questão portuária desde sua fundação pelos portugueses, passando pelo cacau e agora, com o Porto Sul, teremos a cidade novamente em condições de se consolidar como um pólo de exportação da produção baiana e de outros estados brasileiros”, afirma o estivador Emerson Tavares.

Emerson Tavares: Ilhéus depende do porto

Para ele, “com a recuperação do Porto do Malhado e a implantação do Porto Sul e da Ferrovia Oeste Leste, que atrairão outros empreendimentos, a região passará por um ciclo de desenvolvimento”.

Filho e neto de produtores rurais, Cleber Isaac Ferraz Soares atua hoje no ramo hoteleiro e de construção de condomínios residenciais. A aposta no Porto Sul faz com que ele esteja lançando novos empreendimentos em Itacaré e Ilhéus. “Não podemos depender apenas do cacau. Acredito que o Porto Sul, com sua capacidade de gerar novos negócios, dará um grande impulso à economia regional, com reflexo positivo em áreas como comércio, prestação de serviços, hotelaria e construção civil”, afirma.

O ator  José Delmo há vários anos interpreta um produtor de cacau em apresentações diárias para turistas e estudantes na Fundação Cultural de Ilhéus. Vestido a rigor, José Delmo, num monólogo de 30 minutos de duração, relata o apogeu e a decadência dos coronéis do cacau, donos de grandes riquezas, mas que não resistiram à crise da lavoura cacaueira.

Zé Delmo: coronéis só na ficção

O monólogo é um misto de ficção e realidade, mas na vida real, José Delmo entende que “esse ciclo de ouro pertence ao passado e agora precisamos buscar novas alternativas. Acredito que o Porto Sul trará novas oportunidades para a região, respeitando-se com rigor as questões ambientais”.

Atraso x Desenvolvimento

José Martins, sergipano, 70 anos, aposentado. Em Ilhéus, é conhecido e participa de eventos como sósia de Jorge Amado. A semelhança é tamanha que José chama Jorge de “meu irmão espiritual”. Segundo ele, ”Jorge Amado escreveu como nenhum outro escritor sobre a magia do cacau e em ´Gabriela´ soube mostrar bem essa luta entre atraso e progresso, na questão ao antigo porto, já desativado”.

“O que temos hoje é a realidade de um novo porto, o Porto Sul, que vai trazer desenvolvimento, gerar empregos, aquecer a economia e melhorar a vida das pessoas no Sul da Bahia. Muita gente já está investindo em Ilhéus, porque acredita na capacidade do Porto Sul de gerar novos negócios”, afirma José Martins.

Libério Menezes, de uma família de operadores portuários, que atua na área de operações e logística, entende que “Jorge Amado retratou bem a importância de um porto moderno, em sua época, para o desenvolvimento de Ilhéus”. “Hoje, vivemos uma situação idêntica, em que a cidade necessita de um equipamento das dimensões do Porto Sul, para um novo impulso à sua economia”, afirma Libério, que defende a mobilização de todos os setores da comunidade regional em defesa do Porto Sul, “porque seus benefícios se estenderão para todo o Sul da Bahia”.

 

SUPOSITÓRIO OU VIA ORAL? MAIS DIDÁTICO, IMPOSSÍVEL…

as crianças já foram dormir?

Depois de dois capítulos de antologia, que culminaram com o assassinato de Dona Sinhazinha e seu amante Osmundo pelo coronel e corno Jesuino, entremeados pelo humor do impagável Tonico Bastos fugindo do assédio da própria mulher, a novela “Gabriela” teve na quinta-feira, 9,  seu momento Carlos Zéfiro.

 Numa das cenas a estudante Iracema, da fina flor da juventude ilheense, ensinava as colegas de colégio como satisfazer os namorados sem perder a virgindade e a honra, com um esclarecedor “deixo que eles botem atrás”. Quando não dá na frente, a retaguarda abunda.

 Noutra cena,  Glória, a fogosa amante do também coronel e corno Coriolano (pelo jeito, para Jorge Amado a insígnia dos coronéis ilheenses era um vistoso par de chifres!),  dizia a seu novo amante, o duro (em ambos os sentidos) professor Josué  que estava com a boca e a mandíbula doendo, de tanto trabalho (oral, per supuesto) pra fazer a arma do coronel dar uns tiros.

E depois, sapecou um beijo na boca do nobre educador, que nem teve tempo de dizer “que porra é essa!”.

 Ah, se alguém percebeu em meio a tanto didatismo, os protagonistas Gabriela e Nacib estão prestes a se casar.

 

.

ILHEUS FESTEJA OS 100 ANOS DE JORGE

Cem anos de amor a Jorge

O Festival “Amar Amado”, iniciativa que está promovendo eventos culturais gratuitos em diversos pontos da cidade, tem vários eventos nesta sexta-feira, dia 10 de agosto, quando o escritor Jorge Amado estaria completando 100 anos. O Festival, que vai até o próximo domingo (12) e inclui a realização de cursos, saraus, shows, palestras, peças teatrais e ciclos literários, é promovido pela Prefeitura de Ilhéus, através da Fundação Cultural (Fundaci), em parceria com a Maná Produções.

A programação desta sexta-feira (10) será aberta às 7 horas, na praça Dom Eduardo, com uma grande queima de fogos. Na sequência, por volta das 8 horas, na Catedral de São Sebastião, será celebrada uma Missa pelo Bispo Diocesano de Ilhéus, Dom Mauro Montagnolli. No mesmo horário, no centro de convenções, reunindo diretores, coordenadores e professores do município, a Feira Literária “Ler Amado” promoverá um Dia de Mobilização pela Leitura e Educação. No período da tarde, por volta das 14 horas, no Palácio Monsenhor Teodolindo Ferreira, centro da cidade, o Poder Legislativo ilheense estará prestando uma homenagem ao escritor Jorge Amado.

Às 15 horas, no centro de convenções, durante a Feira Literária “Ler Amado”, Nadja Nunes estará realizando o lançamento dos livros “A Menina do Dente Mole” e “A Menina que tinha Medo do Vento”. Uma hora depois, outros dois eventos: “Um ator em busca de um texto”, no coreto montado na praça Pedro Matos (praça do Teatro), com José Delmo, e uma grande caminhada cultural, na avenida Soares Lopes. Por volta das 19 horas, no palco principal, show com “Mulheres em Domínio Público”.

Voltando para o centro de convenções, às 19h30min, durante a Feira Literária “Ler Amado”, acontecerá o lançamento dos livros “A neurociência e as emoções do ato de aprender: quem não sabe sorrir, dançar e brincar não deve ensinar”, de Iana Muniz, “A qualidade é na educação básica: uma proposta de gestão estratégica para o processo ensino e aprendizagem”, de Fabiana Kauark, e “Capitão Leôncio Paraguaçu”, de João Ferreira Mendes. Para às 21 horas, no TMI, a peça “O grande amor da minha vida” e, para às 22 horas, no palco principal montado ao lado da praça Dom Eduardo, show com Caetano Veloso.

FEIRA LITERARIA AMAR AMADO, NA TVE





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia